Faltou ao São Paulo mais ‘experiência’ em decidir torneios, em chegar a finais, como era no passado


Derrota para o Del Valle na Sul-americana expõe um time que não consegue controlar sua ansiedade em jogos decisivos e importantes, foi assim no Estadual e agora no torneio na América

Por Robson Morelli
Atualização:

Faltou ao São Paulo em Córdoba experiência para saber decidir. Chegar é uma coisa, saber jogar uma final é outra bem diferente. E o time do Morumbi não teve essa competência que sobrava para ele em épocas passadas. Como todos sabem, fazia dez anos que o Tricolor não chegava a uma final de torneio internacional. Essa vivência faz falta. Pergunte a qualquer treinador ou mesmo jogador. O que aconteceu na última partida da Copa Sul-americana na Argentina vai servir de lição para esse mesmo elenco em futuras ocasiões. É assim que funciona.

Mas não foi só isso que determinou o fracasso do São Paulo e o sucesso do Del Valle na Argentina. Há muito mais. A ansiedade dos jogadores foi também determinante para a derrota por 2 a 0. O mesmo São Paulo fez, pelo menos, uma dúzia de partidas melhores do que essa durante a temporada. Fez porque conseguiu fazer. Mas nesta tarde em Córdoba não teve o mesmo comportamento e desempenho. Faltou frieza. Faltou tranquilidade. Faltou qualidade. Faltou vivência. Faltou mentalizar mais tudo o que esse time podia fazer. Não faltou, no entanto, empenho e disposição.

Rogério Ceni após ver o seu São Paulo sucumbir diante do Del Valle, em Córdoba, na final da Sul-americana Foto: Juan Mabromata / AFP
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Time que está acostumado a decidir campeonatos sofre menos quando as oportunidades se colocam em seu caminho. O São Paulo não é mais essa equipe de chegada. Pelo menos não até esta temporada, quando teve duas oportunidades para ganhar taças, no Paulistão diante do Palmeiras e agora contra o Del Valle. Mas não conseguiu.

Para 2023, estará mais calejado nesse quesito. Isso se não mudar tudo no clube e o futebol voltar para a estaca zero. Daí a necessidade de Rogério Ceni continuar no comando do time, e de seguir também sua reformulação no elenco até achar um grupo mais competitivo. Isso é natural.

É preciso também se curvar ao bom momento do Del Valle. Nem digo bom time, porque não mostrou ser tão superior ao São Paulo assim, dando bastante espaço e marcando mal na defesa, que joga muito longe do seu goleiro. Mas é inegável que aproveitou suas virtudes no ataque em detrimento de suas fraquezas no setor defensivo. O São Paulo “ajudou muito” para isso também. Marcando mal.

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A defesa do São Paulo estava perdida, apavorada e sem posicionamento. Até os bons jogadores do time, como Calleri, deixaram a desejar. Tudo porque não tem ainda a tranquilidade de saber decidir, de entrar em uma final e se impor de forma natural, sem sobressaltos. Para mim, esse foi o maior problema do São Paulo em Córdoba.

Faltou ao São Paulo em Córdoba experiência para saber decidir. Chegar é uma coisa, saber jogar uma final é outra bem diferente. E o time do Morumbi não teve essa competência que sobrava para ele em épocas passadas. Como todos sabem, fazia dez anos que o Tricolor não chegava a uma final de torneio internacional. Essa vivência faz falta. Pergunte a qualquer treinador ou mesmo jogador. O que aconteceu na última partida da Copa Sul-americana na Argentina vai servir de lição para esse mesmo elenco em futuras ocasiões. É assim que funciona.

Mas não foi só isso que determinou o fracasso do São Paulo e o sucesso do Del Valle na Argentina. Há muito mais. A ansiedade dos jogadores foi também determinante para a derrota por 2 a 0. O mesmo São Paulo fez, pelo menos, uma dúzia de partidas melhores do que essa durante a temporada. Fez porque conseguiu fazer. Mas nesta tarde em Córdoba não teve o mesmo comportamento e desempenho. Faltou frieza. Faltou tranquilidade. Faltou qualidade. Faltou vivência. Faltou mentalizar mais tudo o que esse time podia fazer. Não faltou, no entanto, empenho e disposição.

Rogério Ceni após ver o seu São Paulo sucumbir diante do Del Valle, em Córdoba, na final da Sul-americana Foto: Juan Mabromata / AFP

Time que está acostumado a decidir campeonatos sofre menos quando as oportunidades se colocam em seu caminho. O São Paulo não é mais essa equipe de chegada. Pelo menos não até esta temporada, quando teve duas oportunidades para ganhar taças, no Paulistão diante do Palmeiras e agora contra o Del Valle. Mas não conseguiu.

Para 2023, estará mais calejado nesse quesito. Isso se não mudar tudo no clube e o futebol voltar para a estaca zero. Daí a necessidade de Rogério Ceni continuar no comando do time, e de seguir também sua reformulação no elenco até achar um grupo mais competitivo. Isso é natural.

É preciso também se curvar ao bom momento do Del Valle. Nem digo bom time, porque não mostrou ser tão superior ao São Paulo assim, dando bastante espaço e marcando mal na defesa, que joga muito longe do seu goleiro. Mas é inegável que aproveitou suas virtudes no ataque em detrimento de suas fraquezas no setor defensivo. O São Paulo “ajudou muito” para isso também. Marcando mal.

A defesa do São Paulo estava perdida, apavorada e sem posicionamento. Até os bons jogadores do time, como Calleri, deixaram a desejar. Tudo porque não tem ainda a tranquilidade de saber decidir, de entrar em uma final e se impor de forma natural, sem sobressaltos. Para mim, esse foi o maior problema do São Paulo em Córdoba.

