Análise|Palmeiras reage no Allianz de novo, supera Santos e conquista o tri do Paulistão


Título estadual, alcançando com gols de Raphael Veiga e Aníbal Moreno, leva Abel Ferreira ao posto de treinador com mais taças pelo clube alviverde, ao lado de Oswaldo Brandão

Por Bruno Accorsi
Atualização:

O Palmeiras chegou ao Allianz Parque, pelo terceiro ano consecutivo, precisando reverter um placar negativo para ser campeão paulista. Mais uma vez, conseguiu. Depois de perder por 1 a 0 para o Santos na Vila Belmiro, venceu o jogo decisivo por 2 a 0, neste domingo, com gols marcados por Raphael Veiga e Aníbal Moreno, e conquistou o Paulistão pela terceira vez seguida e pela 26ª vez na história.

O time alviverde não era tricampeão consecutivo do Estadual desde que venceu as edições de 1932, 1933 e 1934. Foi o décimo título conquistado por Abel Ferreira no Palmeiras, mesma quantidade alcançada por Oswaldo Brandão. Agora, os dois treinadores estão empatados como os maiores campeões da história do clube.

A torcida palmeirense aproveitou o pré-jogo para expressar toda sua gratidão a Abel Ferreira. Poucos instantes antes do início da partida, as arquibancadas foram tomadas por um mosaico que exibia o emblema de Portugal.

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Além disso, foi estendida uma bandeira estampada com o desenho de uma caravela comandada pelo treinador português, carregada do setor norte à central oeste por torcedores. No rastro do navio, apareciam as taças conquistadas na ‘era Abel’, que se emocionou ao ver a homenagem.

A escalação escolhida pelo técnico palmeirense trouxe a presença de Lázaro como fator surpresa no setor ofensivo. Caindo pela esquerda, lado mais explorado pelo time da casa, o atacante deu sustentação às investidas de Piquerez, responsável por criar boas oportunidades pontuais, como uma finalização de Mayke tirada em cima da linha, com a cabeça, pelo zagueiro santista Gil.

Rafael Veiga comemora seu gol em cobrança de pênalti, o primeiro do Palmeiras.  Foto: Alex Silva/Estadão
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Conforme o esperado, o Santos deixou a bola nos pés do rival. Fora o chute de Mayke, contudo, não sofreu tanto, pois conseguiu neutralizar Raphael Veiga, sempre preso entre os marcadores. Quando conseguiu encaixar o contra-ataque, p time de Carille foi incisivo o suficiente para levar risco aos adversários. Na melhor oportunidade da primeira metade da etapa inicial, Diego Pituca forçou uma excelente defesa de Weverton.

Endrick aparece e dita o ritmo

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O clássico esquentou perto dos 30 minutos, quando João Paulo se chocou com Endrick na área. A demora na análise do lance trouxe irritação aos jogadores, sentimento que se estendeu um pouco mais, até Raphael Claus ser chamado para consultar o vídeo. A conclusão da revisão foi de pênalti para o Palmeiras. Endrick pegou a bola e ficou esperando na marca da cal, mas Veiga pediu licença para bater e converteu.

O garoto de 17 anos mostrou-se mais à vontade a partir do gol e, assim, as investidas palmeirenses passaram a se concentrar pela direita, por onde o atacante dava mais velocidade ao time alviverde, seja com arrancadas ou toques de primeira. O primeiro tempo terminou com o Palmeiras pressionando. Por pouco, o jogo não foi para o intervalo com uma vantagem de 2 a 0 , já que Murilo e Piquerez tiveram ótimas chances de ampliar.

Palmeiras corre riscos, mas Anibal Moreno resolve

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O início do segundo tempo foi muito movimentado. O Palmeiras continuou encontrando espaços com Endrick, mas também cedeu oportunidades ao Santos, caso de um erro de Lázaro no ataque que só foi consertado por Weverton, que fez excelente defesa cara a cara com Guilherme.

A equipe comandada por Abel Ferreira cometeu novos vacilos e viu o Santos chegar com perigo outras vezes. Um dos jogadores com mais entrega em campo, Mayke precisou tirar uma bola de cima da linha, após finalização de Otero, para salvar os donos da casa. Depois disso, entretanto, o santistas não foram capazes de repetir a dose.

