Freguesia, duelos em Copa e títulos: veja curiosidades de Espanha x Brasil


Maioria dos jogos entre as seleções ocorreu em mundiais, e brasileiros já venceram títulos contra espanhóis em dois torneios

Por Leonardo Catto
Atualização:

Espanha e Brasil jogam nesta terça-feira, dia 26, às 17h30 (horário de Brasília), no Estádio Santiago Bernabéu, em Madri. O duelo é amistoso, mas carrega um grande peso histórico de já ter acontecido em cinco edições de Copas do Mundo e ter decidido outros dois títulos.

A vantagem no histórico é do Brasil. Segundo estatísticas da Fifa, são nove confrontos, com cinco vitórias brasileiras, duas espanholas e dois empates. O mais recente, contudo, não é contabilizado pela entidade, já que se trata da final dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. O Brasil conquistou a segunda medalha olímpica na modalidade ao bater os espanhóis na final por 2 a 1.

Atletas dos dois times que atuaram naquele jogo estarão no Santiago Bernabéu pelas seleções principais nesta terça-feira. São os casos de Douglas Luiz, Bruno Guimarães e Richarlison, pelo Brasil. Do outro lado, são Unai Simón, Pau Torres, Cucurella, Zubimendi, Merino, Dani Olmo e Oyarzabal. Pedri poderia estar com o elenco espanhol, mas o meia do Barcelona está lesionado.

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Richarlison foi um dos protagonistas da conquista do segundo ouro olímpico do Brasil, com vitória diante da Espanha na final. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

É jogo de Copa do Mundo!

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A primeira vez que Brasil e Espanha se enfrentaram foi na Copa do Mundo de 1934, na Itália, logo na estreia. Os europeus se deram melhor e venceram por 3 a 1. A partir dali, as equipes passaram a se encontrar somente em mundiais. Isso se repetiu em 1950, no Brasil; 1962, no Chile; 1978, na Argentina; e 1986, no México. Com exceção do empate por 0 a 0 em 1978, os demais tiveram vitórias brasileiras. A Espanha só voltou a vencer em um amistoso em 1990.

Sócrates comemora o gol deu a vitória por 1 a 0 para o Brasil contra a Espanha, na Copa do Mundo de 1986. Foto: Acervo/Estadão

Entre as vitórias do Brasil, a que mais se destaca foi na primeira Copa jogada em casa. A Espanha, assim como os anfitriões, estava no quadrangular final, além de Uruguai e Suécia. Diferente do primeiro jogo, 16 anos antes, o Brasil foi soberano e terminou o primeiro tempo com 3 a 0 a favor. Na segunda etapa, a vitória foi selada por 6 a 1. Era a segunda goleada naquele quadrangular, já que o Brasil havia aplicado 7 a 1 na Suécia. O Maracanaço, derrota de virada para o Uruguai, em pleno Maracanã, frustrou o “clima de já ganhou” que tomava a seleção brasileira e os torcedores.

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Valendo título

O chaveamento da Copa do Mundo de 2010 possibilitaria que Brasil e Espanha se enfrentassem na final. A seleção comandada por Dunga caiu para a Holanda, a qual foi a vice-campeã no primeiro título mundial dos espanhóis. O encontro entre a amarelinha e “La Fúria” valendo um título pela primeira vez ficou para 2013, na Copa das Confederações.

Era a penúltima edição do torneio pré-Copa do Mundo que foi encerrado em 2017. O Brasil participava como país-sede, enquanto a Espanha vinha como campeã mundial. A seleção de Felipão chegou na final com 100% de aproveitamento. Os espanhóis venceram todas no grupo, mas tiveram vida dura contra a Itália na semifinal. Depois de um empate por 0 a 0, os atuais campeões do mundo avançaram nos pênaltis.

