, coordenador de seleções da
de 2014 a 2016, revelou, nesta sexta-feira, no podcast 'Hoje Sim', do jornalista Cleber Machado, no
globoesporte.com
, que não indicou
para ser técnico da
, em substituição a
, após o vexame da semifinal da Copa de 2014, com os 7 a 1 para a Alemanha.
"Não (teria escolhido Dunga). Eu tinha outros nomes, fui com uma lista de cinco técnicos para falar com eles (José Maria Marin e Marco Polo del Nero)", afirmou Gilmar, que tinha em sua lista nomes como Abel Braga, Levir Culpi, Muricy Ramalho e Mano Menezes.
Companheiro de Dunga na campanha vitoriosa do tetracampeonato na Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos, Gilmar afirmou que não era contra a contratação do treinador. "Na hora de escolher o treinador eles falaram que já tinham o nome, que queriam saber se eu tinha alguma coisa contra. E eu disse: "Contra eu não devo ter, porque não tenho tantos inimigos". Eles me apresentaram o nome do Dunga, que era o treinador, que já tinham conversado, então falei: "Bom, tudo bem". Naquele momento me senti na obrigação de tentar ajudar a fazer tudo dar certo com ele."
Esta foi a segunda passagem de Dunga no cargo. Escolhido mais uma vez para renovar a seleção, o capitão do Tetra foi muito mal logo na Copa América do ano seguinte, quando a seleção foi eliminada nas quartas-de-final pelo Paraguai, nos pênaltis, e acabou demitido.
Dunga iniciou a carreira de treinador em 2006, ao assumir a seleção após a eliminação nas quartas de final da Copa da Alemanha. Venceu a Copa América de 2007 e a Copa das Confederações de 2009, mas foi demitido depois do Mundial de 2010, quando caiu frente a Holanda também nas quartas.