Futsal é exemplo para seleção brasileira de futebol, diz Rodrigo Caetano


Coordenador de seleções faz avaliação de seu trabalho, reconhece problemas e afirma que jogo coletivo tem se sobreposto aos talentos individuais

Por Ricardo Magatti
Atualização:

Há oito meses coordenador de seleções da CBF, Rodrigo Caetano, reconheceu que o seu trabalho e o da comissão técnica poderiam ser melhores ao fazer uma avaliação sobre a origem dos resultados ruins da seleção brasileira, que vive péssima fase e é apenas a quinta colocada das Eliminatórias para a Copa do Mundo. O cartola elencou dificuldades, como lesões e tempo curto de trabalho, mas admitiu que são problemas aos quais ele e Dorival Júnior não podem se apegar.

“Não estamos confortáveis com o que a gente apresentou, principalmente nesses últimos jogos”, reconheceu Rodrigo Caetano, em entrevista rápida à imprensa no CT do Palmeiras. “Temos que apresentar resultado e temos que apresentar desempenho. É pouco tempo se tratando de futebol? Sim, mas da mesma forma que a gente sabe que esse tempo é fictício. E a gente trabalha de forma silenciosa, tentando não dar muitas justificativas, mas que ali na frente a gente consiga apresentar esse resultado que todos nós queremos”.

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Segundo o executivo, um exemplo que pode servir ao time de Dorival é o futsal brasileiro, que no último domingo sagrou-se hexacampeão mundial ao derrotar a Argentina na final. “Vale de parâmetro de comparação o futsal brasileiro, que foi hexacampeão muito pela coletividade que conseguiram implementar com o (técnico) Marquinhos (Xavier)”, apontou. A CBF, cabe lembrar, assumiu a gestão do futsal recentemente, em 2021.

Hexacampeão, futsal do Brasil é exemplo para seleção de futebol, segundo Rodrigo Caetano Foto: Leto Ribas/CBF

O paralelo foi feito ao falar sobre como hoje, no futebol mundial, o trabalho coletivo tem se sobreposto aos talentos individuais. Esse futebol coletivo bem-sucedido é uma das razões, na avaliação de Rodrigo Caetano, para outras seleções terem deixado o Brasil para trás nos últimos anos. “Vamos ter sempre os grandes jogadores, os craques, mas eles aparecem por causa da coletividade”, afirmou.

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Temos que ter a humildade de reconhecer que muitas seleções evoluíram. Temos que fazer uma reflexão em cima da coletividade. O esporte de alto rendimento não é apenas os diferentes. É também trabalhar mais, melhor e, acima de tudo, valorizar a coletividade.

Rodrigo Caetano, coordenador de seleções da CBF

Rodrigo Caetano negou que negocia seu retorno ao Atlético Mineiro. Seu plano é permanecer na CBF, apesar de ter boa relação com o clube do qual saiu em fevereiro.

“O que tem de verdade é um carinho que eu tenho pelo Galo, isso é inegável, sempre deixei isso claro. Mas não tem nenhum tipo de negociação, nem poderia ter, eu tenho um compromisso com a CBF, um contrato, espero que possa cumpri-lo até o final, em 2026″, disse. “A gente sabe que o futebol, seja de clube ou de seleção, é pautado pelos resultados. Mas, no que depender de mim, não vou sair”.

Há oito meses coordenador de seleções da CBF, Rodrigo Caetano, reconheceu que o seu trabalho e o da comissão técnica poderiam ser melhores ao fazer uma avaliação sobre a origem dos resultados ruins da seleção brasileira, que vive péssima fase e é apenas a quinta colocada das Eliminatórias para a Copa do Mundo. O cartola elencou dificuldades, como lesões e tempo curto de trabalho, mas admitiu que são problemas aos quais ele e Dorival Júnior não podem se apegar.

“Não estamos confortáveis com o que a gente apresentou, principalmente nesses últimos jogos”, reconheceu Rodrigo Caetano, em entrevista rápida à imprensa no CT do Palmeiras. “Temos que apresentar resultado e temos que apresentar desempenho. É pouco tempo se tratando de futebol? Sim, mas da mesma forma que a gente sabe que esse tempo é fictício. E a gente trabalha de forma silenciosa, tentando não dar muitas justificativas, mas que ali na frente a gente consiga apresentar esse resultado que todos nós queremos”.

Segundo o executivo, um exemplo que pode servir ao time de Dorival é o futsal brasileiro, que no último domingo sagrou-se hexacampeão mundial ao derrotar a Argentina na final. “Vale de parâmetro de comparação o futsal brasileiro, que foi hexacampeão muito pela coletividade que conseguiram implementar com o (técnico) Marquinhos (Xavier)”, apontou. A CBF, cabe lembrar, assumiu a gestão do futsal recentemente, em 2021.

