Espanha atropela a Costa Rica e aplica a maior goleada desta Copa, com destaques da nova geração


Asensio, Olmo, Gavi, Soler, Morata e Torres, duas vezes, marcam, seleção espanhola domina as ações ofensivas e assume a liderança do Grupo E; placar é o mais elástico desde 2010

Por Murillo César Alves
Atualização:

Sem sustos, a Espanha comprovou seu favoritismo nesta quarta-feira e derrotou a Costa Rica. A seleção impôs uma goleada de 7 a 0, em partida que teve como destaques a nova geração espanhola, como Gavi, Olmo e Ferrán Torres, que marcaram. À moda espanhola, a equipe comandada por Luis Enrique trocou mais de mil passes e não foi ameaçada pelo adversário em sua estreia da Copa do Mundo. Além disso, Gavi é o jogador mais jovem desde Pelé a marcar um gol em Mundiais

Com a vitória, a equipe se iguala ao Japão na liderança do Grupo E e põe fim a uma marca que durava 16 anos: Desde a Copa de 2006, a seleção não estreava com vitória- na ocasião, derrotou a Ucrânia por 4 a 0. Na próxima partida pelo Mundial do Catar, enfrenta a Alemanha neste domingo, às 16h (horário de Brasília), em partida que pode definir o destino de seu rival na Copa, que estreou com derrota para o Japão no Grupo E.

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Espanha e Costa vieram ao jogo com o que tinham de melhor à disposição. Favoritos para o duelo, Luis Enrique seguiu com a escolha de utilizar Rodri na zaga - no Manchester City, ele atua pelo meio-campo. Já a Costa Rica adotou uma postura mais conservadora, uma formação de 5-4-1 no papel.

Favorita, a Espanha controlou a partida desde o início. Antes dos 10 minutos, já havia chegado com perigo à meta de Keylor Navas em duas oportunidades e chegou a ter mais de 80% de posse de bola. Aos 11, em jogada que se originou a partir de uma saída errada da Costa Rica, Pedri encontrou Dani Olmo, que recolheu a bola com a ponta da chuteira e encobriu o goleiro para abrir o placar da partida.

Ferran Torres marcou dois gols na vitória espanhola sobre a Costa Rica.  Foto: Alberto Estevez/EFE
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À frente do placar, a Espanha seguiu na mesma forma no primeiro tempo. Toques rápidos, envolvendo a Costa Rica em seu campo de defesa. 10 minutos depois do primeiro gol, a Espanha chegou ao seu segundo na partida. Pelo lado esquerdo - onde a seleção levava mais perigo -, Alba encontrou Asensio na entrada direita, finalizou de primeira e contou com uma pequena ajuda de Navas para ampliar o placar.

O domínio espanhol se comprovou além dos gols. Só no primeiro tempo, a seleção trocou mais de 500 passes e não sofreu uma ameaça sequer dos costa-riquenhos. Com o domínio da partida, a vitória se transformou em goleada a partir dos 31 minutos. Novamente pelo lado direito, Alba, um dos destaques do jogo, sofreu o pênalti. Na sequência, Ferrán Torres cobrou, com categoria, para vencer Navas e fazer 3 a 0 para a Espanha, ainda no primeiro tempo.

No retorno do segundo tempo, o treinador da Costa Rica, Luis Fernando Suárez, fez uma troca entre zagueiros - após a goleada sofrida nos 45 minutos iniciais. Kendall Waston entrou no lugar de Carlos Martínez. Os problemas ofensivos da equipe continuaram e a seleção não conseguiu evitar novos ataques da Espanha.

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Aos nove minutos do segundo tempo, Torres se aproveitou de bagunça na área da Costa Rica para marcar o quarto gol espanhol - seu segundo - na partida. Dois minutos depois foi substituído por Morata, já com a goleada consolidada. Com o 4 a 0 no placar, a Espanha seguiu controlando o jogo, mas sem o mesmo ímpeto da primeira etapa. Ao observar essa queda no ritmo da equipe, Luis Enrique promoveu a estreia de Alejandro Balde, lateral-esquerdo de 19 anos do Barcelona, e de Nico Williams, do Athletic Bilbao.

