Ex-diretor do Atlético-MG é denunciado por desvio de dinheiro e pode ter que devolver R$ 4 milhões


Ministério Público acusa Carlos Fabel, diretor financeiro do clube entre 2009 e 2019, de apropriação indébita; ex-diretor não respondeu aos chamados do Estadão

Por Ricardo Magatti
Atualização:

O Ministério Público do Estado de Minas Gerais ofereceu denúncia contra Carlos Antonio Silva Fabel, diretor do Atlético Mineiro durante uma década, entre 2009 e 2019. O MP acusa Fabel de apropriação indébita, crime previsto no artigo 168 do Código Penal Brasileiro. Também aponta, na investigação, que ele tem de devolver R$ 4 milhões aos cofres do clube mineiro.

Fabel foi braço direito de Alexandre Kalil, ex-presidente do Atlético, na gestão do clube, e coordenador financeiro das campanhas de Kalil à Prefeitura de Belo Horizonte, em 2016 e 2020. O Estadão tentou contato com Fabel por mensagem e ligações, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem. Caso ele responda, a matéria será atualizada.

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O Atlético disse que ‘reafirma seu compromisso em colaborar com as autoridades competentes na apuração dos fatos, que se referem exclusivamente as gestões ocorridas entre 2009 e 2018″ e que “segue firme em sua missão de manter uma administração responsável e transparente, em benefício de seus associados e torcedores”.

Já Kalil afirmou que, durante, sua gestão, não existiu “nada que desabonasse” Fabel. “Das outras duas gestões não posso lhe dar notícia, da minha foi aprovada por unanimidade pelo conselho deliberativo, pelo conselho fiscal do clube e pela auditoria externa que existia em todos os meus anos no clube”, disse.

O processo está na 11ª Vara Criminal de Belo Horizonte e corre em segredo de Justiça, uma vez que contém documentos oriundos de quebra de sigilo bancário e fiscal dos investigados. A ação do MP também pede reparação de danos ao clube, além das punições criminais aos envolvidos. Mais crimes e a presenças de outras pessoas na denúncia não estão descartados.

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Carlos Fabel foi diretor financeiro do Atlético entre 2009 e 2019 Foto: Pedro Souza/Atlético

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) coordenou a investigação, que durou quase dois anos. A apuração foi um desdobramento de processos de auditorias contratadas pelo Atlético-MG que teriam apontado irregularidades no clube durante o período em que Fabel foi diretor.

Fabel chegou a receber cerca de R$ 10 milhões de reais - em valores da época - do Atlético ao longo de sua passagem pela diretoria financeira do clube. Esse montante é de quase R$ 20 milhões em valores atuais, aplicando a correção pela inflação. Uma auditoria identificou que ele era remunerado pelo Atlético-MG por meio de três empresas, todas das quais ele é proprietário. Existe a suspeita de que esses pagamentos eram uma forma de legalizar desvios de recursos do clube.

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O MP-MG e o Tribunal de Justiça de Minas Gerais não falam sobre o caso publicamente. O Atlético-MG consta como vítima. O Estadão apurou que o clube deve ser citado nos próximos dias para tomar conhecimento do teor da ação ajuizada.

Carlos Fabel entrou no Atlético em 2009, a convite do então presidente Alexandre Kalil para ser diretor financeiro, cargo no qual foi mantido também na gestão de Daniel Nepomuceno, além do primeiro ano de Sérgio Sette Câmara no clube. Ele deixou o clube em 2019, depois de 10 anos.

O Ministério Público do Estado de Minas Gerais ofereceu denúncia contra Carlos Antonio Silva Fabel, diretor do Atlético Mineiro durante uma década, entre 2009 e 2019. O MP acusa Fabel de apropriação indébita, crime previsto no artigo 168 do Código Penal Brasileiro. Também aponta, na investigação, que ele tem de devolver R$ 4 milhões aos cofres do clube mineiro.

Fabel foi braço direito de Alexandre Kalil, ex-presidente do Atlético, na gestão do clube, e coordenador financeiro das campanhas de Kalil à Prefeitura de Belo Horizonte, em 2016 e 2020. O Estadão tentou contato com Fabel por mensagem e ligações, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem. Caso ele responda, a matéria será atualizada.

