Scarpa e Mayke vão à Justiça contra Willian Bigode após perderem R$ 10 milhões em investimento


Jogadores tentam reaver valor investido em criptomoedas com a empresa Xland Holding Ltda, por intermédio da Soluções Tecnologia Eireli; empresa do atacante orientou negócio

Por Glauco de Pierri, Marcos Antomil e Rodrigo Sampaio
Atualização:

Os jogadores Gustavo Scarpa e Mayke entraram na Justiça após perder cerca de R$ 10,8 milhões em investimentos em criptomoedas, indicado pela empresa de gestão financeira WLJC, que tem o atacante Willian Bigode, do Fluminense e na época do Palmeiras, como um dos sócios. Os três jogaram juntos no Palmeiras entre 2018 e 2021. O investimento foi feito para a empresa Xland Holding Ltda, por intermédio da Soluções Tecnologia Eireli. Era prometido um retorno de 2% a 5% ao mês. O programa “Fantástico”, da Rede Globo, anunciou a reportagem para o fim de semana. Nesta quinta e sexta, a reportagem do Estadão teve acesso às informações legais do caso.

Scarpa, atualmente no Nottingham Forest, da Inglaterra, investiu R$ 6,3 milhões. Como não obtinha retorno e resultados, o meio-campista solicitou a rescisão contratual com a Xland Holding Ltda. Nessa época, Scarpa foi informado de que teria o dinheiro de volta num prazo de 30 dias úteis e que o pagamento do valor investido seria reembolsado. Nada disso, no entanto, ocorreu. Um novo prazo foi estipulado, mas novamente o dinheiro não foi devolvido ao jogador.

O lateral-direito Mayke, que ainda joga no Palmeiras, viveu situação parecida. O atleta fez um investimento de R$ 4.583.789,31 na Xland Holding. Pelo mesmo motivo, ele também solicitou o resgate da rentabilidade em outubro do ano passado, quando a empresa de Willian Bigode se comprometeu a realizar o pagamento em até dez dias úteis. O valor não foi devolvido até hoje.

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Willian Bigode jogou no Palmeiras entre 2018 e 2021. Foto: Alex Silva/Estadão

Os jogadores conseguiram na Justiça o bloqueio e arresto de bens móveis, imóveis e pecúnia dos réus. Trata-se de Jean do Carmo Ribeiro e Gabriel de Souza Nascimento (Xland Holding Ltda); Willian Gomes de Siqueira (Willian Bigode), Loisy Marla Coelho Pires Siqueira e Camila Moreira de Biasi (WLJC Gestão Financeira); e Jucimar Gomes (Soluções Tecnologia LTDA), todos envolvidos com a formação da empresa.

No dia 3 de março, foi publicado no Diário de Justiça do Estado de São Paulo (DJSP) uma decisão em favor de Gustavo Scarpa bloqueando as contas dos sócios das empresas (incluindo o ex-colega do Palmeiras, Willian Bigode) em até R$ 5.360.000,00, pleiteados na ação. A decisão foi deferida pelo juiz Danilo Fadel de Castro. A ação corre na 10ª Vara Cível de São Paulo. Nesta sexta, a medida foi derrubada parcialmente, mantendo o bloqueio apenas nas contas da empresa, liberando os sócios.

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O caso de Mayke é similar ao de Scarpa. Em 27 de fevereiro, uma liminar foi proferida em favor do jogador do Palmeiras ordenando o bloqueio de até R$ 7.834.232,61 dos réus. Porém, apenas os sócios da Xland e as demais empresas são citadas na ação. Ou seja, a empresa de Willian está citada, mas seu nome não aparece. A decisão foi deferida pelo juiz Christopher Alexander Roisin e ela corre na 14ª Vara Cível. O processo é movido não só por Mayke, mas também por sua mulher, Rayanne de Almeida.

