Esquema de apostas: Coritiba decide suspender contrato de jogadores chamados a depor pelo MP-GO


Alef Manga e Jesús Trindade são citados em mensagens trocadas entre apostadores envolvidos no esquema de manipulação de resultados

Por Vinícius Valfré
Atualização:

BRASÍLIA - O Coritiba decidiu suspender o contrato do atacante Alef Manga e do volante Jesús Trindade, um dia após os dois serem chamados a prestar depoimento ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de Goiás, dentro da investigação de manipulação de jogos em apostas esportivas. Os dois jogadores ainda não foram denunciados, mas seus nomes aparecem em mensagens trocadas entre apostadores investigados por manipulação de resultados.

A suspensão do contrato de Alef Manga foi noticiada pelo ge e confirmada pelo Estadão com fontes do clube, que também informaram a aplicação da mesma medida a Jesús Trindade. Durante o período de suspensão, os jogadores não irão treinar no clube nem receberão salário. A medida é válida pelo menos até o depoimento dos atletas ao MP-GO, marcada para o dia 19 de maio. Até a publicação deste texto, o Coritiba não havia anunciado oficialmente a suspensão.

Alef Manga aparece na troca de mensagens como um dos cinco atletas de Ceará, Coritiba, Juventude e Athletico-PR envolvidos em uma das rodadas de apostas mais bem sucedidas da quadrilha. O grupo apostou R$ 8.430, ao todo, que todos eles tomariam cartões amarelos em suas partidas da 25ª rodada do Brasileirão, em setembro de 2022. Com o acerto, o prêmio foi de R$ 730.616,00.

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Alef Manga é citado nas investigações sobre fraude em apostas esportivas. Foto: Guilherme Griebeler / Coritiba

Os valores foram compartilhados nas trocas de mensagens anexadas à investigação. Em outra conversa, o suposto líder do esquema, o empresário Bruno Lopez, diz que Manga recebeu R$ 50 mil como “sinal”, pagamento antecipado, e ainda faltavam mais R$ 35 mil do acordo. O atacante coxa-branca foi o quinto jogador com mais cartões amarelos no Brasileirão do ano passado: 13 advertências.

Trindade é citado em mensagem trocada entre os investigados como trazido para o esquema pelo meia Thonny Anderson, com quem jogou no Coritiba, em 2022. Trindade teria recebido um cartão amarelo de propósito no clássico contra o Athletico-PR, pelo Brasileirão do ano passado. Seu nome consta de uma planilha de pagamentos feitos pelos apostadores, revelada pelo jornal O Globo.

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Na quarta-feira (10), o Coritiba havia afastado Manga e Trindade da partida do dia seguinte, contra o Vasco. No próprio dia 10, o advogado Jeffrey Chiquini, que representa os dois atletas, publicou um vídeo em suas redes sociais criticando a decisão do clube, garantindo que Manga era inocente e que exibiria as movimentações bancárias do jogador. Veja o vídeo abaixo:

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Chiquini apontou "motivo de foro íntimo e escusa de consciência" para deixar a defesa do atacante

Neste sábado, Chiquini divulgou nota dizendo que estava saindo da defesa de Manga. “O escritório Chiquini Advogados, por motivo de foro íntimo e escusa de consciência, não mais patrocinará a defesa do jogador Alef Manga”, diz o comunicado.

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Jeffrey Chiquini divulgou nota em suas redes sociais neste sábado. Foto: Reprodução/ Instagram @jeffreychiquini

Ao Estadão, o advogado se negou a comentar a decisão, disse que não exporia seus motivos e que manteria apenas as informações da nota. Ele segue como representante de Trindade e disse não ter conhecimento da suspensão do contrato do volante.

A defesa de Alef Manga será assumida pela Pantera Sport, empresa que cuida da carreira do atacante. Procurado pelo Estadão, o empresário do jogador, Marlei Feliciano, se recusou a fazer qualquer comentário.

BRASÍLIA - O Coritiba decidiu suspender o contrato do atacante Alef Manga e do volante Jesús Trindade, um dia após os dois serem chamados a prestar depoimento ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de Goiás, dentro da investigação de manipulação de jogos em apostas esportivas. Os dois jogadores ainda não foram denunciados, mas seus nomes aparecem em mensagens trocadas entre apostadores investigados por manipulação de resultados.

A suspensão do contrato de Alef Manga foi noticiada pelo ge e confirmada pelo Estadão com fontes do clube, que também informaram a aplicação da mesma medida a Jesús Trindade. Durante o período de suspensão, os jogadores não irão treinar no clube nem receberão salário. A medida é válida pelo menos até o depoimento dos atletas ao MP-GO, marcada para o dia 19 de maio. Até a publicação deste texto, o Coritiba não havia anunciado oficialmente a suspensão.

Alef Manga aparece na troca de mensagens como um dos cinco atletas de Ceará, Coritiba, Juventude e Athletico-PR envolvidos em uma das rodadas de apostas mais bem sucedidas da quadrilha. O grupo apostou R$ 8.430, ao todo, que todos eles tomariam cartões amarelos em suas partidas da 25ª rodada do Brasileirão, em setembro de 2022. Com o acerto, o prêmio foi de R$ 730.616,00.

Alef Manga é citado nas investigações sobre fraude em apostas esportivas. Foto: Guilherme Griebeler / Coritiba

Os valores foram compartilhados nas trocas de mensagens anexadas à investigação. Em outra conversa, o suposto líder do esquema, o empresário Bruno Lopez, diz que Manga recebeu R$ 50 mil como “sinal”, pagamento antecipado, e ainda faltavam mais R$ 35 mil do acordo. O atacante coxa-branca foi o quinto jogador com mais cartões amarelos no Brasileirão do ano passado: 13 advertências.

