Fernando Diniz é demitido do cargo de técnico da seleção brasileira por Ednaldo Rodrigues


Treinador do Fluminense deixa o comando do Brasil depois de seis partidas, com três derrotas, um empate e somente duas vitórias

Por Felipe Rosa Mendes, Marcos Antomil e Ricardo Magatti
Atualização:

Um dia após voltar à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues demitiu o técnico Fernando Diniz da seleção brasileira. O mandatário pretende contratar Dorival Junior, atual treinador do São Paulo, para assumir o time nacional. A ideia de Ednaldo é ter Dorival em tempo integral, sem dividir suas atenções com o clube paulista.

A decisão foi comunicada pelo próprio Ednaldo a Diniz em conversa pelo telefone na manhã desta sexta-feira, poucas horas após o presidente da CBF obter liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) que o devolvia para o comando da entidade que rege o futebol nacional.

“A CBF agradece a Fernando Diniz pelo trabalho realizado, por toda a sua dedicação e seriedade e pelo desafio de renovar a seleção brasileira durante o período em que esteve à frente da equipe. Desejamos toda sorte a Fernando Diniz”, escreveu a entidade em nota.

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Fernando Diniz comandaria o Brasil ainda em quatro amistosos em 2024. Foto: Pedro Kirilos/ Estadão

A passagem de Diniz pela seleção brasileira foi bastante curta. Interino e dividido entre CBF e Fluminense, o treinador teve de conviver com a sombra do italiano Carlo Ancelotti, que era dado como certo pela cúpula da entidade, mas preferiu continuar no Real Madrid e renovar seu vínculo.

O contrato de Diniz com a CBF tinha validade até julho de 2024 e previa ainda o comando da equipe em amistosos com Espanha e Inglaterra, em março, e outros dois jogos em junho, antes da Copa América.

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Diniz dirigiu a seleção em apenas seis partidas, todas pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo dos EUA, México e Canadá, que será disputada em 2026. Foram mais derrotas que vitórias. Com ele, o Brasil perdeu para Uruguai, Colômbia e Argentina, ganhou de Bolívia e Peru e empatou com a Venezuela.

Ainda na noite de quinta, Ednaldo entrou em contato com o presidente do Fluminense, Mario Bittencourt para explicar seus novos objetivos à frente da CBF. Sabendo da renovação do técnico Carlo Ancelotti com o Real Madrid, o presidente da confederação decidiu que seria a hora de antecipar a contratação de um técnico em definitivo para a seleção.

Quando contratou Diniz, no meio do ano passado, Ednaldo havia feito acordo com Bittencourt para poder contar com o técnico do Fluminense, dividindo funções entre clube e seleção. O dirigente do Flu, então, foi o primeiro a receber uma ligação do presidente da CBF. Nesta manhã, Ednaldo conversou por telefone com Diniz para explicar a situação, indicando sua saída.

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Ednaldo se apressou em dispensar Diniz porque não havia o interesse do dirigente em efetivá-lo no cargo, principalmente porque o Brasileirão não será paralisado durante a disputa da Copa América. Assim, esse cenário de dupla função do técnico seria problemático para o treinador, seleção e Fluminense. Também pesaram contra o treinador os resultados ruins à frente da equipe nacional, apenas a sexta colocada das Eliminatórias.

Diniz teve um dos piores desempenhos no comando da seleção brasileira. Ele deixa o cargo depois de seis meses com aproveitamento de apenas 38%. Seu foco passa a ser inteiramente o Fluminense. Parte do elenco, composta em sua maioria por jogadores que não estiveram na disputa do Mundial de Clubes, já se reapresentou para a pré-temporada no CT Carlos Castilho.

Quem será o novo técnico da seleção?

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O principal alvo de Ednaldo Rodrigues para o cargo de técnico da CBF é Dorival Junior, que está no São Paulo. Ele assumiria definitivamente o posto, mirando o Mundial de 2026. Contatos já foram iniciados entre as partes, mas não houve oficialização de proposta.