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Na final, a expectativa era por um jogo equilibrado. Logo no começo, contudo, a realidade foi outra. Fred abriu o placar aos dois minutos. Quando a partida ainda estava 1 a 0, Pedro quase empatou, mas David Luiz salvou com um carrinho em cima da linha.

Pouco depois, no final do primeiro tempo, Neymar, eleito melhor jogador da competição, foi responsável por ampliar com um golaço no canto superior de Casillas. Fred, novamente, consolidou o placar de 3 a 0 e alcançou a artilharia do campeonato, junto de Fernando Torres, ambos com cinco gols.

Fred e Neymar fizeram o Maracanã comemorar o título diante da seleção primeira colocada no ranking da Fifa na época. Foto: Nilton Fukuda/AE
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Encontro de prodígios

O tradicional ranking de 50 maiores promessas do futebol, feito pelo Goal, coloca um espanhol e um brasileiro no topo. Lamine Yamal, de 16 anos, lidera, seguido por Endrick, de 17. Os dois se encontram no confronto desta quinta-feira.

Já vendido ao Real Madrid, o atacante do Palmeiras está na terceira temporada como profissional. Ele tem 18 gols em 66 jogos e conquistou dois títulos brasileiros (2022 e 2023), um Paulistão (2023) e uma Supercopa do Brasil (2023). Yamal se profissionalizou aos 15 anos, no final da temporada passada. Já são 40 jogos pela equipe catalã, com seis gols e sete assistências. Ele participou pouco, mas tem no currículo o título da La Liga 2022/23.

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Artilheiros restritos

Com apenas duas vitórias nos nove jogos oficiais, somente sete jogadores espanhóis já balançaram as redes contra o Brasil. José Iraragorri fez dois e Isidoro Lángara, um, em 1934. Na goleada brasileira de 1950, o responsável pelo único gol da Espanha foi Silvestre Igora. Em 1962, este posto foi de Adelardo Rodríguez.

Já na vitória espanhola mais recente, em um amistoso no país europeu, como será nesta terça-feira, Carlos Muñoz, Fernando Gómez e Míchel marcaram na vitória por 3 a 0. Considerando o confronto olímpico, Oyarzabal também tem um gol e é o único a marcar contra o Brasil e ainda em atividade.

Espanha e Brasil jogam nesta terça-feira, dia 26, às 17h30 (horário de Brasília), no Estádio Santiago Bernabéu, em Madri. O duelo é amistoso, mas carrega um grande peso histórico de já ter acontecido em cinco edições de Copas do Mundo e ter decidido outros dois títulos.

A vantagem no histórico é do Brasil. Segundo estatísticas da Fifa, são nove confrontos, com cinco vitórias brasileiras, duas espanholas e dois empates. O mais recente, contudo, não é contabilizado pela entidade, já que se trata da final dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. O Brasil conquistou a segunda medalha olímpica na modalidade ao bater os espanhóis na final por 2 a 1.

Atletas dos dois times que atuaram naquele jogo estarão no Santiago Bernabéu pelas seleções principais nesta terça-feira. São os casos de Douglas Luiz, Bruno Guimarães e Richarlison, pelo Brasil. Do outro lado, são Unai Simón, Pau Torres, Cucurella, Zubimendi, Merino, Dani Olmo e Oyarzabal. Pedri poderia estar com o elenco espanhol, mas o meia do Barcelona está lesionado.

Richarlison foi um dos protagonistas da conquista do segundo ouro olímpico do Brasil, com vitória diante da Espanha na final. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

É jogo de Copa do Mundo!

A primeira vez que Brasil e Espanha se enfrentaram foi na Copa do Mundo de 1934, na Itália, logo na estreia. Os europeus se deram melhor e venceram por 3 a 1. A partir dali, as equipes passaram a se encontrar somente em mundiais. Isso se repetiu em 1950, no Brasil; 1962, no Chile; 1978, na Argentina; e 1986, no México. Com exceção do empate por 0 a 0 em 1978, os demais tiveram vitórias brasileiras. A Espanha só voltou a vencer em um amistoso em 1990.