Endrick foi um dos destaques do título palmeirense.  Foto: Alex Silva/Estadão
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Enquanto isso, o fator Endrick continuava pesando a favor do lado alviverde. Foi o garoto que roubou a bola no meio de campo para iniciar a jogada do segundo gol. Na conclusão do lance, já dentro da área, Flaco López tocou para Anibal Moreno superar João Paulo e colocar na rede.

Pouco depois do gol, Abel Ferreira sacou Endrick, que estava pendurado com um cartão amarelo, para colocar Marcos Rocha. A ausência da grande estrela palmeirense não comprometeu os planos. Naturalmente, o Santos se colocou mais no campo de ataque, porém não conseguiu levar grandes riscos a Weverton e ainda foi assombrando por contra-ataques.

A melhor chance alvinegra foi um cabeceio de Gil para fora, já nos acréscimos. Depois desse lance, o canto palmeirense aumentou ao nível máximo, para tremer o estádio e celebrar o título confirmado minutos depois, ao soar do apito.

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PALMEIRAS 2 X 0 SANTOS

  • PALMEIRAS - Weverton; Mayke, Gustavo Gómez (Luan), Murilo e Piquerez; Zé Rafael (Richard Ríos), Aníbal Moreno, Raphael Veiga e Lázaro (Luís Guilherme); Flaco López (Rony) e Endrick (Marcos Rocha). Técnico: Abel Ferreira.
  • SANTOS - João Paulo; Aderlan (JP Chermont), Joaquim, Gil e Felipe Jonatan (Hayner); João Schmidt, Diego Pituca (Weslley Patati) e Giuliano; Otero (Pedrinho), Morelos (Julio Furch) e Guilherme. Técnico: Fábio Carille.
  • GOLS - Raphael Veiga, aos 32 minutos do primeiro tempo; Anibal Moreno, aos 20 minutos do segundo tempo.
  • ÁRBITRO - Raphael Claus
  • CARTÕES AMARELOS - Endrick, Zé Raphael, Mayke, Morelos, Gil e Aderlan
  • RENDA - R$ 5.244.701,37
  • PÚBLICO - 41.446
  • LOCAL - Allianz Parque, em São Paulo.

O Palmeiras chegou ao Allianz Parque, pelo terceiro ano consecutivo, precisando reverter um placar negativo para ser campeão paulista. Mais uma vez, conseguiu. Depois de perder por 1 a 0 para o Santos na Vila Belmiro, venceu o jogo decisivo por 2 a 0, neste domingo, com gols marcados por Raphael Veiga e Aníbal Moreno, e conquistou o Paulistão pela terceira vez seguida e pela 26ª vez na história.

O time alviverde não era tricampeão consecutivo do Estadual desde que venceu as edições de 1932, 1933 e 1934. Foi o décimo título conquistado por Abel Ferreira no Palmeiras, mesma quantidade alcançada por Oswaldo Brandão. Agora, os dois treinadores estão empatados como os maiores campeões da história do clube.

A torcida palmeirense aproveitou o pré-jogo para expressar toda sua gratidão a Abel Ferreira. Poucos instantes antes do início da partida, as arquibancadas foram tomadas por um mosaico que exibia o emblema de Portugal.

Além disso, foi estendida uma bandeira estampada com o desenho de uma caravela comandada pelo treinador português, carregada do setor norte à central oeste por torcedores. No rastro do navio, apareciam as taças conquistadas na ‘era Abel’, que se emocionou ao ver a homenagem.

A escalação escolhida pelo técnico palmeirense trouxe a presença de Lázaro como fator surpresa no setor ofensivo. Caindo pela esquerda, lado mais explorado pelo time da casa, o atacante deu sustentação às investidas de Piquerez, responsável por criar boas oportunidades pontuais, como uma finalização de Mayke tirada em cima da linha, com a cabeça, pelo zagueiro santista Gil.

Rafael Veiga comemora seu gol em cobrança de pênalti, o primeiro do Palmeiras.  Foto: Alex Silva/Estadão

Conforme o esperado, o Santos deixou a bola nos pés do rival. Fora o chute de Mayke, contudo, não sofreu tanto, pois conseguiu neutralizar Raphael Veiga, sempre preso entre os marcadores. Quando conseguiu encaixar o contra-ataque, p time de Carille foi incisivo o suficiente para levar risco aos adversários. Na melhor oportunidade da primeira metade da etapa inicial, Diego Pituca forçou uma excelente defesa de Weverton.

