Festa entre São Paulo e Milan no Morumbi conta com presenças de Kaká e Raí; veja imagens


Duelo deste sábado celebrou os 30 anos do bicampeonato mundial conquistado pelo time tricolor

Por Sergio Neto
Atualização:

São Paulo e Milan protagonizaram uma verdadeira festa neste sábado, no Morumbi. Em homenagem aos 30 anos do segundo título mundial do clube tricolor, vencido numa partida por 3 a 2, lendas das duas equipes se enfrentaram em jogo festivo que despertou muitas memórias afetivas de 1993.

O estádio do São Paulo explodiu em alegria quando os ídolos subiram ao gramado. Especialmente aqueles que participaram da conquista de 93. Raí e Muller foram confirmados de última hora. Kaká, ídolo absoluto dos dois times, jogou um pouco de cada lado. Também marcaram presença nomes como Cafu, Amoroso, Aloísio Chulapa, Josué, Júnior, Dodô, Hernandes, Richarlyson, Válber, Palhinha, entre outros. O esquadrão foi liderado pelo lendário Darío Pereyra.

Rogério Ceni, considerado por muitos como o maior ídolo da história do São Paulo, foi a ausência sentida. O técnico do Bahia atualmente está na Inglaterra fazendo um intercâmbio com o Grupo City. O time de Manchester está disputando o Mundial de Clubes. A expectativa é que enfrente o Fluminense na final.

continua após a publicidade
Passado e presente de Cotia: Kaká e Rodrigo Nestor fazem história no São Paulo. Foto: Reprodução/X @saopaulofc

Festa com gols

O primeiro gol da partida contou com bela jogada de Kaká pela direita. O craque cruzou na linha de fundo e, após falha de Dida, Válber abriu o placar. O jogo dos cinquentões foi lento, como a idade permite. Porém, Ricardo Oliveira, que já vestiu a camisa dos dois times também, descontou para os milaneses. Ele venceu a zaga são-paulina na corrida, saiu cara a cara com Marcão, e não perdoou.

continua após a publicidade

No segundo tempo, o São Paulo voltou a ficar na frente com hat trick de Dodô. Com uma jogada digna de dois craques, Dodô tabelou com Amoroso dentro da área e saiu livre para ampliar sem dificuldades, como nos velhos tempos. Richarlyson entrou e cruzou pela direita para Dodô marcar mais uma vez, agora de cabeça. O terceiro veio depois de um passe de Elivélton. Para completar a festa, Zetti foi a campo para delírio dos torcedores.

Eram muitos ídolos juntos. Muitos atletas se emocionaram, alguns choraram abraçados. Aloísio Chulapa, abraçado ao seu filho, Rogério Ceni (em homenagem ao goleiro que tanto chamou de “patrão”), não se conteve quando ouviu seu nome ser gritado pelos milhares de torcedores.

Saiu deixou o gramado com 15 minutos. Ele passará por uma cirurgia de quadril em breve. A maioria dos atletas estava acima do peso, mas nenhum deles perdeu o ‘jeito’ de jogar futebol. Foi uma homenagem à altura do que São Paulo e Milan fizeram na disputa daquele Mundial de 1993.

continua após a publicidade
continua após a publicidade
continua após a publicidade

Depoimento

Claudio da Luz - jornalista da TV Estadão

continua após a publicidade

Pouco mais de 30 anos atrás, estava com meu pai e mais, oficialmente, 94.688 pessoas (pagantes) no Morumbi para ver o jogo da final da Libertadores de 1993, entre São Paulo e Universidad Católica do Chile, um sonoro 5 a 1 que garantiu o título daquele ano, apesar da derrota no jogo de volta dentro do estádio Nacional de Chile, em Santiago. Neste dia 16 de dezembro de 2023, tive o prazer de ir ao Cícero Pompeu de Toledo assistir ao jogo comemorativo de três décadas do título mundial de 1993, por isso citei o jogo da Libertadores, porque vendo Raí, Palhinha, Zetti, Cafu, Válber entre outros, a saudade bateu forte no fim da tarde quente em São Paulo.

A partida, como todo jogo comemorativo, teve momentos engraçados e vibrantes, nomes cantados e gritados a exaustão por um público que, como eu, estava órfão de grandes craques e títulos, vendo aqueles caras que me faziam sair de Santos e subir a serra para ir ao estádio.

