Globo, Record e Amazon: entenda como será a transmissão do Brasileirão em 2025


Com times divididos em Libra e LFU, principal competição do País terá transmissões fragmentadas, em diferentes plataformas; cinco grupos de mídia disputam os últimos pacotes

Por Ricardo Magatti
Atualização:

A partir de 2025, as transmissões do Brasileirão passarão por mudanças significativas. Com a divisão dos clubes em dois blocos - Libra e Liga Forte União (LFU) - para negociar os direitos de suas partidas, as transmissões serão fragmentadas, o que vai enfraquecer a Globo, ainda que a emissora tenha acordo com a Libra para exibir as partidas dos times do grupo.

O acordo da Libra com a Globo foi fechado em março. Com duração de cinco anos, o contrato deve render R$ 5,5 bilhões às equipes e prevê a transmissão das partidas em todas as plataformas do Grupo Globo - TV aberta e fechada, streaming e pay-per-view - na condição de mandantes dos clubes que integram o bloco.

Anualmente, a emissora deve pagar cerca de R$ 1,1 bilhão, tanto pela exibição na TV aberta quanto fechada, no SporTV, para os membros da Libra. Mas isso apenas se nove clubes que compõem o bloco estiverem na Série A - caso contrário, o valor cai para R$ 1 bilhão. O Premiere não está nesse cálculo, de modo que as equipes vão receber um repasse extra pelas partidas transmitidas no pay-per-view.

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A Libra é composta por alguns dos times mais poderosos do País e de maior torcida, mas tem menos equipes em comparação à LFU. Hoje, integram o bloco oito times da Série A: Palmeiras, São Paulo, Flamengo, Red Bull Bragantino, Atlético-MG, Grêmio, Bahia e Vitória, além do Santos, que disputa a Série B e luta para retomar seu posto na elite.

A Liga Forte União resolveu fazer diferente ao negociar seus direitos de TV com diferentes plataformas, sejam TVs abertas, pagas e serviços de streaming - por assinatura ou não. São diferentes pacotes negociados e, até o momento, já há dois acordos: um com Record e Google (YouTube) e outro com a Amazon, que exibirá os jogos em seu serviço de streaming, o Prime Video, como antecipou o Estadão.

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Os valores somados da venda dos dois pacotes representam uma receita anual na Série A superior a R$ 750 milhões. Anualmente, cada pacote custará cerca de R$ 380 milhões.

Record e YouTube exibirão um jogo por rodada, sempre a mesma partida simultaneamente. O pacote em que se encaixa o Prime Video é destinado a plataformas pagas e canais por assinatura, e dá direito a 38 partidas da temporada, uma por rodada, e de forma exclusiva.

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A Globo terá que, pela primeira vez desde 1992, dividir os direitos do principal campeonato de futebol do País. A emissora já havia fez isso com Band e Record em 2006, mas sempre como licenciadora dos direitos.

Os integrantes da LFU da Série A são Corinthians, Internacional, Cruzeiro, Fluminense, Vasco, Athletico-PR, Atlético-GO, Botafogo, Fortaleza, Cuiabá, Criciúma e Juventude. Já Sport, América-MG, Goiás, Ceará, Avaí, Chapecoense, Coritiba, CRB, Vila Nova, Londrina, Tombense, Figueirense, CSA, Operário, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Ponte Preta e Botafogo de Ribeirão Preto estão em divisões inferiores.

Estêvão comemora gol com seus companheiros de Palmeiras, que terá partidas do Brasileirão de 2025 transmitidas pela Globo Foto: Cesar Greco/Palmeiras
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Pacotes disponíveis têm 5 interessados

A LFU possui um total de seis confrontos por rodada, portanto, restam quatro em negociação. Segundo fontes ouvidas pelo Estadão, a LFU continua em negociações avançadas com cinco interessados para a venda dos direitos de transmissão dessas quatro partidas. São eles: Warner Bros, Disney+, DAZN, Globo e Google.

