Árbitro desconfiou de jogador investigado pelo MP que forçou cartão: ‘Está querendo ser expulso?’


Fernando Neto, ex-atleta do Operário, é um dos investigados pelo Ministério Público de Goiás por envolvimento em esquema de apostas esportivas

Por Rodrigo Sampaio
Atualização:

O meio-campista Fernando Neto, de 30 anos, levantou suspeitas do árbitro Caio Max Augusto Vieira durante a partida Sport x Operário, pela 37ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro de 2022. O jogador, que defendia o time paranaense à época, foi cooptado por criminosos para provocar sua expulsão com a promessa de receber R$ 500 mil, dos quais R$ 40 mil foram pagos de forma adiantada. Ele é um dos dez jogadores na mira das autoridades.

Fernando Neto não conseguiu cumprir o acordo, recebendo apenas o cartão amarelo. Na denúncia, a qual o Estadão teve acesso, Bruno Lopez, um dos chefes do esquema fraudulento, cobra o jogador por não ter recebido o cartão vermelho. O atleta alega que fez de tudo para ser expulso e revela ainda que o árbitro questionou as suas atitudes em campo.

Conversa de Fernando Neto com apostador foi anexada em denúncia do Ministério Público Foto: Reprodução/MPGO
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“Mano, se você viu o jogo mesmo, você viu que eu fiz de tudo. Se pudesse escutar o que falei para ele depois das faltas que fiz, falta sem bola, falta fora do lance, no início do jogo já fiz falta na entrada da área e nada. Eu chamei ele de cego, xinguei de filha da p***, mandei ele se f**** e tomar no c* quando levei amarelo. Eu não estou contando história, não. Eu tentei porque você falou que já tinha feito a operação. O árbitro no meio do jogo chegou em mim e perguntou se eu estava querendo ser expulso. Na volta do intervalo, ele falou a mesma coisa e perguntou o que estava acontecendo”, relatou Neto, em conversa interceptada pelo MP.

“Olha as faltas que eu fiz. Só faltou eu agredir o árbitro. Você pode pensar que estou falando da boca para fora, mas eu tentei de todo jeito e aquele fdp não me expulsou, não tem lógica o que ele fez. Para você ter uma ideia todo mundo dentro do campo ficou revoltado”, disse.

Ainda de acordo com a denúncia, ao final da partida, Bruno Lopez e Thiago Chambó, identificados também como TH CH, acordam que cobrarão os jogadores envolvidos. Chambó revela ainda que, na mesma rodada da segunda divisão, um atleta do Londrina também não cumpriu o trato com os apostadores.

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Atualmente no São Bernardo, Fernando Neto foi afastado pelo diretoria do clube do ABC após a repercussão do caso. Revelado pelo Fluminense, ele atuou pela primeira vez coma camisa tricolor em 2013 e participou de um projeto do time carioca na Eslováquia. Ele acumula passagens por Paços de Ferreira (POR), Vila Nova, Macaé, Santo André e Vitória.

O meio-campista Fernando Neto, de 30 anos, levantou suspeitas do árbitro Caio Max Augusto Vieira durante a partida Sport x Operário, pela 37ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro de 2022. O jogador, que defendia o time paranaense à época, foi cooptado por criminosos para provocar sua expulsão com a promessa de receber R$ 500 mil, dos quais R$ 40 mil foram pagos de forma adiantada. Ele é um dos dez jogadores na mira das autoridades.

Fernando Neto não conseguiu cumprir o acordo, recebendo apenas o cartão amarelo. Na denúncia, a qual o Estadão teve acesso, Bruno Lopez, um dos chefes do esquema fraudulento, cobra o jogador por não ter recebido o cartão vermelho. O atleta alega que fez de tudo para ser expulso e revela ainda que o árbitro questionou as suas atitudes em campo.

Conversa de Fernando Neto com apostador foi anexada em denúncia do Ministério Público Foto: Reprodução/MPGO

“Mano, se você viu o jogo mesmo, você viu que eu fiz de tudo. Se pudesse escutar o que falei para ele depois das faltas que fiz, falta sem bola, falta fora do lance, no início do jogo já fiz falta na entrada da área e nada. Eu chamei ele de cego, xinguei de filha da p***, mandei ele se f**** e tomar no c* quando levei amarelo. Eu não estou contando história, não. Eu tentei porque você falou que já tinha feito a operação. O árbitro no meio do jogo chegou em mim e perguntou se eu estava querendo ser expulso. Na volta do intervalo, ele falou a mesma coisa e perguntou o que estava acontecendo”, relatou Neto, em conversa interceptada pelo MP.

“Olha as faltas que eu fiz. Só faltou eu agredir o árbitro. Você pode pensar que estou falando da boca para fora, mas eu tentei de todo jeito e aquele fdp não me expulsou, não tem lógica o que ele fez. Para você ter uma ideia todo mundo dentro do campo ficou revoltado”, disse.

Ainda de acordo com a denúncia, ao final da partida, Bruno Lopez e Thiago Chambó, identificados também como TH CH, acordam que cobrarão os jogadores envolvidos. Chambó revela ainda que, na mesma rodada da segunda divisão, um atleta do Londrina também não cumpriu o trato com os apostadores.

Atualmente no São Bernardo, Fernando Neto foi afastado pelo diretoria do clube do ABC após a repercussão do caso. Revelado pelo Fluminense, ele atuou pela primeira vez coma camisa tricolor em 2013 e participou de um projeto do time carioca na Eslováquia. Ele acumula passagens por Paços de Ferreira (POR), Vila Nova, Macaé, Santo André e Vitória.