Após falar com Mario Bittencourt, ele ligou para Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), para pedir sua intermediação no contato com o presidente do São Paulo, Julio Casares. Na conversa com o dirigente são-paulino, Ednaldo demonstrou interesse em contar com Dorival na seleção.

Ednaldo pediu a Casares que sondasse o treinador sobre a ideia antes de fazer uma proposta oficial a Dorival. O presidente do São Paulo pediu prazo até segunda-feira para dar um retorno. O Estadão apurou que a oferta, portanto, deve ser oficializada na segunda, quando a CBF encerra seu recesso de fim de ano e retoma as atividades normalmente em sua sede.

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Por ora, contratar Dorival é um desejo de Ednaldo, que também precisa definir quem será o coordenador de seleções. O cargo está vago desde a saída de Juninho Paulista. Um outro ex-jogador, Filipe Luís, recém-aposentado, é um dos preferidos do dirigente.

Confira nota emitida pela CBF sobre a saída de Diniz

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, conversou na noite desta quinta-feira (4), com o presidente do Fluminense Football Club, Mario Bittencourt, a respeito da decisão de contratar um técnico em definitivo para a Seleção Brasileira Masculina de futebol, visando a preparação do time para a Copa do Mundo FIFA 2026.

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A decisão foi informada ao técnico Fernando Diniz pelo próprio presidente, nesta sexta-feira (5), quando explicou os motivos da antecipação no processo de escolha de um treinador definitivo.

A CBF agradece a Fernando Diniz pelo trabalho realizado, por toda a sua dedicação e seriedade e pelo desafio de renovar a Seleção Brasileira durante o período em que esteve à frente da equipe. Desejamos toda sorte a Fernando Diniz.

Um dia após voltar à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues demitiu o técnico Fernando Diniz da seleção brasileira. O mandatário pretende contratar Dorival Junior, atual treinador do São Paulo, para assumir o time nacional. A ideia de Ednaldo é ter Dorival em tempo integral, sem dividir suas atenções com o clube paulista.

A decisão foi comunicada pelo próprio Ednaldo a Diniz em conversa pelo telefone na manhã desta sexta-feira, poucas horas após o presidente da CBF obter liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) que o devolvia para o comando da entidade que rege o futebol nacional.

“A CBF agradece a Fernando Diniz pelo trabalho realizado, por toda a sua dedicação e seriedade e pelo desafio de renovar a seleção brasileira durante o período em que esteve à frente da equipe. Desejamos toda sorte a Fernando Diniz”, escreveu a entidade em nota.

Fernando Diniz comandaria o Brasil ainda em quatro amistosos em 2024. Foto: Pedro Kirilos/ Estadão

A passagem de Diniz pela seleção brasileira foi bastante curta. Interino e dividido entre CBF e Fluminense, o treinador teve de conviver com a sombra do italiano Carlo Ancelotti, que era dado como certo pela cúpula da entidade, mas preferiu continuar no Real Madrid e renovar seu vínculo.

O contrato de Diniz com a CBF tinha validade até julho de 2024 e previa ainda o comando da equipe em amistosos com Espanha e Inglaterra, em março, e outros dois jogos em junho, antes da Copa América.

Diniz dirigiu a seleção em apenas seis partidas, todas pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo dos EUA, México e Canadá, que será disputada em 2026. Foram mais derrotas que vitórias. Com ele, o Brasil perdeu para Uruguai, Colômbia e Argentina, ganhou de Bolívia e Peru e empatou com a Venezuela.

Ainda na noite de quinta, Ednaldo entrou em contato com o presidente do Fluminense, Mario Bittencourt para explicar seus novos objetivos à frente da CBF. Sabendo da renovação do técnico Carlo Ancelotti com o Real Madrid, o presidente da confederação decidiu que seria a hora de antecipar a contratação de um técnico em definitivo para a seleção.

Quando contratou Diniz, no meio do ano passado, Ednaldo havia feito acordo com Bittencourt para poder contar com o técnico do Fluminense, dividindo funções entre clube e seleção. O dirigente do Flu, então, foi o primeiro a receber uma ligação do presidente da CBF. Nesta manhã, Ednaldo conversou por telefone com Diniz para explicar a situação, indicando sua saída.