O acordo da Globo com a Libra não impede que a emissora também feche com a LFU. Conhecida por sua tradição em transmitir futebol no País, a Globo quer mais partidas do Brasileirão para ter o que oferecer aos assinantes do Premiere. O cenário atual, com partidas de apenas um grupo, não é benéfico para o canal da família Marinho, que, caso não feche com a LFU, deve ficar sem jogos para colocar no pay-per-view.

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O Google busca mais partidas para exibi-las no YouTube em um modelo de pay-per-view, por assinatura, repetindo o que faz nos Estados Unidos com a National Football League, a NFL.

Já a Warner está interessada em comprar o Brasileirão com a ideia de colocar os jogos na Max, seu serviço de streaming, que já tem os direitos da Champions League e do Paulistão. Também planeja exibir o torneio em seu canal linear, o TNT Sports.

O DAZN, por sua vez, deseja voltar a ter algum protagonismo no Brasil. Na pandemia, a empresa abriu mão de direitos de alguns campeonatos e reduziu consideravelmente sua sua operação no País. Hoje, transmite somente jogos da Série C do Brasileiro.

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A LFU detém 60% dos confrontos da competição, com 228 partidas em seus pacotes. Já a Libra dispõe de 152 duelos do Brasileirão, sendo quatro partidas por rodada, Cabe frisar que as TVs podem escolher o jogo que querem transmitir quando o time de seu bloco for o mandante.

Exemplo: Se o duelo é Palmeiras x Corinthians no Allianz Parque, quem tem direito de exibir o jogo é o Grupo Globo, já que o time alviverde faz parte da Libra. Se a partida é na Neo Química Arena, Record e YouTube ou Prime Video podem transmitir, uma vez que a equipe alvinegra integra a LFU.

Libra e LFU trabalham há anos na criação de uma liga nacional única de futebol que ocorra de forma independente à CBF, hoje entidade organizadora das Séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro. Divergências têm impedido que a liga, enfim, seja criada.

A partir de 2025, as transmissões do Brasileirão passarão por mudanças significativas. Com a divisão dos clubes em dois blocos - Libra e Liga Forte União (LFU) - para negociar os direitos de suas partidas, as transmissões serão fragmentadas, o que vai enfraquecer a Globo, ainda que a emissora tenha acordo com a Libra para exibir as partidas dos times do grupo.

O acordo da Libra com a Globo foi fechado em março. Com duração de cinco anos, o contrato deve render R$ 5,5 bilhões às equipes e prevê a transmissão das partidas em todas as plataformas do Grupo Globo - TV aberta e fechada, streaming e pay-per-view - na condição de mandantes dos clubes que integram o bloco.

Anualmente, a emissora deve pagar cerca de R$ 1,1 bilhão, tanto pela exibição na TV aberta quanto fechada, no SporTV, para os membros da Libra. Mas isso apenas se nove clubes que compõem o bloco estiverem na Série A - caso contrário, o valor cai para R$ 1 bilhão. O Premiere não está nesse cálculo, de modo que as equipes vão receber um repasse extra pelas partidas transmitidas no pay-per-view.

A Libra é composta por alguns dos times mais poderosos do País e de maior torcida, mas tem menos equipes em comparação à LFU. Hoje, integram o bloco oito times da Série A: Palmeiras, São Paulo, Flamengo, Red Bull Bragantino, Atlético-MG, Grêmio, Bahia e Vitória, além do Santos, que disputa a Série B e luta para retomar seu posto na elite.

A Liga Forte União resolveu fazer diferente ao negociar seus direitos de TV com diferentes plataformas, sejam TVs abertas, pagas e serviços de streaming - por assinatura ou não. São diferentes pacotes negociados e, até o momento, já há dois acordos: um com Record e Google (YouTube) e outro com a Amazon, que exibirá os jogos em seu serviço de streaming, o Prime Video, como antecipou o Estadão.

Os valores somados da venda dos dois pacotes representam uma receita anual na Série A superior a R$ 750 milhões. Anualmente, cada pacote custará cerca de R$ 380 milhões.

