Fifa estuda abrir fundo de compensação para trabalhadores da Copa do Catar


País sede do Mundial é alvo de denúncias por condições precárias de trabalho na preparação do evento

Por Estadão Conteúdo

Após muita pressão internacional, a Fifa se manifestou publicamente sobre a possibilidade de abrir um fundo de compensação para os trabalhadores que se feriram durante as obras para a Copa do Mundo do Catar. O vice-secretário geral da entidade, Alasdair Bell, esteve em uma reunião no Conselho da Europa, organização que atua na defesa dos direitos humanos, e disse que a Fifa “certamente está interessada” em levar o assunto adiante.

“É importante tentar identificar qualquer pessoa que tenha se ferido como consequência de seu trabalho na Copa do Mundo, que isso seja corrigido”, afirmou Bell, sem dar maiores detalhes de como a compensação funcionaria e se o dinheiro sairia dos cofres da Fifa, do Governo do Catar ou das empresas de construção. Federações de futebol de diversos países da Europa e grupos de direitos humanos têm exigido a distribuição de US$ 440 milhões em reparação aos trabalhadores.

Fifa pode abrir fundo para atender trabalhadores em situação precária no Catar.  Foto: KARIM JAAFAR/AFP
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Também presente na reunião, a presidente da Federação Norueguesa de Futebol, Lise Klaveness, reforçou o pedido por um fundo e exigiu maior transparência sobre as violações de direitos humanos e as mortes ocorridas durante as obras para a Copa. “É difícil de organizar (o fundo), mas é necessário, por causa de abusos históricos, ferimentos e mortes”, comentou Klaveness, acrescentando que o tema tem sido tratado pela Fifa como “um elefante na sala”.

Em meio às críticas desde que foi escolhido como sede, o Catar instituiu um Fundo de Apoio aos Trabalhadores em 2020. Segundo a ONG Human Rights Watch, a iniciativa pagou US$ 164 milhões em compensação para 36 mil trabalhadores de 17 países diferentes, mas o acesso ao programa é limitado e faltam informações mais detalhadas sobre a distribuição.

Durante o encontro no Conselho da Europa, Alasdair Bell citou mudanças na legislação trabalhista, como ajustes salariais, para defender que há um esforço do governo catari para melhorar as condições dos funcionários da Copa. “O importante é que, uma vez que os holofotes sejam desligados após a Copa do Mundo, essas mudanças continuem e sejam difundidas por todo o Oriente médio”, pontuou.

Após muita pressão internacional, a Fifa se manifestou publicamente sobre a possibilidade de abrir um fundo de compensação para os trabalhadores que se feriram durante as obras para a Copa do Mundo do Catar. O vice-secretário geral da entidade, Alasdair Bell, esteve em uma reunião no Conselho da Europa, organização que atua na defesa dos direitos humanos, e disse que a Fifa “certamente está interessada” em levar o assunto adiante.

“É importante tentar identificar qualquer pessoa que tenha se ferido como consequência de seu trabalho na Copa do Mundo, que isso seja corrigido”, afirmou Bell, sem dar maiores detalhes de como a compensação funcionaria e se o dinheiro sairia dos cofres da Fifa, do Governo do Catar ou das empresas de construção. Federações de futebol de diversos países da Europa e grupos de direitos humanos têm exigido a distribuição de US$ 440 milhões em reparação aos trabalhadores.

Fifa pode abrir fundo para atender trabalhadores em situação precária no Catar.  Foto: KARIM JAAFAR/AFP

Também presente na reunião, a presidente da Federação Norueguesa de Futebol, Lise Klaveness, reforçou o pedido por um fundo e exigiu maior transparência sobre as violações de direitos humanos e as mortes ocorridas durante as obras para a Copa. “É difícil de organizar (o fundo), mas é necessário, por causa de abusos históricos, ferimentos e mortes”, comentou Klaveness, acrescentando que o tema tem sido tratado pela Fifa como “um elefante na sala”.

Em meio às críticas desde que foi escolhido como sede, o Catar instituiu um Fundo de Apoio aos Trabalhadores em 2020. Segundo a ONG Human Rights Watch, a iniciativa pagou US$ 164 milhões em compensação para 36 mil trabalhadores de 17 países diferentes, mas o acesso ao programa é limitado e faltam informações mais detalhadas sobre a distribuição.

Durante o encontro no Conselho da Europa, Alasdair Bell citou mudanças na legislação trabalhista, como ajustes salariais, para defender que há um esforço do governo catari para melhorar as condições dos funcionários da Copa. “O importante é que, uma vez que os holofotes sejam desligados após a Copa do Mundo, essas mudanças continuem e sejam difundidas por todo o Oriente médio”, pontuou.

Após muita pressão internacional, a Fifa se manifestou publicamente sobre a possibilidade de abrir um fundo de compensação para os trabalhadores que se feriram durante as obras para a Copa do Mundo do Catar. O vice-secretário geral da entidade, Alasdair Bell, esteve em uma reunião no Conselho da Europa, organização que atua na defesa dos direitos humanos, e disse que a Fifa “certamente está interessada” em levar o assunto adiante.

“É importante tentar identificar qualquer pessoa que tenha se ferido como consequência de seu trabalho na Copa do Mundo, que isso seja corrigido”, afirmou Bell, sem dar maiores detalhes de como a compensação funcionaria e se o dinheiro sairia dos cofres da Fifa, do Governo do Catar ou das empresas de construção. Federações de futebol de diversos países da Europa e grupos de direitos humanos têm exigido a distribuição de US$ 440 milhões em reparação aos trabalhadores.

Fifa pode abrir fundo para atender trabalhadores em situação precária no Catar.  Foto: KARIM JAAFAR/AFP

Também presente na reunião, a presidente da Federação Norueguesa de Futebol, Lise Klaveness, reforçou o pedido por um fundo e exigiu maior transparência sobre as violações de direitos humanos e as mortes ocorridas durante as obras para a Copa. “É difícil de organizar (o fundo), mas é necessário, por causa de abusos históricos, ferimentos e mortes”, comentou Klaveness, acrescentando que o tema tem sido tratado pela Fifa como “um elefante na sala”.

Em meio às críticas desde que foi escolhido como sede, o Catar instituiu um Fundo de Apoio aos Trabalhadores em 2020. Segundo a ONG Human Rights Watch, a iniciativa pagou US$ 164 milhões em compensação para 36 mil trabalhadores de 17 países diferentes, mas o acesso ao programa é limitado e faltam informações mais detalhadas sobre a distribuição.

Durante o encontro no Conselho da Europa, Alasdair Bell citou mudanças na legislação trabalhista, como ajustes salariais, para defender que há um esforço do governo catari para melhorar as condições dos funcionários da Copa. “O importante é que, uma vez que os holofotes sejam desligados após a Copa do Mundo, essas mudanças continuem e sejam difundidas por todo o Oriente médio”, pontuou.

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