Ednaldo se apressou em dispensar Diniz porque não havia o interesse do dirigente em efetivá-lo no cargo, principalmente porque o Brasileirão não será paralisado durante a disputa da Copa América. Assim, esse cenário de dupla função do técnico seria problemático para o treinador, seleção e Fluminense. Também pesaram contra o treinador os resultados ruins à frente da equipe nacional, apenas a sexta colocada das Eliminatórias.

Diniz teve um dos piores desempenhos no comando da seleção brasileira. Ele deixa o cargo depois de seis meses com aproveitamento de apenas 38%. Seu foco passa a ser inteiramente o Fluminense. Parte do elenco, composta em sua maioria por jogadores que não estiveram na disputa do Mundial de Clubes, já se reapresentou para a pré-temporada no CT Carlos Castilho.

Quem será o novo técnico da seleção?

O principal alvo de Ednaldo Rodrigues para o cargo de técnico da CBF é Dorival Junior, que está no São Paulo. Ele assumiria definitivamente o posto, mirando o Mundial de 2026. Contatos já foram iniciados entre as partes, mas não houve oficialização de proposta.

Após falar com Mario Bittencourt, ele ligou para Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), para pedir sua intermediação no contato com o presidente do São Paulo, Julio Casares. Na conversa com o dirigente são-paulino, Ednaldo demonstrou interesse em contar com Dorival na seleção.

Ednaldo pediu a Casares que sondasse o treinador sobre a ideia antes de fazer uma proposta oficial a Dorival. O presidente do São Paulo pediu prazo até segunda-feira para dar um retorno. O Estadão apurou que a oferta, portanto, deve ser oficializada na segunda, quando a CBF encerra seu recesso de fim de ano e retoma as atividades normalmente em sua sede.

Por ora, contratar Dorival é um desejo de Ednaldo, que também precisa definir quem será o coordenador de seleções. O cargo está vago desde a saída de Juninho Paulista. Um outro ex-jogador, Filipe Luís, recém-aposentado, é um dos preferidos do dirigente.

Confira nota emitida pela CBF sobre a saída de Diniz

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, conversou na noite desta quinta-feira (4), com o presidente do Fluminense Football Club, Mario Bittencourt, a respeito da decisão de contratar um técnico em definitivo para a Seleção Brasileira Masculina de futebol, visando a preparação do time para a Copa do Mundo FIFA 2026.

A decisão foi informada ao técnico Fernando Diniz pelo próprio presidente, nesta sexta-feira (5), quando explicou os motivos da antecipação no processo de escolha de um treinador definitivo.

A CBF agradece a Fernando Diniz pelo trabalho realizado, por toda a sua dedicação e seriedade e pelo desafio de renovar a Seleção Brasileira durante o período em que esteve à frente da equipe. Desejamos toda sorte a Fernando Diniz.

Um dia após voltar à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues demitiu o técnico Fernando Diniz da seleção brasileira. O mandatário pretende contratar Dorival Junior, atual treinador do São Paulo, para assumir o time nacional. A ideia de Ednaldo é ter Dorival em tempo integral, sem dividir suas atenções com o clube paulista.

A decisão foi comunicada pelo próprio Ednaldo a Diniz em conversa pelo telefone na manhã desta sexta-feira, poucas horas após o presidente da CBF obter liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) que o devolvia para o comando da entidade que rege o futebol nacional.

“A CBF agradece a Fernando Diniz pelo trabalho realizado, por toda a sua dedicação e seriedade e pelo desafio de renovar a seleção brasileira durante o período em que esteve à frente da equipe. Desejamos toda sorte a Fernando Diniz”, escreveu a entidade em nota.

Fernando Diniz comandaria o Brasil ainda em quatro amistosos em 2024. Foto: Pedro Kirilos/ Estadão

A passagem de Diniz pela seleção brasileira foi bastante curta. Interino e dividido entre CBF e Fluminense, o treinador teve de conviver com a sombra do italiano Carlo Ancelotti, que era dado como certo pela cúpula da entidade, mas preferiu continuar no Real Madrid e renovar seu vínculo.

