Fifa permitirá bandeiras LGBTQIA+ nos jogos da Copa do Mundo do Catar


Posicionamento da entidade que comanda o futebol mundial contrasta com promessa de autoridades catarianas de vetar flâmulas do movimento durante a competição

Por Ricardo Magatti
Atualização:

A Fifa vai permitir a presença de bandeiras de arco-íris, que representam o movimento em defesa dos direitos LGBTQIA+, nas arquibancadas dos oito estádios da Copa do Mundo do Catar, cujo pontapé inicial será no dia 20 de novembro. A entidade se posicionou em resposta a perguntas feitas pelo coletivo de torcidas Canarinhos LGBTQ+. O Estadão confirmou a informação com fontes do Comitê Supremo para Entrega e Legado.

“A Fifa dá as boas-vindas a todos em seus eventos, e as bandeiras do arco-íris foram e serão permitidas nos estádios para todas as partidas Fifa”, afirmou a entidade que comanda o futebol mundial em resposta ao coletivo, que prepara um guia com informações e orientações ao público LGBTQIA+ que vai acompanhar o Mundial no Catar.

O posicionamento da Fifa contrasta com as palavras do major-general Abdulaziz Abdullah Al Ansari, presidente do Comitê Nacional de Contraterrorismo do Catar. Em abril, ele disse que o país do Oriente Médio vai receber bem os homossexuais, mas não iria aceitar bandeiras que promovessem o movimento.

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“Se um torcedor levantar uma bandeira de arco-íris e eu tirá-la de sua mão, não seria porque quero ou porque estou insultando-o. Será para protegê-lo”, afirmou Al Ansari, um dos principais responsáveis pela segurança da Copa do Mundo. “Porque se não fizer isso, alguém poderá atacá-lo. Não posso garantir o bom comportamento de todos. E vou dizer ao torcedor: ‘Por favor, não é necessário levantar a bandeira neste local’”.

Al Ansari disse, porém, não rejeitar integrantes da comunidade. No entanto, reafirmou a posição do país muçulmano, cujo código penal proíbe o casamento e relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo, que podem ser punidas com até sete anos de prisão.

Nasser al-Khater, CEO da Copa do Mundo, garantiu que todos serão bem-vindos no Catar Foto: KARIM JAAFAR/AFP
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“Reservem o quarto juntos, durmam juntos... Isso não é da nossa conta. Estamos aqui para gerenciar o torneio. Não vamos além das coisas pessoais individuais que podem estar acontecendo entre essas pessoas... Essa é a ideia. Aqui não podemos mudar as leis. Você não pode mudar a religião durante os 28 dias da Copa do Mundo.”

O discurso dos organizadores do Mundial é de que todos, independentemente da orientação sexual ou origem, serão bem-vindos no Catar. “Se você ama futebol, este será o melhor lugar para estar”, garantiu Nasser Al Khater, CEO da Copa do Mundo.

A forma como torcedores homossexuais serão tratados no Catar é alvo de preocupação por parte de entidades ligadas ao futebol e ao movimento nos últimos meses. A rede FARE, que monitora eventuais casos de discriminação nos jogos, pediu que todos os torcedores sejam respeitados durante a disputa do Mundial.

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“Já estive no Catar por diversas vezes e não espero que a torcida local ou a população catariana ataquem alguém apenas por causa da bandeira do arco-íris. O maior perigo vem das ações do Estado”, destacou Piara Powar, diretor executivo da FARE.

Em relatório divulgado nesta segunda-feira, 24, a ONG Human Rights Watch (HRW) acusou a polícia do Catar de prender arbitrariamente e cometer abusos contra integrantes da comunidade LGBTQ+. A entidade afirma que documentou “seis casos de agressões severas e repetidas e cinco casos de assédio sexual em custódia policial entre 2019 e 2022″. Segundo a organização, uma mulher bissexual do Catar denunciou ter sido espancada até “perder a consciência várias vezes”.

A Fifa vai permitir a presença de bandeiras de arco-íris, que representam o movimento em defesa dos direitos LGBTQIA+, nas arquibancadas dos oito estádios da Copa do Mundo do Catar, cujo pontapé inicial será no dia 20 de novembro. A entidade se posicionou em resposta a perguntas feitas pelo coletivo de torcidas Canarinhos LGBTQ+. O Estadão confirmou a informação com fontes do Comitê Supremo para Entrega e Legado.

“A Fifa dá as boas-vindas a todos em seus eventos, e as bandeiras do arco-íris foram e serão permitidas nos estádios para todas as partidas Fifa”, afirmou a entidade que comanda o futebol mundial em resposta ao coletivo, que prepara um guia com informações e orientações ao público LGBTQIA+ que vai acompanhar o Mundial no Catar.

