Flamengo dá vexame, ouve ‘olé’ e cai na semifinal do Mundial de Clubes para o Al Hilal


Time rubro-negro exagera em erros individuais, leva 3 a 2 dos sauditas e está fora da decisão do torneio no Marrocos

Por Ricardo Magatti
Atualização:

Erros individuais tiraram o Flamengo da decisão do Mundial de Clubes. O time rubro-negro caiu na semifinal do torneio disputado no Marrocos ao levar 3 a 2 do Al Hilal nesta terça-feira, 7. A equipe brasileira jogou mal e foi dominada. Teve Gerson expulso e cometeu dois pênaltis no primeiro tempo, ambos convertidos com precisão pelo meio-campista Salem Al-Dawsari, que viu o companheiro Vietto selar o triunfo na etapa final. Pedro foi só um dos poucos que brilhou. O centroavante fez os dois gols dos cariocas, mas não foi suficiente.

Liderados pelo seu craque, Al-Dawsari, algoz da Argentina na Copa do Mundo e agora do Flamengo, o Al Hilal jogará a final contra o gigante Real Madrid ou o Al Ahly, do Egito, que se enfrentam nesta quarta. A decisão será disputada no sábado, às 16h (de Brasília), em Rabat. Ao Flamengo, resta a disputa pelo terceiro lugar, no mesmo dia, mas às 12h30.

Frustrou-se o torcedor rubro-negro que esperava ver o time numa final de Mundial pouco mais de três anos depois de o Flamengo perder do Liverpool em 2019. A equipe do português Vítor Pereira dependeu de brilharecos de seus principais jogadores, mostrou um futebol pobre tecnicamente e cometeu falhas individuais determinantes para o fracasso no Marrocos.

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Salem Al Dawsari celebra um de seus gols pelo Al Hilal contra o Flamengo  Foto: Mohamed Messara/EFE

A derrocada rubro-negra começou com Matheuzinho aos três minutos. O jovem lateral derrubou Vietto na área e viu Salem Al-Dawsari converter a penalidade. O melhor momento do Flamengo foi depois de sofrer esse primeiro gol, quando o time conseguiu fazer triangulações e buscou o empate graças ao talento de Pedro, que recebeu de Matheuzinho dentro da área e bateu de chapa no canto direito aos 20 minutos.

Ali, o flamenguista pensou que seria possível repetir o cenário da semifinal de 2019, quando a equipe virou para 3 a 1 sobre o mesmo Al Hilal. Ocorre que os sauditas são melhores, mais preparados e mais experientes do que eram há pouco mais de três anos. E o Flamengo não é mais aquele de Jorge Jesus. A base foi mantida e reforçada, mas o time, sob Vítor Pereira, é frágil defensivamente, desorganizado em momentos importantes e muito dependente de lampejos individuais de seus craques.

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Para piorar, Gerson, protagonista em sua primeira passagem, ainda não justificou os R$ 90 milhões investidos nele para repatriá-lo. O meio-campista fez pênalti nos acréscimos assinalado com o auxílio do VAR, recebeu o segundo amarelo e foi expulso. Na cobrança, Salem Al-Dawsari bateu com frieza e categoria e recolocou o time asiático à frente do placar.

Gerson foi expulso no primeiro tempo da partida Foto: Susana Viera/Reuters

Com um a menos, o segundo tempo do Flamengo foi trágico. Vítor Pereira sacou Arrascaeta e colocou Pulgar para reforçar o meio de campo. A estratégia não deu resultado. Tirou o poder de criatividade da equipe e a manteve exposta. Melhor para o AL Hilal, que, fisicamente mais inteiro que o rival, dominou a segunda etapa e só não goleou porque não conseguiu encaixar todos os seus contra-ataques.

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Um, porém, o time saudita encaixou depois do erro de Pulgar. Salem acionou Vietto, que gingou na frente de David Luiz e bateu bonito, no alto, para sacramentar o resultado dolorido para o Flamengo e entusiasmante para o Al Hilal, um time mais coeso que o rival carioca, perdido e dominado, sobretudo na etapa final, quando teve de ouvir “olé” das arquibancadas no Marrocos.