Record e YouTube exibirão um jogo por rodada, sempre a mesma partida simultaneamente. O pacote em que se encaixa o Prime Video é destinado a plataformas pagas e canais por assinatura, e dá direito a 38 partidas da temporada, uma por rodada, e de forma exclusiva.

A Globo terá que, pela primeira vez desde 1992, dividir os direitos do principal campeonato de futebol do País. A emissora já havia fez isso com Band e Record em 2006, mas sempre como licenciadora dos direitos.

Os integrantes da LFU da Série A são Corinthians, Internacional, Cruzeiro, Fluminense, Vasco, Athletico-PR, Atlético-GO, Botafogo, Fortaleza, Cuiabá, Criciúma e Juventude. Já Sport, América-MG, Goiás, Ceará, Avaí, Chapecoense, Coritiba, CRB, Vila Nova, Londrina, Tombense, Figueirense, CSA, Operário, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Ponte Preta e Botafogo de Ribeirão Preto estão em divisões inferiores.

Estêvão comemora gol com seus companheiros de Palmeiras, que terá partidas do Brasileirão de 2025 transmitidas pela Globo Foto: Cesar Greco/Palmeiras

Pacotes disponíveis têm 5 interessados

A LFU possui um total de seis confrontos por rodada, portanto, restam quatro em negociação. Segundo fontes ouvidas pelo Estadão, a LFU continua em negociações avançadas com cinco interessados para a venda dos direitos de transmissão dessas quatro partidas. São eles: Warner Bros, Disney+, DAZN, Globo e Google.

O acordo da Globo com a Libra não impede que a emissora também feche com a LFU. Conhecida por sua tradição em transmitir futebol no País, a Globo quer mais partidas do Brasileirão para ter o que oferecer aos assinantes do Premiere. O cenário atual, com partidas de apenas um grupo, não é benéfico para o canal da família Marinho, que, caso não feche com a LFU, deve ficar sem jogos para colocar no pay-per-view.

O Google busca mais partidas para exibi-las no YouTube em um modelo de pay-per-view, por assinatura, repetindo o que faz nos Estados Unidos com a National Football League, a NFL.

Já a Warner está interessada em comprar o Brasileirão com a ideia de colocar os jogos na Max, seu serviço de streaming, que já tem os direitos da Champions League e do Paulistão. Também planeja exibir o torneio em seu canal linear, o TNT Sports.

O DAZN, por sua vez, deseja voltar a ter algum protagonismo no Brasil. Na pandemia, a empresa abriu mão de direitos de alguns campeonatos e reduziu consideravelmente sua sua operação no País. Hoje, transmite somente jogos da Série C do Brasileiro.

A LFU detém 60% dos confrontos da competição, com 228 partidas em seus pacotes. Já a Libra dispõe de 152 duelos do Brasileirão, sendo quatro partidas por rodada, Cabe frisar que as TVs podem escolher o jogo que querem transmitir quando o time de seu bloco for o mandante.

Exemplo: Se o duelo é Palmeiras x Corinthians no Allianz Parque, quem tem direito de exibir o jogo é o Grupo Globo, já que o time alviverde faz parte da Libra. Se a partida é na Neo Química Arena, Record e YouTube ou Prime Video podem transmitir, uma vez que a equipe alvinegra integra a LFU.

Libra e LFU trabalham há anos na criação de uma liga nacional única de futebol que ocorra de forma independente à CBF, hoje entidade organizadora das Séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro. Divergências têm impedido que a liga, enfim, seja criada.

A partir de 2025, as transmissões do Brasileirão passarão por mudanças significativas. Com a divisão dos clubes em dois blocos - Libra e Liga Forte União (LFU) - para negociar os direitos de suas partidas, as transmissões serão fragmentadas, o que vai enfraquecer a Globo, ainda que a emissora tenha acordo com a Libra para exibir as partidas dos times do grupo.

O acordo da Libra com a Globo foi fechado em março. Com duração de cinco anos, o contrato deve render R$ 5,5 bilhões às equipes e prevê a transmissão das partidas em todas as plataformas do Grupo Globo - TV aberta e fechada, streaming e pay-per-view - na condição de mandantes dos clubes que integram o bloco.