O posicionamento da Fifa contrasta com as palavras do major-general Abdulaziz Abdullah Al Ansari, presidente do Comitê Nacional de Contraterrorismo do Catar. Em abril, ele disse que o país do Oriente Médio vai receber bem os homossexuais, mas não iria aceitar bandeiras que promovessem o movimento.

“Se um torcedor levantar uma bandeira de arco-íris e eu tirá-la de sua mão, não seria porque quero ou porque estou insultando-o. Será para protegê-lo”, afirmou Al Ansari, um dos principais responsáveis pela segurança da Copa do Mundo. “Porque se não fizer isso, alguém poderá atacá-lo. Não posso garantir o bom comportamento de todos. E vou dizer ao torcedor: ‘Por favor, não é necessário levantar a bandeira neste local’”.

Al Ansari disse, porém, não rejeitar integrantes da comunidade. No entanto, reafirmou a posição do país muçulmano, cujo código penal proíbe o casamento e relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo, que podem ser punidas com até sete anos de prisão.

Nasser al-Khater, CEO da Copa do Mundo, garantiu que todos serão bem-vindos no Catar Foto: KARIM JAAFAR/AFP

“Reservem o quarto juntos, durmam juntos... Isso não é da nossa conta. Estamos aqui para gerenciar o torneio. Não vamos além das coisas pessoais individuais que podem estar acontecendo entre essas pessoas... Essa é a ideia. Aqui não podemos mudar as leis. Você não pode mudar a religião durante os 28 dias da Copa do Mundo.”

O discurso dos organizadores do Mundial é de que todos, independentemente da orientação sexual ou origem, serão bem-vindos no Catar. “Se você ama futebol, este será o melhor lugar para estar”, garantiu Nasser Al Khater, CEO da Copa do Mundo.

A forma como torcedores homossexuais serão tratados no Catar é alvo de preocupação por parte de entidades ligadas ao futebol e ao movimento nos últimos meses. A rede FARE, que monitora eventuais casos de discriminação nos jogos, pediu que todos os torcedores sejam respeitados durante a disputa do Mundial.

“Já estive no Catar por diversas vezes e não espero que a torcida local ou a população catariana ataquem alguém apenas por causa da bandeira do arco-íris. O maior perigo vem das ações do Estado”, destacou Piara Powar, diretor executivo da FARE.

Em relatório divulgado nesta segunda-feira, 24, a ONG Human Rights Watch (HRW) acusou a polícia do Catar de prender arbitrariamente e cometer abusos contra integrantes da comunidade LGBTQ+. A entidade afirma que documentou “seis casos de agressões severas e repetidas e cinco casos de assédio sexual em custódia policial entre 2019 e 2022″. Segundo a organização, uma mulher bissexual do Catar denunciou ter sido espancada até “perder a consciência várias vezes”.

A Fifa vai permitir a presença de bandeiras de arco-íris, que representam o movimento em defesa dos direitos LGBTQIA+, nas arquibancadas dos oito estádios da Copa do Mundo do Catar, cujo pontapé inicial será no dia 20 de novembro. A entidade se posicionou em resposta a perguntas feitas pelo coletivo de torcidas Canarinhos LGBTQ+. O Estadão confirmou a informação com fontes do Comitê Supremo para Entrega e Legado.

“A Fifa dá as boas-vindas a todos em seus eventos, e as bandeiras do arco-íris foram e serão permitidas nos estádios para todas as partidas Fifa”, afirmou a entidade que comanda o futebol mundial em resposta ao coletivo, que prepara um guia com informações e orientações ao público LGBTQIA+ que vai acompanhar o Mundial no Catar.

O posicionamento da Fifa contrasta com as palavras do major-general Abdulaziz Abdullah Al Ansari, presidente do Comitê Nacional de Contraterrorismo do Catar. Em abril, ele disse que o país do Oriente Médio vai receber bem os homossexuais, mas não iria aceitar bandeiras que promovessem o movimento.

“Se um torcedor levantar uma bandeira de arco-íris e eu tirá-la de sua mão, não seria porque quero ou porque estou insultando-o. Será para protegê-lo”, afirmou Al Ansari, um dos principais responsáveis pela segurança da Copa do Mundo. “Porque se não fizer isso, alguém poderá atacá-lo. Não posso garantir o bom comportamento de todos. E vou dizer ao torcedor: ‘Por favor, não é necessário levantar a bandeira neste local’”.