As alterações evitaram que a Costa Rica tentasse qualquer alteração no ritmo do jogo. Aos 29 minutos, novamente em jogada iniciada pelo lado esquerdo, Gavi acertou um chute de primeira, no canto direito de Navas, que não teve reação. A bola ainda beijou a trave antes de entrar. Com o gol, o jogador do Barcelona se tornou o terceiro jogador mais jovem a marcar um gol em Copa do Mundo, atrás de Pelé, que tinha 17 anos na Copa de 1958.

No apagar das luzes, já nos acréscimos, Carlos Soler e Morata ainda tiveram tempo para marcar dois gols para Espanha e sacramentar a maior goleada da Copa até agora: 7 a 0. O domínio espanhol também ficou comprovado nas estatísticas. Mais de mil passes trocados e nenhuma finalização sofrida. Além disso, o placar é o mais elástico na história desde 2010, quando Portugal também fez 7 a 0 sobre a Coreia do Norte.

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Gavi se tornou o jogador mais jovem desde Pelé a marcar um gol em Copas do Mundo. Foto: Hannah Mckay/Reuters

NOVA GERAÇÃO ESPANHOLA

Luis Enrique reassumiu a seleção espanhola em 2019, após pedir licença para tratar de problemas pessoais. Uma de suas funções era reconstruir uma seleção sem Iniesta, Villa, Diego Costa e Xavi, utilizando da nova geração espanhola. A vitória sobre a Costa Rica nesta quarta-feira é uma das provas do sucesso de seu trabalho.

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Dos quatro gols, três foram marcados por jogadores que disputam seu primeiro Mundial. Ao mesmo tempo, o treinador foi importante para fazer essa transição entre gerações: manteve Alba, campeão da Eurocopa de 2012, mas descartou ídolos da seleção espanhola, como De Gea, Sérgio Ramos e Thiago.

A vitória desta quarta-feira foi construída pelos pés dos novos jogadores: Gavi, Torres e Olmo disputam sua primeira Copa do Mundo neste ano e todos marcaram na vitória espanhola.

FICHA TÉCNICA

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ESPANHA 7 X 0 COSTA RICA

ESPANHA - Unai Simon; Azpilicueta, Rodri, Laporte e Jordi Alba (Alejandro Balde); Gavi, Busquets (Koke) e Pedri (Carlos Soler); Ferrán Torres (Alvaro Morata), Asensio (Nico Williams) e Dani Olmo. Técnico: Luis Enrique.

COSTA RICA - Keylor Navas; Carlos Martínez (Kendall Waston), Keysher Fuller, Óscar Duarte, Francisco Calvo e Bryan Oviedo (Ronald Matarrita); Joel Campbell, Yeltsin Tejeda, Celso Borges (Brandon Aguilera) e Jewison Bennette (Bryan Ruiz); Anthony Contreras (Alvaro Zamora). Técnico: Luis Fernando Suárez.

GOLS - Dani Olmo, aos 11, Asensio, aos 21, e Ferrán Torres, aos 31 minutos do primeiro tempo. Ferrán Torres, aos nove, Gavi, aos 29, Carlos Soler, aos 45, e Morata, aos 47 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Francisco Calvo e Joel Campbell (Costa Rica).

ÁRBITRO - Mohammed Abdulla (Emirados Árabes Unidos).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 40.013 pessoas.

LOCAL - Estádio Al Thumama, Doha, Catar.

Sem sustos, a Espanha comprovou seu favoritismo nesta quarta-feira e derrotou a Costa Rica. A seleção impôs uma goleada de 7 a 0, em partida que teve como destaques a nova geração espanhola, como Gavi, Olmo e Ferrán Torres, que marcaram. À moda espanhola, a equipe comandada por Luis Enrique trocou mais de mil passes e não foi ameaçada pelo adversário em sua estreia da Copa do Mundo. Além disso, Gavi é o jogador mais jovem desde Pelé a marcar um gol em Mundiais

Com a vitória, a equipe se iguala ao Japão na liderança do Grupo E e põe fim a uma marca que durava 16 anos: Desde a Copa de 2006, a seleção não estreava com vitória- na ocasião, derrotou a Ucrânia por 4 a 0. Na próxima partida pelo Mundial do Catar, enfrenta a Alemanha neste domingo, às 16h (horário de Brasília), em partida que pode definir o destino de seu rival na Copa, que estreou com derrota para o Japão no Grupo E.

