‘Essa geração da Croácia reflete o espírito de um povo que passou por tanta dor’, diz Dalic


Técnico destaca luta da seleção antes das quartas de final da Copa do Mundo, contra o Brasil: ‘Nunca subestimem a Croácia’

Por Fernando Valeika de Barros

Pergunte ao técnico da Croácia, Zlatko Dalic, ou a qualquer jogador da seleção que ele dirige sobre o desafio de enfrentar um adversário forte como o Brasil e a resposta virá na hora. “Nunca subestimem a Croácia, nós somos um país pequeno em população, com 4 milhões de habitantes, mas nunca desistimos de lutar pelo que queremos”, disse Dalic, que nasceu em Livno, hoje cidade da Bósnia e Herzegovina,mas tem cidadania croata. “Essa geração de jogadores reflete o espírito de um povo que passou por tanta dor: nós, croatas, aprendemos a lutar, sempre, e não desistimos, nunca”.

Quando Ivan Perisic, autor do gol de empate dos croatas contra o Japão, e Luka Modric, o craque do time, eram crianças, partes da Iugoslávia estavam mergulhadas em uma violenta guerra de secessão, que acabou dividindo o país e espalhou violência. Foi em 1991 que a Croácia conquistou sua independência.

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Jogadores da Croácia comemoram com o goleiro Dominik Livakovic após a classificação às quartas de final da Copa do Mundo. Foto: EFE/EPA/Georgi Licovski
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No início dos anos 1990, o desafio de Luka Modric, um menino magrelo, então com 6 anos, era, literalmente, pela sobrevivência. Naqueles tempos, seu avô, Luka e outros cinco anciãos, foram executados pelos Chetniks, um grupo de milicianos de origem sérvia. Depois casa da família, na cidade de Zaton Obrovacki, foi destruída e incendiada pelo bando.

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Sem ter mais onde viver e para escapar da ameaça de morte, os Modric fugiram em Zadar, na costa croata, a cerca de 50 km de onde viviam em busca de refúgio. Mas, ainda assim, eram frequentes os bombardeios. Como refugiados, Luka e sua família viveram em hotéis baratos, durante seus quase seis anos, em Zadar.

Durante os anos seguintes, outros jogadores da seleção da Croácia tiveram que sair do país, para buscarem oportunidades que não havia no seu país, logo depois da guerra.

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Para manter a granja da sua família funcionando sem problemas no caixa, Ivan Perisic foi vendido ao Sochaux, da França, por 360 mil dólares, um bom dinheiro por um jogador de apenas 17 anos, que era destaque da base do Hadjuk Split, um dos principais times da Croácia.

Apesar de demonstrar talento, Perisic teve que batalhar até conseguir o seu lugar. Como os técnicos do Sochaux não lhe davam chance de jogar (jogou apenas uma partida contra o Marselha, pela Copa da Liga da França), decidiu aceitar uma oferta de empréstimo para o modesto Roeselare, da segunda divisão belga, sem que os franceses colocassem obstáculos para a sua saída.

Quando, finalmente, Perisic foi colocado em campo, marcou cinco gols em dezoito partidas. Chamou a atenção do Brugge, um dos maiores clubes belgas, e não parou mais de jogar em grandes times europeus. Com seu gol de cabeça que empatou a partida contra o Japão, Perisic marcou o seu primeiro na Copa do Catar. Tem seis, desde a sua participação, em 2014. “Nós, croatas, nunca desistimos”, disse Perisic. “Pode ser contra quem for, sempre daremos o nosso melhor, até o fim”.

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Pergunte ao técnico da Croácia, Zlatko Dalic, ou a qualquer jogador da seleção que ele dirige sobre o desafio de enfrentar um adversário forte como o Brasil e a resposta virá na hora. “Nunca subestimem a Croácia, nós somos um país pequeno em população, com 4 milhões de habitantes, mas nunca desistimos de lutar pelo que queremos”, disse Dalic, que nasceu em Livno, hoje cidade da Bósnia e Herzegovina,mas tem cidadania croata. “Essa geração de jogadores reflete o espírito de um povo que passou por tanta dor: nós, croatas, aprendemos a lutar, sempre, e não desistimos, nunca”.

Quando Ivan Perisic, autor do gol de empate dos croatas contra o Japão, e Luka Modric, o craque do time, eram crianças, partes da Iugoslávia estavam mergulhadas em uma violenta guerra de secessão, que acabou dividindo o país e espalhou violência. Foi em 1991 que a Croácia conquistou sua independência.