Endrick aparece e dita o ritmo

O clássico esquentou perto dos 30 minutos, quando João Paulo se chocou com Endrick na área. A demora na análise do lance trouxe irritação aos jogadores, sentimento que se estendeu um pouco mais, até Raphael Claus ser chamado para consultar o vídeo. A conclusão da revisão foi de pênalti para o Palmeiras. Endrick pegou a bola e ficou esperando na marca da cal, mas Veiga pediu licença para bater e converteu.

O garoto de 17 anos mostrou-se mais à vontade a partir do gol e, assim, as investidas palmeirenses passaram a se concentrar pela direita, por onde o atacante dava mais velocidade ao time alviverde, seja com arrancadas ou toques de primeira. O primeiro tempo terminou com o Palmeiras pressionando. Por pouco, o jogo não foi para o intervalo com uma vantagem de 2 a 0 , já que Murilo e Piquerez tiveram ótimas chances de ampliar.

Palmeiras corre riscos, mas Anibal Moreno resolve

O início do segundo tempo foi muito movimentado. O Palmeiras continuou encontrando espaços com Endrick, mas também cedeu oportunidades ao Santos, caso de um erro de Lázaro no ataque que só foi consertado por Weverton, que fez excelente defesa cara a cara com Guilherme.

A equipe comandada por Abel Ferreira cometeu novos vacilos e viu o Santos chegar com perigo outras vezes. Um dos jogadores com mais entrega em campo, Mayke precisou tirar uma bola de cima da linha, após finalização de Otero, para salvar os donos da casa. Depois disso, entretanto, o santistas não foram capazes de repetir a dose.

Endrick foi um dos destaques do título palmeirense.  Foto: Alex Silva/Estadão

Enquanto isso, o fator Endrick continuava pesando a favor do lado alviverde. Foi o garoto que roubou a bola no meio de campo para iniciar a jogada do segundo gol. Na conclusão do lance, já dentro da área, Flaco López tocou para Anibal Moreno superar João Paulo e colocar na rede.

Pouco depois do gol, Abel Ferreira sacou Endrick, que estava pendurado com um cartão amarelo, para colocar Marcos Rocha. A ausência da grande estrela palmeirense não comprometeu os planos. Naturalmente, o Santos se colocou mais no campo de ataque, porém não conseguiu levar grandes riscos a Weverton e ainda foi assombrando por contra-ataques.

A melhor chance alvinegra foi um cabeceio de Gil para fora, já nos acréscimos. Depois desse lance, o canto palmeirense aumentou ao nível máximo, para tremer o estádio e celebrar o título confirmado minutos depois, ao soar do apito.

PALMEIRAS 2 X 0 SANTOS

  • PALMEIRAS - Weverton; Mayke, Gustavo Gómez (Luan), Murilo e Piquerez; Zé Rafael (Richard Ríos), Aníbal Moreno, Raphael Veiga e Lázaro (Luís Guilherme); Flaco López (Rony) e Endrick (Marcos Rocha). Técnico: Abel Ferreira.
  • SANTOS - João Paulo; Aderlan (JP Chermont), Joaquim, Gil e Felipe Jonatan (Hayner); João Schmidt, Diego Pituca (Weslley Patati) e Giuliano; Otero (Pedrinho), Morelos (Julio Furch) e Guilherme. Técnico: Fábio Carille.
  • GOLS - Raphael Veiga, aos 32 minutos do primeiro tempo; Anibal Moreno, aos 20 minutos do segundo tempo.
  • ÁRBITRO - Raphael Claus
  • CARTÕES AMARELOS - Endrick, Zé Raphael, Mayke, Morelos, Gil e Aderlan
  • RENDA - R$ 5.244.701,37
  • PÚBLICO - 41.446
  • LOCAL - Allianz Parque, em São Paulo.

O Palmeiras chegou ao Allianz Parque, pelo terceiro ano consecutivo, precisando reverter um placar negativo para ser campeão paulista. Mais uma vez, conseguiu. Depois de perder por 1 a 0 para o Santos na Vila Belmiro, venceu o jogo decisivo por 2 a 0, neste domingo, com gols marcados por Raphael Veiga e Aníbal Moreno, e conquistou o Paulistão pela terceira vez seguida e pela 26ª vez na história.