Espanha e Costa vieram ao jogo com o que tinham de melhor à disposição. Favoritos para o duelo, Luis Enrique seguiu com a escolha de utilizar Rodri na zaga - no Manchester City, ele atua pelo meio-campo. Já a Costa Rica adotou uma postura mais conservadora, uma formação de 5-4-1 no papel.

Favorita, a Espanha controlou a partida desde o início. Antes dos 10 minutos, já havia chegado com perigo à meta de Keylor Navas em duas oportunidades e chegou a ter mais de 80% de posse de bola. Aos 11, em jogada que se originou a partir de uma saída errada da Costa Rica, Pedri encontrou Dani Olmo, que recolheu a bola com a ponta da chuteira e encobriu o goleiro para abrir o placar da partida.

Ferran Torres marcou dois gols na vitória espanhola sobre a Costa Rica.  Foto: Alberto Estevez/EFE

À frente do placar, a Espanha seguiu na mesma forma no primeiro tempo. Toques rápidos, envolvendo a Costa Rica em seu campo de defesa. 10 minutos depois do primeiro gol, a Espanha chegou ao seu segundo na partida. Pelo lado esquerdo - onde a seleção levava mais perigo -, Alba encontrou Asensio na entrada direita, finalizou de primeira e contou com uma pequena ajuda de Navas para ampliar o placar.

O domínio espanhol se comprovou além dos gols. Só no primeiro tempo, a seleção trocou mais de 500 passes e não sofreu uma ameaça sequer dos costa-riquenhos. Com o domínio da partida, a vitória se transformou em goleada a partir dos 31 minutos. Novamente pelo lado direito, Alba, um dos destaques do jogo, sofreu o pênalti. Na sequência, Ferrán Torres cobrou, com categoria, para vencer Navas e fazer 3 a 0 para a Espanha, ainda no primeiro tempo.

No retorno do segundo tempo, o treinador da Costa Rica, Luis Fernando Suárez, fez uma troca entre zagueiros - após a goleada sofrida nos 45 minutos iniciais. Kendall Waston entrou no lugar de Carlos Martínez. Os problemas ofensivos da equipe continuaram e a seleção não conseguiu evitar novos ataques da Espanha.

Aos nove minutos do segundo tempo, Torres se aproveitou de bagunça na área da Costa Rica para marcar o quarto gol espanhol - seu segundo - na partida. Dois minutos depois foi substituído por Morata, já com a goleada consolidada. Com o 4 a 0 no placar, a Espanha seguiu controlando o jogo, mas sem o mesmo ímpeto da primeira etapa. Ao observar essa queda no ritmo da equipe, Luis Enrique promoveu a estreia de Alejandro Balde, lateral-esquerdo de 19 anos do Barcelona, e de Nico Williams, do Athletic Bilbao.

As alterações evitaram que a Costa Rica tentasse qualquer alteração no ritmo do jogo. Aos 29 minutos, novamente em jogada iniciada pelo lado esquerdo, Gavi acertou um chute de primeira, no canto direito de Navas, que não teve reação. A bola ainda beijou a trave antes de entrar. Com o gol, o jogador do Barcelona se tornou o terceiro jogador mais jovem a marcar um gol em Copa do Mundo, atrás de Pelé, que tinha 17 anos na Copa de 1958.

No apagar das luzes, já nos acréscimos, Carlos Soler e Morata ainda tiveram tempo para marcar dois gols para Espanha e sacramentar a maior goleada da Copa até agora: 7 a 0. O domínio espanhol também ficou comprovado nas estatísticas. Mais de mil passes trocados e nenhuma finalização sofrida. Além disso, o placar é o mais elástico na história desde 2010, quando Portugal também fez 7 a 0 sobre a Coreia do Norte.