O Atlético disse que ‘reafirma seu compromisso em colaborar com as autoridades competentes na apuração dos fatos, que se referem exclusivamente as gestões ocorridas entre 2009 e 2018″ e que “segue firme em sua missão de manter uma administração responsável e transparente, em benefício de seus associados e torcedores”.

Já Kalil afirmou que, durante, sua gestão, não existiu “nada que desabonasse” Fabel. “Das outras duas gestões não posso lhe dar notícia, da minha foi aprovada por unanimidade pelo conselho deliberativo, pelo conselho fiscal do clube e pela auditoria externa que existia em todos os meus anos no clube”, disse.

O processo está na 11ª Vara Criminal de Belo Horizonte e corre em segredo de Justiça, uma vez que contém documentos oriundos de quebra de sigilo bancário e fiscal dos investigados. A ação do MP também pede reparação de danos ao clube, além das punições criminais aos envolvidos. Mais crimes e a presenças de outras pessoas na denúncia não estão descartados.

Carlos Fabel foi diretor financeiro do Atlético entre 2009 e 2019 Foto: Pedro Souza/Atlético

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) coordenou a investigação, que durou quase dois anos. A apuração foi um desdobramento de processos de auditorias contratadas pelo Atlético-MG que teriam apontado irregularidades no clube durante o período em que Fabel foi diretor.

Fabel chegou a receber cerca de R$ 10 milhões de reais - em valores da época - do Atlético ao longo de sua passagem pela diretoria financeira do clube. Esse montante é de quase R$ 20 milhões em valores atuais, aplicando a correção pela inflação. Uma auditoria identificou que ele era remunerado pelo Atlético-MG por meio de três empresas, todas das quais ele é proprietário. Existe a suspeita de que esses pagamentos eram uma forma de legalizar desvios de recursos do clube.

O MP-MG e o Tribunal de Justiça de Minas Gerais não falam sobre o caso publicamente. O Atlético-MG consta como vítima. O Estadão apurou que o clube deve ser citado nos próximos dias para tomar conhecimento do teor da ação ajuizada.

Carlos Fabel entrou no Atlético em 2009, a convite do então presidente Alexandre Kalil para ser diretor financeiro, cargo no qual foi mantido também na gestão de Daniel Nepomuceno, além do primeiro ano de Sérgio Sette Câmara no clube. Ele deixou o clube em 2019, depois de 10 anos.

O Ministério Público do Estado de Minas Gerais ofereceu denúncia contra Carlos Antonio Silva Fabel, diretor do Atlético Mineiro durante uma década, entre 2009 e 2019. O MP acusa Fabel de apropriação indébita, crime previsto no artigo 168 do Código Penal Brasileiro. Também aponta, na investigação, que ele tem de devolver R$ 4 milhões aos cofres do clube mineiro.

Fabel foi braço direito de Alexandre Kalil, ex-presidente do Atlético, na gestão do clube, e coordenador financeiro das campanhas de Kalil à Prefeitura de Belo Horizonte, em 2016 e 2020. O Estadão tentou contato com Fabel por mensagem e ligações, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem. Caso ele responda, a matéria será atualizada.

O Atlético disse que ‘reafirma seu compromisso em colaborar com as autoridades competentes na apuração dos fatos, que se referem exclusivamente as gestões ocorridas entre 2009 e 2018″ e que “segue firme em sua missão de manter uma administração responsável e transparente, em benefício de seus associados e torcedores”.

Já Kalil afirmou que, durante, sua gestão, não existiu “nada que desabonasse” Fabel. “Das outras duas gestões não posso lhe dar notícia, da minha foi aprovada por unanimidade pelo conselho deliberativo, pelo conselho fiscal do clube e pela auditoria externa que existia em todos os meus anos no clube”, disse.

O processo está na 11ª Vara Criminal de Belo Horizonte e corre em segredo de Justiça, uma vez que contém documentos oriundos de quebra de sigilo bancário e fiscal dos investigados. A ação do MP também pede reparação de danos ao clube, além das punições criminais aos envolvidos. Mais crimes e a presenças de outras pessoas na denúncia não estão descartados.

Carlos Fabel foi diretor financeiro do Atlético entre 2009 e 2019 Foto: Pedro Souza/Atlético

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) coordenou a investigação, que durou quase dois anos. A apuração foi um desdobramento de processos de auditorias contratadas pelo Atlético-MG que teriam apontado irregularidades no clube durante o período em que Fabel foi diretor.