Al Ansari disse, porém, não rejeitar integrantes da comunidade. No entanto, reafirmou a posição do país muçulmano, cujo código penal proíbe o casamento e relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo, que podem ser punidas com até sete anos de prisão.

Nasser al-Khater, CEO da Copa do Mundo, garantiu que todos serão bem-vindos no Catar Foto: KARIM JAAFAR/AFP

“Reservem o quarto juntos, durmam juntos... Isso não é da nossa conta. Estamos aqui para gerenciar o torneio. Não vamos além das coisas pessoais individuais que podem estar acontecendo entre essas pessoas... Essa é a ideia. Aqui não podemos mudar as leis. Você não pode mudar a religião durante os 28 dias da Copa do Mundo.”

O discurso dos organizadores do Mundial é de que todos, independentemente da orientação sexual ou origem, serão bem-vindos no Catar. “Se você ama futebol, este será o melhor lugar para estar”, garantiu Nasser Al Khater, CEO da Copa do Mundo.

A forma como torcedores homossexuais serão tratados no Catar é alvo de preocupação por parte de entidades ligadas ao futebol e ao movimento nos últimos meses. A rede FARE, que monitora eventuais casos de discriminação nos jogos, pediu que todos os torcedores sejam respeitados durante a disputa do Mundial.

“Já estive no Catar por diversas vezes e não espero que a torcida local ou a população catariana ataquem alguém apenas por causa da bandeira do arco-íris. O maior perigo vem das ações do Estado”, destacou Piara Powar, diretor executivo da FARE.

Em relatório divulgado nesta segunda-feira, 24, a ONG Human Rights Watch (HRW) acusou a polícia do Catar de prender arbitrariamente e cometer abusos contra integrantes da comunidade LGBTQ+. A entidade afirma que documentou “seis casos de agressões severas e repetidas e cinco casos de assédio sexual em custódia policial entre 2019 e 2022″. Segundo a organização, uma mulher bissexual do Catar denunciou ter sido espancada até “perder a consciência várias vezes”.

A Fifa vai permitir a presença de bandeiras de arco-íris, que representam o movimento em defesa dos direitos LGBTQIA+, nas arquibancadas dos oito estádios da Copa do Mundo do Catar, cujo pontapé inicial será no dia 20 de novembro. A entidade se posicionou em resposta a perguntas feitas pelo coletivo de torcidas Canarinhos LGBTQ+. O Estadão confirmou a informação com fontes do Comitê Supremo para Entrega e Legado.

“A Fifa dá as boas-vindas a todos em seus eventos, e as bandeiras do arco-íris foram e serão permitidas nos estádios para todas as partidas Fifa”, afirmou a entidade que comanda o futebol mundial em resposta ao coletivo, que prepara um guia com informações e orientações ao público LGBTQIA+ que vai acompanhar o Mundial no Catar.

O posicionamento da Fifa contrasta com as palavras do major-general Abdulaziz Abdullah Al Ansari, presidente do Comitê Nacional de Contraterrorismo do Catar. Em abril, ele disse que o país do Oriente Médio vai receber bem os homossexuais, mas não iria aceitar bandeiras que promovessem o movimento.

“Se um torcedor levantar uma bandeira de arco-íris e eu tirá-la de sua mão, não seria porque quero ou porque estou insultando-o. Será para protegê-lo”, afirmou Al Ansari, um dos principais responsáveis pela segurança da Copa do Mundo. “Porque se não fizer isso, alguém poderá atacá-lo. Não posso garantir o bom comportamento de todos. E vou dizer ao torcedor: ‘Por favor, não é necessário levantar a bandeira neste local’”.

Al Ansari disse, porém, não rejeitar integrantes da comunidade. No entanto, reafirmou a posição do país muçulmano, cujo código penal proíbe o casamento e relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo, que podem ser punidas com até sete anos de prisão.

Nasser al-Khater, CEO da Copa do Mundo, garantiu que todos serão bem-vindos no Catar Foto: KARIM JAAFAR/AFP

“Reservem o quarto juntos, durmam juntos... Isso não é da nossa conta. Estamos aqui para gerenciar o torneio. Não vamos além das coisas pessoais individuais que podem estar acontecendo entre essas pessoas... Essa é a ideia. Aqui não podemos mudar as leis. Você não pode mudar a religião durante os 28 dias da Copa do Mundo.”

O discurso dos organizadores do Mundial é de que todos, independentemente da orientação sexual ou origem, serão bem-vindos no Catar. “Se você ama futebol, este será o melhor lugar para estar”, garantiu Nasser Al Khater, CEO da Copa do Mundo.