No fim, Pedro, quase que um craque solitário, fez mais um, após cair em seus pés chute desviado de Gabriel. Seu gol saiu nos acréscimos da partida, aos 46 minutos. Não havia mais tempo para uma reação.

FLAMENGO 2 X 3 AL HILAL

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FLAMENGO: Santos; Matheuzinho, David Luiz, Léo Pereira (Fabrício Bruno) e Ayrton Lucas; Thiago Maia (Vidal), Gerson, Everton Ribeiro (Cebolinha) e Arrascaeta (Pulgar); Gabriel e Pedro. Técnico: Vítor Pereira.

AL HILAL: Al-Mayouf; Abdulhamid, Hyun-soo, Al-Boleahi e Khalifah Aldawsari (Nasser Al-Dawsari); Cuéllar, Carrillo e Salem Al-Dawsari; Vietto (Jahfali), Marega e Ighalo (Michael). Técnico: Ramón Díaz.

Gols: Salem Al-Dawsari, aos 3 e aos 53, e Pedro, aos 20 do 1ºT. Vietto, aos 25, e Pedro, aos 46 do 2ºT.

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Árbitro: Istvan Kovacs (Romênia).

Cartão amarelos: Gerson, Gabriel, David Luiz, Vietto, Pulgar, Khalifah Al-Dawsari, Thiago Maia.

Cartão vermelho: Gerson.

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Público: 42.496 torcedores.

Local: Estádio IBN Batouta, em Tânger, no Marrocos.

Erros individuais tiraram o Flamengo da decisão do Mundial de Clubes. O time rubro-negro caiu na semifinal do torneio disputado no Marrocos ao levar 3 a 2 do Al Hilal nesta terça-feira, 7. A equipe brasileira jogou mal e foi dominada. Teve Gerson expulso e cometeu dois pênaltis no primeiro tempo, ambos convertidos com precisão pelo meio-campista Salem Al-Dawsari, que viu o companheiro Vietto selar o triunfo na etapa final. Pedro foi só um dos poucos que brilhou. O centroavante fez os dois gols dos cariocas, mas não foi suficiente.

Liderados pelo seu craque, Al-Dawsari, algoz da Argentina na Copa do Mundo e agora do Flamengo, o Al Hilal jogará a final contra o gigante Real Madrid ou o Al Ahly, do Egito, que se enfrentam nesta quarta. A decisão será disputada no sábado, às 16h (de Brasília), em Rabat. Ao Flamengo, resta a disputa pelo terceiro lugar, no mesmo dia, mas às 12h30.

Frustrou-se o torcedor rubro-negro que esperava ver o time numa final de Mundial pouco mais de três anos depois de o Flamengo perder do Liverpool em 2019. A equipe do português Vítor Pereira dependeu de brilharecos de seus principais jogadores, mostrou um futebol pobre tecnicamente e cometeu falhas individuais determinantes para o fracasso no Marrocos.

Salem Al Dawsari celebra um de seus gols pelo Al Hilal contra o Flamengo  Foto: Mohamed Messara/EFE

A derrocada rubro-negra começou com Matheuzinho aos três minutos. O jovem lateral derrubou Vietto na área e viu Salem Al-Dawsari converter a penalidade. O melhor momento do Flamengo foi depois de sofrer esse primeiro gol, quando o time conseguiu fazer triangulações e buscou o empate graças ao talento de Pedro, que recebeu de Matheuzinho dentro da área e bateu de chapa no canto direito aos 20 minutos.

Ali, o flamenguista pensou que seria possível repetir o cenário da semifinal de 2019, quando a equipe virou para 3 a 1 sobre o mesmo Al Hilal. Ocorre que os sauditas são melhores, mais preparados e mais experientes do que eram há pouco mais de três anos. E o Flamengo não é mais aquele de Jorge Jesus. A base foi mantida e reforçada, mas o time, sob Vítor Pereira, é frágil defensivamente, desorganizado em momentos importantes e muito dependente de lampejos individuais de seus craques.

