Felipão é o novo técnico do Atlético-MG e deixa cargo de coordenador do Athletico-PR


Treinador volta a trabalhar à beira do gramado aos 74 anos e terá Carlos Pracidelli como auxiliar; sua única exigência foi não ser um ‘bombeiro’ até o fim do ano; entenda os bastidores da negociação que também culminou na demissão de Paulo Turra do clube paranaense

Por Robson Morelli e Marcos Antomil
Atualização:

Felipão é o novo técnico do Atlético-MG. Ele se despediu dos jogadores e comissão técnica do Athletico-PR na manhã desta sexta-feira. Não pretendia negociar com o Atlético-MG na condição de “bombeiro” do clube de Belo Horizonte após a demissão de Eduardo Coudet. Nem queria se render aos apelos emocionais dos dirigentes mineiros. Mas ele não recusaria a analisar uma proposta ou um plano de trabalho mais longo do clube de Minas. É certo que ele não deixa sua condição para apenas “ajudar” o Atlético no segundo semestre desta temporada. Quer mais.

Aos 74 anos e em seu primeiro ano como diretor técnico do Athletico-PR, Felipão montou sua vida em Curitiba e se dizia feliz no Paraná. Recentemente, recusou oferta de uma seleção do mundo árabe com intenção de levá-la para a Copa do Mundo de 2026. Havia muito dinheiro envolvido, mas a mudança era grande.

Desta vez, houve alguns caminhos para essa negociação com o time mineiro. Carlos Pracidelli vai com ele para Minas como seu auxiliar técnico. Alexandre Mattos, diretor de futebol do time paranaense, informou alguns jornalistas da saída de Scolari e, em seguida, demitiu Paulo Turra do comando técnico do Athletico. Turra foi auxiliar de Felipão nos últimos anos e assumiu o novo cargo com a confiança do experiente treinador. A saída do campeão mundial de 2002 deixou a diretoria paranaense incomodada que sem o suporte de Felipão, preferiu desligar seu pupilo e buscar um novo treinador.

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Em jogo pela Libertadores Eduardo Coudet e Felipão se cumprimentam: brasileiro vai substituir o amigo no Atlético-MG Foto: Washington Alves / Reuters

O primeiro caminho foi ter esse plano de trabalho por mais de seis meses. Talvez duas ou três temporadas. O segundo passo foi definir uma oferta financeira. Os dirigentes do time mineiro sabiam quanto custaria um treinador estrangeiro e precisavam ter a mesma disposição para seduzir Felipão. E assim fizeram. O elenco ganha com a agilidade de trabalhar com um técnico brasileiro que já conhecem. Qualquer estrangeiro levaria mais tempo para se adaptar e fazer a equipe render. Felipão tinha de resolver com a família e com o Athletico-PR. Fez tudo nesta sexta. O ge deu a informação inicialmente.

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Em Minas, os dirigentes do Atlético estavam otimistas com a possibilidade de trazer Felipão de volta à beira dos gramados antes mesmo de ele dizer “sim”. Anteciparam-se em divulgar a notícia para acalmar os ânimos. Correram risco de perder o treinador. Felipão recusou uma vez a seleção inglesa porque a negociação vazou. O mesmo aconteceu com o Benfica. Mas ele queria muito voltar a trabalhar no campo.

Os cartolas de Minas entendem que a equipe pode se dar bem com ele no comando. Nas redes sociais, a torcida não se sente muito confortável ainda. O elenco é forte, mas não vem rendendo. Hulk e Felipão trabalharam juntos na Copa do Mundo de 2014. Vão se reencontrar agora.

A negociação foi rápida, o Atlético-MG viu brecha e trabalhou rápido. Scolari nunca esqueceu sua função à beira do gramado. Era diretor técnico, mas vinha recusando convites e “brigando” contra uma decisão que já estava tomada. Ele queria voltar.

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Atlético-MG vive instabilidade, mas está próximo de objetivos na Libertadores e Brasileirão

O clube mineiro estava sem técnico desde domingo, quando o argentino Eduardo Coudet deixou a equipe após empate com o Red Bull Bragantino pelo Campeonato Brasileiro. Felipão ficou pouco tempo na função de diretor técnico. No Athletico-PR, o gaúcho comandou o time principal até o fim da última temporada e deixou no cargo seu assistente, Paulo Turra, para se incorporar nas novas tarefas. Nas últimas semanas, cresceram as especulações sobre o futuro de Luiz Felipe Scolari. O técnico recebeu sondagens do Oriente Médio.

É a primeira vez que Felipão treinará o Atlético-MG. Em Belo Horizonte, o técnico teve duas passagens pelo Cruzeiro, a primeira entre 2000 e 2001 e a mais recente entre 2020 e 2021, pela Série B do Campeonato Brasileiro. No Atlético-MG, Felipão terá como grandes desafios o Campeonato Brasileiro e a Copa Libertadores. Curiosamente, o time mineiro está no mesmo grupo do Athletico-PR no torneio continental, restando um jogo para o fim dessa etapa.

