Flamengo se recupera e tira do Palmeiras a condição de time a ser batido na próxima temporada


Equipe rubro-negra festeja o tri da Libertadores da América semanas depois de ganhar a Copa do Brasil

Por Robson Morelli
Atualização:

A Libertadores tem novo dono, o Flamengo, que bateu o Athletico-PR na final de Guayaquil, no Equador, e conquistou seu tricampeonato da competição (1981, 2019 e 2022). O jogo acabou 1 a 0, com gol solitário de Gabigol, um atacante predestinado para jogos importantes e grandiosos. Na primeira conquista, liderada por Zico, o time do Rio superou o Cobreloa. Na segunda, sob o comando do ‘mister’ Jorge Jesus, a festa foi em cima do River Plate, com dois gols também de Gabigol. E agora, diante do time de Felipão, sob a batuta de Arrascaeta.

Não é para qualquer time ganhar duas competições de peso numa mesma temporada como fez o Flamengo. A Copa do Brasil e a Libertadores enchem o torcedor rubro-negro de alegria e também os cofres do clube com as premiações, um dinheiro não previsto nos orçamentos, mas sempre muito bem vindo. Só na Libertadores, o valor chega perto dos R$ 125 milhões. Então, o rubro-negro deve aproveitar o momento e festejar.

Gabigol recebe o troféu de melhor jogador da final da Libertadores das mãos do presidente da Conmebol Alejandro Dominguez Foto: Luis Acosta / AFP
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Além da importância de todos os jogadores da equipe, um personagem chama muito a atenção. É Dorival Jr. O treinador passou bons meses ao lado do telefone esperando ele tocar para, do outro lado da linha, algum dirigente lhe oferecer emprego. O Ceará fez isso e, logo em seguida, a direção do Flamengo foi buscá-lo para ocupar o lugar do português Paulo Sousa, que deixou a seleção da Polônia para trabalhar no Brasil. Mas não deu certo.

Com os mesmos jogadores, Dorival mudou a história do time na temporada. As duas conquistas também lhe pertencem, talvez como nenhuma outra em sua carreira. Ele mudou o destino do grupo, ganhou o vestiário e a confiança de todos e agora espera um contrato bem gordinho para 2023. E assim será, até a pedido dos próprios jogadores. Numa época em que os treinadores são execrados, Dorival se destaca em uma cadeira em que muitos outros fracassaram.

Uma outra coisa é certa nesse elenco campeão da Libertadores: ele será desfeito. Não há mais como o Flamengo continuar com os mesmos atletas por mais uma temporada. Contratos serão revistos, jogadores serão vendidos ou emprestados, novos atletas deverão chegar nos primeiros meses do próximo ano ou antes disso. O comando do clube não pode acreditar que tudo está perfeito após as conquistas. É preciso mais. É necessário rejuvenescer o grupo sem perder sua competitividade.

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Já era para ter acontecido isso sob o comando de Paulo Sousa, mas não ocorreu. Também por falta de pulso da própria direção, que não deu o apoio necessário ao treinador europeu. Dorival terá de assumir essa tarefa. Não será fácil para ele. Mas será respaldado pelo comando. Mais do que isso, vai deixar que os dirigentes de futebol tomem a frente nas discussões. Quando se faz uma reformulação após conquistas, ela se torna mais fácil e menos dolorida. E assim será para esse Flamengo, que derrapou por algumas voltas na temporada, mas se recuperou a tempo de se impor como o maior da América. E assim deverá ser mais uma vez na próxima temporada. O Flamengo retoma a posição do Palmeiras de time a ser batido em 2023.

A Libertadores tem novo dono, o Flamengo, que bateu o Athletico-PR na final de Guayaquil, no Equador, e conquistou seu tricampeonato da competição (1981, 2019 e 2022). O jogo acabou 1 a 0, com gol solitário de Gabigol, um atacante predestinado para jogos importantes e grandiosos. Na primeira conquista, liderada por Zico, o time do Rio superou o Cobreloa. Na segunda, sob o comando do ‘mister’ Jorge Jesus, a festa foi em cima do River Plate, com dois gols também de Gabigol. E agora, diante do time de Felipão, sob a batuta de Arrascaeta.

Não é para qualquer time ganhar duas competições de peso numa mesma temporada como fez o Flamengo. A Copa do Brasil e a Libertadores enchem o torcedor rubro-negro de alegria e também os cofres do clube com as premiações, um dinheiro não previsto nos orçamentos, mas sempre muito bem vindo. Só na Libertadores, o valor chega perto dos R$ 125 milhões. Então, o rubro-negro deve aproveitar o momento e festejar.

Gabigol recebe o troféu de melhor jogador da final da Libertadores das mãos do presidente da Conmebol Alejandro Dominguez Foto: Luis Acosta / AFP

Além da importância de todos os jogadores da equipe, um personagem chama muito a atenção. É Dorival Jr. O treinador passou bons meses ao lado do telefone esperando ele tocar para, do outro lado da linha, algum dirigente lhe oferecer emprego. O Ceará fez isso e, logo em seguida, a direção do Flamengo foi buscá-lo para ocupar o lugar do português Paulo Sousa, que deixou a seleção da Polônia para trabalhar no Brasil. Mas não deu certo.