Jogadores da Croácia comemoram com o goleiro Dominik Livakovic após a classificação às quartas de final da Copa do Mundo. Foto: EFE/EPA/Georgi Licovski
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No início dos anos 1990, o desafio de Luka Modric, um menino magrelo, então com 6 anos, era, literalmente, pela sobrevivência. Naqueles tempos, seu avô, Luka e outros cinco anciãos, foram executados pelos Chetniks, um grupo de milicianos de origem sérvia. Depois casa da família, na cidade de Zaton Obrovacki, foi destruída e incendiada pelo bando.

Sem ter mais onde viver e para escapar da ameaça de morte, os Modric fugiram em Zadar, na costa croata, a cerca de 50 km de onde viviam em busca de refúgio. Mas, ainda assim, eram frequentes os bombardeios. Como refugiados, Luka e sua família viveram em hotéis baratos, durante seus quase seis anos, em Zadar.

Durante os anos seguintes, outros jogadores da seleção da Croácia tiveram que sair do país, para buscarem oportunidades que não havia no seu país, logo depois da guerra.

Para manter a granja da sua família funcionando sem problemas no caixa, Ivan Perisic foi vendido ao Sochaux, da França, por 360 mil dólares, um bom dinheiro por um jogador de apenas 17 anos, que era destaque da base do Hadjuk Split, um dos principais times da Croácia.

Apesar de demonstrar talento, Perisic teve que batalhar até conseguir o seu lugar. Como os técnicos do Sochaux não lhe davam chance de jogar (jogou apenas uma partida contra o Marselha, pela Copa da Liga da França), decidiu aceitar uma oferta de empréstimo para o modesto Roeselare, da segunda divisão belga, sem que os franceses colocassem obstáculos para a sua saída.

Quando, finalmente, Perisic foi colocado em campo, marcou cinco gols em dezoito partidas. Chamou a atenção do Brugge, um dos maiores clubes belgas, e não parou mais de jogar em grandes times europeus. Com seu gol de cabeça que empatou a partida contra o Japão, Perisic marcou o seu primeiro na Copa do Catar. Tem seis, desde a sua participação, em 2014. “Nós, croatas, nunca desistimos”, disse Perisic. “Pode ser contra quem for, sempre daremos o nosso melhor, até o fim”.

Pergunte ao técnico da Croácia, Zlatko Dalic, ou a qualquer jogador da seleção que ele dirige sobre o desafio de enfrentar um adversário forte como o Brasil e a resposta virá na hora. “Nunca subestimem a Croácia, nós somos um país pequeno em população, com 4 milhões de habitantes, mas nunca desistimos de lutar pelo que queremos”, disse Dalic, que nasceu em Livno, hoje cidade da Bósnia e Herzegovina,mas tem cidadania croata. “Essa geração de jogadores reflete o espírito de um povo que passou por tanta dor: nós, croatas, aprendemos a lutar, sempre, e não desistimos, nunca”.

Quando Ivan Perisic, autor do gol de empate dos croatas contra o Japão, e Luka Modric, o craque do time, eram crianças, partes da Iugoslávia estavam mergulhadas em uma violenta guerra de secessão, que acabou dividindo o país e espalhou violência. Foi em 1991 que a Croácia conquistou sua independência.

Jogadores da Croácia comemoram com o goleiro Dominik Livakovic após a classificação às quartas de final da Copa do Mundo. Foto: EFE/EPA/Georgi Licovski
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No início dos anos 1990, o desafio de Luka Modric, um menino magrelo, então com 6 anos, era, literalmente, pela sobrevivência. Naqueles tempos, seu avô, Luka e outros cinco anciãos, foram executados pelos Chetniks, um grupo de milicianos de origem sérvia. Depois casa da família, na cidade de Zaton Obrovacki, foi destruída e incendiada pelo bando.

Sem ter mais onde viver e para escapar da ameaça de morte, os Modric fugiram em Zadar, na costa croata, a cerca de 50 km de onde viviam em busca de refúgio. Mas, ainda assim, eram frequentes os bombardeios. Como refugiados, Luka e sua família viveram em hotéis baratos, durante seus quase seis anos, em Zadar.

Durante os anos seguintes, outros jogadores da seleção da Croácia tiveram que sair do país, para buscarem oportunidades que não havia no seu país, logo depois da guerra.