Para piorar, Gerson, protagonista em sua primeira passagem, ainda não justificou os R$ 90 milhões investidos nele para repatriá-lo. O meio-campista fez pênalti nos acréscimos assinalado com o auxílio do VAR, recebeu o segundo amarelo e foi expulso. Na cobrança, Salem Al-Dawsari bateu com frieza e categoria e recolocou o time asiático à frente do placar.

Gerson foi expulso no primeiro tempo da partida Foto: Susana Viera/Reuters

Com um a menos, o segundo tempo do Flamengo foi trágico. Vítor Pereira sacou Arrascaeta e colocou Pulgar para reforçar o meio de campo. A estratégia não deu resultado. Tirou o poder de criatividade da equipe e a manteve exposta. Melhor para o AL Hilal, que, fisicamente mais inteiro que o rival, dominou a segunda etapa e só não goleou porque não conseguiu encaixar todos os seus contra-ataques.

Um, porém, o time saudita encaixou depois do erro de Pulgar. Salem acionou Vietto, que gingou na frente de David Luiz e bateu bonito, no alto, para sacramentar o resultado dolorido para o Flamengo e entusiasmante para o Al Hilal, um time mais coeso que o rival carioca, perdido e dominado, sobretudo na etapa final, quando teve de ouvir “olé” das arquibancadas no Marrocos.

No fim, Pedro, quase que um craque solitário, fez mais um, após cair em seus pés chute desviado de Gabriel. Seu gol saiu nos acréscimos da partida, aos 46 minutos. Não havia mais tempo para uma reação.

FLAMENGO 2 X 3 AL HILAL

FLAMENGO: Santos; Matheuzinho, David Luiz, Léo Pereira (Fabrício Bruno) e Ayrton Lucas; Thiago Maia (Vidal), Gerson, Everton Ribeiro (Cebolinha) e Arrascaeta (Pulgar); Gabriel e Pedro. Técnico: Vítor Pereira.

AL HILAL: Al-Mayouf; Abdulhamid, Hyun-soo, Al-Boleahi e Khalifah Aldawsari (Nasser Al-Dawsari); Cuéllar, Carrillo e Salem Al-Dawsari; Vietto (Jahfali), Marega e Ighalo (Michael). Técnico: Ramón Díaz.

Gols: Salem Al-Dawsari, aos 3 e aos 53, e Pedro, aos 20 do 1ºT. Vietto, aos 25, e Pedro, aos 46 do 2ºT.

Árbitro: Istvan Kovacs (Romênia).

Cartão amarelos: Gerson, Gabriel, David Luiz, Vietto, Pulgar, Khalifah Al-Dawsari, Thiago Maia.

Cartão vermelho: Gerson.

Público: 42.496 torcedores.

Local: Estádio IBN Batouta, em Tânger, no Marrocos.

Erros individuais tiraram o Flamengo da decisão do Mundial de Clubes. O time rubro-negro caiu na semifinal do torneio disputado no Marrocos ao levar 3 a 2 do Al Hilal nesta terça-feira, 7. A equipe brasileira jogou mal e foi dominada. Teve Gerson expulso e cometeu dois pênaltis no primeiro tempo, ambos convertidos com precisão pelo meio-campista Salem Al-Dawsari, que viu o companheiro Vietto selar o triunfo na etapa final. Pedro foi só um dos poucos que brilhou. O centroavante fez os dois gols dos cariocas, mas não foi suficiente.

Liderados pelo seu craque, Al-Dawsari, algoz da Argentina na Copa do Mundo e agora do Flamengo, o Al Hilal jogará a final contra o gigante Real Madrid ou o Al Ahly, do Egito, que se enfrentam nesta quarta. A decisão será disputada no sábado, às 16h (de Brasília), em Rabat. Ao Flamengo, resta a disputa pelo terceiro lugar, no mesmo dia, mas às 12h30.

Frustrou-se o torcedor rubro-negro que esperava ver o time numa final de Mundial pouco mais de três anos depois de o Flamengo perder do Liverpool em 2019. A equipe do português Vítor Pereira dependeu de brilharecos de seus principais jogadores, mostrou um futebol pobre tecnicamente e cometeu falhas individuais determinantes para o fracasso no Marrocos.