Anualmente, a emissora deve pagar cerca de R$ 1,1 bilhão, tanto pela exibição na TV aberta quanto fechada, no SporTV, para os membros da Libra. Mas isso apenas se nove clubes que compõem o bloco estiverem na Série A - caso contrário, o valor cai para R$ 1 bilhão. O Premiere não está nesse cálculo, de modo que as equipes vão receber um repasse extra pelas partidas transmitidas no pay-per-view.

A Libra é composta por alguns dos times mais poderosos do País e de maior torcida, mas tem menos equipes em comparação à LFU. Hoje, integram o bloco oito times da Série A: Palmeiras, São Paulo, Flamengo, Red Bull Bragantino, Atlético-MG, Grêmio, Bahia e Vitória, além do Santos, que disputa a Série B e luta para retomar seu posto na elite.

A Liga Forte União resolveu fazer diferente ao negociar seus direitos de TV com diferentes plataformas, sejam TVs abertas, pagas e serviços de streaming - por assinatura ou não. São diferentes pacotes negociados e, até o momento, já há dois acordos: um com Record e Google (YouTube) e outro com a Amazon, que exibirá os jogos em seu serviço de streaming, o Prime Video, como antecipou o Estadão.

Os valores somados da venda dos dois pacotes representam uma receita anual na Série A superior a R$ 750 milhões. Anualmente, cada pacote custará cerca de R$ 380 milhões.

Record e YouTube exibirão um jogo por rodada, sempre a mesma partida simultaneamente. O pacote em que se encaixa o Prime Video é destinado a plataformas pagas e canais por assinatura, e dá direito a 38 partidas da temporada, uma por rodada, e de forma exclusiva.

A Globo terá que, pela primeira vez desde 1992, dividir os direitos do principal campeonato de futebol do País. A emissora já havia fez isso com Band e Record em 2006, mas sempre como licenciadora dos direitos.

Os integrantes da LFU da Série A são Corinthians, Internacional, Cruzeiro, Fluminense, Vasco, Athletico-PR, Atlético-GO, Botafogo, Fortaleza, Cuiabá, Criciúma e Juventude. Já Sport, América-MG, Goiás, Ceará, Avaí, Chapecoense, Coritiba, CRB, Vila Nova, Londrina, Tombense, Figueirense, CSA, Operário, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Ponte Preta e Botafogo de Ribeirão Preto estão em divisões inferiores.

Estêvão comemora gol com seus companheiros de Palmeiras, que terá partidas do Brasileirão de 2025 transmitidas pela Globo Foto: Cesar Greco/Palmeiras

Pacotes disponíveis têm 5 interessados

A LFU possui um total de seis confrontos por rodada, portanto, restam quatro em negociação. Segundo fontes ouvidas pelo Estadão, a LFU continua em negociações avançadas com cinco interessados para a venda dos direitos de transmissão dessas quatro partidas. São eles: Warner Bros, Disney+, DAZN, Globo e Google.

O acordo da Globo com a Libra não impede que a emissora também feche com a LFU. Conhecida por sua tradição em transmitir futebol no País, a Globo quer mais partidas do Brasileirão para ter o que oferecer aos assinantes do Premiere. O cenário atual, com partidas de apenas um grupo, não é benéfico para o canal da família Marinho, que, caso não feche com a LFU, deve ficar sem jogos para colocar no pay-per-view.

O Google busca mais partidas para exibi-las no YouTube em um modelo de pay-per-view, por assinatura, repetindo o que faz nos Estados Unidos com a National Football League, a NFL.

Já a Warner está interessada em comprar o Brasileirão com a ideia de colocar os jogos na Max, seu serviço de streaming, que já tem os direitos da Champions League e do Paulistão. Também planeja exibir o torneio em seu canal linear, o TNT Sports.

O DAZN, por sua vez, deseja voltar a ter algum protagonismo no Brasil. Na pandemia, a empresa abriu mão de direitos de alguns campeonatos e reduziu consideravelmente sua sua operação no País. Hoje, transmite somente jogos da Série C do Brasileiro.