O Palmeiras informou que não vai se manifestar sobre o tema por entender se tratar de um assunto particular dos jogadores. A assessoria Triple, que cuida das carreiras de Scarpa e Willian, informa que eles também não vão se manifestar neste momento. O Estadão tentou contato com o advogado de Mayke e Scarpa, mas ele não irá se pronunciar sobre o tema. Em retorno da advogada de Willian Bigode, sua defesa alega que ele também foi vítima do golpe.

RELATOS OFICIAIS

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Presentes, as vitimas Gustavo Henrique Furtado Scarpa e Mayke Rocha de Oliveira noticiam que há cerca de um ano realizaram investimentos financeiros com a empresa Xland Holding Ltda, por intermédio de pagamentos para a Soluções Tecnologia Eireli, aportaram respectivamente os valores de: R$ 6.300.000,00 e R$ 4.083.000,00, com promessa de retorno entre 3,5% a 5,0 % ao mês. As vítimas iniciaram os investimentos por indicação e confiança depositada com o Willian Gomes de Siqueira, colega e jogador conhecido como Willian “Bigode”, proprietário da empresa WLJC Gestão Financeira. Segundo Gustavo Scarpa, (quando) solicitou a rescisão contratual com a Xland Holding Ltda., lhe foi informado prazo de 30 dias úteis para pagamento do valor investido, porém, decorrido o prazo, nada aconteceu. Segundo responsáveis pelas empresas, Sr Jean e Gariel prometem os pagamentos, novamente nada acontece. Com relação a vítima Mayke Rocha, (quando) solicitou o resgate da rentabilidade na data 06/10/2022, a empresa se comprometeu a realizar o pagamento até em dez dias úteis, e também nada ocorreu.

Os jogadores Gustavo Scarpa e Mayke entraram na Justiça após perder cerca de R$ 10,8 milhões em investimentos em criptomoedas, indicado pela empresa de gestão financeira WLJC, que tem o atacante Willian Bigode, do Fluminense e na época do Palmeiras, como um dos sócios. Os três jogaram juntos no Palmeiras entre 2018 e 2021. O investimento foi feito para a empresa Xland Holding Ltda, por intermédio da Soluções Tecnologia Eireli. Era prometido um retorno de 2% a 5% ao mês. O programa “Fantástico”, da Rede Globo, anunciou a reportagem para o fim de semana. Nesta quinta e sexta, a reportagem do Estadão teve acesso às informações legais do caso.

Scarpa, atualmente no Nottingham Forest, da Inglaterra, investiu R$ 6,3 milhões. Como não obtinha retorno e resultados, o meio-campista solicitou a rescisão contratual com a Xland Holding Ltda. Nessa época, Scarpa foi informado de que teria o dinheiro de volta num prazo de 30 dias úteis e que o pagamento do valor investido seria reembolsado. Nada disso, no entanto, ocorreu. Um novo prazo foi estipulado, mas novamente o dinheiro não foi devolvido ao jogador.

O lateral-direito Mayke, que ainda joga no Palmeiras, viveu situação parecida. O atleta fez um investimento de R$ 4.583.789,31 na Xland Holding. Pelo mesmo motivo, ele também solicitou o resgate da rentabilidade em outubro do ano passado, quando a empresa de Willian Bigode se comprometeu a realizar o pagamento em até dez dias úteis. O valor não foi devolvido até hoje.

Willian Bigode jogou no Palmeiras entre 2018 e 2021. Foto: Alex Silva/Estadão

Os jogadores conseguiram na Justiça o bloqueio e arresto de bens móveis, imóveis e pecúnia dos réus. Trata-se de Jean do Carmo Ribeiro e Gabriel de Souza Nascimento (Xland Holding Ltda); Willian Gomes de Siqueira (Willian Bigode), Loisy Marla Coelho Pires Siqueira e Camila Moreira de Biasi (WLJC Gestão Financeira); e Jucimar Gomes (Soluções Tecnologia LTDA), todos envolvidos com a formação da empresa.

