Esquema de apostas: saiba quais jogadores foram demitidos, afastados e os que continuam atuando


Segunda fase da Operação Penalidade Máxima tornou réu seis atletas, suspeitos de receber vantagem indevida em manipulação de jogos

Por Redação
Atualização:

O Ministério Público de Goiás (MP-GO), por meio da Operação Penalidade Máxima, investiga um esquema de manipulação de apostas esportivas em partidas do Campeonato Brasileiro das séries A e B de 2022 e partidas do Paulistão e do Campeonato Gaúcho de 2023. Jogadores cooptados por grupos criminosos recebiam até R$ 100 mil para provocar cartões amarelos e vermelhos ou realizar outras ações dentro de campo e, assim, ajudar os apostadores. Ao todo, dez jogadores estão na mira das autoridades.

No processo do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que o Estadão teve acesso, seis jogadores foram denunciados e se tornaram réus, mas, ao todo, 14 são citados ao longo das 113 páginas do documento. Além disso, outros nomes de atletas circulam na imprensa, o que fez com que os clubes tomassem medidas extraordinárias desde que surgiram atualizações sobre a segunda fase da Operação.

O Estadão faz um levantamento sobre a situação de todos os jogadores citados nas páginas do processo, que estão sendo investigados ou já foram denunciados à Justiça.

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Quais jogadores foram demitidos dos clubes?

O lateral-esquerdo Pedrinho e o volante Bryan García foram demitidos pelo Athletico-PR após terem os nomes citados pelo Ministério Público de Goiás na Operação Penalidade Máxima, em curso para investigar um esquema de apostas no futebol brasileiro. Ao anunciar o desligamento, o clube afirmou que o assunto não será mais abordado publicamente por jogadores, comissão técnica e demais empregados.

Quais jogadores foram afastados dos clubes?

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Eduardo Bauermann (Santos)

Um dos primeiros casos a vir à tona, Eduardo Bauermann, zagueiro do Santos, foi afastado pelo clube na terça-feira e não atuou contra o Bahia nesta quarta-feira. Conversas, anexadas pelo MP no processo, revelam que o atleta manteve contato com apostadores e foi aliciado para receber cartão em dois jogos do Brasileirão de 2022, contra o Avaí e Botafogo.

Moraes Jr. (Atlético-GO, ex-Juventude)

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Suspeito de envolvimento em três jogos do Brasileirão de 2022, quando ainda atuava pelo Juventude, Moraes Jr. foi afastado dos treinamentos do Atlético-GO assim que seu nome foi citado na investigação do MP nesta semana. Ele não foi denunciado ao MP, pois fez um acordo e se tornou apenas testemunha no processo. Nesta semana, foi emprestado ao Aparecidense, clube que disputa a Série C do Brasileirão.

Moraes Jr. é um dos jogadores citados na segunda fase da Operação Penalidade Máxima. Foto: Reprodução/Instagram @moraessjr

Paulo Miranda (sem clube, ex-Náutico e Juventude)

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Paulo Miranda prestou depoimento em abril na segunda fase da Operação Penalidade Máxima. O jogador foi aliciado enquanto ainda atuava pelo Juventude, no Brasileirão do ano passado. Atualmente está sem clube.

Fernando Neto (São Bernardo)

Fernando Neto foi aliciado para receber cartão amarelo na partida Sport x Operário, pela 37ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro de 2022. Atualmente no São Bernardo, Fernando Neto foi afastado pelo diretoria do clube do ABC após a repercussão do caso.

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Kevin Lomonaco (Red Bull Bragantino)

Kevin Lomonaco vive uma situação na Operação semelhante à de Moraes. Ao MP, ele revelou que foi aliciado e se tornou testemunha no processo. Em abril, o argentino foi afastado do elenco principal do RB Bragantino.