Sócrates comemora o gol deu a vitória por 1 a 0 para o Brasil contra a Espanha, na Copa do Mundo de 1986. Foto: Acervo/Estadão

Entre as vitórias do Brasil, a que mais se destaca foi na primeira Copa jogada em casa. A Espanha, assim como os anfitriões, estava no quadrangular final, além de Uruguai e Suécia. Diferente do primeiro jogo, 16 anos antes, o Brasil foi soberano e terminou o primeiro tempo com 3 a 0 a favor. Na segunda etapa, a vitória foi selada por 6 a 1. Era a segunda goleada naquele quadrangular, já que o Brasil havia aplicado 7 a 1 na Suécia. O Maracanaço, derrota de virada para o Uruguai, em pleno Maracanã, frustrou o “clima de já ganhou” que tomava a seleção brasileira e os torcedores.

Valendo título

O chaveamento da Copa do Mundo de 2010 possibilitaria que Brasil e Espanha se enfrentassem na final. A seleção comandada por Dunga caiu para a Holanda, a qual foi a vice-campeã no primeiro título mundial dos espanhóis. O encontro entre a amarelinha e “La Fúria” valendo um título pela primeira vez ficou para 2013, na Copa das Confederações.

Era a penúltima edição do torneio pré-Copa do Mundo que foi encerrado em 2017. O Brasil participava como país-sede, enquanto a Espanha vinha como campeã mundial. A seleção de Felipão chegou na final com 100% de aproveitamento. Os espanhóis venceram todas no grupo, mas tiveram vida dura contra a Itália na semifinal. Depois de um empate por 0 a 0, os atuais campeões do mundo avançaram nos pênaltis.

Na final, a expectativa era por um jogo equilibrado. Logo no começo, contudo, a realidade foi outra. Fred abriu o placar aos dois minutos. Quando a partida ainda estava 1 a 0, Pedro quase empatou, mas David Luiz salvou com um carrinho em cima da linha.

Pouco depois, no final do primeiro tempo, Neymar, eleito melhor jogador da competição, foi responsável por ampliar com um golaço no canto superior de Casillas. Fred, novamente, consolidou o placar de 3 a 0 e alcançou a artilharia do campeonato, junto de Fernando Torres, ambos com cinco gols.

Fred e Neymar fizeram o Maracanã comemorar o título diante da seleção primeira colocada no ranking da Fifa na época. Foto: Nilton Fukuda/AE

Encontro de prodígios

O tradicional ranking de 50 maiores promessas do futebol, feito pelo Goal, coloca um espanhol e um brasileiro no topo. Lamine Yamal, de 16 anos, lidera, seguido por Endrick, de 17. Os dois se encontram no confronto desta quinta-feira.

Já vendido ao Real Madrid, o atacante do Palmeiras está na terceira temporada como profissional. Ele tem 18 gols em 66 jogos e conquistou dois títulos brasileiros (2022 e 2023), um Paulistão (2023) e uma Supercopa do Brasil (2023). Yamal se profissionalizou aos 15 anos, no final da temporada passada. Já são 40 jogos pela equipe catalã, com seis gols e sete assistências. Ele participou pouco, mas tem no currículo o título da La Liga 2022/23.

Artilheiros restritos

Com apenas duas vitórias nos nove jogos oficiais, somente sete jogadores espanhóis já balançaram as redes contra o Brasil. José Iraragorri fez dois e Isidoro Lángara, um, em 1934. Na goleada brasileira de 1950, o responsável pelo único gol da Espanha foi Silvestre Igora. Em 1962, este posto foi de Adelardo Rodríguez.

Já na vitória espanhola mais recente, em um amistoso no país europeu, como será nesta terça-feira, Carlos Muñoz, Fernando Gómez e Míchel marcaram na vitória por 3 a 0. Considerando o confronto olímpico, Oyarzabal também tem um gol e é o único a marcar contra o Brasil e ainda em atividade.