No dia 3 de março, foi publicado no Diário de Justiça do Estado de São Paulo (DJSP) uma decisão em favor de Gustavo Scarpa bloqueando as contas dos sócios das empresas (incluindo o ex-colega do Palmeiras, Willian Bigode) em até R$ 5.360.000,00, pleiteados na ação. A decisão foi deferida pelo juiz Danilo Fadel de Castro. A ação corre na 10ª Vara Cível de São Paulo. Nesta sexta, a medida foi derrubada parcialmente, mantendo o bloqueio apenas nas contas da empresa, liberando os sócios.

O caso de Mayke é similar ao de Scarpa. Em 27 de fevereiro, uma liminar foi proferida em favor do jogador do Palmeiras ordenando o bloqueio de até R$ 7.834.232,61 dos réus. Porém, apenas os sócios da Xland e as demais empresas são citadas na ação. Ou seja, a empresa de Willian está citada, mas seu nome não aparece. A decisão foi deferida pelo juiz Christopher Alexander Roisin e ela corre na 14ª Vara Cível. O processo é movido não só por Mayke, mas também por sua mulher, Rayanne de Almeida.

O Palmeiras informou que não vai se manifestar sobre o tema por entender se tratar de um assunto particular dos jogadores. A assessoria Triple, que cuida das carreiras de Scarpa e Willian, informa que eles também não vão se manifestar neste momento. O Estadão tentou contato com o advogado de Mayke e Scarpa, mas ele não irá se pronunciar sobre o tema. Em retorno da advogada de Willian Bigode, sua defesa alega que ele também foi vítima do golpe.

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Presentes, as vitimas Gustavo Henrique Furtado Scarpa e Mayke Rocha de Oliveira noticiam que há cerca de um ano realizaram investimentos financeiros com a empresa Xland Holding Ltda, por intermédio de pagamentos para a Soluções Tecnologia Eireli, aportaram respectivamente os valores de: R$ 6.300.000,00 e R$ 4.083.000,00, com promessa de retorno entre 3,5% a 5,0 % ao mês. As vítimas iniciaram os investimentos por indicação e confiança depositada com o Willian Gomes de Siqueira, colega e jogador conhecido como Willian “Bigode”, proprietário da empresa WLJC Gestão Financeira. Segundo Gustavo Scarpa, (quando) solicitou a rescisão contratual com a Xland Holding Ltda., lhe foi informado prazo de 30 dias úteis para pagamento do valor investido, porém, decorrido o prazo, nada aconteceu. Segundo responsáveis pelas empresas, Sr Jean e Gariel prometem os pagamentos, novamente nada acontece. Com relação a vítima Mayke Rocha, (quando) solicitou o resgate da rentabilidade na data 06/10/2022, a empresa se comprometeu a realizar o pagamento até em dez dias úteis, e também nada ocorreu.

Os jogadores Gustavo Scarpa e Mayke entraram na Justiça após perder cerca de R$ 10,8 milhões em investimentos em criptomoedas, indicado pela empresa de gestão financeira WLJC, que tem o atacante Willian Bigode, do Fluminense e na época do Palmeiras, como um dos sócios. Os três jogaram juntos no Palmeiras entre 2018 e 2021. O investimento foi feito para a empresa Xland Holding Ltda, por intermédio da Soluções Tecnologia Eireli. Era prometido um retorno de 2% a 5% ao mês. O programa “Fantástico”, da Rede Globo, anunciou a reportagem para o fim de semana. Nesta quinta e sexta, a reportagem do Estadão teve acesso às informações legais do caso.

Scarpa, atualmente no Nottingham Forest, da Inglaterra, investiu R$ 6,3 milhões. Como não obtinha retorno e resultados, o meio-campista solicitou a rescisão contratual com a Xland Holding Ltda. Nessa época, Scarpa foi informado de que teria o dinheiro de volta num prazo de 30 dias úteis e que o pagamento do valor investido seria reembolsado. Nada disso, no entanto, ocorreu. Um novo prazo foi estipulado, mas novamente o dinheiro não foi devolvido ao jogador.