A LFU detém 60% dos confrontos da competição, com 228 partidas em seus pacotes. Já a Libra dispõe de 152 duelos do Brasileirão, sendo quatro partidas por rodada, Cabe frisar que as TVs podem escolher o jogo que querem transmitir quando o time de seu bloco for o mandante.

Exemplo: Se o duelo é Palmeiras x Corinthians no Allianz Parque, quem tem direito de exibir o jogo é o Grupo Globo, já que o time alviverde faz parte da Libra. Se a partida é na Neo Química Arena, Record e YouTube ou Prime Video podem transmitir, uma vez que a equipe alvinegra integra a LFU.

Libra e LFU trabalham há anos na criação de uma liga nacional única de futebol que ocorra de forma independente à CBF, hoje entidade organizadora das Séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro. Divergências têm impedido que a liga, enfim, seja criada.

A partir de 2025, as transmissões do Brasileirão passarão por mudanças significativas. Com a divisão dos clubes em dois blocos - Libra e Liga Forte União (LFU) - para negociar os direitos de suas partidas, as transmissões serão fragmentadas, o que vai enfraquecer a Globo, ainda que a emissora tenha acordo com a Libra para exibir as partidas dos times do grupo.

O acordo da Libra com a Globo foi fechado em março. Com duração de cinco anos, o contrato deve render R$ 5,5 bilhões às equipes e prevê a transmissão das partidas em todas as plataformas do Grupo Globo - TV aberta e fechada, streaming e pay-per-view - na condição de mandantes dos clubes que integram o bloco.

Anualmente, a emissora deve pagar cerca de R$ 1,1 bilhão, tanto pela exibição na TV aberta quanto fechada, no SporTV, para os membros da Libra. Mas isso apenas se nove clubes que compõem o bloco estiverem na Série A - caso contrário, o valor cai para R$ 1 bilhão. O Premiere não está nesse cálculo, de modo que as equipes vão receber um repasse extra pelas partidas transmitidas no pay-per-view.

A Libra é composta por alguns dos times mais poderosos do País e de maior torcida, mas tem menos equipes em comparação à LFU. Hoje, integram o bloco oito times da Série A: Palmeiras, São Paulo, Flamengo, Red Bull Bragantino, Atlético-MG, Grêmio, Bahia e Vitória, além do Santos, que disputa a Série B e luta para retomar seu posto na elite.

A Liga Forte União resolveu fazer diferente ao negociar seus direitos de TV com diferentes plataformas, sejam TVs abertas, pagas e serviços de streaming - por assinatura ou não. São diferentes pacotes negociados e, até o momento, já há dois acordos: um com Record e Google (YouTube) e outro com a Amazon, que exibirá os jogos em seu serviço de streaming, o Prime Video, como antecipou o Estadão.

Os valores somados da venda dos dois pacotes representam uma receita anual na Série A superior a R$ 750 milhões. Anualmente, cada pacote custará cerca de R$ 380 milhões.

Record e YouTube exibirão um jogo por rodada, sempre a mesma partida simultaneamente. O pacote em que se encaixa o Prime Video é destinado a plataformas pagas e canais por assinatura, e dá direito a 38 partidas da temporada, uma por rodada, e de forma exclusiva.

A Globo terá que, pela primeira vez desde 1992, dividir os direitos do principal campeonato de futebol do País. A emissora já havia fez isso com Band e Record em 2006, mas sempre como licenciadora dos direitos.

Os integrantes da LFU da Série A são Corinthians, Internacional, Cruzeiro, Fluminense, Vasco, Athletico-PR, Atlético-GO, Botafogo, Fortaleza, Cuiabá, Criciúma e Juventude. Já Sport, América-MG, Goiás, Ceará, Avaí, Chapecoense, Coritiba, CRB, Vila Nova, Londrina, Tombense, Figueirense, CSA, Operário, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Ponte Preta e Botafogo de Ribeirão Preto estão em divisões inferiores.