Espanha e Brasil jogam nesta terça-feira, dia 26, às 17h30 (horário de Brasília), no Estádio Santiago Bernabéu, em Madri. O duelo é amistoso, mas carrega um grande peso histórico de já ter acontecido em cinco edições de Copas do Mundo e ter decidido outros dois títulos.

A vantagem no histórico é do Brasil. Segundo estatísticas da Fifa, são nove confrontos, com cinco vitórias brasileiras, duas espanholas e dois empates. O mais recente, contudo, não é contabilizado pela entidade, já que se trata da final dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. O Brasil conquistou a segunda medalha olímpica na modalidade ao bater os espanhóis na final por 2 a 1.

Atletas dos dois times que atuaram naquele jogo estarão no Santiago Bernabéu pelas seleções principais nesta terça-feira. São os casos de Douglas Luiz, Bruno Guimarães e Richarlison, pelo Brasil. Do outro lado, são Unai Simón, Pau Torres, Cucurella, Zubimendi, Merino, Dani Olmo e Oyarzabal. Pedri poderia estar com o elenco espanhol, mas o meia do Barcelona está lesionado.

Richarlison foi um dos protagonistas da conquista do segundo ouro olímpico do Brasil, com vitória diante da Espanha na final. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

É jogo de Copa do Mundo!

A primeira vez que Brasil e Espanha se enfrentaram foi na Copa do Mundo de 1934, na Itália, logo na estreia. Os europeus se deram melhor e venceram por 3 a 1. A partir dali, as equipes passaram a se encontrar somente em mundiais. Isso se repetiu em 1950, no Brasil; 1962, no Chile; 1978, na Argentina; e 1986, no México. Com exceção do empate por 0 a 0 em 1978, os demais tiveram vitórias brasileiras. A Espanha só voltou a vencer em um amistoso em 1990.

Sócrates comemora o gol deu a vitória por 1 a 0 para o Brasil contra a Espanha, na Copa do Mundo de 1986. Foto: Acervo/Estadão

Entre as vitórias do Brasil, a que mais se destaca foi na primeira Copa jogada em casa. A Espanha, assim como os anfitriões, estava no quadrangular final, além de Uruguai e Suécia. Diferente do primeiro jogo, 16 anos antes, o Brasil foi soberano e terminou o primeiro tempo com 3 a 0 a favor. Na segunda etapa, a vitória foi selada por 6 a 1. Era a segunda goleada naquele quadrangular, já que o Brasil havia aplicado 7 a 1 na Suécia. O Maracanaço, derrota de virada para o Uruguai, em pleno Maracanã, frustrou o “clima de já ganhou” que tomava a seleção brasileira e os torcedores.

Valendo título

O chaveamento da Copa do Mundo de 2010 possibilitaria que Brasil e Espanha se enfrentassem na final. A seleção comandada por Dunga caiu para a Holanda, a qual foi a vice-campeã no primeiro título mundial dos espanhóis. O encontro entre a amarelinha e “La Fúria” valendo um título pela primeira vez ficou para 2013, na Copa das Confederações.

Era a penúltima edição do torneio pré-Copa do Mundo que foi encerrado em 2017. O Brasil participava como país-sede, enquanto a Espanha vinha como campeã mundial. A seleção de Felipão chegou na final com 100% de aproveitamento. Os espanhóis venceram todas no grupo, mas tiveram vida dura contra a Itália na semifinal. Depois de um empate por 0 a 0, os atuais campeões do mundo avançaram nos pênaltis.

Na final, a expectativa era por um jogo equilibrado. Logo no começo, contudo, a realidade foi outra. Fred abriu o placar aos dois minutos. Quando a partida ainda estava 1 a 0, Pedro quase empatou, mas David Luiz salvou com um carrinho em cima da linha.

