Gilmar Mendes vota a favor de soltura de Robinho e placar fica 4 a 1 para manter prisão


Ex-jogador está preso na Penitenciária II de Tremembé, no interior de São Paulo desde março deste ano, cumprindo pena por estupro

Por Leticia Quadros
Atualização:

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, foi o primeiro a votar para liberar Robinho da prisão na manhã desta sexta-feira, 15. Os ministros Luiz Fux, Edson Fachin, Cristiano Zanin e Luís Roberto Barroso também deram seus votos, mas para manter a prisão, e portanto o placar está 4 a 1 para que o ex-jogador continue preso. Os ministros têm até o dia 26 para votar.

O julgamento do caso Robinho foi retomado nesta sexta com dois pedidos da defesa para a obtenção do habeas corpus. Os advogados do ex-jogador questionam a legalidade da prisão, realizada em março deste ano após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) mandar executar, em território brasileiro, a condenação pelo crime de estupro que o ex-atleta cometeu na Itália. Os representantes do atleta também pedem que ele cumpra a pena em liberdade até se encerrarem todos os recursos para recorrer ao caso.

Gilmar Mendes vota a favor de soltura de Robinho e placar fica 2 a 1 para manter prisão Foto: Reprodução/Justiça Federal
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O relator designado para o julgamento é o ministro Luiz Fux, que voltou contra soltar Robinho. Os demais ministros têm a opção de seguir o relator, ou votar a favor de tirar o ex-jogador da prisão, como fez Gilmar Mendes, o único até o momento. A votação é feita de forma on-line e ocorre no plenário virtual. Ao todo 11 ministros compõem o STF, e para que Robinho fique livre, ele precisa vencer pela maioria simples, ou seja, conseguir ao menos seis votos.

Relembre o caso

Robinho foi condenado por estupro de uma jovem albanesa, na Itália, em 2013, quando atuava pelo Milan. O caso aconteceu em uma boate italiana, e outros cinco amigos do ex-jogador também estavam envolvidos. Um deles, Roberto Falco, também está preso. Outros quatro não foram julgados.

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Na Itália, Robinho tentou recorrer da decisão da Justiça, mas foi condenado nas três instâncias. A última - e definitiva - foi em 2022. Nesta época, ele já tinha retornado ao Brasil. Por conta disso, a o Ministério de Justiça da Itália fez um pedido de extradição ao Brasil, ou seja, que o Governo enviasse o jogador de volta para a Itália.

Como o País não extradita cidadãos brasileiros, a Justiça italiana pediu que a sentença de nove anos de prisão fosse cumprida no Brasil. Em março deste ano o ex-jogador foi preso e cumpre a pena desde então.

Rotina na prisão

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Robinho está no pavilhão 1 da a Penitenciária II de Tremembé, desde março deste ano. Na prisão, ele tem o hábito de jogar futebol com os outros detentos e de ler. Além disso, ele tem aula de dois projetos, com dez módulos cada, “De olho no futuro” e “Reescrevendo a minha história”. Ele já cumpriu nove de cada.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, foi o primeiro a votar para liberar Robinho da prisão na manhã desta sexta-feira, 15. Os ministros Luiz Fux, Edson Fachin, Cristiano Zanin e Luís Roberto Barroso também deram seus votos, mas para manter a prisão, e portanto o placar está 4 a 1 para que o ex-jogador continue preso. Os ministros têm até o dia 26 para votar.

O julgamento do caso Robinho foi retomado nesta sexta com dois pedidos da defesa para a obtenção do habeas corpus. Os advogados do ex-jogador questionam a legalidade da prisão, realizada em março deste ano após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) mandar executar, em território brasileiro, a condenação pelo crime de estupro que o ex-atleta cometeu na Itália. Os representantes do atleta também pedem que ele cumpra a pena em liberdade até se encerrarem todos os recursos para recorrer ao caso.

Gilmar Mendes vota a favor de soltura de Robinho e placar fica 2 a 1 para manter prisão Foto: Reprodução/Justiça Federal

O relator designado para o julgamento é o ministro Luiz Fux, que voltou contra soltar Robinho. Os demais ministros têm a opção de seguir o relator, ou votar a favor de tirar o ex-jogador da prisão, como fez Gilmar Mendes, o único até o momento. A votação é feita de forma on-line e ocorre no plenário virtual. Ao todo 11 ministros compõem o STF, e para que Robinho fique livre, ele precisa vencer pela maioria simples, ou seja, conseguir ao menos seis votos.