Para manter a granja da sua família funcionando sem problemas no caixa, Ivan Perisic foi vendido ao Sochaux, da França, por 360 mil dólares, um bom dinheiro por um jogador de apenas 17 anos, que era destaque da base do Hadjuk Split, um dos principais times da Croácia.

Apesar de demonstrar talento, Perisic teve que batalhar até conseguir o seu lugar. Como os técnicos do Sochaux não lhe davam chance de jogar (jogou apenas uma partida contra o Marselha, pela Copa da Liga da França), decidiu aceitar uma oferta de empréstimo para o modesto Roeselare, da segunda divisão belga, sem que os franceses colocassem obstáculos para a sua saída.

Quando, finalmente, Perisic foi colocado em campo, marcou cinco gols em dezoito partidas. Chamou a atenção do Brugge, um dos maiores clubes belgas, e não parou mais de jogar em grandes times europeus. Com seu gol de cabeça que empatou a partida contra o Japão, Perisic marcou o seu primeiro na Copa do Catar. Tem seis, desde a sua participação, em 2014. “Nós, croatas, nunca desistimos”, disse Perisic. “Pode ser contra quem for, sempre daremos o nosso melhor, até o fim”.

Pergunte ao técnico da Croácia, Zlatko Dalic, ou a qualquer jogador da seleção que ele dirige sobre o desafio de enfrentar um adversário forte como o Brasil e a resposta virá na hora. “Nunca subestimem a Croácia, nós somos um país pequeno em população, com 4 milhões de habitantes, mas nunca desistimos de lutar pelo que queremos”, disse Dalic, que nasceu em Livno, hoje cidade da Bósnia e Herzegovina,mas tem cidadania croata. “Essa geração de jogadores reflete o espírito de um povo que passou por tanta dor: nós, croatas, aprendemos a lutar, sempre, e não desistimos, nunca”.

Quando Ivan Perisic, autor do gol de empate dos croatas contra o Japão, e Luka Modric, o craque do time, eram crianças, partes da Iugoslávia estavam mergulhadas em uma violenta guerra de secessão, que acabou dividindo o país e espalhou violência. Foi em 1991 que a Croácia conquistou sua independência.

Jogadores da Croácia comemoram com o goleiro Dominik Livakovic após a classificação às quartas de final da Copa do Mundo. Foto: EFE/EPA/Georgi Licovski
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No início dos anos 1990, o desafio de Luka Modric, um menino magrelo, então com 6 anos, era, literalmente, pela sobrevivência. Naqueles tempos, seu avô, Luka e outros cinco anciãos, foram executados pelos Chetniks, um grupo de milicianos de origem sérvia. Depois casa da família, na cidade de Zaton Obrovacki, foi destruída e incendiada pelo bando.

Sem ter mais onde viver e para escapar da ameaça de morte, os Modric fugiram em Zadar, na costa croata, a cerca de 50 km de onde viviam em busca de refúgio. Mas, ainda assim, eram frequentes os bombardeios. Como refugiados, Luka e sua família viveram em hotéis baratos, durante seus quase seis anos, em Zadar.

Durante os anos seguintes, outros jogadores da seleção da Croácia tiveram que sair do país, para buscarem oportunidades que não havia no seu país, logo depois da guerra.

Para manter a granja da sua família funcionando sem problemas no caixa, Ivan Perisic foi vendido ao Sochaux, da França, por 360 mil dólares, um bom dinheiro por um jogador de apenas 17 anos, que era destaque da base do Hadjuk Split, um dos principais times da Croácia.

Apesar de demonstrar talento, Perisic teve que batalhar até conseguir o seu lugar. Como os técnicos do Sochaux não lhe davam chance de jogar (jogou apenas uma partida contra o Marselha, pela Copa da Liga da França), decidiu aceitar uma oferta de empréstimo para o modesto Roeselare, da segunda divisão belga, sem que os franceses colocassem obstáculos para a sua saída.

Quando, finalmente, Perisic foi colocado em campo, marcou cinco gols em dezoito partidas. Chamou a atenção do Brugge, um dos maiores clubes belgas, e não parou mais de jogar em grandes times europeus. Com seu gol de cabeça que empatou a partida contra o Japão, Perisic marcou o seu primeiro na Copa do Catar. Tem seis, desde a sua participação, em 2014. “Nós, croatas, nunca desistimos”, disse Perisic. “Pode ser contra quem for, sempre daremos o nosso melhor, até o fim”.

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