Antes do jogo, uma merecida homenagem a todos os que conquistaram o tricampeonato mundial, com um anel comemorativo, patrocinado pela Vivara, para os jogadores que participaram dos três títulos. O São Paulo iniciou o jogo com Zetti, Cafu , Lugano, Fabão, Valber, Junior, Raí, Josué, Kaká, Palhinha e Muller, ou seja, se estivessem todos em forma…

Mas não estavam, e o Milan, que começou o jogo bem organizado taticamente e com um Seedorf ainda em condições de jogar a Série A do Brasileiro, deu um trabalho danado ao time tricolor e levou para o intervalo um empate por 1 a 1, com um gol do incansável Ricardo Oliveira.

No intervalo, Raí fez questão de dar a volta em todo o estádio, agradecendo a torcida tricolor pelo apoio, e foi ovacionado pelas mais de 30.000 pessoas que estavam no Morumbi. Veio a segunda etapa e as trocas feitas pelo São Paulo, Kaká e Cafu vestiram a camisa do Milan, entraram Cicinho, Jorge Wagner, Richarlyson, Amoroso e o astro da noite, Dodô, sim, aquele Dodô que é o recordista de gols do São Paulo em um ano, com 54 em 69 jogos na temporada de 1997.

O “artilheiro dos gols bonitos” fez a festa da torcida e a tristeza de Dida, goleiro do Milan, com um hat-trick aproveitando passes de Amoroso, Richarlyson e Elivélton. O atacante relembrou os velhos tempos para delírio do público no estádio. Outro jogador muito festejado pela torcida, Aloísio, quase deixou o seu em passe açucarado de Dodô. Pelo menos em minha volta, todos queriam que ele fizesse um gol. No fim, depois de matar saudade de todos, fiz um vídeos com os jogadores, os eternos jogadores do São Paulo.

São Paulo e Milan protagonizaram uma verdadeira festa neste sábado, no Morumbi. Em homenagem aos 30 anos do segundo título mundial do clube tricolor, vencido numa partida por 3 a 2, lendas das duas equipes se enfrentaram em jogo festivo que despertou muitas memórias afetivas de 1993.

O estádio do São Paulo explodiu em alegria quando os ídolos subiram ao gramado. Especialmente aqueles que participaram da conquista de 93. Raí e Muller foram confirmados de última hora. Kaká, ídolo absoluto dos dois times, jogou um pouco de cada lado. Também marcaram presença nomes como Cafu, Amoroso, Aloísio Chulapa, Josué, Júnior, Dodô, Hernandes, Richarlyson, Válber, Palhinha, entre outros. O esquadrão foi liderado pelo lendário Darío Pereyra.

Rogério Ceni, considerado por muitos como o maior ídolo da história do São Paulo, foi a ausência sentida. O técnico do Bahia atualmente está na Inglaterra fazendo um intercâmbio com o Grupo City. O time de Manchester está disputando o Mundial de Clubes. A expectativa é que enfrente o Fluminense na final.

Passado e presente de Cotia: Kaká e Rodrigo Nestor fazem história no São Paulo. Foto: Reprodução/X @saopaulofc

Festa com gols

O primeiro gol da partida contou com bela jogada de Kaká pela direita. O craque cruzou na linha de fundo e, após falha de Dida, Válber abriu o placar. O jogo dos cinquentões foi lento, como a idade permite. Porém, Ricardo Oliveira, que já vestiu a camisa dos dois times também, descontou para os milaneses. Ele venceu a zaga são-paulina na corrida, saiu cara a cara com Marcão, e não perdoou.

No segundo tempo, o São Paulo voltou a ficar na frente com hat trick de Dodô. Com uma jogada digna de dois craques, Dodô tabelou com Amoroso dentro da área e saiu livre para ampliar sem dificuldades, como nos velhos tempos. Richarlyson entrou e cruzou pela direita para Dodô marcar mais uma vez, agora de cabeça. O terceiro veio depois de um passe de Elivélton. Para completar a festa, Zetti foi a campo para delírio dos torcedores.

Eram muitos ídolos juntos. Muitos atletas se emocionaram, alguns choraram abraçados. Aloísio Chulapa, abraçado ao seu filho, Rogério Ceni (em homenagem ao goleiro que tanto chamou de “patrão”), não se conteve quando ouviu seu nome ser gritado pelos milhares de torcedores.