Estêvão comemora gol com seus companheiros de Palmeiras, que terá partidas do Brasileirão de 2025 transmitidas pela Globo Foto: Cesar Greco/Palmeiras

Pacotes disponíveis têm 5 interessados

A LFU possui um total de seis confrontos por rodada, portanto, restam quatro em negociação. Segundo fontes ouvidas pelo Estadão, a LFU continua em negociações avançadas com cinco interessados para a venda dos direitos de transmissão dessas quatro partidas. São eles: Warner Bros, Disney+, DAZN, Globo e Google.

O acordo da Globo com a Libra não impede que a emissora também feche com a LFU. Conhecida por sua tradição em transmitir futebol no País, a Globo quer mais partidas do Brasileirão para ter o que oferecer aos assinantes do Premiere. O cenário atual, com partidas de apenas um grupo, não é benéfico para o canal da família Marinho, que, caso não feche com a LFU, deve ficar sem jogos para colocar no pay-per-view.

O Google busca mais partidas para exibi-las no YouTube em um modelo de pay-per-view, por assinatura, repetindo o que faz nos Estados Unidos com a National Football League, a NFL.

Já a Warner está interessada em comprar o Brasileirão com a ideia de colocar os jogos na Max, seu serviço de streaming, que já tem os direitos da Champions League e do Paulistão. Também planeja exibir o torneio em seu canal linear, o TNT Sports.

O DAZN, por sua vez, deseja voltar a ter algum protagonismo no Brasil. Na pandemia, a empresa abriu mão de direitos de alguns campeonatos e reduziu consideravelmente sua sua operação no País. Hoje, transmite somente jogos da Série C do Brasileiro.

A LFU detém 60% dos confrontos da competição, com 228 partidas em seus pacotes. Já a Libra dispõe de 152 duelos do Brasileirão, sendo quatro partidas por rodada, Cabe frisar que as TVs podem escolher o jogo que querem transmitir quando o time de seu bloco for o mandante.

Exemplo: Se o duelo é Palmeiras x Corinthians no Allianz Parque, quem tem direito de exibir o jogo é o Grupo Globo, já que o time alviverde faz parte da Libra. Se a partida é na Neo Química Arena, Record e YouTube ou Prime Video podem transmitir, uma vez que a equipe alvinegra integra a LFU.

Libra e LFU trabalham há anos na criação de uma liga nacional única de futebol que ocorra de forma independente à CBF, hoje entidade organizadora das Séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro. Divergências têm impedido que a liga, enfim, seja criada.

A partir de 2025, as transmissões do Brasileirão passarão por mudanças significativas. Com a divisão dos clubes em dois blocos - Libra e Liga Forte União (LFU) - para negociar os direitos de suas partidas, as transmissões serão fragmentadas, o que vai enfraquecer a Globo, ainda que a emissora tenha acordo com a Libra para exibir as partidas dos times do grupo.

O acordo da Libra com a Globo foi fechado em março. Com duração de cinco anos, o contrato deve render R$ 5,5 bilhões às equipes e prevê a transmissão das partidas em todas as plataformas do Grupo Globo - TV aberta e fechada, streaming e pay-per-view - na condição de mandantes dos clubes que integram o bloco.

Anualmente, a emissora deve pagar cerca de R$ 1,1 bilhão, tanto pela exibição na TV aberta quanto fechada, no SporTV, para os membros da Libra. Mas isso apenas se nove clubes que compõem o bloco estiverem na Série A - caso contrário, o valor cai para R$ 1 bilhão. O Premiere não está nesse cálculo, de modo que as equipes vão receber um repasse extra pelas partidas transmitidas no pay-per-view.

A Libra é composta por alguns dos times mais poderosos do País e de maior torcida, mas tem menos equipes em comparação à LFU. Hoje, integram o bloco oito times da Série A: Palmeiras, São Paulo, Flamengo, Red Bull Bragantino, Atlético-MG, Grêmio, Bahia e Vitória, além do Santos, que disputa a Série B e luta para retomar seu posto na elite.