A forma como torcedores homossexuais serão tratados no Catar é alvo de preocupação por parte de entidades ligadas ao futebol e ao movimento nos últimos meses. A rede FARE, que monitora eventuais casos de discriminação nos jogos, pediu que todos os torcedores sejam respeitados durante a disputa do Mundial.

“Já estive no Catar por diversas vezes e não espero que a torcida local ou a população catariana ataquem alguém apenas por causa da bandeira do arco-íris. O maior perigo vem das ações do Estado”, destacou Piara Powar, diretor executivo da FARE.

Em relatório divulgado nesta segunda-feira, 24, a ONG Human Rights Watch (HRW) acusou a polícia do Catar de prender arbitrariamente e cometer abusos contra integrantes da comunidade LGBTQ+. A entidade afirma que documentou “seis casos de agressões severas e repetidas e cinco casos de assédio sexual em custódia policial entre 2019 e 2022″. Segundo a organização, uma mulher bissexual do Catar denunciou ter sido espancada até “perder a consciência várias vezes”.

A Fifa vai permitir a presença de bandeiras de arco-íris, que representam o movimento em defesa dos direitos LGBTQIA+, nas arquibancadas dos oito estádios da Copa do Mundo do Catar, cujo pontapé inicial será no dia 20 de novembro. A entidade se posicionou em resposta a perguntas feitas pelo coletivo de torcidas Canarinhos LGBTQ+. O Estadão confirmou a informação com fontes do Comitê Supremo para Entrega e Legado.

“A Fifa dá as boas-vindas a todos em seus eventos, e as bandeiras do arco-íris foram e serão permitidas nos estádios para todas as partidas Fifa”, afirmou a entidade que comanda o futebol mundial em resposta ao coletivo, que prepara um guia com informações e orientações ao público LGBTQIA+ que vai acompanhar o Mundial no Catar.

O posicionamento da Fifa contrasta com as palavras do major-general Abdulaziz Abdullah Al Ansari, presidente do Comitê Nacional de Contraterrorismo do Catar. Em abril, ele disse que o país do Oriente Médio vai receber bem os homossexuais, mas não iria aceitar bandeiras que promovessem o movimento.

“Se um torcedor levantar uma bandeira de arco-íris e eu tirá-la de sua mão, não seria porque quero ou porque estou insultando-o. Será para protegê-lo”, afirmou Al Ansari, um dos principais responsáveis pela segurança da Copa do Mundo. “Porque se não fizer isso, alguém poderá atacá-lo. Não posso garantir o bom comportamento de todos. E vou dizer ao torcedor: ‘Por favor, não é necessário levantar a bandeira neste local’”.

Al Ansari disse, porém, não rejeitar integrantes da comunidade. No entanto, reafirmou a posição do país muçulmano, cujo código penal proíbe o casamento e relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo, que podem ser punidas com até sete anos de prisão.

Nasser al-Khater, CEO da Copa do Mundo, garantiu que todos serão bem-vindos no Catar Foto: KARIM JAAFAR/AFP

“Reservem o quarto juntos, durmam juntos... Isso não é da nossa conta. Estamos aqui para gerenciar o torneio. Não vamos além das coisas pessoais individuais que podem estar acontecendo entre essas pessoas... Essa é a ideia. Aqui não podemos mudar as leis. Você não pode mudar a religião durante os 28 dias da Copa do Mundo.”

O discurso dos organizadores do Mundial é de que todos, independentemente da orientação sexual ou origem, serão bem-vindos no Catar. “Se você ama futebol, este será o melhor lugar para estar”, garantiu Nasser Al Khater, CEO da Copa do Mundo.

A forma como torcedores homossexuais serão tratados no Catar é alvo de preocupação por parte de entidades ligadas ao futebol e ao movimento nos últimos meses. A rede FARE, que monitora eventuais casos de discriminação nos jogos, pediu que todos os torcedores sejam respeitados durante a disputa do Mundial.

“Já estive no Catar por diversas vezes e não espero que a torcida local ou a população catariana ataquem alguém apenas por causa da bandeira do arco-íris. O maior perigo vem das ações do Estado”, destacou Piara Powar, diretor executivo da FARE.

Em relatório divulgado nesta segunda-feira, 24, a ONG Human Rights Watch (HRW) acusou a polícia do Catar de prender arbitrariamente e cometer abusos contra integrantes da comunidade LGBTQ+. A entidade afirma que documentou “seis casos de agressões severas e repetidas e cinco casos de assédio sexual em custódia policial entre 2019 e 2022″. Segundo a organização, uma mulher bissexual do Catar denunciou ter sido espancada até “perder a consciência várias vezes”.

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