Gavi se tornou o jogador mais jovem desde Pelé a marcar um gol em Copas do Mundo. Foto: Hannah Mckay/Reuters

NOVA GERAÇÃO ESPANHOLA

Luis Enrique reassumiu a seleção espanhola em 2019, após pedir licença para tratar de problemas pessoais. Uma de suas funções era reconstruir uma seleção sem Iniesta, Villa, Diego Costa e Xavi, utilizando da nova geração espanhola. A vitória sobre a Costa Rica nesta quarta-feira é uma das provas do sucesso de seu trabalho.

Dos quatro gols, três foram marcados por jogadores que disputam seu primeiro Mundial. Ao mesmo tempo, o treinador foi importante para fazer essa transição entre gerações: manteve Alba, campeão da Eurocopa de 2012, mas descartou ídolos da seleção espanhola, como De Gea, Sérgio Ramos e Thiago.

A vitória desta quarta-feira foi construída pelos pés dos novos jogadores: Gavi, Torres e Olmo disputam sua primeira Copa do Mundo neste ano e todos marcaram na vitória espanhola.

FICHA TÉCNICA

ESPANHA 7 X 0 COSTA RICA

ESPANHA - Unai Simon; Azpilicueta, Rodri, Laporte e Jordi Alba (Alejandro Balde); Gavi, Busquets (Koke) e Pedri (Carlos Soler); Ferrán Torres (Alvaro Morata), Asensio (Nico Williams) e Dani Olmo. Técnico: Luis Enrique.

COSTA RICA - Keylor Navas; Carlos Martínez (Kendall Waston), Keysher Fuller, Óscar Duarte, Francisco Calvo e Bryan Oviedo (Ronald Matarrita); Joel Campbell, Yeltsin Tejeda, Celso Borges (Brandon Aguilera) e Jewison Bennette (Bryan Ruiz); Anthony Contreras (Alvaro Zamora). Técnico: Luis Fernando Suárez.

GOLS - Dani Olmo, aos 11, Asensio, aos 21, e Ferrán Torres, aos 31 minutos do primeiro tempo. Ferrán Torres, aos nove, Gavi, aos 29, Carlos Soler, aos 45, e Morata, aos 47 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Francisco Calvo e Joel Campbell (Costa Rica).

ÁRBITRO - Mohammed Abdulla (Emirados Árabes Unidos).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 40.013 pessoas.

LOCAL - Estádio Al Thumama, Doha, Catar.

Sem sustos, a Espanha comprovou seu favoritismo nesta quarta-feira e derrotou a Costa Rica. A seleção impôs uma goleada de 7 a 0, em partida que teve como destaques a nova geração espanhola, como Gavi, Olmo e Ferrán Torres, que marcaram. À moda espanhola, a equipe comandada por Luis Enrique trocou mais de mil passes e não foi ameaçada pelo adversário em sua estreia da Copa do Mundo. Além disso, Gavi é o jogador mais jovem desde Pelé a marcar um gol em Mundiais

Com a vitória, a equipe se iguala ao Japão na liderança do Grupo E e põe fim a uma marca que durava 16 anos: Desde a Copa de 2006, a seleção não estreava com vitória- na ocasião, derrotou a Ucrânia por 4 a 0. Na próxima partida pelo Mundial do Catar, enfrenta a Alemanha neste domingo, às 16h (horário de Brasília), em partida que pode definir o destino de seu rival na Copa, que estreou com derrota para o Japão no Grupo E.

Espanha e Costa vieram ao jogo com o que tinham de melhor à disposição. Favoritos para o duelo, Luis Enrique seguiu com a escolha de utilizar Rodri na zaga - no Manchester City, ele atua pelo meio-campo. Já a Costa Rica adotou uma postura mais conservadora, uma formação de 5-4-1 no papel.

Favorita, a Espanha controlou a partida desde o início. Antes dos 10 minutos, já havia chegado com perigo à meta de Keylor Navas em duas oportunidades e chegou a ter mais de 80% de posse de bola. Aos 11, em jogada que se originou a partir de uma saída errada da Costa Rica, Pedri encontrou Dani Olmo, que recolheu a bola com a ponta da chuteira e encobriu o goleiro para abrir o placar da partida.