O lateral-direito Mayke, que ainda joga no Palmeiras, viveu situação parecida. O atleta fez um investimento de R$ 4.583.789,31 na Xland Holding. Pelo mesmo motivo, ele também solicitou o resgate da rentabilidade em outubro do ano passado, quando a empresa de Willian Bigode se comprometeu a realizar o pagamento em até dez dias úteis. O valor não foi devolvido até hoje.

Willian Bigode jogou no Palmeiras entre 2018 e 2021. Foto: Alex Silva/Estadão

Os jogadores conseguiram na Justiça o bloqueio e arresto de bens móveis, imóveis e pecúnia dos réus. Trata-se de Jean do Carmo Ribeiro e Gabriel de Souza Nascimento (Xland Holding Ltda); Willian Gomes de Siqueira (Willian Bigode), Loisy Marla Coelho Pires Siqueira e Camila Moreira de Biasi (WLJC Gestão Financeira); e Jucimar Gomes (Soluções Tecnologia LTDA), todos envolvidos com a formação da empresa.

No dia 3 de março, foi publicado no Diário de Justiça do Estado de São Paulo (DJSP) uma decisão em favor de Gustavo Scarpa bloqueando as contas dos sócios das empresas (incluindo o ex-colega do Palmeiras, Willian Bigode) em até R$ 5.360.000,00, pleiteados na ação. A decisão foi deferida pelo juiz Danilo Fadel de Castro. A ação corre na 10ª Vara Cível de São Paulo. Nesta sexta, a medida foi derrubada parcialmente, mantendo o bloqueio apenas nas contas da empresa, liberando os sócios.

O caso de Mayke é similar ao de Scarpa. Em 27 de fevereiro, uma liminar foi proferida em favor do jogador do Palmeiras ordenando o bloqueio de até R$ 7.834.232,61 dos réus. Porém, apenas os sócios da Xland e as demais empresas são citadas na ação. Ou seja, a empresa de Willian está citada, mas seu nome não aparece. A decisão foi deferida pelo juiz Christopher Alexander Roisin e ela corre na 14ª Vara Cível. O processo é movido não só por Mayke, mas também por sua mulher, Rayanne de Almeida.

O Palmeiras informou que não vai se manifestar sobre o tema por entender se tratar de um assunto particular dos jogadores. A assessoria Triple, que cuida das carreiras de Scarpa e Willian, informa que eles também não vão se manifestar neste momento. O Estadão tentou contato com o advogado de Mayke e Scarpa, mas ele não irá se pronunciar sobre o tema. Em retorno da advogada de Willian Bigode, sua defesa alega que ele também foi vítima do golpe.

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Presentes, as vitimas Gustavo Henrique Furtado Scarpa e Mayke Rocha de Oliveira noticiam que há cerca de um ano realizaram investimentos financeiros com a empresa Xland Holding Ltda, por intermédio de pagamentos para a Soluções Tecnologia Eireli, aportaram respectivamente os valores de: R$ 6.300.000,00 e R$ 4.083.000,00, com promessa de retorno entre 3,5% a 5,0 % ao mês. As vítimas iniciaram os investimentos por indicação e confiança depositada com o Willian Gomes de Siqueira, colega e jogador conhecido como Willian “Bigode”, proprietário da empresa WLJC Gestão Financeira. Segundo Gustavo Scarpa, (quando) solicitou a rescisão contratual com a Xland Holding Ltda., lhe foi informado prazo de 30 dias úteis para pagamento do valor investido, porém, decorrido o prazo, nada aconteceu. Segundo responsáveis pelas empresas, Sr Jean e Gariel prometem os pagamentos, novamente nada acontece. Com relação a vítima Mayke Rocha, (quando) solicitou o resgate da rentabilidade na data 06/10/2022, a empresa se comprometeu a realizar o pagamento até em dez dias úteis, e também nada ocorreu.