O time alviverde não era tricampeão consecutivo do Estadual desde que venceu as edições de 1932, 1933 e 1934. Foi o décimo título conquistado por Abel Ferreira no Palmeiras, mesma quantidade alcançada por Oswaldo Brandão. Agora, os dois treinadores estão empatados como os maiores campeões da história do clube.

A torcida palmeirense aproveitou o pré-jogo para expressar toda sua gratidão a Abel Ferreira. Poucos instantes antes do início da partida, as arquibancadas foram tomadas por um mosaico que exibia o emblema de Portugal.

Além disso, foi estendida uma bandeira estampada com o desenho de uma caravela comandada pelo treinador português, carregada do setor norte à central oeste por torcedores. No rastro do navio, apareciam as taças conquistadas na ‘era Abel’, que se emocionou ao ver a homenagem.

A escalação escolhida pelo técnico palmeirense trouxe a presença de Lázaro como fator surpresa no setor ofensivo. Caindo pela esquerda, lado mais explorado pelo time da casa, o atacante deu sustentação às investidas de Piquerez, responsável por criar boas oportunidades pontuais, como uma finalização de Mayke tirada em cima da linha, com a cabeça, pelo zagueiro santista Gil.

Rafael Veiga comemora seu gol em cobrança de pênalti, o primeiro do Palmeiras.  Foto: Alex Silva/Estadão

Conforme o esperado, o Santos deixou a bola nos pés do rival. Fora o chute de Mayke, contudo, não sofreu tanto, pois conseguiu neutralizar Raphael Veiga, sempre preso entre os marcadores. Quando conseguiu encaixar o contra-ataque, p time de Carille foi incisivo o suficiente para levar risco aos adversários. Na melhor oportunidade da primeira metade da etapa inicial, Diego Pituca forçou uma excelente defesa de Weverton.

Endrick aparece e dita o ritmo

O clássico esquentou perto dos 30 minutos, quando João Paulo se chocou com Endrick na área. A demora na análise do lance trouxe irritação aos jogadores, sentimento que se estendeu um pouco mais, até Raphael Claus ser chamado para consultar o vídeo. A conclusão da revisão foi de pênalti para o Palmeiras. Endrick pegou a bola e ficou esperando na marca da cal, mas Veiga pediu licença para bater e converteu.

O garoto de 17 anos mostrou-se mais à vontade a partir do gol e, assim, as investidas palmeirenses passaram a se concentrar pela direita, por onde o atacante dava mais velocidade ao time alviverde, seja com arrancadas ou toques de primeira. O primeiro tempo terminou com o Palmeiras pressionando. Por pouco, o jogo não foi para o intervalo com uma vantagem de 2 a 0 , já que Murilo e Piquerez tiveram ótimas chances de ampliar.

Palmeiras corre riscos, mas Anibal Moreno resolve

O início do segundo tempo foi muito movimentado. O Palmeiras continuou encontrando espaços com Endrick, mas também cedeu oportunidades ao Santos, caso de um erro de Lázaro no ataque que só foi consertado por Weverton, que fez excelente defesa cara a cara com Guilherme.

A equipe comandada por Abel Ferreira cometeu novos vacilos e viu o Santos chegar com perigo outras vezes. Um dos jogadores com mais entrega em campo, Mayke precisou tirar uma bola de cima da linha, após finalização de Otero, para salvar os donos da casa. Depois disso, entretanto, o santistas não foram capazes de repetir a dose.

Endrick foi um dos destaques do título palmeirense.  Foto: Alex Silva/Estadão

Enquanto isso, o fator Endrick continuava pesando a favor do lado alviverde. Foi o garoto que roubou a bola no meio de campo para iniciar a jogada do segundo gol. Na conclusão do lance, já dentro da área, Flaco López tocou para Anibal Moreno superar João Paulo e colocar na rede.

Pouco depois do gol, Abel Ferreira sacou Endrick, que estava pendurado com um cartão amarelo, para colocar Marcos Rocha. A ausência da grande estrela palmeirense não comprometeu os planos. Naturalmente, o Santos se colocou mais no campo de ataque, porém não conseguiu levar grandes riscos a Weverton e ainda foi assombrando por contra-ataques.

A melhor chance alvinegra foi um cabeceio de Gil para fora, já nos acréscimos. Depois desse lance, o canto palmeirense aumentou ao nível máximo, para tremer o estádio e celebrar o título confirmado minutos depois, ao soar do apito.

