Análise|São Paulo avança às quartas da Copa do Brasil com briga e selvageria no fim do jogo


Time paulista joga com regulamento debaixo do braço e empata sem gols em partida com tumulto, cartão vermelho e briga nas arquibancadas

Por Rodrigo Sampaio
Atualização:

Utilizando o time titular, o São Paulo fez jogo protocolar e empatou sem gols com o Goiás nesta quinta-feira, em Goiânia, pelo confronto de volta das oitavas de final da Copa do Brasil. Atual campeão do torneio, o time paulista jogou com o regulamento debaixo do braço depois de fazer 2 a 0 na ida, e evitou o desgaste dos jogadores. Faltou mais capricho e disposição para fazer um resultado melhor, mas a falta de efetividade do adversário contribuiu para a classificação. O fim da partida foi marcada por confusão entre os jogadores e briga nas arquibancadas, com objetos atirados no gramado e o árbitro encerrando antes do fim.

Assim, o São Paulo embolsa R$ 4,5 milhões e se junta a junta a Vasco, Atlético-MG, Bahia, Athletico-PR, Flamengo, Juventude e Corinthians na próxima fase.

Com missão cumprida na Copa do Brasil, o São Paulo retorna à capital paulista e volta as atenções para o Campeonato Brasileiro. No domingo, o time tricolor enfrenta o lanterna Atlético-GO, às 16h, no MorumBis. Na próxima semana, estreia no mata-mata da Libertadores diante do Nacional-URU, em Montevidéu.

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O Goiás, por sua vez, passa a se concentrar exclusivamente na Série B. O clube é o décimo, com 25 pontos, a cinco do Vila Nova, com 30, que abre a zona de classificação à primeira divisão. Cabe ressaltar que a equipe goiana tem um jogo a menos e pode encostar no G-4 nas próximas rodadas. O próximo adversário é o Ceará, em casa, na segunda-feira.

Lucas Moura foi titular na partida contra o Goiás, nesta quinta-feira, pela Copa do Brasil. Foto: Rubens Chiri/spfc.net

A confortável vitória por 2 a 0 no MorumBis não foi argumento suficiente para o São Paulo poupar jogadores. Nem mesmo a maratona de jogos, com oitavas da Libertadores e clássico com o Palmeiras à vista. Assim, foi natural o time paulista “sentar no resultado” para administrar as energias. O tricolor paulista foi a campo com a estratégia de trocar passes desde o campo de defesa até encontrar a melhor oportunidade de chegar ao ataque. Parte do plano foi bem executada. A outra, nem tanto.

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Apesar da tranquilidade na soma dos placares, faltou ao São Paulo ser mais agressivo na etapa inicial. Calleri mal pegou na bola, enquanto os meias se apresentaram pouco para tabelar com o centroavante. O Goiás precisava do resultado e buscou a pressão no campo adversário, mas esbarrou na falta de qualidade para levar perigo. As exceções foram dois chutes de Mateus Gonçalves para fora, sem sustos.

Mesmo com o estreante Vagner Mancini mexendo bastante na escalação do Goiás em relação aos jogos anteriores, a disparidade técnica pesou na hora de o time goiano criar um cenário favorável para tirar o São Paulo da zona de conforto.

O segundo tempo até começou animado. Goiás se lançou ao ataque, trocando um volante por um atacante, e a partida ganhou contorno interessante. O time goiano melhorou, mas ainda sem ser efetivo, enquanto o São Paulo se valeu da alteração adversária para ganhar disputas no setor central. Só aí que a equipe tricolor conseguiu pisar na área mais vezes, mas é possível dizer que a postura de administrar o resultado influenciou na falta de capricho na frente.

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A reta final da partida foi morna, com o São Paulo mais preocupado em não se desgastar e o Goiás já conformado com a eliminação. Foram muitas faltas e pouco futebol. O clima ficou quente no fim após Alan Franco chutar a bola na torcida. O lance deu início a um tumulto entre os jogadores, com cartão vermelho para o zagueiro são-paulino e briga na torcida e objetos atirados no gramado.