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O Athletico-PR lidera a chave com 10 pontos, o Atlético-MG tem nove, e o Libertad, seis. Na rodada derradeira, os alvinegros visitam o time paraguaio, que precisa vencer por dois gols de diferença para roubar a vaga do Atlético-MG. No Brasileirão, o Atlético-MG ocupa a quarta colocação, com 18 pontos, apenas seis a menos que o líder Botafogo.

Felipão é o novo técnico do Atlético-MG. Ele se despediu dos jogadores e comissão técnica do Athletico-PR na manhã desta sexta-feira. Não pretendia negociar com o Atlético-MG na condição de “bombeiro” do clube de Belo Horizonte após a demissão de Eduardo Coudet. Nem queria se render aos apelos emocionais dos dirigentes mineiros. Mas ele não recusaria a analisar uma proposta ou um plano de trabalho mais longo do clube de Minas. É certo que ele não deixa sua condição para apenas “ajudar” o Atlético no segundo semestre desta temporada. Quer mais.

Aos 74 anos e em seu primeiro ano como diretor técnico do Athletico-PR, Felipão montou sua vida em Curitiba e se dizia feliz no Paraná. Recentemente, recusou oferta de uma seleção do mundo árabe com intenção de levá-la para a Copa do Mundo de 2026. Havia muito dinheiro envolvido, mas a mudança era grande.

Desta vez, houve alguns caminhos para essa negociação com o time mineiro. Carlos Pracidelli vai com ele para Minas como seu auxiliar técnico. Alexandre Mattos, diretor de futebol do time paranaense, informou alguns jornalistas da saída de Scolari e, em seguida, demitiu Paulo Turra do comando técnico do Athletico. Turra foi auxiliar de Felipão nos últimos anos e assumiu o novo cargo com a confiança do experiente treinador. A saída do campeão mundial de 2002 deixou a diretoria paranaense incomodada que sem o suporte de Felipão, preferiu desligar seu pupilo e buscar um novo treinador.

Em jogo pela Libertadores Eduardo Coudet e Felipão se cumprimentam: brasileiro vai substituir o amigo no Atlético-MG Foto: Washington Alves / Reuters

O primeiro caminho foi ter esse plano de trabalho por mais de seis meses. Talvez duas ou três temporadas. O segundo passo foi definir uma oferta financeira. Os dirigentes do time mineiro sabiam quanto custaria um treinador estrangeiro e precisavam ter a mesma disposição para seduzir Felipão. E assim fizeram. O elenco ganha com a agilidade de trabalhar com um técnico brasileiro que já conhecem. Qualquer estrangeiro levaria mais tempo para se adaptar e fazer a equipe render. Felipão tinha de resolver com a família e com o Athletico-PR. Fez tudo nesta sexta. O ge deu a informação inicialmente.

Em Minas, os dirigentes do Atlético estavam otimistas com a possibilidade de trazer Felipão de volta à beira dos gramados antes mesmo de ele dizer “sim”. Anteciparam-se em divulgar a notícia para acalmar os ânimos. Correram risco de perder o treinador. Felipão recusou uma vez a seleção inglesa porque a negociação vazou. O mesmo aconteceu com o Benfica. Mas ele queria muito voltar a trabalhar no campo.

Os cartolas de Minas entendem que a equipe pode se dar bem com ele no comando. Nas redes sociais, a torcida não se sente muito confortável ainda. O elenco é forte, mas não vem rendendo. Hulk e Felipão trabalharam juntos na Copa do Mundo de 2014. Vão se reencontrar agora.

A negociação foi rápida, o Atlético-MG viu brecha e trabalhou rápido. Scolari nunca esqueceu sua função à beira do gramado. Era diretor técnico, mas vinha recusando convites e “brigando” contra uma decisão que já estava tomada. Ele queria voltar.

Atlético-MG vive instabilidade, mas está próximo de objetivos na Libertadores e Brasileirão

O clube mineiro estava sem técnico desde domingo, quando o argentino Eduardo Coudet deixou a equipe após empate com o Red Bull Bragantino pelo Campeonato Brasileiro. Felipão ficou pouco tempo na função de diretor técnico. No Athletico-PR, o gaúcho comandou o time principal até o fim da última temporada e deixou no cargo seu assistente, Paulo Turra, para se incorporar nas novas tarefas. Nas últimas semanas, cresceram as especulações sobre o futuro de Luiz Felipe Scolari. O técnico recebeu sondagens do Oriente Médio.

É a primeira vez que Felipão treinará o Atlético-MG. Em Belo Horizonte, o técnico teve duas passagens pelo Cruzeiro, a primeira entre 2000 e 2001 e a mais recente entre 2020 e 2021, pela Série B do Campeonato Brasileiro. No Atlético-MG, Felipão terá como grandes desafios o Campeonato Brasileiro e a Copa Libertadores. Curiosamente, o time mineiro está no mesmo grupo do Athletico-PR no torneio continental, restando um jogo para o fim dessa etapa.

O Athletico-PR lidera a chave com 10 pontos, o Atlético-MG tem nove, e o Libertad, seis. Na rodada derradeira, os alvinegros visitam o time paraguaio, que precisa vencer por dois gols de diferença para roubar a vaga do Atlético-MG. No Brasileirão, o Atlético-MG ocupa a quarta colocação, com 18 pontos, apenas seis a menos que o líder Botafogo.