PALMEIRAS 2 X 0 SANTOS

  • PALMEIRAS - Weverton; Mayke, Gustavo Gómez (Luan), Murilo e Piquerez; Zé Rafael (Richard Ríos), Aníbal Moreno, Raphael Veiga e Lázaro (Luís Guilherme); Flaco López (Rony) e Endrick (Marcos Rocha). Técnico: Abel Ferreira.
  • SANTOS - João Paulo; Aderlan (JP Chermont), Joaquim, Gil e Felipe Jonatan (Hayner); João Schmidt, Diego Pituca (Weslley Patati) e Giuliano; Otero (Pedrinho), Morelos (Julio Furch) e Guilherme. Técnico: Fábio Carille.
  • GOLS - Raphael Veiga, aos 32 minutos do primeiro tempo; Anibal Moreno, aos 20 minutos do segundo tempo.
  • ÁRBITRO - Raphael Claus
  • CARTÕES AMARELOS - Endrick, Zé Raphael, Mayke, Morelos, Gil e Aderlan
  • RENDA - R$ 5.244.701,37
  • PÚBLICO - 41.446
  • LOCAL - Allianz Parque, em São Paulo.

O Palmeiras chegou ao Allianz Parque, pelo terceiro ano consecutivo, precisando reverter um placar negativo para ser campeão paulista. Mais uma vez, conseguiu. Depois de perder por 1 a 0 para o Santos na Vila Belmiro, venceu o jogo decisivo por 2 a 0, neste domingo, com gols marcados por Raphael Veiga e Aníbal Moreno, e conquistou o Paulistão pela terceira vez seguida e pela 26ª vez na história.

O time alviverde não era tricampeão consecutivo do Estadual desde que venceu as edições de 1932, 1933 e 1934. Foi o décimo título conquistado por Abel Ferreira no Palmeiras, mesma quantidade alcançada por Oswaldo Brandão. Agora, os dois treinadores estão empatados como os maiores campeões da história do clube.

A torcida palmeirense aproveitou o pré-jogo para expressar toda sua gratidão a Abel Ferreira. Poucos instantes antes do início da partida, as arquibancadas foram tomadas por um mosaico que exibia o emblema de Portugal.

Além disso, foi estendida uma bandeira estampada com o desenho de uma caravela comandada pelo treinador português, carregada do setor norte à central oeste por torcedores. No rastro do navio, apareciam as taças conquistadas na ‘era Abel’, que se emocionou ao ver a homenagem.

A escalação escolhida pelo técnico palmeirense trouxe a presença de Lázaro como fator surpresa no setor ofensivo. Caindo pela esquerda, lado mais explorado pelo time da casa, o atacante deu sustentação às investidas de Piquerez, responsável por criar boas oportunidades pontuais, como uma finalização de Mayke tirada em cima da linha, com a cabeça, pelo zagueiro santista Gil.

Rafael Veiga comemora seu gol em cobrança de pênalti, o primeiro do Palmeiras.  Foto: Alex Silva/Estadão

Conforme o esperado, o Santos deixou a bola nos pés do rival. Fora o chute de Mayke, contudo, não sofreu tanto, pois conseguiu neutralizar Raphael Veiga, sempre preso entre os marcadores. Quando conseguiu encaixar o contra-ataque, p time de Carille foi incisivo o suficiente para levar risco aos adversários. Na melhor oportunidade da primeira metade da etapa inicial, Diego Pituca forçou uma excelente defesa de Weverton.

Endrick aparece e dita o ritmo

O clássico esquentou perto dos 30 minutos, quando João Paulo se chocou com Endrick na área. A demora na análise do lance trouxe irritação aos jogadores, sentimento que se estendeu um pouco mais, até Raphael Claus ser chamado para consultar o vídeo. A conclusão da revisão foi de pênalti para o Palmeiras. Endrick pegou a bola e ficou esperando na marca da cal, mas Veiga pediu licença para bater e converteu.

O garoto de 17 anos mostrou-se mais à vontade a partir do gol e, assim, as investidas palmeirenses passaram a se concentrar pela direita, por onde o atacante dava mais velocidade ao time alviverde, seja com arrancadas ou toques de primeira. O primeiro tempo terminou com o Palmeiras pressionando. Por pouco, o jogo não foi para o intervalo com uma vantagem de 2 a 0 , já que Murilo e Piquerez tiveram ótimas chances de ampliar.