Ferran Torres marcou dois gols na vitória espanhola sobre a Costa Rica.  Foto: Alberto Estevez/EFE

À frente do placar, a Espanha seguiu na mesma forma no primeiro tempo. Toques rápidos, envolvendo a Costa Rica em seu campo de defesa. 10 minutos depois do primeiro gol, a Espanha chegou ao seu segundo na partida. Pelo lado esquerdo - onde a seleção levava mais perigo -, Alba encontrou Asensio na entrada direita, finalizou de primeira e contou com uma pequena ajuda de Navas para ampliar o placar.

O domínio espanhol se comprovou além dos gols. Só no primeiro tempo, a seleção trocou mais de 500 passes e não sofreu uma ameaça sequer dos costa-riquenhos. Com o domínio da partida, a vitória se transformou em goleada a partir dos 31 minutos. Novamente pelo lado direito, Alba, um dos destaques do jogo, sofreu o pênalti. Na sequência, Ferrán Torres cobrou, com categoria, para vencer Navas e fazer 3 a 0 para a Espanha, ainda no primeiro tempo.

No retorno do segundo tempo, o treinador da Costa Rica, Luis Fernando Suárez, fez uma troca entre zagueiros - após a goleada sofrida nos 45 minutos iniciais. Kendall Waston entrou no lugar de Carlos Martínez. Os problemas ofensivos da equipe continuaram e a seleção não conseguiu evitar novos ataques da Espanha.

Aos nove minutos do segundo tempo, Torres se aproveitou de bagunça na área da Costa Rica para marcar o quarto gol espanhol - seu segundo - na partida. Dois minutos depois foi substituído por Morata, já com a goleada consolidada. Com o 4 a 0 no placar, a Espanha seguiu controlando o jogo, mas sem o mesmo ímpeto da primeira etapa. Ao observar essa queda no ritmo da equipe, Luis Enrique promoveu a estreia de Alejandro Balde, lateral-esquerdo de 19 anos do Barcelona, e de Nico Williams, do Athletic Bilbao.

As alterações evitaram que a Costa Rica tentasse qualquer alteração no ritmo do jogo. Aos 29 minutos, novamente em jogada iniciada pelo lado esquerdo, Gavi acertou um chute de primeira, no canto direito de Navas, que não teve reação. A bola ainda beijou a trave antes de entrar. Com o gol, o jogador do Barcelona se tornou o terceiro jogador mais jovem a marcar um gol em Copa do Mundo, atrás de Pelé, que tinha 17 anos na Copa de 1958.

No apagar das luzes, já nos acréscimos, Carlos Soler e Morata ainda tiveram tempo para marcar dois gols para Espanha e sacramentar a maior goleada da Copa até agora: 7 a 0. O domínio espanhol também ficou comprovado nas estatísticas. Mais de mil passes trocados e nenhuma finalização sofrida. Além disso, o placar é o mais elástico na história desde 2010, quando Portugal também fez 7 a 0 sobre a Coreia do Norte.

Gavi se tornou o jogador mais jovem desde Pelé a marcar um gol em Copas do Mundo. Foto: Hannah Mckay/Reuters

NOVA GERAÇÃO ESPANHOLA

Luis Enrique reassumiu a seleção espanhola em 2019, após pedir licença para tratar de problemas pessoais. Uma de suas funções era reconstruir uma seleção sem Iniesta, Villa, Diego Costa e Xavi, utilizando da nova geração espanhola. A vitória sobre a Costa Rica nesta quarta-feira é uma das provas do sucesso de seu trabalho.

Dos quatro gols, três foram marcados por jogadores que disputam seu primeiro Mundial. Ao mesmo tempo, o treinador foi importante para fazer essa transição entre gerações: manteve Alba, campeão da Eurocopa de 2012, mas descartou ídolos da seleção espanhola, como De Gea, Sérgio Ramos e Thiago.

A vitória desta quarta-feira foi construída pelos pés dos novos jogadores: Gavi, Torres e Olmo disputam sua primeira Copa do Mundo neste ano e todos marcaram na vitória espanhola.