Os jogadores Gustavo Scarpa e Mayke entraram na Justiça após perder cerca de R$ 10,8 milhões em investimentos em criptomoedas, indicado pela empresa de gestão financeira WLJC, que tem o atacante Willian Bigode, do Fluminense e na época do Palmeiras, como um dos sócios. Os três jogaram juntos no Palmeiras entre 2018 e 2021. O investimento foi feito para a empresa Xland Holding Ltda, por intermédio da Soluções Tecnologia Eireli. Era prometido um retorno de 2% a 5% ao mês. O programa “Fantástico”, da Rede Globo, anunciou a reportagem para o fim de semana. Nesta quinta e sexta, a reportagem do Estadão teve acesso às informações legais do caso.

Scarpa, atualmente no Nottingham Forest, da Inglaterra, investiu R$ 6,3 milhões. Como não obtinha retorno e resultados, o meio-campista solicitou a rescisão contratual com a Xland Holding Ltda. Nessa época, Scarpa foi informado de que teria o dinheiro de volta num prazo de 30 dias úteis e que o pagamento do valor investido seria reembolsado. Nada disso, no entanto, ocorreu. Um novo prazo foi estipulado, mas novamente o dinheiro não foi devolvido ao jogador.

O lateral-direito Mayke, que ainda joga no Palmeiras, viveu situação parecida. O atleta fez um investimento de R$ 4.583.789,31 na Xland Holding. Pelo mesmo motivo, ele também solicitou o resgate da rentabilidade em outubro do ano passado, quando a empresa de Willian Bigode se comprometeu a realizar o pagamento em até dez dias úteis. O valor não foi devolvido até hoje.

Willian Bigode jogou no Palmeiras entre 2018 e 2021. Foto: Alex Silva/Estadão

Os jogadores conseguiram na Justiça o bloqueio e arresto de bens móveis, imóveis e pecúnia dos réus. Trata-se de Jean do Carmo Ribeiro e Gabriel de Souza Nascimento (Xland Holding Ltda); Willian Gomes de Siqueira (Willian Bigode), Loisy Marla Coelho Pires Siqueira e Camila Moreira de Biasi (WLJC Gestão Financeira); e Jucimar Gomes (Soluções Tecnologia LTDA), todos envolvidos com a formação da empresa.

No dia 3 de março, foi publicado no Diário de Justiça do Estado de São Paulo (DJSP) uma decisão em favor de Gustavo Scarpa bloqueando as contas dos sócios das empresas (incluindo o ex-colega do Palmeiras, Willian Bigode) em até R$ 5.360.000,00, pleiteados na ação. A decisão foi deferida pelo juiz Danilo Fadel de Castro. A ação corre na 10ª Vara Cível de São Paulo. Nesta sexta, a medida foi derrubada parcialmente, mantendo o bloqueio apenas nas contas da empresa, liberando os sócios.

O caso de Mayke é similar ao de Scarpa. Em 27 de fevereiro, uma liminar foi proferida em favor do jogador do Palmeiras ordenando o bloqueio de até R$ 7.834.232,61 dos réus. Porém, apenas os sócios da Xland e as demais empresas são citadas na ação. Ou seja, a empresa de Willian está citada, mas seu nome não aparece. A decisão foi deferida pelo juiz Christopher Alexander Roisin e ela corre na 14ª Vara Cível. O processo é movido não só por Mayke, mas também por sua mulher, Rayanne de Almeida.

O Palmeiras informou que não vai se manifestar sobre o tema por entender se tratar de um assunto particular dos jogadores. A assessoria Triple, que cuida das carreiras de Scarpa e Willian, informa que eles também não vão se manifestar neste momento. O Estadão tentou contato com o advogado de Mayke e Scarpa, mas ele não irá se pronunciar sobre o tema. Em retorno da advogada de Willian Bigode, sua defesa alega que ele também foi vítima do golpe.