Saiu deixou o gramado com 15 minutos. Ele passará por uma cirurgia de quadril em breve. A maioria dos atletas estava acima do peso, mas nenhum deles perdeu o ‘jeito’ de jogar futebol. Foi uma homenagem à altura do que São Paulo e Milan fizeram na disputa daquele Mundial de 1993.

Depoimento

Claudio da Luz - jornalista da TV Estadão

Pouco mais de 30 anos atrás, estava com meu pai e mais, oficialmente, 94.688 pessoas (pagantes) no Morumbi para ver o jogo da final da Libertadores de 1993, entre São Paulo e Universidad Católica do Chile, um sonoro 5 a 1 que garantiu o título daquele ano, apesar da derrota no jogo de volta dentro do estádio Nacional de Chile, em Santiago. Neste dia 16 de dezembro de 2023, tive o prazer de ir ao Cícero Pompeu de Toledo assistir ao jogo comemorativo de três décadas do título mundial de 1993, por isso citei o jogo da Libertadores, porque vendo Raí, Palhinha, Zetti, Cafu, Válber entre outros, a saudade bateu forte no fim da tarde quente em São Paulo.

A partida, como todo jogo comemorativo, teve momentos engraçados e vibrantes, nomes cantados e gritados a exaustão por um público que, como eu, estava órfão de grandes craques e títulos, vendo aqueles caras que me faziam sair de Santos e subir a serra para ir ao estádio.

Antes do jogo, uma merecida homenagem a todos os que conquistaram o tricampeonato mundial, com um anel comemorativo, patrocinado pela Vivara, para os jogadores que participaram dos três títulos. O São Paulo iniciou o jogo com Zetti, Cafu , Lugano, Fabão, Valber, Junior, Raí, Josué, Kaká, Palhinha e Muller, ou seja, se estivessem todos em forma…

Mas não estavam, e o Milan, que começou o jogo bem organizado taticamente e com um Seedorf ainda em condições de jogar a Série A do Brasileiro, deu um trabalho danado ao time tricolor e levou para o intervalo um empate por 1 a 1, com um gol do incansável Ricardo Oliveira.

No intervalo, Raí fez questão de dar a volta em todo o estádio, agradecendo a torcida tricolor pelo apoio, e foi ovacionado pelas mais de 30.000 pessoas que estavam no Morumbi. Veio a segunda etapa e as trocas feitas pelo São Paulo, Kaká e Cafu vestiram a camisa do Milan, entraram Cicinho, Jorge Wagner, Richarlyson, Amoroso e o astro da noite, Dodô, sim, aquele Dodô que é o recordista de gols do São Paulo em um ano, com 54 em 69 jogos na temporada de 1997.

O “artilheiro dos gols bonitos” fez a festa da torcida e a tristeza de Dida, goleiro do Milan, com um hat-trick aproveitando passes de Amoroso, Richarlyson e Elivélton. O atacante relembrou os velhos tempos para delírio do público no estádio. Outro jogador muito festejado pela torcida, Aloísio, quase deixou o seu em passe açucarado de Dodô. Pelo menos em minha volta, todos queriam que ele fizesse um gol. No fim, depois de matar saudade de todos, fiz um vídeos com os jogadores, os eternos jogadores do São Paulo.

São Paulo e Milan protagonizaram uma verdadeira festa neste sábado, no Morumbi. Em homenagem aos 30 anos do segundo título mundial do clube tricolor, vencido numa partida por 3 a 2, lendas das duas equipes se enfrentaram em jogo festivo que despertou muitas memórias afetivas de 1993.

O estádio do São Paulo explodiu em alegria quando os ídolos subiram ao gramado. Especialmente aqueles que participaram da conquista de 93. Raí e Muller foram confirmados de última hora. Kaká, ídolo absoluto dos dois times, jogou um pouco de cada lado. Também marcaram presença nomes como Cafu, Amoroso, Aloísio Chulapa, Josué, Júnior, Dodô, Hernandes, Richarlyson, Válber, Palhinha, entre outros. O esquadrão foi liderado pelo lendário Darío Pereyra.

Rogério Ceni, considerado por muitos como o maior ídolo da história do São Paulo, foi a ausência sentida. O técnico do Bahia atualmente está na Inglaterra fazendo um intercâmbio com o Grupo City. O time de Manchester está disputando o Mundial de Clubes. A expectativa é que enfrente o Fluminense na final.