Além destes jogadores, que foram investigados, há outros nomes que constam no processo ou foram divulgados pelo jornal O Globo, mas ainda não se tornaram investigados pela Operação. Destes, nove nomes já foram afastados de suas atividades:

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  • Nino Paraíba (América-MG)
  • Raphael Rodrigues (Avaí)
  • Alef Manga (Coritiba)
  • Jesus Trindade (Coritiba)
  • Richard (Cruzeiro)
  • Vitor Mendes (Fluminense)
  • Maurício (Internacional)
  • Max Alves (Colorado Rapids, da MLS)

Quais jogadores seguem atuando por seus clubes?

Igor Cariús (Sport, ex-Cuiabá)

Denunciado pelo MP, Igor Cariús foi aliciado em duas partidas do Brasileirão de 2022, quando atuava pelo Cuiabá: contra Palmeiras e Ceará. Hoje no Sport, o jogador ainda não foi suspenso e atuou na partida desta quarta-feira da Série B, contra o Tombense.

Victor Ramos (Chapecoense, ex-Portuguesa)

Em situação semelhante à de Cariús, Victor Ramos foi denunciado e citado no documento, mas ainda não foi afastado pela Chapecoense. Jogador teve envolvimento em manipulação em partidas da Portuguesa, no Paulistão de 2023.

Gabriel Tota (Ypiranga, ex-Juventude)

Então no Juventude, Gabriel Tota é um dos seis denunciados na segunda fase da Operação. Emprestado ao Ypiranga, segue normalmente nos treinos, mas o clube estuda devolvê-lo ainda neste ano, em meio às polêmicas.

O Ministério Público de Goiás (MP-GO), por meio da Operação Penalidade Máxima, investiga um esquema de manipulação de apostas esportivas em partidas do Campeonato Brasileiro das séries A e B de 2022 e partidas do Paulistão e do Campeonato Gaúcho de 2023. Jogadores cooptados por grupos criminosos recebiam até R$ 100 mil para provocar cartões amarelos e vermelhos ou realizar outras ações dentro de campo e, assim, ajudar os apostadores. Ao todo, dez jogadores estão na mira das autoridades.

No processo do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que o Estadão teve acesso, seis jogadores foram denunciados e se tornaram réus, mas, ao todo, 14 são citados ao longo das 113 páginas do documento. Além disso, outros nomes de atletas circulam na imprensa, o que fez com que os clubes tomassem medidas extraordinárias desde que surgiram atualizações sobre a segunda fase da Operação.

O Estadão faz um levantamento sobre a situação de todos os jogadores citados nas páginas do processo, que estão sendo investigados ou já foram denunciados à Justiça.

Quais jogadores foram demitidos dos clubes?

O lateral-esquerdo Pedrinho e o volante Bryan García foram demitidos pelo Athletico-PR após terem os nomes citados pelo Ministério Público de Goiás na Operação Penalidade Máxima, em curso para investigar um esquema de apostas no futebol brasileiro. Ao anunciar o desligamento, o clube afirmou que o assunto não será mais abordado publicamente por jogadores, comissão técnica e demais empregados.

Quais jogadores foram afastados dos clubes?

Eduardo Bauermann (Santos)

Um dos primeiros casos a vir à tona, Eduardo Bauermann, zagueiro do Santos, foi afastado pelo clube na terça-feira e não atuou contra o Bahia nesta quarta-feira. Conversas, anexadas pelo MP no processo, revelam que o atleta manteve contato com apostadores e foi aliciado para receber cartão em dois jogos do Brasileirão de 2022, contra o Avaí e Botafogo.

Moraes Jr. (Atlético-GO, ex-Juventude)

Suspeito de envolvimento em três jogos do Brasileirão de 2022, quando ainda atuava pelo Juventude, Moraes Jr. foi afastado dos treinamentos do Atlético-GO assim que seu nome foi citado na investigação do MP nesta semana. Ele não foi denunciado ao MP, pois fez um acordo e se tornou apenas testemunha no processo. Nesta semana, foi emprestado ao Aparecidense, clube que disputa a Série C do Brasileirão.