Relembre o caso

Robinho foi condenado por estupro de uma jovem albanesa, na Itália, em 2013, quando atuava pelo Milan. O caso aconteceu em uma boate italiana, e outros cinco amigos do ex-jogador também estavam envolvidos. Um deles, Roberto Falco, também está preso. Outros quatro não foram julgados.

Na Itália, Robinho tentou recorrer da decisão da Justiça, mas foi condenado nas três instâncias. A última - e definitiva - foi em 2022. Nesta época, ele já tinha retornado ao Brasil. Por conta disso, a o Ministério de Justiça da Itália fez um pedido de extradição ao Brasil, ou seja, que o Governo enviasse o jogador de volta para a Itália.

Como o País não extradita cidadãos brasileiros, a Justiça italiana pediu que a sentença de nove anos de prisão fosse cumprida no Brasil. Em março deste ano o ex-jogador foi preso e cumpre a pena desde então.

Rotina na prisão

Robinho está no pavilhão 1 da a Penitenciária II de Tremembé, desde março deste ano. Na prisão, ele tem o hábito de jogar futebol com os outros detentos e de ler. Além disso, ele tem aula de dois projetos, com dez módulos cada, “De olho no futuro” e “Reescrevendo a minha história”. Ele já cumpriu nove de cada.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, foi o primeiro a votar para liberar Robinho da prisão na manhã desta sexta-feira, 15. Os ministros Luiz Fux, Edson Fachin, Cristiano Zanin e Luís Roberto Barroso também deram seus votos, mas para manter a prisão, e portanto o placar está 4 a 1 para que o ex-jogador continue preso. Os ministros têm até o dia 26 para votar.

O julgamento do caso Robinho foi retomado nesta sexta com dois pedidos da defesa para a obtenção do habeas corpus. Os advogados do ex-jogador questionam a legalidade da prisão, realizada em março deste ano após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) mandar executar, em território brasileiro, a condenação pelo crime de estupro que o ex-atleta cometeu na Itália. Os representantes do atleta também pedem que ele cumpra a pena em liberdade até se encerrarem todos os recursos para recorrer ao caso.

Gilmar Mendes vota a favor de soltura de Robinho e placar fica 2 a 1 para manter prisão Foto: Reprodução/Justiça Federal

O relator designado para o julgamento é o ministro Luiz Fux, que voltou contra soltar Robinho. Os demais ministros têm a opção de seguir o relator, ou votar a favor de tirar o ex-jogador da prisão, como fez Gilmar Mendes, o único até o momento. A votação é feita de forma on-line e ocorre no plenário virtual. Ao todo 11 ministros compõem o STF, e para que Robinho fique livre, ele precisa vencer pela maioria simples, ou seja, conseguir ao menos seis votos.

Relembre o caso

Robinho foi condenado por estupro de uma jovem albanesa, na Itália, em 2013, quando atuava pelo Milan. O caso aconteceu em uma boate italiana, e outros cinco amigos do ex-jogador também estavam envolvidos. Um deles, Roberto Falco, também está preso. Outros quatro não foram julgados.

Na Itália, Robinho tentou recorrer da decisão da Justiça, mas foi condenado nas três instâncias. A última - e definitiva - foi em 2022. Nesta época, ele já tinha retornado ao Brasil. Por conta disso, a o Ministério de Justiça da Itália fez um pedido de extradição ao Brasil, ou seja, que o Governo enviasse o jogador de volta para a Itália.

Como o País não extradita cidadãos brasileiros, a Justiça italiana pediu que a sentença de nove anos de prisão fosse cumprida no Brasil. Em março deste ano o ex-jogador foi preso e cumpre a pena desde então.

Rotina na prisão

Robinho está no pavilhão 1 da a Penitenciária II de Tremembé, desde março deste ano. Na prisão, ele tem o hábito de jogar futebol com os outros detentos e de ler. Além disso, ele tem aula de dois projetos, com dez módulos cada, “De olho no futuro” e “Reescrevendo a minha história”. Ele já cumpriu nove de cada.

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