Felipão é o novo técnico do Atlético-MG. Ele se despediu dos jogadores e comissão técnica do Athletico-PR na manhã desta sexta-feira. Não pretendia negociar com o Atlético-MG na condição de “bombeiro” do clube de Belo Horizonte após a demissão de Eduardo Coudet. Nem queria se render aos apelos emocionais dos dirigentes mineiros. Mas ele não recusaria a analisar uma proposta ou um plano de trabalho mais longo do clube de Minas. É certo que ele não deixa sua condição para apenas “ajudar” o Atlético no segundo semestre desta temporada. Quer mais.

Aos 74 anos e em seu primeiro ano como diretor técnico do Athletico-PR, Felipão montou sua vida em Curitiba e se dizia feliz no Paraná. Recentemente, recusou oferta de uma seleção do mundo árabe com intenção de levá-la para a Copa do Mundo de 2026. Havia muito dinheiro envolvido, mas a mudança era grande.

Desta vez, houve alguns caminhos para essa negociação com o time mineiro. Carlos Pracidelli vai com ele para Minas como seu auxiliar técnico. Alexandre Mattos, diretor de futebol do time paranaense, informou alguns jornalistas da saída de Scolari e, em seguida, demitiu Paulo Turra do comando técnico do Athletico. Turra foi auxiliar de Felipão nos últimos anos e assumiu o novo cargo com a confiança do experiente treinador. A saída do campeão mundial de 2002 deixou a diretoria paranaense incomodada que sem o suporte de Felipão, preferiu desligar seu pupilo e buscar um novo treinador.

Em jogo pela Libertadores Eduardo Coudet e Felipão se cumprimentam: brasileiro vai substituir o amigo no Atlético-MG Foto: Washington Alves / Reuters

O primeiro caminho foi ter esse plano de trabalho por mais de seis meses. Talvez duas ou três temporadas. O segundo passo foi definir uma oferta financeira. Os dirigentes do time mineiro sabiam quanto custaria um treinador estrangeiro e precisavam ter a mesma disposição para seduzir Felipão. E assim fizeram. O elenco ganha com a agilidade de trabalhar com um técnico brasileiro que já conhecem. Qualquer estrangeiro levaria mais tempo para se adaptar e fazer a equipe render. Felipão tinha de resolver com a família e com o Athletico-PR. Fez tudo nesta sexta. O ge deu a informação inicialmente.

Em Minas, os dirigentes do Atlético estavam otimistas com a possibilidade de trazer Felipão de volta à beira dos gramados antes mesmo de ele dizer “sim”. Anteciparam-se em divulgar a notícia para acalmar os ânimos. Correram risco de perder o treinador. Felipão recusou uma vez a seleção inglesa porque a negociação vazou. O mesmo aconteceu com o Benfica. Mas ele queria muito voltar a trabalhar no campo.

Os cartolas de Minas entendem que a equipe pode se dar bem com ele no comando. Nas redes sociais, a torcida não se sente muito confortável ainda. O elenco é forte, mas não vem rendendo. Hulk e Felipão trabalharam juntos na Copa do Mundo de 2014. Vão se reencontrar agora.

A negociação foi rápida, o Atlético-MG viu brecha e trabalhou rápido. Scolari nunca esqueceu sua função à beira do gramado. Era diretor técnico, mas vinha recusando convites e “brigando” contra uma decisão que já estava tomada. Ele queria voltar.

Atlético-MG vive instabilidade, mas está próximo de objetivos na Libertadores e Brasileirão

O clube mineiro estava sem técnico desde domingo, quando o argentino Eduardo Coudet deixou a equipe após empate com o Red Bull Bragantino pelo Campeonato Brasileiro. Felipão ficou pouco tempo na função de diretor técnico. No Athletico-PR, o gaúcho comandou o time principal até o fim da última temporada e deixou no cargo seu assistente, Paulo Turra, para se incorporar nas novas tarefas. Nas últimas semanas, cresceram as especulações sobre o futuro de Luiz Felipe Scolari. O técnico recebeu sondagens do Oriente Médio.

É a primeira vez que Felipão treinará o Atlético-MG. Em Belo Horizonte, o técnico teve duas passagens pelo Cruzeiro, a primeira entre 2000 e 2001 e a mais recente entre 2020 e 2021, pela Série B do Campeonato Brasileiro. No Atlético-MG, Felipão terá como grandes desafios o Campeonato Brasileiro e a Copa Libertadores. Curiosamente, o time mineiro está no mesmo grupo do Athletico-PR no torneio continental, restando um jogo para o fim dessa etapa.

O Athletico-PR lidera a chave com 10 pontos, o Atlético-MG tem nove, e o Libertad, seis. Na rodada derradeira, os alvinegros visitam o time paraguaio, que precisa vencer por dois gols de diferença para roubar a vaga do Atlético-MG. No Brasileirão, o Atlético-MG ocupa a quarta colocação, com 18 pontos, apenas seis a menos que o líder Botafogo.

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