Passado e presente de Cotia: Kaká e Rodrigo Nestor fazem história no São Paulo. Foto: Reprodução/X @saopaulofc

Festa com gols

O primeiro gol da partida contou com bela jogada de Kaká pela direita. O craque cruzou na linha de fundo e, após falha de Dida, Válber abriu o placar. O jogo dos cinquentões foi lento, como a idade permite. Porém, Ricardo Oliveira, que já vestiu a camisa dos dois times também, descontou para os milaneses. Ele venceu a zaga são-paulina na corrida, saiu cara a cara com Marcão, e não perdoou.

No segundo tempo, o São Paulo voltou a ficar na frente com hat trick de Dodô. Com uma jogada digna de dois craques, Dodô tabelou com Amoroso dentro da área e saiu livre para ampliar sem dificuldades, como nos velhos tempos. Richarlyson entrou e cruzou pela direita para Dodô marcar mais uma vez, agora de cabeça. O terceiro veio depois de um passe de Elivélton. Para completar a festa, Zetti foi a campo para delírio dos torcedores.

Eram muitos ídolos juntos. Muitos atletas se emocionaram, alguns choraram abraçados. Aloísio Chulapa, abraçado ao seu filho, Rogério Ceni (em homenagem ao goleiro que tanto chamou de “patrão”), não se conteve quando ouviu seu nome ser gritado pelos milhares de torcedores.

Saiu deixou o gramado com 15 minutos. Ele passará por uma cirurgia de quadril em breve. A maioria dos atletas estava acima do peso, mas nenhum deles perdeu o ‘jeito’ de jogar futebol. Foi uma homenagem à altura do que São Paulo e Milan fizeram na disputa daquele Mundial de 1993.

Depoimento

Claudio da Luz - jornalista da TV Estadão

Pouco mais de 30 anos atrás, estava com meu pai e mais, oficialmente, 94.688 pessoas (pagantes) no Morumbi para ver o jogo da final da Libertadores de 1993, entre São Paulo e Universidad Católica do Chile, um sonoro 5 a 1 que garantiu o título daquele ano, apesar da derrota no jogo de volta dentro do estádio Nacional de Chile, em Santiago. Neste dia 16 de dezembro de 2023, tive o prazer de ir ao Cícero Pompeu de Toledo assistir ao jogo comemorativo de três décadas do título mundial de 1993, por isso citei o jogo da Libertadores, porque vendo Raí, Palhinha, Zetti, Cafu, Válber entre outros, a saudade bateu forte no fim da tarde quente em São Paulo.

A partida, como todo jogo comemorativo, teve momentos engraçados e vibrantes, nomes cantados e gritados a exaustão por um público que, como eu, estava órfão de grandes craques e títulos, vendo aqueles caras que me faziam sair de Santos e subir a serra para ir ao estádio.

Antes do jogo, uma merecida homenagem a todos os que conquistaram o tricampeonato mundial, com um anel comemorativo, patrocinado pela Vivara, para os jogadores que participaram dos três títulos. O São Paulo iniciou o jogo com Zetti, Cafu , Lugano, Fabão, Valber, Junior, Raí, Josué, Kaká, Palhinha e Muller, ou seja, se estivessem todos em forma…

Mas não estavam, e o Milan, que começou o jogo bem organizado taticamente e com um Seedorf ainda em condições de jogar a Série A do Brasileiro, deu um trabalho danado ao time tricolor e levou para o intervalo um empate por 1 a 1, com um gol do incansável Ricardo Oliveira.

No intervalo, Raí fez questão de dar a volta em todo o estádio, agradecendo a torcida tricolor pelo apoio, e foi ovacionado pelas mais de 30.000 pessoas que estavam no Morumbi. Veio a segunda etapa e as trocas feitas pelo São Paulo, Kaká e Cafu vestiram a camisa do Milan, entraram Cicinho, Jorge Wagner, Richarlyson, Amoroso e o astro da noite, Dodô, sim, aquele Dodô que é o recordista de gols do São Paulo em um ano, com 54 em 69 jogos na temporada de 1997.

O “artilheiro dos gols bonitos” fez a festa da torcida e a tristeza de Dida, goleiro do Milan, com um hat-trick aproveitando passes de Amoroso, Richarlyson e Elivélton. O atacante relembrou os velhos tempos para delírio do público no estádio. Outro jogador muito festejado pela torcida, Aloísio, quase deixou o seu em passe açucarado de Dodô. Pelo menos em minha volta, todos queriam que ele fizesse um gol. No fim, depois de matar saudade de todos, fiz um vídeos com os jogadores, os eternos jogadores do São Paulo.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.