O contrato de Diniz com a CBF tinha validade até julho de 2024 e previa ainda o comando da equipe em amistosos com Espanha e Inglaterra, em março, e outros dois jogos em junho, antes da Copa América.

Diniz dirigiu a seleção em apenas seis partidas, todas pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo dos EUA, México e Canadá, que será disputada em 2026. Foram mais derrotas que vitórias. Com ele, o Brasil perdeu para Uruguai, Colômbia e Argentina, ganhou de Bolívia e Peru e empatou com a Venezuela.

Ainda na noite de quinta, Ednaldo entrou em contato com o presidente do Fluminense, Mario Bittencourt para explicar seus novos objetivos à frente da CBF. Sabendo da renovação do técnico Carlo Ancelotti com o Real Madrid, o presidente da confederação decidiu que seria a hora de antecipar a contratação de um técnico em definitivo para a seleção.

Quando contratou Diniz, no meio do ano passado, Ednaldo havia feito acordo com Bittencourt para poder contar com o técnico do Fluminense, dividindo funções entre clube e seleção. O dirigente do Flu, então, foi o primeiro a receber uma ligação do presidente da CBF. Nesta manhã, Ednaldo conversou por telefone com Diniz para explicar a situação, indicando sua saída.

Ednaldo se apressou em dispensar Diniz porque não havia o interesse do dirigente em efetivá-lo no cargo, principalmente porque o Brasileirão não será paralisado durante a disputa da Copa América. Assim, esse cenário de dupla função do técnico seria problemático para o treinador, seleção e Fluminense. Também pesaram contra o treinador os resultados ruins à frente da equipe nacional, apenas a sexta colocada das Eliminatórias.

Diniz teve um dos piores desempenhos no comando da seleção brasileira. Ele deixa o cargo depois de seis meses com aproveitamento de apenas 38%. Seu foco passa a ser inteiramente o Fluminense. Parte do elenco, composta em sua maioria por jogadores que não estiveram na disputa do Mundial de Clubes, já se reapresentou para a pré-temporada no CT Carlos Castilho.

Quem será o novo técnico da seleção?

O principal alvo de Ednaldo Rodrigues para o cargo de técnico da CBF é Dorival Junior, que está no São Paulo. Ele assumiria definitivamente o posto, mirando o Mundial de 2026. Contatos já foram iniciados entre as partes, mas não houve oficialização de proposta.

Após falar com Mario Bittencourt, ele ligou para Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), para pedir sua intermediação no contato com o presidente do São Paulo, Julio Casares. Na conversa com o dirigente são-paulino, Ednaldo demonstrou interesse em contar com Dorival na seleção.

Ednaldo pediu a Casares que sondasse o treinador sobre a ideia antes de fazer uma proposta oficial a Dorival. O presidente do São Paulo pediu prazo até segunda-feira para dar um retorno. O Estadão apurou que a oferta, portanto, deve ser oficializada na segunda, quando a CBF encerra seu recesso de fim de ano e retoma as atividades normalmente em sua sede.

Por ora, contratar Dorival é um desejo de Ednaldo, que também precisa definir quem será o coordenador de seleções. O cargo está vago desde a saída de Juninho Paulista. Um outro ex-jogador, Filipe Luís, recém-aposentado, é um dos preferidos do dirigente.

Confira nota emitida pela CBF sobre a saída de Diniz

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, conversou na noite desta quinta-feira (4), com o presidente do Fluminense Football Club, Mario Bittencourt, a respeito da decisão de contratar um técnico em definitivo para a Seleção Brasileira Masculina de futebol, visando a preparação do time para a Copa do Mundo FIFA 2026.

A decisão foi informada ao técnico Fernando Diniz pelo próprio presidente, nesta sexta-feira (5), quando explicou os motivos da antecipação no processo de escolha de um treinador definitivo.

A CBF agradece a Fernando Diniz pelo trabalho realizado, por toda a sua dedicação e seriedade e pelo desafio de renovar a Seleção Brasileira durante o período em que esteve à frente da equipe. Desejamos toda sorte a Fernando Diniz.

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