Pouco depois, no final do primeiro tempo, Neymar, eleito melhor jogador da competição, foi responsável por ampliar com um golaço no canto superior de Casillas. Fred, novamente, consolidou o placar de 3 a 0 e alcançou a artilharia do campeonato, junto de Fernando Torres, ambos com cinco gols.

Fred e Neymar fizeram o Maracanã comemorar o título diante da seleção primeira colocada no ranking da Fifa na época. Foto: Nilton Fukuda/AE

Encontro de prodígios

O tradicional ranking de 50 maiores promessas do futebol, feito pelo Goal, coloca um espanhol e um brasileiro no topo. Lamine Yamal, de 16 anos, lidera, seguido por Endrick, de 17. Os dois se encontram no confronto desta quinta-feira.

Já vendido ao Real Madrid, o atacante do Palmeiras está na terceira temporada como profissional. Ele tem 18 gols em 66 jogos e conquistou dois títulos brasileiros (2022 e 2023), um Paulistão (2023) e uma Supercopa do Brasil (2023). Yamal se profissionalizou aos 15 anos, no final da temporada passada. Já são 40 jogos pela equipe catalã, com seis gols e sete assistências. Ele participou pouco, mas tem no currículo o título da La Liga 2022/23.

Artilheiros restritos

Com apenas duas vitórias nos nove jogos oficiais, somente sete jogadores espanhóis já balançaram as redes contra o Brasil. José Iraragorri fez dois e Isidoro Lángara, um, em 1934. Na goleada brasileira de 1950, o responsável pelo único gol da Espanha foi Silvestre Igora. Em 1962, este posto foi de Adelardo Rodríguez.

Já na vitória espanhola mais recente, em um amistoso no país europeu, como será nesta terça-feira, Carlos Muñoz, Fernando Gómez e Míchel marcaram na vitória por 3 a 0. Considerando o confronto olímpico, Oyarzabal também tem um gol e é o único a marcar contra o Brasil e ainda em atividade.

Espanha e Brasil jogam nesta terça-feira, dia 26, às 17h30 (horário de Brasília), no Estádio Santiago Bernabéu, em Madri. O duelo é amistoso, mas carrega um grande peso histórico de já ter acontecido em cinco edições de Copas do Mundo e ter decidido outros dois títulos.

A vantagem no histórico é do Brasil. Segundo estatísticas da Fifa, são nove confrontos, com cinco vitórias brasileiras, duas espanholas e dois empates. O mais recente, contudo, não é contabilizado pela entidade, já que se trata da final dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. O Brasil conquistou a segunda medalha olímpica na modalidade ao bater os espanhóis na final por 2 a 1.

Atletas dos dois times que atuaram naquele jogo estarão no Santiago Bernabéu pelas seleções principais nesta terça-feira. São os casos de Douglas Luiz, Bruno Guimarães e Richarlison, pelo Brasil. Do outro lado, são Unai Simón, Pau Torres, Cucurella, Zubimendi, Merino, Dani Olmo e Oyarzabal. Pedri poderia estar com o elenco espanhol, mas o meia do Barcelona está lesionado.

Richarlison foi um dos protagonistas da conquista do segundo ouro olímpico do Brasil, com vitória diante da Espanha na final. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

É jogo de Copa do Mundo!

A primeira vez que Brasil e Espanha se enfrentaram foi na Copa do Mundo de 1934, na Itália, logo na estreia. Os europeus se deram melhor e venceram por 3 a 1. A partir dali, as equipes passaram a se encontrar somente em mundiais. Isso se repetiu em 1950, no Brasil; 1962, no Chile; 1978, na Argentina; e 1986, no México. Com exceção do empate por 0 a 0 em 1978, os demais tiveram vitórias brasileiras. A Espanha só voltou a vencer em um amistoso em 1990.