Moraes Jr. é um dos jogadores citados na segunda fase da Operação Penalidade Máxima. Foto: Reprodução/Instagram @moraessjr

Paulo Miranda (sem clube, ex-Náutico e Juventude)

Paulo Miranda prestou depoimento em abril na segunda fase da Operação Penalidade Máxima. O jogador foi aliciado enquanto ainda atuava pelo Juventude, no Brasileirão do ano passado. Atualmente está sem clube.

Fernando Neto (São Bernardo)

Fernando Neto foi aliciado para receber cartão amarelo na partida Sport x Operário, pela 37ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro de 2022. Atualmente no São Bernardo, Fernando Neto foi afastado pelo diretoria do clube do ABC após a repercussão do caso.

Kevin Lomonaco (Red Bull Bragantino)

Kevin Lomonaco vive uma situação na Operação semelhante à de Moraes. Ao MP, ele revelou que foi aliciado e se tornou testemunha no processo. Em abril, o argentino foi afastado do elenco principal do RB Bragantino.

Além destes jogadores, que foram investigados, há outros nomes que constam no processo ou foram divulgados pelo jornal O Globo, mas ainda não se tornaram investigados pela Operação. Destes, nove nomes já foram afastados de suas atividades:

  • Nino Paraíba (América-MG)
  • Raphael Rodrigues (Avaí)
  • Alef Manga (Coritiba)
  • Jesus Trindade (Coritiba)
  • Richard (Cruzeiro)
  • Vitor Mendes (Fluminense)
  • Maurício (Internacional)
  • Max Alves (Colorado Rapids, da MLS)

Quais jogadores seguem atuando por seus clubes?

Igor Cariús (Sport, ex-Cuiabá)

Denunciado pelo MP, Igor Cariús foi aliciado em duas partidas do Brasileirão de 2022, quando atuava pelo Cuiabá: contra Palmeiras e Ceará. Hoje no Sport, o jogador ainda não foi suspenso e atuou na partida desta quarta-feira da Série B, contra o Tombense.

Victor Ramos (Chapecoense, ex-Portuguesa)

Em situação semelhante à de Cariús, Victor Ramos foi denunciado e citado no documento, mas ainda não foi afastado pela Chapecoense. Jogador teve envolvimento em manipulação em partidas da Portuguesa, no Paulistão de 2023.

Gabriel Tota (Ypiranga, ex-Juventude)

Então no Juventude, Gabriel Tota é um dos seis denunciados na segunda fase da Operação. Emprestado ao Ypiranga, segue normalmente nos treinos, mas o clube estuda devolvê-lo ainda neste ano, em meio às polêmicas.

O Ministério Público de Goiás (MP-GO), por meio da Operação Penalidade Máxima, investiga um esquema de manipulação de apostas esportivas em partidas do Campeonato Brasileiro das séries A e B de 2022 e partidas do Paulistão e do Campeonato Gaúcho de 2023. Jogadores cooptados por grupos criminosos recebiam até R$ 100 mil para provocar cartões amarelos e vermelhos ou realizar outras ações dentro de campo e, assim, ajudar os apostadores. Ao todo, dez jogadores estão na mira das autoridades.

No processo do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que o Estadão teve acesso, seis jogadores foram denunciados e se tornaram réus, mas, ao todo, 14 são citados ao longo das 113 páginas do documento. Além disso, outros nomes de atletas circulam na imprensa, o que fez com que os clubes tomassem medidas extraordinárias desde que surgiram atualizações sobre a segunda fase da Operação.

O Estadão faz um levantamento sobre a situação de todos os jogadores citados nas páginas do processo, que estão sendo investigados ou já foram denunciados à Justiça.

Quais jogadores foram demitidos dos clubes?