Com os mesmos jogadores, Dorival mudou a história do time na temporada. As duas conquistas também lhe pertencem, talvez como nenhuma outra em sua carreira. Ele mudou o destino do grupo, ganhou o vestiário e a confiança de todos e agora espera um contrato bem gordinho para 2023. E assim será, até a pedido dos próprios jogadores. Numa época em que os treinadores são execrados, Dorival se destaca em uma cadeira em que muitos outros fracassaram.

Uma outra coisa é certa nesse elenco campeão da Libertadores: ele será desfeito. Não há mais como o Flamengo continuar com os mesmos atletas por mais uma temporada. Contratos serão revistos, jogadores serão vendidos ou emprestados, novos atletas deverão chegar nos primeiros meses do próximo ano ou antes disso. O comando do clube não pode acreditar que tudo está perfeito após as conquistas. É preciso mais. É necessário rejuvenescer o grupo sem perder sua competitividade.

Já era para ter acontecido isso sob o comando de Paulo Sousa, mas não ocorreu. Também por falta de pulso da própria direção, que não deu o apoio necessário ao treinador europeu. Dorival terá de assumir essa tarefa. Não será fácil para ele. Mas será respaldado pelo comando. Mais do que isso, vai deixar que os dirigentes de futebol tomem a frente nas discussões. Quando se faz uma reformulação após conquistas, ela se torna mais fácil e menos dolorida. E assim será para esse Flamengo, que derrapou por algumas voltas na temporada, mas se recuperou a tempo de se impor como o maior da América. E assim deverá ser mais uma vez na próxima temporada. O Flamengo retoma a posição do Palmeiras de time a ser batido em 2023.

A Libertadores tem novo dono, o Flamengo, que bateu o Athletico-PR na final de Guayaquil, no Equador, e conquistou seu tricampeonato da competição (1981, 2019 e 2022). O jogo acabou 1 a 0, com gol solitário de Gabigol, um atacante predestinado para jogos importantes e grandiosos. Na primeira conquista, liderada por Zico, o time do Rio superou o Cobreloa. Na segunda, sob o comando do ‘mister’ Jorge Jesus, a festa foi em cima do River Plate, com dois gols também de Gabigol. E agora, diante do time de Felipão, sob a batuta de Arrascaeta.

Não é para qualquer time ganhar duas competições de peso numa mesma temporada como fez o Flamengo. A Copa do Brasil e a Libertadores enchem o torcedor rubro-negro de alegria e também os cofres do clube com as premiações, um dinheiro não previsto nos orçamentos, mas sempre muito bem vindo. Só na Libertadores, o valor chega perto dos R$ 125 milhões. Então, o rubro-negro deve aproveitar o momento e festejar.

Gabigol recebe o troféu de melhor jogador da final da Libertadores das mãos do presidente da Conmebol Alejandro Dominguez Foto: Luis Acosta / AFP

Além da importância de todos os jogadores da equipe, um personagem chama muito a atenção. É Dorival Jr. O treinador passou bons meses ao lado do telefone esperando ele tocar para, do outro lado da linha, algum dirigente lhe oferecer emprego. O Ceará fez isso e, logo em seguida, a direção do Flamengo foi buscá-lo para ocupar o lugar do português Paulo Sousa, que deixou a seleção da Polônia para trabalhar no Brasil. Mas não deu certo.

Com os mesmos jogadores, Dorival mudou a história do time na temporada. As duas conquistas também lhe pertencem, talvez como nenhuma outra em sua carreira. Ele mudou o destino do grupo, ganhou o vestiário e a confiança de todos e agora espera um contrato bem gordinho para 2023. E assim será, até a pedido dos próprios jogadores. Numa época em que os treinadores são execrados, Dorival se destaca em uma cadeira em que muitos outros fracassaram.

Uma outra coisa é certa nesse elenco campeão da Libertadores: ele será desfeito. Não há mais como o Flamengo continuar com os mesmos atletas por mais uma temporada. Contratos serão revistos, jogadores serão vendidos ou emprestados, novos atletas deverão chegar nos primeiros meses do próximo ano ou antes disso. O comando do clube não pode acreditar que tudo está perfeito após as conquistas. É preciso mais. É necessário rejuvenescer o grupo sem perder sua competitividade.

Já era para ter acontecido isso sob o comando de Paulo Sousa, mas não ocorreu. Também por falta de pulso da própria direção, que não deu o apoio necessário ao treinador europeu. Dorival terá de assumir essa tarefa. Não será fácil para ele. Mas será respaldado pelo comando. Mais do que isso, vai deixar que os dirigentes de futebol tomem a frente nas discussões. Quando se faz uma reformulação após conquistas, ela se torna mais fácil e menos dolorida. E assim será para esse Flamengo, que derrapou por algumas voltas na temporada, mas se recuperou a tempo de se impor como o maior da América. E assim deverá ser mais uma vez na próxima temporada. O Flamengo retoma a posição do Palmeiras de time a ser batido em 2023.

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