Sócrates comemora o gol deu a vitória por 1 a 0 para o Brasil contra a Espanha, na Copa do Mundo de 1986. Foto: Acervo/Estadão

Entre as vitórias do Brasil, a que mais se destaca foi na primeira Copa jogada em casa. A Espanha, assim como os anfitriões, estava no quadrangular final, além de Uruguai e Suécia. Diferente do primeiro jogo, 16 anos antes, o Brasil foi soberano e terminou o primeiro tempo com 3 a 0 a favor. Na segunda etapa, a vitória foi selada por 6 a 1. Era a segunda goleada naquele quadrangular, já que o Brasil havia aplicado 7 a 1 na Suécia. O Maracanaço, derrota de virada para o Uruguai, em pleno Maracanã, frustrou o “clima de já ganhou” que tomava a seleção brasileira e os torcedores.

Valendo título

O chaveamento da Copa do Mundo de 2010 possibilitaria que Brasil e Espanha se enfrentassem na final. A seleção comandada por Dunga caiu para a Holanda, a qual foi a vice-campeã no primeiro título mundial dos espanhóis. O encontro entre a amarelinha e “La Fúria” valendo um título pela primeira vez ficou para 2013, na Copa das Confederações.

Era a penúltima edição do torneio pré-Copa do Mundo que foi encerrado em 2017. O Brasil participava como país-sede, enquanto a Espanha vinha como campeã mundial. A seleção de Felipão chegou na final com 100% de aproveitamento. Os espanhóis venceram todas no grupo, mas tiveram vida dura contra a Itália na semifinal. Depois de um empate por 0 a 0, os atuais campeões do mundo avançaram nos pênaltis.

Na final, a expectativa era por um jogo equilibrado. Logo no começo, contudo, a realidade foi outra. Fred abriu o placar aos dois minutos. Quando a partida ainda estava 1 a 0, Pedro quase empatou, mas David Luiz salvou com um carrinho em cima da linha.

Pouco depois, no final do primeiro tempo, Neymar, eleito melhor jogador da competição, foi responsável por ampliar com um golaço no canto superior de Casillas. Fred, novamente, consolidou o placar de 3 a 0 e alcançou a artilharia do campeonato, junto de Fernando Torres, ambos com cinco gols.

Fred e Neymar fizeram o Maracanã comemorar o título diante da seleção primeira colocada no ranking da Fifa na época. Foto: Nilton Fukuda/AE

Encontro de prodígios

O tradicional ranking de 50 maiores promessas do futebol, feito pelo Goal, coloca um espanhol e um brasileiro no topo. Lamine Yamal, de 16 anos, lidera, seguido por Endrick, de 17. Os dois se encontram no confronto desta quinta-feira.

Já vendido ao Real Madrid, o atacante do Palmeiras está na terceira temporada como profissional. Ele tem 18 gols em 66 jogos e conquistou dois títulos brasileiros (2022 e 2023), um Paulistão (2023) e uma Supercopa do Brasil (2023). Yamal se profissionalizou aos 15 anos, no final da temporada passada. Já são 40 jogos pela equipe catalã, com seis gols e sete assistências. Ele participou pouco, mas tem no currículo o título da La Liga 2022/23.

Artilheiros restritos

Com apenas duas vitórias nos nove jogos oficiais, somente sete jogadores espanhóis já balançaram as redes contra o Brasil. José Iraragorri fez dois e Isidoro Lángara, um, em 1934. Na goleada brasileira de 1950, o responsável pelo único gol da Espanha foi Silvestre Igora. Em 1962, este posto foi de Adelardo Rodríguez.

Já na vitória espanhola mais recente, em um amistoso no país europeu, como será nesta terça-feira, Carlos Muñoz, Fernando Gómez e Míchel marcaram na vitória por 3 a 0. Considerando o confronto olímpico, Oyarzabal também tem um gol e é o único a marcar contra o Brasil e ainda em atividade.

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