O lateral-esquerdo Pedrinho e o volante Bryan García foram demitidos pelo Athletico-PR após terem os nomes citados pelo Ministério Público de Goiás na Operação Penalidade Máxima, em curso para investigar um esquema de apostas no futebol brasileiro. Ao anunciar o desligamento, o clube afirmou que o assunto não será mais abordado publicamente por jogadores, comissão técnica e demais empregados.

Quais jogadores foram afastados dos clubes?

Eduardo Bauermann (Santos)

Um dos primeiros casos a vir à tona, Eduardo Bauermann, zagueiro do Santos, foi afastado pelo clube na terça-feira e não atuou contra o Bahia nesta quarta-feira. Conversas, anexadas pelo MP no processo, revelam que o atleta manteve contato com apostadores e foi aliciado para receber cartão em dois jogos do Brasileirão de 2022, contra o Avaí e Botafogo.

Moraes Jr. (Atlético-GO, ex-Juventude)

Suspeito de envolvimento em três jogos do Brasileirão de 2022, quando ainda atuava pelo Juventude, Moraes Jr. foi afastado dos treinamentos do Atlético-GO assim que seu nome foi citado na investigação do MP nesta semana. Ele não foi denunciado ao MP, pois fez um acordo e se tornou apenas testemunha no processo. Nesta semana, foi emprestado ao Aparecidense, clube que disputa a Série C do Brasileirão.

Moraes Jr. é um dos jogadores citados na segunda fase da Operação Penalidade Máxima. Foto: Reprodução/Instagram @moraessjr

Paulo Miranda (sem clube, ex-Náutico e Juventude)

Paulo Miranda prestou depoimento em abril na segunda fase da Operação Penalidade Máxima. O jogador foi aliciado enquanto ainda atuava pelo Juventude, no Brasileirão do ano passado. Atualmente está sem clube.

Fernando Neto (São Bernardo)

Fernando Neto foi aliciado para receber cartão amarelo na partida Sport x Operário, pela 37ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro de 2022. Atualmente no São Bernardo, Fernando Neto foi afastado pelo diretoria do clube do ABC após a repercussão do caso.

Kevin Lomonaco (Red Bull Bragantino)

Kevin Lomonaco vive uma situação na Operação semelhante à de Moraes. Ao MP, ele revelou que foi aliciado e se tornou testemunha no processo. Em abril, o argentino foi afastado do elenco principal do RB Bragantino.

Além destes jogadores, que foram investigados, há outros nomes que constam no processo ou foram divulgados pelo jornal O Globo, mas ainda não se tornaram investigados pela Operação. Destes, nove nomes já foram afastados de suas atividades:

  • Nino Paraíba (América-MG)
  • Raphael Rodrigues (Avaí)
  • Alef Manga (Coritiba)
  • Jesus Trindade (Coritiba)
  • Richard (Cruzeiro)
  • Vitor Mendes (Fluminense)
  • Maurício (Internacional)
  • Max Alves (Colorado Rapids, da MLS)

Quais jogadores seguem atuando por seus clubes?

Igor Cariús (Sport, ex-Cuiabá)

Denunciado pelo MP, Igor Cariús foi aliciado em duas partidas do Brasileirão de 2022, quando atuava pelo Cuiabá: contra Palmeiras e Ceará. Hoje no Sport, o jogador ainda não foi suspenso e atuou na partida desta quarta-feira da Série B, contra o Tombense.

Victor Ramos (Chapecoense, ex-Portuguesa)

Em situação semelhante à de Cariús, Victor Ramos foi denunciado e citado no documento, mas ainda não foi afastado pela Chapecoense. Jogador teve envolvimento em manipulação em partidas da Portuguesa, no Paulistão de 2023.

Gabriel Tota (Ypiranga, ex-Juventude)

Então no Juventude, Gabriel Tota é um dos seis denunciados na segunda fase da Operação. Emprestado ao Ypiranga, segue normalmente nos treinos, mas o clube estuda devolvê-lo ainda neste ano, em meio às polêmicas.

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