Trindade é citado em mensagem trocada entre os investigados como trazido para o esquema pelo meia Thonny Anderson, com quem jogou no Coritiba, em 2022. Trindade teria recebido um cartão amarelo de propósito no clássico contra o Athletico-PR, pelo Brasileirão do ano passado. Seu nome consta de uma planilha de pagamentos feitos pelos apostadores, revelada pelo jornal O Globo.

Na quarta-feira (10), o Coritiba havia afastado Manga e Trindade da partida do dia seguinte, contra o Vasco. No próprio dia 10, o advogado Jeffrey Chiquini, que representa os dois atletas, publicou um vídeo em suas redes sociais criticando a decisão do clube, garantindo que Manga era inocente e que exibiria as movimentações bancárias do jogador. Veja o vídeo abaixo:

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Chiquini apontou "motivo de foro íntimo e escusa de consciência" para deixar a defesa do atacante

Neste sábado, Chiquini divulgou nota dizendo que estava saindo da defesa de Manga. “O escritório Chiquini Advogados, por motivo de foro íntimo e escusa de consciência, não mais patrocinará a defesa do jogador Alef Manga”, diz o comunicado.

Jeffrey Chiquini divulgou nota em suas redes sociais neste sábado. Foto: Reprodução/ Instagram @jeffreychiquini

Ao Estadão, o advogado se negou a comentar a decisão, disse que não exporia seus motivos e que manteria apenas as informações da nota. Ele segue como representante de Trindade e disse não ter conhecimento da suspensão do contrato do volante.

A defesa de Alef Manga será assumida pela Pantera Sport, empresa que cuida da carreira do atacante. Procurado pelo Estadão, o empresário do jogador, Marlei Feliciano, se recusou a fazer qualquer comentário.

BRASÍLIA - O Coritiba decidiu suspender o contrato do atacante Alef Manga e do volante Jesús Trindade, um dia após os dois serem chamados a prestar depoimento ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de Goiás, dentro da investigação de manipulação de jogos em apostas esportivas. Os dois jogadores ainda não foram denunciados, mas seus nomes aparecem em mensagens trocadas entre apostadores investigados por manipulação de resultados.

A suspensão do contrato de Alef Manga foi noticiada pelo ge e confirmada pelo Estadão com fontes do clube, que também informaram a aplicação da mesma medida a Jesús Trindade. Durante o período de suspensão, os jogadores não irão treinar no clube nem receberão salário. A medida é válida pelo menos até o depoimento dos atletas ao MP-GO, marcada para o dia 19 de maio. Até a publicação deste texto, o Coritiba não havia anunciado oficialmente a suspensão.

Alef Manga aparece na troca de mensagens como um dos cinco atletas de Ceará, Coritiba, Juventude e Athletico-PR envolvidos em uma das rodadas de apostas mais bem sucedidas da quadrilha. O grupo apostou R$ 8.430, ao todo, que todos eles tomariam cartões amarelos em suas partidas da 25ª rodada do Brasileirão, em setembro de 2022. Com o acerto, o prêmio foi de R$ 730.616,00.

Alef Manga é citado nas investigações sobre fraude em apostas esportivas. Foto: Guilherme Griebeler / Coritiba

Os valores foram compartilhados nas trocas de mensagens anexadas à investigação. Em outra conversa, o suposto líder do esquema, o empresário Bruno Lopez, diz que Manga recebeu R$ 50 mil como “sinal”, pagamento antecipado, e ainda faltavam mais R$ 35 mil do acordo. O atacante coxa-branca foi o quinto jogador com mais cartões amarelos no Brasileirão do ano passado: 13 advertências.

Trindade é citado em mensagem trocada entre os investigados como trazido para o esquema pelo meia Thonny Anderson, com quem jogou no Coritiba, em 2022. Trindade teria recebido um cartão amarelo de propósito no clássico contra o Athletico-PR, pelo Brasileirão do ano passado. Seu nome consta de uma planilha de pagamentos feitos pelos apostadores, revelada pelo jornal O Globo.

Na quarta-feira (10), o Coritiba havia afastado Manga e Trindade da partida do dia seguinte, contra o Vasco. No próprio dia 10, o advogado Jeffrey Chiquini, que representa os dois atletas, publicou um vídeo em suas redes sociais criticando a decisão do clube, garantindo que Manga era inocente e que exibiria as movimentações bancárias do jogador. Veja o vídeo abaixo:

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Chiquini apontou "motivo de foro íntimo e escusa de consciência" para deixar a defesa do atacante

Neste sábado, Chiquini divulgou nota dizendo que estava saindo da defesa de Manga. “O escritório Chiquini Advogados, por motivo de foro íntimo e escusa de consciência, não mais patrocinará a defesa do jogador Alef Manga”, diz o comunicado.

Jeffrey Chiquini divulgou nota em suas redes sociais neste sábado. Foto: Reprodução/ Instagram @jeffreychiquini

Ao Estadão, o advogado se negou a comentar a decisão, disse que não exporia seus motivos e que manteria apenas as informações da nota. Ele segue como representante de Trindade e disse não ter conhecimento da suspensão do contrato do volante.

A defesa de Alef Manga será assumida pela Pantera Sport, empresa que cuida da carreira do atacante. Procurado pelo Estadão, o empresário do jogador, Marlei Feliciano, se recusou a fazer qualquer comentário.

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