FICHA TÉCNICA

  • GOIÁS 0 X 0 SÃO PAULO
  • GOIÁS - Tadeu; Dieguinho, Messias, David Braz e Sander; Nathan Melo (Wellington), Rafael Gava (Thiago Galhardo) e Luiz Henrique (Régis); Welitton Matheus, Ángelo Rodríguez (Edu Júnior) e Mateus Gonçalves (Pedrinho). Técnico: Vagner Mancini.
  • SÃO PAULO - Rafael; Rafinha, Arboleda, Alan Franco e Welington; Bobadilla, Luiz Gustavo; Lucas Moura (Michel Araújo), Luciano (Rodrigo Nestor) e Ferreira (Wellington Rato); Calleri (André Silva). Técnico: Luis Zubeldía.
  • ÁRBITRO - Paulo Cesar Zanovelli (Fifa/MG)
  • CARTÕES AMARELOS - Ángelo Rodríguez, Sander e David Braz (Goiás); Luciano, Ferreira, Rafael e Welington (São Paulo)
  • CARTÕES VERMELHOS - Thiago Galhardo (Goiás); Alan Franco e Luis Zubeldía (São Paulo)
  • PÚBLICO - 8.281
  • RENDA - R$ 338.940,00
  • LOCAL - Estádio Hailé Pinheiro (Serrinha), em Goiânia (GO).

Utilizando o time titular, o São Paulo fez jogo protocolar e empatou sem gols com o Goiás nesta quinta-feira, em Goiânia, pelo confronto de volta das oitavas de final da Copa do Brasil. Atual campeão do torneio, o time paulista jogou com o regulamento debaixo do braço depois de fazer 2 a 0 na ida, e evitou o desgaste dos jogadores. Faltou mais capricho e disposição para fazer um resultado melhor, mas a falta de efetividade do adversário contribuiu para a classificação. O fim da partida foi marcada por confusão entre os jogadores e briga nas arquibancadas, com objetos atirados no gramado e o árbitro encerrando antes do fim.

Assim, o São Paulo embolsa R$ 4,5 milhões e se junta a junta a Vasco, Atlético-MG, Bahia, Athletico-PR, Flamengo, Juventude e Corinthians na próxima fase.

Com missão cumprida na Copa do Brasil, o São Paulo retorna à capital paulista e volta as atenções para o Campeonato Brasileiro. No domingo, o time tricolor enfrenta o lanterna Atlético-GO, às 16h, no MorumBis. Na próxima semana, estreia no mata-mata da Libertadores diante do Nacional-URU, em Montevidéu.

O Goiás, por sua vez, passa a se concentrar exclusivamente na Série B. O clube é o décimo, com 25 pontos, a cinco do Vila Nova, com 30, que abre a zona de classificação à primeira divisão. Cabe ressaltar que a equipe goiana tem um jogo a menos e pode encostar no G-4 nas próximas rodadas. O próximo adversário é o Ceará, em casa, na segunda-feira.

Lucas Moura foi titular na partida contra o Goiás, nesta quinta-feira, pela Copa do Brasil. Foto: Rubens Chiri/spfc.net

A confortável vitória por 2 a 0 no MorumBis não foi argumento suficiente para o São Paulo poupar jogadores. Nem mesmo a maratona de jogos, com oitavas da Libertadores e clássico com o Palmeiras à vista. Assim, foi natural o time paulista “sentar no resultado” para administrar as energias. O tricolor paulista foi a campo com a estratégia de trocar passes desde o campo de defesa até encontrar a melhor oportunidade de chegar ao ataque. Parte do plano foi bem executada. A outra, nem tanto.

Apesar da tranquilidade na soma dos placares, faltou ao São Paulo ser mais agressivo na etapa inicial. Calleri mal pegou na bola, enquanto os meias se apresentaram pouco para tabelar com o centroavante. O Goiás precisava do resultado e buscou a pressão no campo adversário, mas esbarrou na falta de qualidade para levar perigo. As exceções foram dois chutes de Mateus Gonçalves para fora, sem sustos.