Fabel chegou a receber cerca de R$ 10 milhões de reais - em valores da época - do Atlético ao longo de sua passagem pela diretoria financeira do clube. Esse montante é de quase R$ 20 milhões em valores atuais, aplicando a correção pela inflação. Uma auditoria identificou que ele era remunerado pelo Atlético-MG por meio de três empresas, todas das quais ele é proprietário. Existe a suspeita de que esses pagamentos eram uma forma de legalizar desvios de recursos do clube.

O MP-MG e o Tribunal de Justiça de Minas Gerais não falam sobre o caso publicamente. O Atlético-MG consta como vítima. O Estadão apurou que o clube deve ser citado nos próximos dias para tomar conhecimento do teor da ação ajuizada.

Carlos Fabel entrou no Atlético em 2009, a convite do então presidente Alexandre Kalil para ser diretor financeiro, cargo no qual foi mantido também na gestão de Daniel Nepomuceno, além do primeiro ano de Sérgio Sette Câmara no clube. Ele deixou o clube em 2019, depois de 10 anos.

O Ministério Público do Estado de Minas Gerais ofereceu denúncia contra Carlos Antonio Silva Fabel, diretor do Atlético Mineiro durante uma década, entre 2009 e 2019. O MP acusa Fabel de apropriação indébita, crime previsto no artigo 168 do Código Penal Brasileiro. Também aponta, na investigação, que ele tem de devolver R$ 4 milhões aos cofres do clube mineiro.

Fabel foi braço direito de Alexandre Kalil, ex-presidente do Atlético, na gestão do clube, e coordenador financeiro das campanhas de Kalil à Prefeitura de Belo Horizonte, em 2016 e 2020. O Estadão tentou contato com Fabel por mensagem e ligações, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem. Caso ele responda, a matéria será atualizada.

O Atlético disse que ‘reafirma seu compromisso em colaborar com as autoridades competentes na apuração dos fatos, que se referem exclusivamente as gestões ocorridas entre 2009 e 2018″ e que “segue firme em sua missão de manter uma administração responsável e transparente, em benefício de seus associados e torcedores”.

Já Kalil afirmou que, durante, sua gestão, não existiu “nada que desabonasse” Fabel. “Das outras duas gestões não posso lhe dar notícia, da minha foi aprovada por unanimidade pelo conselho deliberativo, pelo conselho fiscal do clube e pela auditoria externa que existia em todos os meus anos no clube”, disse.

O processo está na 11ª Vara Criminal de Belo Horizonte e corre em segredo de Justiça, uma vez que contém documentos oriundos de quebra de sigilo bancário e fiscal dos investigados. A ação do MP também pede reparação de danos ao clube, além das punições criminais aos envolvidos. Mais crimes e a presenças de outras pessoas na denúncia não estão descartados.

Carlos Fabel foi diretor financeiro do Atlético entre 2009 e 2019 Foto: Pedro Souza/Atlético

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) coordenou a investigação, que durou quase dois anos. A apuração foi um desdobramento de processos de auditorias contratadas pelo Atlético-MG que teriam apontado irregularidades no clube durante o período em que Fabel foi diretor.

Fabel chegou a receber cerca de R$ 10 milhões de reais - em valores da época - do Atlético ao longo de sua passagem pela diretoria financeira do clube. Esse montante é de quase R$ 20 milhões em valores atuais, aplicando a correção pela inflação. Uma auditoria identificou que ele era remunerado pelo Atlético-MG por meio de três empresas, todas das quais ele é proprietário. Existe a suspeita de que esses pagamentos eram uma forma de legalizar desvios de recursos do clube.

O MP-MG e o Tribunal de Justiça de Minas Gerais não falam sobre o caso publicamente. O Atlético-MG consta como vítima. O Estadão apurou que o clube deve ser citado nos próximos dias para tomar conhecimento do teor da ação ajuizada.

Carlos Fabel entrou no Atlético em 2009, a convite do então presidente Alexandre Kalil para ser diretor financeiro, cargo no qual foi mantido também na gestão de Daniel Nepomuceno, além do primeiro ano de Sérgio Sette Câmara no clube. Ele deixou o clube em 2019, depois de 10 anos.

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