A Liga Forte União resolveu fazer diferente ao negociar seus direitos de TV com diferentes plataformas, sejam TVs abertas, pagas e serviços de streaming - por assinatura ou não. São diferentes pacotes negociados e, até o momento, já há dois acordos: um com Record e Google (YouTube) e outro com a Amazon, que exibirá os jogos em seu serviço de streaming, o Prime Video, como antecipou o Estadão.

Os valores somados da venda dos dois pacotes representam uma receita anual na Série A superior a R$ 750 milhões. Anualmente, cada pacote custará cerca de R$ 380 milhões.

Record e YouTube exibirão um jogo por rodada, sempre a mesma partida simultaneamente. O pacote em que se encaixa o Prime Video é destinado a plataformas pagas e canais por assinatura, e dá direito a 38 partidas da temporada, uma por rodada, e de forma exclusiva.

A Globo terá que, pela primeira vez desde 1992, dividir os direitos do principal campeonato de futebol do País. A emissora já havia fez isso com Band e Record em 2006, mas sempre como licenciadora dos direitos.

Os integrantes da LFU da Série A são Corinthians, Internacional, Cruzeiro, Fluminense, Vasco, Athletico-PR, Atlético-GO, Botafogo, Fortaleza, Cuiabá, Criciúma e Juventude. Já Sport, América-MG, Goiás, Ceará, Avaí, Chapecoense, Coritiba, CRB, Vila Nova, Londrina, Tombense, Figueirense, CSA, Operário, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Ponte Preta e Botafogo de Ribeirão Preto estão em divisões inferiores.

Estêvão comemora gol com seus companheiros de Palmeiras, que terá partidas do Brasileirão de 2025 transmitidas pela Globo Foto: Cesar Greco/Palmeiras

Pacotes disponíveis têm 5 interessados

A LFU possui um total de seis confrontos por rodada, portanto, restam quatro em negociação. Segundo fontes ouvidas pelo Estadão, a LFU continua em negociações avançadas com cinco interessados para a venda dos direitos de transmissão dessas quatro partidas. São eles: Warner Bros, Disney+, DAZN, Globo e Google.

O acordo da Globo com a Libra não impede que a emissora também feche com a LFU. Conhecida por sua tradição em transmitir futebol no País, a Globo quer mais partidas do Brasileirão para ter o que oferecer aos assinantes do Premiere. O cenário atual, com partidas de apenas um grupo, não é benéfico para o canal da família Marinho, que, caso não feche com a LFU, deve ficar sem jogos para colocar no pay-per-view.

O Google busca mais partidas para exibi-las no YouTube em um modelo de pay-per-view, por assinatura, repetindo o que faz nos Estados Unidos com a National Football League, a NFL.

Já a Warner está interessada em comprar o Brasileirão com a ideia de colocar os jogos na Max, seu serviço de streaming, que já tem os direitos da Champions League e do Paulistão. Também planeja exibir o torneio em seu canal linear, o TNT Sports.

O DAZN, por sua vez, deseja voltar a ter algum protagonismo no Brasil. Na pandemia, a empresa abriu mão de direitos de alguns campeonatos e reduziu consideravelmente sua sua operação no País. Hoje, transmite somente jogos da Série C do Brasileiro.

A LFU detém 60% dos confrontos da competição, com 228 partidas em seus pacotes. Já a Libra dispõe de 152 duelos do Brasileirão, sendo quatro partidas por rodada, Cabe frisar que as TVs podem escolher o jogo que querem transmitir quando o time de seu bloco for o mandante.

Exemplo: Se o duelo é Palmeiras x Corinthians no Allianz Parque, quem tem direito de exibir o jogo é o Grupo Globo, já que o time alviverde faz parte da Libra. Se a partida é na Neo Química Arena, Record e YouTube ou Prime Video podem transmitir, uma vez que a equipe alvinegra integra a LFU.

Libra e LFU trabalham há anos na criação de uma liga nacional única de futebol que ocorra de forma independente à CBF, hoje entidade organizadora das Séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro. Divergências têm impedido que a liga, enfim, seja criada.

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