Mesmo com o estreante Vagner Mancini mexendo bastante na escalação do Goiás em relação aos jogos anteriores, a disparidade técnica pesou na hora de o time goiano criar um cenário favorável para tirar o São Paulo da zona de conforto.

O segundo tempo até começou animado. Goiás se lançou ao ataque, trocando um volante por um atacante, e a partida ganhou contorno interessante. O time goiano melhorou, mas ainda sem ser efetivo, enquanto o São Paulo se valeu da alteração adversária para ganhar disputas no setor central. Só aí que a equipe tricolor conseguiu pisar na área mais vezes, mas é possível dizer que a postura de administrar o resultado influenciou na falta de capricho na frente.

A reta final da partida foi morna, com o São Paulo mais preocupado em não se desgastar e o Goiás já conformado com a eliminação. Foram muitas faltas e pouco futebol. O clima ficou quente no fim após Alan Franco chutar a bola na torcida. O lance deu início a um tumulto entre os jogadores, com cartão vermelho para o zagueiro são-paulino e briga na torcida e objetos atirados no gramado.

FICHA TÉCNICA

  • GOIÁS 0 X 0 SÃO PAULO
  • GOIÁS - Tadeu; Dieguinho, Messias, David Braz e Sander; Nathan Melo (Wellington), Rafael Gava (Thiago Galhardo) e Luiz Henrique (Régis); Welitton Matheus, Ángelo Rodríguez (Edu Júnior) e Mateus Gonçalves (Pedrinho). Técnico: Vagner Mancini.
  • SÃO PAULO - Rafael; Rafinha, Arboleda, Alan Franco e Welington; Bobadilla, Luiz Gustavo; Lucas Moura (Michel Araújo), Luciano (Rodrigo Nestor) e Ferreira (Wellington Rato); Calleri (André Silva). Técnico: Luis Zubeldía.
  • ÁRBITRO - Paulo Cesar Zanovelli (Fifa/MG)
  • CARTÕES AMARELOS - Ángelo Rodríguez, Sander e David Braz (Goiás); Luciano, Ferreira, Rafael e Welington (São Paulo)
  • CARTÕES VERMELHOS - Thiago Galhardo (Goiás); Alan Franco e Luis Zubeldía (São Paulo)
  • PÚBLICO - 8.281
  • RENDA - R$ 338.940,00
  • LOCAL - Estádio Hailé Pinheiro (Serrinha), em Goiânia (GO).

Utilizando o time titular, o São Paulo fez jogo protocolar e empatou sem gols com o Goiás nesta quinta-feira, em Goiânia, pelo confronto de volta das oitavas de final da Copa do Brasil. Atual campeão do torneio, o time paulista jogou com o regulamento debaixo do braço depois de fazer 2 a 0 na ida, e evitou o desgaste dos jogadores. Faltou mais capricho e disposição para fazer um resultado melhor, mas a falta de efetividade do adversário contribuiu para a classificação. O fim da partida foi marcada por confusão entre os jogadores e briga nas arquibancadas, com objetos atirados no gramado e o árbitro encerrando antes do fim.

Assim, o São Paulo embolsa R$ 4,5 milhões e se junta a junta a Vasco, Atlético-MG, Bahia, Athletico-PR, Flamengo, Juventude e Corinthians na próxima fase.

Com missão cumprida na Copa do Brasil, o São Paulo retorna à capital paulista e volta as atenções para o Campeonato Brasileiro. No domingo, o time tricolor enfrenta o lanterna Atlético-GO, às 16h, no MorumBis. Na próxima semana, estreia no mata-mata da Libertadores diante do Nacional-URU, em Montevidéu.

O Goiás, por sua vez, passa a se concentrar exclusivamente na Série B. O clube é o décimo, com 25 pontos, a cinco do Vila Nova, com 30, que abre a zona de classificação à primeira divisão. Cabe ressaltar que a equipe goiana tem um jogo a menos e pode encostar no G-4 nas próximas rodadas. O próximo adversário é o Ceará, em casa, na segunda-feira.