O meio-campista Fernando Neto, de 30 anos, levantou suspeitas do árbitro Caio Max Augusto Vieira durante a partida Sport x Operário, pela 37ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro de 2022. O jogador, que defendia o time paranaense à época, foi cooptado por criminosos para provocar sua expulsão com a promessa de receber R$ 500 mil, dos quais R$ 40 mil foram pagos de forma adiantada. Ele é um dos dez jogadores na mira das autoridades.

Fernando Neto não conseguiu cumprir o acordo, recebendo apenas o cartão amarelo. Na denúncia, a qual o Estadão teve acesso, Bruno Lopez, um dos chefes do esquema fraudulento, cobra o jogador por não ter recebido o cartão vermelho. O atleta alega que fez de tudo para ser expulso e revela ainda que o árbitro questionou as suas atitudes em campo.

Conversa de Fernando Neto com apostador foi anexada em denúncia do Ministério Público Foto: Reprodução/MPGO

“Mano, se você viu o jogo mesmo, você viu que eu fiz de tudo. Se pudesse escutar o que falei para ele depois das faltas que fiz, falta sem bola, falta fora do lance, no início do jogo já fiz falta na entrada da área e nada. Eu chamei ele de cego, xinguei de filha da p***, mandei ele se f**** e tomar no c* quando levei amarelo. Eu não estou contando história, não. Eu tentei porque você falou que já tinha feito a operação. O árbitro no meio do jogo chegou em mim e perguntou se eu estava querendo ser expulso. Na volta do intervalo, ele falou a mesma coisa e perguntou o que estava acontecendo”, relatou Neto, em conversa interceptada pelo MP.

“Olha as faltas que eu fiz. Só faltou eu agredir o árbitro. Você pode pensar que estou falando da boca para fora, mas eu tentei de todo jeito e aquele fdp não me expulsou, não tem lógica o que ele fez. Para você ter uma ideia todo mundo dentro do campo ficou revoltado”, disse.

Ainda de acordo com a denúncia, ao final da partida, Bruno Lopez e Thiago Chambó, identificados também como TH CH, acordam que cobrarão os jogadores envolvidos. Chambó revela ainda que, na mesma rodada da segunda divisão, um atleta do Londrina também não cumpriu o trato com os apostadores.

Atualmente no São Bernardo, Fernando Neto foi afastado pelo diretoria do clube do ABC após a repercussão do caso. Revelado pelo Fluminense, ele atuou pela primeira vez coma camisa tricolor em 2013 e participou de um projeto do time carioca na Eslováquia. Ele acumula passagens por Paços de Ferreira (POR), Vila Nova, Macaé, Santo André e Vitória.

O meio-campista Fernando Neto, de 30 anos, levantou suspeitas do árbitro Caio Max Augusto Vieira durante a partida Sport x Operário, pela 37ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro de 2022. O jogador, que defendia o time paranaense à época, foi cooptado por criminosos para provocar sua expulsão com a promessa de receber R$ 500 mil, dos quais R$ 40 mil foram pagos de forma adiantada. Ele é um dos dez jogadores na mira das autoridades.

Fernando Neto não conseguiu cumprir o acordo, recebendo apenas o cartão amarelo. Na denúncia, a qual o Estadão teve acesso, Bruno Lopez, um dos chefes do esquema fraudulento, cobra o jogador por não ter recebido o cartão vermelho. O atleta alega que fez de tudo para ser expulso e revela ainda que o árbitro questionou as suas atitudes em campo.

Conversa de Fernando Neto com apostador foi anexada em denúncia do Ministério Público Foto: Reprodução/MPGO

“Mano, se você viu o jogo mesmo, você viu que eu fiz de tudo. Se pudesse escutar o que falei para ele depois das faltas que fiz, falta sem bola, falta fora do lance, no início do jogo já fiz falta na entrada da área e nada. Eu chamei ele de cego, xinguei de filha da p***, mandei ele se f**** e tomar no c* quando levei amarelo. Eu não estou contando história, não. Eu tentei porque você falou que já tinha feito a operação. O árbitro no meio do jogo chegou em mim e perguntou se eu estava querendo ser expulso. Na volta do intervalo, ele falou a mesma coisa e perguntou o que estava acontecendo”, relatou Neto, em conversa interceptada pelo MP.

“Olha as faltas que eu fiz. Só faltou eu agredir o árbitro. Você pode pensar que estou falando da boca para fora, mas eu tentei de todo jeito e aquele fdp não me expulsou, não tem lógica o que ele fez. Para você ter uma ideia todo mundo dentro do campo ficou revoltado”, disse.

Ainda de acordo com a denúncia, ao final da partida, Bruno Lopez e Thiago Chambó, identificados também como TH CH, acordam que cobrarão os jogadores envolvidos. Chambó revela ainda que, na mesma rodada da segunda divisão, um atleta do Londrina também não cumpriu o trato com os apostadores.

Atualmente no São Bernardo, Fernando Neto foi afastado pelo diretoria do clube do ABC após a repercussão do caso. Revelado pelo Fluminense, ele atuou pela primeira vez coma camisa tricolor em 2013 e participou de um projeto do time carioca na Eslováquia. Ele acumula passagens por Paços de Ferreira (POR), Vila Nova, Macaé, Santo André e Vitória.

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