Faltou ao São Paulo em Córdoba experiência para saber decidir. Chegar é uma coisa, saber jogar uma final é outra bem diferente. E o time do Morumbi não teve essa competência que sobrava para ele em épocas passadas. Como todos sabem, fazia dez anos que o Tricolor não chegava a uma final de torneio internacional. Essa vivência faz falta. Pergunte a qualquer treinador ou mesmo jogador. O que aconteceu na última partida da Copa Sul-americana na Argentina vai servir de lição para esse mesmo elenco em futuras ocasiões. É assim que funciona.

Mas não foi só isso que determinou o fracasso do São Paulo e o sucesso do Del Valle na Argentina. Há muito mais. A ansiedade dos jogadores foi também determinante para a derrota por 2 a 0. O mesmo São Paulo fez, pelo menos, uma dúzia de partidas melhores do que essa durante a temporada. Fez porque conseguiu fazer. Mas nesta tarde em Córdoba não teve o mesmo comportamento e desempenho. Faltou frieza. Faltou tranquilidade. Faltou qualidade. Faltou vivência. Faltou mentalizar mais tudo o que esse time podia fazer. Não faltou, no entanto, empenho e disposição.

Rogério Ceni após ver o seu São Paulo sucumbir diante do Del Valle, em Córdoba, na final da Sul-americana Foto: Juan Mabromata / AFP

Time que está acostumado a decidir campeonatos sofre menos quando as oportunidades se colocam em seu caminho. O São Paulo não é mais essa equipe de chegada. Pelo menos não até esta temporada, quando teve duas oportunidades para ganhar taças, no Paulistão diante do Palmeiras e agora contra o Del Valle. Mas não conseguiu.

Para 2023, estará mais calejado nesse quesito. Isso se não mudar tudo no clube e o futebol voltar para a estaca zero. Daí a necessidade de Rogério Ceni continuar no comando do time, e de seguir também sua reformulação no elenco até achar um grupo mais competitivo. Isso é natural.

É preciso também se curvar ao bom momento do Del Valle. Nem digo bom time, porque não mostrou ser tão superior ao São Paulo assim, dando bastante espaço e marcando mal na defesa, que joga muito longe do seu goleiro. Mas é inegável que aproveitou suas virtudes no ataque em detrimento de suas fraquezas no setor defensivo. O São Paulo “ajudou muito” para isso também. Marcando mal.

A defesa do São Paulo estava perdida, apavorada e sem posicionamento. Até os bons jogadores do time, como Calleri, deixaram a desejar. Tudo porque não tem ainda a tranquilidade de saber decidir, de entrar em uma final e se impor de forma natural, sem sobressaltos. Para mim, esse foi o maior problema do São Paulo em Córdoba.

Faltou ao São Paulo em Córdoba experiência para saber decidir. Chegar é uma coisa, saber jogar uma final é outra bem diferente. E o time do Morumbi não teve essa competência que sobrava para ele em épocas passadas. Como todos sabem, fazia dez anos que o Tricolor não chegava a uma final de torneio internacional. Essa vivência faz falta. Pergunte a qualquer treinador ou mesmo jogador. O que aconteceu na última partida da Copa Sul-americana na Argentina vai servir de lição para esse mesmo elenco em futuras ocasiões. É assim que funciona.

Mas não foi só isso que determinou o fracasso do São Paulo e o sucesso do Del Valle na Argentina. Há muito mais. A ansiedade dos jogadores foi também determinante para a derrota por 2 a 0. O mesmo São Paulo fez, pelo menos, uma dúzia de partidas melhores do que essa durante a temporada. Fez porque conseguiu fazer. Mas nesta tarde em Córdoba não teve o mesmo comportamento e desempenho. Faltou frieza. Faltou tranquilidade. Faltou qualidade. Faltou vivência. Faltou mentalizar mais tudo o que esse time podia fazer. Não faltou, no entanto, empenho e disposição.

Rogério Ceni após ver o seu São Paulo sucumbir diante do Del Valle, em Córdoba, na final da Sul-americana Foto: Juan Mabromata / AFP

Time que está acostumado a decidir campeonatos sofre menos quando as oportunidades se colocam em seu caminho. O São Paulo não é mais essa equipe de chegada. Pelo menos não até esta temporada, quando teve duas oportunidades para ganhar taças, no Paulistão diante do Palmeiras e agora contra o Del Valle. Mas não conseguiu.

Para 2023, estará mais calejado nesse quesito. Isso se não mudar tudo no clube e o futebol voltar para a estaca zero. Daí a necessidade de Rogério Ceni continuar no comando do time, e de seguir também sua reformulação no elenco até achar um grupo mais competitivo. Isso é natural.

É preciso também se curvar ao bom momento do Del Valle. Nem digo bom time, porque não mostrou ser tão superior ao São Paulo assim, dando bastante espaço e marcando mal na defesa, que joga muito longe do seu goleiro. Mas é inegável que aproveitou suas virtudes no ataque em detrimento de suas fraquezas no setor defensivo. O São Paulo “ajudou muito” para isso também. Marcando mal.

A defesa do São Paulo estava perdida, apavorada e sem posicionamento. Até os bons jogadores do time, como Calleri, deixaram a desejar. Tudo porque não tem ainda a tranquilidade de saber decidir, de entrar em uma final e se impor de forma natural, sem sobressaltos. Para mim, esse foi o maior problema do São Paulo em Córdoba.

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