Palmeiras corre riscos, mas Anibal Moreno resolve

O início do segundo tempo foi muito movimentado. O Palmeiras continuou encontrando espaços com Endrick, mas também cedeu oportunidades ao Santos, caso de um erro de Lázaro no ataque que só foi consertado por Weverton, que fez excelente defesa cara a cara com Guilherme.

A equipe comandada por Abel Ferreira cometeu novos vacilos e viu o Santos chegar com perigo outras vezes. Um dos jogadores com mais entrega em campo, Mayke precisou tirar uma bola de cima da linha, após finalização de Otero, para salvar os donos da casa. Depois disso, entretanto, o santistas não foram capazes de repetir a dose.

Endrick foi um dos destaques do título palmeirense.  Foto: Alex Silva/Estadão

Enquanto isso, o fator Endrick continuava pesando a favor do lado alviverde. Foi o garoto que roubou a bola no meio de campo para iniciar a jogada do segundo gol. Na conclusão do lance, já dentro da área, Flaco López tocou para Anibal Moreno superar João Paulo e colocar na rede.

Pouco depois do gol, Abel Ferreira sacou Endrick, que estava pendurado com um cartão amarelo, para colocar Marcos Rocha. A ausência da grande estrela palmeirense não comprometeu os planos. Naturalmente, o Santos se colocou mais no campo de ataque, porém não conseguiu levar grandes riscos a Weverton e ainda foi assombrando por contra-ataques.

A melhor chance alvinegra foi um cabeceio de Gil para fora, já nos acréscimos. Depois desse lance, o canto palmeirense aumentou ao nível máximo, para tremer o estádio e celebrar o título confirmado minutos depois, ao soar do apito.

PALMEIRAS 2 X 0 SANTOS

  • PALMEIRAS - Weverton; Mayke, Gustavo Gómez (Luan), Murilo e Piquerez; Zé Rafael (Richard Ríos), Aníbal Moreno, Raphael Veiga e Lázaro (Luís Guilherme); Flaco López (Rony) e Endrick (Marcos Rocha). Técnico: Abel Ferreira.
  • SANTOS - João Paulo; Aderlan (JP Chermont), Joaquim, Gil e Felipe Jonatan (Hayner); João Schmidt, Diego Pituca (Weslley Patati) e Giuliano; Otero (Pedrinho), Morelos (Julio Furch) e Guilherme. Técnico: Fábio Carille.
  • GOLS - Raphael Veiga, aos 32 minutos do primeiro tempo; Anibal Moreno, aos 20 minutos do segundo tempo.
  • ÁRBITRO - Raphael Claus
  • CARTÕES AMARELOS - Endrick, Zé Raphael, Mayke, Morelos, Gil e Aderlan
  • RENDA - R$ 5.244.701,37
  • PÚBLICO - 41.446
  • LOCAL - Allianz Parque, em São Paulo.

O Palmeiras chegou ao Allianz Parque, pelo terceiro ano consecutivo, precisando reverter um placar negativo para ser campeão paulista. Mais uma vez, conseguiu. Depois de perder por 1 a 0 para o Santos na Vila Belmiro, venceu o jogo decisivo por 2 a 0, neste domingo, com gols marcados por Raphael Veiga e Aníbal Moreno, e conquistou o Paulistão pela terceira vez seguida e pela 26ª vez na história.

O time alviverde não era tricampeão consecutivo do Estadual desde que venceu as edições de 1932, 1933 e 1934. Foi o décimo título conquistado por Abel Ferreira no Palmeiras, mesma quantidade alcançada por Oswaldo Brandão. Agora, os dois treinadores estão empatados como os maiores campeões da história do clube.

A torcida palmeirense aproveitou o pré-jogo para expressar toda sua gratidão a Abel Ferreira. Poucos instantes antes do início da partida, as arquibancadas foram tomadas por um mosaico que exibia o emblema de Portugal.

Além disso, foi estendida uma bandeira estampada com o desenho de uma caravela comandada pelo treinador português, carregada do setor norte à central oeste por torcedores. No rastro do navio, apareciam as taças conquistadas na ‘era Abel’, que se emocionou ao ver a homenagem.

A escalação escolhida pelo técnico palmeirense trouxe a presença de Lázaro como fator surpresa no setor ofensivo. Caindo pela esquerda, lado mais explorado pelo time da casa, o atacante deu sustentação às investidas de Piquerez, responsável por criar boas oportunidades pontuais, como uma finalização de Mayke tirada em cima da linha, com a cabeça, pelo zagueiro santista Gil.