Lucas Moura foi titular na partida contra o Goiás, nesta quinta-feira, pela Copa do Brasil. Foto: Rubens Chiri/spfc.net

A confortável vitória por 2 a 0 no MorumBis não foi argumento suficiente para o São Paulo poupar jogadores. Nem mesmo a maratona de jogos, com oitavas da Libertadores e clássico com o Palmeiras à vista. Assim, foi natural o time paulista “sentar no resultado” para administrar as energias. O tricolor paulista foi a campo com a estratégia de trocar passes desde o campo de defesa até encontrar a melhor oportunidade de chegar ao ataque. Parte do plano foi bem executada. A outra, nem tanto.

Apesar da tranquilidade na soma dos placares, faltou ao São Paulo ser mais agressivo na etapa inicial. Calleri mal pegou na bola, enquanto os meias se apresentaram pouco para tabelar com o centroavante. O Goiás precisava do resultado e buscou a pressão no campo adversário, mas esbarrou na falta de qualidade para levar perigo. As exceções foram dois chutes de Mateus Gonçalves para fora, sem sustos.

Mesmo com o estreante Vagner Mancini mexendo bastante na escalação do Goiás em relação aos jogos anteriores, a disparidade técnica pesou na hora de o time goiano criar um cenário favorável para tirar o São Paulo da zona de conforto.

O segundo tempo até começou animado. Goiás se lançou ao ataque, trocando um volante por um atacante, e a partida ganhou contorno interessante. O time goiano melhorou, mas ainda sem ser efetivo, enquanto o São Paulo se valeu da alteração adversária para ganhar disputas no setor central. Só aí que a equipe tricolor conseguiu pisar na área mais vezes, mas é possível dizer que a postura de administrar o resultado influenciou na falta de capricho na frente.

A reta final da partida foi morna, com o São Paulo mais preocupado em não se desgastar e o Goiás já conformado com a eliminação. Foram muitas faltas e pouco futebol. O clima ficou quente no fim após Alan Franco chutar a bola na torcida. O lance deu início a um tumulto entre os jogadores, com cartão vermelho para o zagueiro são-paulino e briga na torcida e objetos atirados no gramado.

FICHA TÉCNICA

  • GOIÁS 0 X 0 SÃO PAULO
  • GOIÁS - Tadeu; Dieguinho, Messias, David Braz e Sander; Nathan Melo (Wellington), Rafael Gava (Thiago Galhardo) e Luiz Henrique (Régis); Welitton Matheus, Ángelo Rodríguez (Edu Júnior) e Mateus Gonçalves (Pedrinho). Técnico: Vagner Mancini.
  • SÃO PAULO - Rafael; Rafinha, Arboleda, Alan Franco e Welington; Bobadilla, Luiz Gustavo; Lucas Moura (Michel Araújo), Luciano (Rodrigo Nestor) e Ferreira (Wellington Rato); Calleri (André Silva). Técnico: Luis Zubeldía.
  • ÁRBITRO - Paulo Cesar Zanovelli (Fifa/MG)
  • CARTÕES AMARELOS - Ángelo Rodríguez, Sander e David Braz (Goiás); Luciano, Ferreira, Rafael e Welington (São Paulo)
  • CARTÕES VERMELHOS - Thiago Galhardo (Goiás); Alan Franco e Luis Zubeldía (São Paulo)
  • PÚBLICO - 8.281
  • RENDA - R$ 338.940,00
  • LOCAL - Estádio Hailé Pinheiro (Serrinha), em Goiânia (GO).
Análise por Rodrigo Sampaio

Jornalista natural do Rio de Janeiro (RJ) em São Paulo. Repórter de Esportes do Estadão desde 2021. Antes, passagens por TV Globo e Jornal O Dia, com experiência na cobertura da Metrópole, Cultura, Política e Judiciário. Fez parte da 30ª turma do Curso Estado de Jornalismo.

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