FICHA TÉCNICA

ESPANHA 7 X 0 COSTA RICA

ESPANHA - Unai Simon; Azpilicueta, Rodri, Laporte e Jordi Alba (Alejandro Balde); Gavi, Busquets (Koke) e Pedri (Carlos Soler); Ferrán Torres (Alvaro Morata), Asensio (Nico Williams) e Dani Olmo. Técnico: Luis Enrique.

COSTA RICA - Keylor Navas; Carlos Martínez (Kendall Waston), Keysher Fuller, Óscar Duarte, Francisco Calvo e Bryan Oviedo (Ronald Matarrita); Joel Campbell, Yeltsin Tejeda, Celso Borges (Brandon Aguilera) e Jewison Bennette (Bryan Ruiz); Anthony Contreras (Alvaro Zamora). Técnico: Luis Fernando Suárez.

GOLS - Dani Olmo, aos 11, Asensio, aos 21, e Ferrán Torres, aos 31 minutos do primeiro tempo. Ferrán Torres, aos nove, Gavi, aos 29, Carlos Soler, aos 45, e Morata, aos 47 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Francisco Calvo e Joel Campbell (Costa Rica).

ÁRBITRO - Mohammed Abdulla (Emirados Árabes Unidos).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 40.013 pessoas.

LOCAL - Estádio Al Thumama, Doha, Catar.

Sem sustos, a Espanha comprovou seu favoritismo nesta quarta-feira e derrotou a Costa Rica. A seleção impôs uma goleada de 7 a 0, em partida que teve como destaques a nova geração espanhola, como Gavi, Olmo e Ferrán Torres, que marcaram. À moda espanhola, a equipe comandada por Luis Enrique trocou mais de mil passes e não foi ameaçada pelo adversário em sua estreia da Copa do Mundo. Além disso, Gavi é o jogador mais jovem desde Pelé a marcar um gol em Mundiais

Com a vitória, a equipe se iguala ao Japão na liderança do Grupo E e põe fim a uma marca que durava 16 anos: Desde a Copa de 2006, a seleção não estreava com vitória- na ocasião, derrotou a Ucrânia por 4 a 0. Na próxima partida pelo Mundial do Catar, enfrenta a Alemanha neste domingo, às 16h (horário de Brasília), em partida que pode definir o destino de seu rival na Copa, que estreou com derrota para o Japão no Grupo E.

Espanha e Costa vieram ao jogo com o que tinham de melhor à disposição. Favoritos para o duelo, Luis Enrique seguiu com a escolha de utilizar Rodri na zaga - no Manchester City, ele atua pelo meio-campo. Já a Costa Rica adotou uma postura mais conservadora, uma formação de 5-4-1 no papel.

Favorita, a Espanha controlou a partida desde o início. Antes dos 10 minutos, já havia chegado com perigo à meta de Keylor Navas em duas oportunidades e chegou a ter mais de 80% de posse de bola. Aos 11, em jogada que se originou a partir de uma saída errada da Costa Rica, Pedri encontrou Dani Olmo, que recolheu a bola com a ponta da chuteira e encobriu o goleiro para abrir o placar da partida.

Ferran Torres marcou dois gols na vitória espanhola sobre a Costa Rica.  Foto: Alberto Estevez/EFE

À frente do placar, a Espanha seguiu na mesma forma no primeiro tempo. Toques rápidos, envolvendo a Costa Rica em seu campo de defesa. 10 minutos depois do primeiro gol, a Espanha chegou ao seu segundo na partida. Pelo lado esquerdo - onde a seleção levava mais perigo -, Alba encontrou Asensio na entrada direita, finalizou de primeira e contou com uma pequena ajuda de Navas para ampliar o placar.

O domínio espanhol se comprovou além dos gols. Só no primeiro tempo, a seleção trocou mais de 500 passes e não sofreu uma ameaça sequer dos costa-riquenhos. Com o domínio da partida, a vitória se transformou em goleada a partir dos 31 minutos. Novamente pelo lado direito, Alba, um dos destaques do jogo, sofreu o pênalti. Na sequência, Ferrán Torres cobrou, com categoria, para vencer Navas e fazer 3 a 0 para a Espanha, ainda no primeiro tempo.

