O técnico Pep Guardiola não se cansa de elogiar o estilo de jogo de Fernando Diniz no Fluminense. Mesmo ganhando a final do Mundial de Clubes por 4 a 0, o técnico catalão reconheceu que sua equipe passou aperto no começo, em Jeddah, na Arábia Saudita, e que o segundo gol acabou sendo decisivo para o Manchester City ganhar tranquilidade, erguer o troféu e “fechar um ciclo.”
“Sofremos uma grande pressão, mas ganhamos a bola no começo e fizemos o gol cedo. Mesmo assim, eles tiveram 12, 15 minutos fantásticos, e a gente percebeu o quão difícil seria, mas o segundo gol nos ajudou”, afirmou o treinador espanhol. “Talvez eles não merecessem sofrer esse gol, mas no 2º tempo fomos muito melhores.” Guardiola afirma que erguer o Mundial fecha um ciclo de conquistas, o que sugeria que poderia buscar novos ares. Feliz em Manchester e com ambição, ele já fala em seguir na luta por novos troféus.
“Gostaria de dizer que a sensação é de que fechamos o capítulo, ganhamos todos os títulos, não há mais nada a ganhar”, afirmou. “Tive a sensação de que o trabalho estava feito, estava acabado, mas estamos na época de Natal, então, compramos outro livro e começamos a escrevê-lo novamente, pois os últimos oito anos acabaram”, filosofou, antes de falar o que o torcedor do City está esperando.
“Não importa o quanto ganhemos, que troféus levantemos, estaremos lá novamente para lutar pelo próximo. Ganhar o Triplete (Champions League, Copa da Inglaterra e Campeonato Inglês) foi verdadeiramente especial, mas ganhar mais duas e agora deter estes cinco títulos importantes mostra a mentalidade única desta equipe, do clube e dos torcedores”, disse.
“Estou muito orgulhoso, o que fizemos é uma conquista notável. Ganhar este troféu do Mundial é ser o melhor time do mundo e nossos jogadores, nossos treinadores, nossa equipe de bastidores, todos eles trabalham duro todos os dias para nos trazer esse sucesso”, dividiu os méritos, citando ainda atletas que já saíram, como Cancelo, Mahrez, e Palmer.