Hexacampeão, futsal do Brasil é exemplo para seleção de futebol, segundo Rodrigo Caetano Foto: Leto Ribas/CBF

O paralelo foi feito ao falar sobre como hoje, no futebol mundial, o trabalho coletivo tem se sobreposto aos talentos individuais. Esse futebol coletivo bem-sucedido é uma das razões, na avaliação de Rodrigo Caetano, para outras seleções terem deixado o Brasil para trás nos últimos anos. “Vamos ter sempre os grandes jogadores, os craques, mas eles aparecem por causa da coletividade”, afirmou.

Temos que ter a humildade de reconhecer que muitas seleções evoluíram. Temos que fazer uma reflexão em cima da coletividade. O esporte de alto rendimento não é apenas os diferentes. É também trabalhar mais, melhor e, acima de tudo, valorizar a coletividade.

Rodrigo Caetano, coordenador de seleções da CBF

Rodrigo Caetano negou que negocia seu retorno ao Atlético Mineiro. Seu plano é permanecer na CBF, apesar de ter boa relação com o clube do qual saiu em fevereiro.

“O que tem de verdade é um carinho que eu tenho pelo Galo, isso é inegável, sempre deixei isso claro. Mas não tem nenhum tipo de negociação, nem poderia ter, eu tenho um compromisso com a CBF, um contrato, espero que possa cumpri-lo até o final, em 2026″, disse. “A gente sabe que o futebol, seja de clube ou de seleção, é pautado pelos resultados. Mas, no que depender de mim, não vou sair”.

Há oito meses coordenador de seleções da CBF, Rodrigo Caetano, reconheceu que o seu trabalho e o da comissão técnica poderiam ser melhores ao fazer uma avaliação sobre a origem dos resultados ruins da seleção brasileira, que vive péssima fase e é apenas a quinta colocada das Eliminatórias para a Copa do Mundo. O cartola elencou dificuldades, como lesões e tempo curto de trabalho, mas admitiu que são problemas aos quais ele e Dorival Júnior não podem se apegar.

“Não estamos confortáveis com o que a gente apresentou, principalmente nesses últimos jogos”, reconheceu Rodrigo Caetano, em entrevista rápida à imprensa no CT do Palmeiras. “Temos que apresentar resultado e temos que apresentar desempenho. É pouco tempo se tratando de futebol? Sim, mas da mesma forma que a gente sabe que esse tempo é fictício. E a gente trabalha de forma silenciosa, tentando não dar muitas justificativas, mas que ali na frente a gente consiga apresentar esse resultado que todos nós queremos”.

Segundo o executivo, um exemplo que pode servir ao time de Dorival é o futsal brasileiro, que no último domingo sagrou-se hexacampeão mundial ao derrotar a Argentina na final. “Vale de parâmetro de comparação o futsal brasileiro, que foi hexacampeão muito pela coletividade que conseguiram implementar com o (técnico) Marquinhos (Xavier)”, apontou. A CBF, cabe lembrar, assumiu a gestão do futsal recentemente, em 2021.

Hexacampeão, futsal do Brasil é exemplo para seleção de futebol, segundo Rodrigo Caetano Foto: Leto Ribas/CBF

O paralelo foi feito ao falar sobre como hoje, no futebol mundial, o trabalho coletivo tem se sobreposto aos talentos individuais. Esse futebol coletivo bem-sucedido é uma das razões, na avaliação de Rodrigo Caetano, para outras seleções terem deixado o Brasil para trás nos últimos anos. “Vamos ter sempre os grandes jogadores, os craques, mas eles aparecem por causa da coletividade”, afirmou.

Temos que ter a humildade de reconhecer que muitas seleções evoluíram. Temos que fazer uma reflexão em cima da coletividade. O esporte de alto rendimento não é apenas os diferentes. É também trabalhar mais, melhor e, acima de tudo, valorizar a coletividade.

Rodrigo Caetano, coordenador de seleções da CBF

Rodrigo Caetano negou que negocia seu retorno ao Atlético Mineiro. Seu plano é permanecer na CBF, apesar de ter boa relação com o clube do qual saiu em fevereiro.

“O que tem de verdade é um carinho que eu tenho pelo Galo, isso é inegável, sempre deixei isso claro. Mas não tem nenhum tipo de negociação, nem poderia ter, eu tenho um compromisso com a CBF, um contrato, espero que possa cumpri-lo até o final, em 2026″, disse. “A gente sabe que o futebol, seja de clube ou de seleção, é pautado pelos resultados. Mas, no que depender de mim, não vou sair”.

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