Rafael Veiga comemora seu gol em cobrança de pênalti, o primeiro do Palmeiras.  Foto: Alex Silva/Estadão

Conforme o esperado, o Santos deixou a bola nos pés do rival. Fora o chute de Mayke, contudo, não sofreu tanto, pois conseguiu neutralizar Raphael Veiga, sempre preso entre os marcadores. Quando conseguiu encaixar o contra-ataque, p time de Carille foi incisivo o suficiente para levar risco aos adversários. Na melhor oportunidade da primeira metade da etapa inicial, Diego Pituca forçou uma excelente defesa de Weverton.

Endrick aparece e dita o ritmo

O clássico esquentou perto dos 30 minutos, quando João Paulo se chocou com Endrick na área. A demora na análise do lance trouxe irritação aos jogadores, sentimento que se estendeu um pouco mais, até Raphael Claus ser chamado para consultar o vídeo. A conclusão da revisão foi de pênalti para o Palmeiras. Endrick pegou a bola e ficou esperando na marca da cal, mas Veiga pediu licença para bater e converteu.

O garoto de 17 anos mostrou-se mais à vontade a partir do gol e, assim, as investidas palmeirenses passaram a se concentrar pela direita, por onde o atacante dava mais velocidade ao time alviverde, seja com arrancadas ou toques de primeira. O primeiro tempo terminou com o Palmeiras pressionando. Por pouco, o jogo não foi para o intervalo com uma vantagem de 2 a 0 , já que Murilo e Piquerez tiveram ótimas chances de ampliar.

Palmeiras corre riscos, mas Anibal Moreno resolve

O início do segundo tempo foi muito movimentado. O Palmeiras continuou encontrando espaços com Endrick, mas também cedeu oportunidades ao Santos, caso de um erro de Lázaro no ataque que só foi consertado por Weverton, que fez excelente defesa cara a cara com Guilherme.

A equipe comandada por Abel Ferreira cometeu novos vacilos e viu o Santos chegar com perigo outras vezes. Um dos jogadores com mais entrega em campo, Mayke precisou tirar uma bola de cima da linha, após finalização de Otero, para salvar os donos da casa. Depois disso, entretanto, o santistas não foram capazes de repetir a dose.

Endrick foi um dos destaques do título palmeirense.  Foto: Alex Silva/Estadão

Enquanto isso, o fator Endrick continuava pesando a favor do lado alviverde. Foi o garoto que roubou a bola no meio de campo para iniciar a jogada do segundo gol. Na conclusão do lance, já dentro da área, Flaco López tocou para Anibal Moreno superar João Paulo e colocar na rede.

Pouco depois do gol, Abel Ferreira sacou Endrick, que estava pendurado com um cartão amarelo, para colocar Marcos Rocha. A ausência da grande estrela palmeirense não comprometeu os planos. Naturalmente, o Santos se colocou mais no campo de ataque, porém não conseguiu levar grandes riscos a Weverton e ainda foi assombrando por contra-ataques.

A melhor chance alvinegra foi um cabeceio de Gil para fora, já nos acréscimos. Depois desse lance, o canto palmeirense aumentou ao nível máximo, para tremer o estádio e celebrar o título confirmado minutos depois, ao soar do apito.

PALMEIRAS 2 X 0 SANTOS

  • PALMEIRAS - Weverton; Mayke, Gustavo Gómez (Luan), Murilo e Piquerez; Zé Rafael (Richard Ríos), Aníbal Moreno, Raphael Veiga e Lázaro (Luís Guilherme); Flaco López (Rony) e Endrick (Marcos Rocha). Técnico: Abel Ferreira.
  • SANTOS - João Paulo; Aderlan (JP Chermont), Joaquim, Gil e Felipe Jonatan (Hayner); João Schmidt, Diego Pituca (Weslley Patati) e Giuliano; Otero (Pedrinho), Morelos (Julio Furch) e Guilherme. Técnico: Fábio Carille.
  • GOLS - Raphael Veiga, aos 32 minutos do primeiro tempo; Anibal Moreno, aos 20 minutos do segundo tempo.
  • ÁRBITRO - Raphael Claus
  • CARTÕES AMARELOS - Endrick, Zé Raphael, Mayke, Morelos, Gil e Aderlan
  • RENDA - R$ 5.244.701,37
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