Salem Al Dawsari celebra um de seus gols pelo Al Hilal contra o Flamengo  Foto: Mohamed Messara/EFE

A derrocada rubro-negra começou com Matheuzinho aos três minutos. O jovem lateral derrubou Vietto na área e viu Salem Al-Dawsari converter a penalidade. O melhor momento do Flamengo foi depois de sofrer esse primeiro gol, quando o time conseguiu fazer triangulações e buscou o empate graças ao talento de Pedro, que recebeu de Matheuzinho dentro da área e bateu de chapa no canto direito aos 20 minutos.

Ali, o flamenguista pensou que seria possível repetir o cenário da semifinal de 2019, quando a equipe virou para 3 a 1 sobre o mesmo Al Hilal. Ocorre que os sauditas são melhores, mais preparados e mais experientes do que eram há pouco mais de três anos. E o Flamengo não é mais aquele de Jorge Jesus. A base foi mantida e reforçada, mas o time, sob Vítor Pereira, é frágil defensivamente, desorganizado em momentos importantes e muito dependente de lampejos individuais de seus craques.

Para piorar, Gerson, protagonista em sua primeira passagem, ainda não justificou os R$ 90 milhões investidos nele para repatriá-lo. O meio-campista fez pênalti nos acréscimos assinalado com o auxílio do VAR, recebeu o segundo amarelo e foi expulso. Na cobrança, Salem Al-Dawsari bateu com frieza e categoria e recolocou o time asiático à frente do placar.

Gerson foi expulso no primeiro tempo da partida Foto: Susana Viera/Reuters

Com um a menos, o segundo tempo do Flamengo foi trágico. Vítor Pereira sacou Arrascaeta e colocou Pulgar para reforçar o meio de campo. A estratégia não deu resultado. Tirou o poder de criatividade da equipe e a manteve exposta. Melhor para o AL Hilal, que, fisicamente mais inteiro que o rival, dominou a segunda etapa e só não goleou porque não conseguiu encaixar todos os seus contra-ataques.

Um, porém, o time saudita encaixou depois do erro de Pulgar. Salem acionou Vietto, que gingou na frente de David Luiz e bateu bonito, no alto, para sacramentar o resultado dolorido para o Flamengo e entusiasmante para o Al Hilal, um time mais coeso que o rival carioca, perdido e dominado, sobretudo na etapa final, quando teve de ouvir “olé” das arquibancadas no Marrocos.

No fim, Pedro, quase que um craque solitário, fez mais um, após cair em seus pés chute desviado de Gabriel. Seu gol saiu nos acréscimos da partida, aos 46 minutos. Não havia mais tempo para uma reação.

FLAMENGO 2 X 3 AL HILAL

FLAMENGO: Santos; Matheuzinho, David Luiz, Léo Pereira (Fabrício Bruno) e Ayrton Lucas; Thiago Maia (Vidal), Gerson, Everton Ribeiro (Cebolinha) e Arrascaeta (Pulgar); Gabriel e Pedro. Técnico: Vítor Pereira.

AL HILAL: Al-Mayouf; Abdulhamid, Hyun-soo, Al-Boleahi e Khalifah Aldawsari (Nasser Al-Dawsari); Cuéllar, Carrillo e Salem Al-Dawsari; Vietto (Jahfali), Marega e Ighalo (Michael). Técnico: Ramón Díaz.

Gols: Salem Al-Dawsari, aos 3 e aos 53, e Pedro, aos 20 do 1ºT. Vietto, aos 25, e Pedro, aos 46 do 2ºT.

Árbitro: Istvan Kovacs (Romênia).

Cartão amarelos: Gerson, Gabriel, David Luiz, Vietto, Pulgar, Khalifah Al-Dawsari, Thiago Maia.

Cartão vermelho: Gerson.

Público: 42.496 torcedores.

Local: Estádio IBN Batouta, em Tânger, no Marrocos.

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