No retorno do segundo tempo, o treinador da Costa Rica, Luis Fernando Suárez, fez uma troca entre zagueiros - após a goleada sofrida nos 45 minutos iniciais. Kendall Waston entrou no lugar de Carlos Martínez. Os problemas ofensivos da equipe continuaram e a seleção não conseguiu evitar novos ataques da Espanha.

Aos nove minutos do segundo tempo, Torres se aproveitou de bagunça na área da Costa Rica para marcar o quarto gol espanhol - seu segundo - na partida. Dois minutos depois foi substituído por Morata, já com a goleada consolidada. Com o 4 a 0 no placar, a Espanha seguiu controlando o jogo, mas sem o mesmo ímpeto da primeira etapa. Ao observar essa queda no ritmo da equipe, Luis Enrique promoveu a estreia de Alejandro Balde, lateral-esquerdo de 19 anos do Barcelona, e de Nico Williams, do Athletic Bilbao.

As alterações evitaram que a Costa Rica tentasse qualquer alteração no ritmo do jogo. Aos 29 minutos, novamente em jogada iniciada pelo lado esquerdo, Gavi acertou um chute de primeira, no canto direito de Navas, que não teve reação. A bola ainda beijou a trave antes de entrar. Com o gol, o jogador do Barcelona se tornou o terceiro jogador mais jovem a marcar um gol em Copa do Mundo, atrás de Pelé, que tinha 17 anos na Copa de 1958.

No apagar das luzes, já nos acréscimos, Carlos Soler e Morata ainda tiveram tempo para marcar dois gols para Espanha e sacramentar a maior goleada da Copa até agora: 7 a 0. O domínio espanhol também ficou comprovado nas estatísticas. Mais de mil passes trocados e nenhuma finalização sofrida. Além disso, o placar é o mais elástico na história desde 2010, quando Portugal também fez 7 a 0 sobre a Coreia do Norte.

Gavi se tornou o jogador mais jovem desde Pelé a marcar um gol em Copas do Mundo. Foto: Hannah Mckay/Reuters

NOVA GERAÇÃO ESPANHOLA

Luis Enrique reassumiu a seleção espanhola em 2019, após pedir licença para tratar de problemas pessoais. Uma de suas funções era reconstruir uma seleção sem Iniesta, Villa, Diego Costa e Xavi, utilizando da nova geração espanhola. A vitória sobre a Costa Rica nesta quarta-feira é uma das provas do sucesso de seu trabalho.

Dos quatro gols, três foram marcados por jogadores que disputam seu primeiro Mundial. Ao mesmo tempo, o treinador foi importante para fazer essa transição entre gerações: manteve Alba, campeão da Eurocopa de 2012, mas descartou ídolos da seleção espanhola, como De Gea, Sérgio Ramos e Thiago.

A vitória desta quarta-feira foi construída pelos pés dos novos jogadores: Gavi, Torres e Olmo disputam sua primeira Copa do Mundo neste ano e todos marcaram na vitória espanhola.

FICHA TÉCNICA

ESPANHA 7 X 0 COSTA RICA

ESPANHA - Unai Simon; Azpilicueta, Rodri, Laporte e Jordi Alba (Alejandro Balde); Gavi, Busquets (Koke) e Pedri (Carlos Soler); Ferrán Torres (Alvaro Morata), Asensio (Nico Williams) e Dani Olmo. Técnico: Luis Enrique.

COSTA RICA - Keylor Navas; Carlos Martínez (Kendall Waston), Keysher Fuller, Óscar Duarte, Francisco Calvo e Bryan Oviedo (Ronald Matarrita); Joel Campbell, Yeltsin Tejeda, Celso Borges (Brandon Aguilera) e Jewison Bennette (Bryan Ruiz); Anthony Contreras (Alvaro Zamora). Técnico: Luis Fernando Suárez.

GOLS - Dani Olmo, aos 11, Asensio, aos 21, e Ferrán Torres, aos 31 minutos do primeiro tempo. Ferrán Torres, aos nove, Gavi, aos 29, Carlos Soler, aos 45, e Morata, aos 47 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Francisco Calvo e Joel Campbell (Costa Rica).

ÁRBITRO - Mohammed Abdulla (Emirados Árabes Unidos).

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