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Presentes, as vitimas Gustavo Henrique Furtado Scarpa e Mayke Rocha de Oliveira noticiam que há cerca de um ano realizaram investimentos financeiros com a empresa Xland Holding Ltda, por intermédio de pagamentos para a Soluções Tecnologia Eireli, aportaram respectivamente os valores de: R$ 6.300.000,00 e R$ 4.083.000,00, com promessa de retorno entre 3,5% a 5,0 % ao mês. As vítimas iniciaram os investimentos por indicação e confiança depositada com o Willian Gomes de Siqueira, colega e jogador conhecido como Willian “Bigode”, proprietário da empresa WLJC Gestão Financeira. Segundo Gustavo Scarpa, (quando) solicitou a rescisão contratual com a Xland Holding Ltda., lhe foi informado prazo de 30 dias úteis para pagamento do valor investido, porém, decorrido o prazo, nada aconteceu. Segundo responsáveis pelas empresas, Sr Jean e Gariel prometem os pagamentos, novamente nada acontece. Com relação a vítima Mayke Rocha, (quando) solicitou o resgate da rentabilidade na data 06/10/2022, a empresa se comprometeu a realizar o pagamento até em dez dias úteis, e também nada ocorreu.

Os jogadores Gustavo Scarpa e Mayke entraram na Justiça após perder cerca de R$ 10,8 milhões em investimentos em criptomoedas, indicado pela empresa de gestão financeira WLJC, que tem o atacante Willian Bigode, do Fluminense e na época do Palmeiras, como um dos sócios. Os três jogaram juntos no Palmeiras entre 2018 e 2021. O investimento foi feito para a empresa Xland Holding Ltda, por intermédio da Soluções Tecnologia Eireli. Era prometido um retorno de 2% a 5% ao mês. O programa “Fantástico”, da Rede Globo, anunciou a reportagem para o fim de semana. Nesta quinta e sexta, a reportagem do Estadão teve acesso às informações legais do caso.

Scarpa, atualmente no Nottingham Forest, da Inglaterra, investiu R$ 6,3 milhões. Como não obtinha retorno e resultados, o meio-campista solicitou a rescisão contratual com a Xland Holding Ltda. Nessa época, Scarpa foi informado de que teria o dinheiro de volta num prazo de 30 dias úteis e que o pagamento do valor investido seria reembolsado. Nada disso, no entanto, ocorreu. Um novo prazo foi estipulado, mas novamente o dinheiro não foi devolvido ao jogador.

O lateral-direito Mayke, que ainda joga no Palmeiras, viveu situação parecida. O atleta fez um investimento de R$ 4.583.789,31 na Xland Holding. Pelo mesmo motivo, ele também solicitou o resgate da rentabilidade em outubro do ano passado, quando a empresa de Willian Bigode se comprometeu a realizar o pagamento em até dez dias úteis. O valor não foi devolvido até hoje.

Willian Bigode jogou no Palmeiras entre 2018 e 2021. Foto: Alex Silva/Estadão

Os jogadores conseguiram na Justiça o bloqueio e arresto de bens móveis, imóveis e pecúnia dos réus. Trata-se de Jean do Carmo Ribeiro e Gabriel de Souza Nascimento (Xland Holding Ltda); Willian Gomes de Siqueira (Willian Bigode), Loisy Marla Coelho Pires Siqueira e Camila Moreira de Biasi (WLJC Gestão Financeira); e Jucimar Gomes (Soluções Tecnologia LTDA), todos envolvidos com a formação da empresa.

No dia 3 de março, foi publicado no Diário de Justiça do Estado de São Paulo (DJSP) uma decisão em favor de Gustavo Scarpa bloqueando as contas dos sócios das empresas (incluindo o ex-colega do Palmeiras, Willian Bigode) em até R$ 5.360.000,00, pleiteados na ação. A decisão foi deferida pelo juiz Danilo Fadel de Castro. A ação corre na 10ª Vara Cível de São Paulo. Nesta sexta, a medida foi derrubada parcialmente, mantendo o bloqueio apenas nas contas da empresa, liberando os sócios.

O caso de Mayke é similar ao de Scarpa. Em 27 de fevereiro, uma liminar foi proferida em favor do jogador do Palmeiras ordenando o bloqueio de até R$ 7.834.232,61 dos réus. Porém, apenas os sócios da Xland e as demais empresas são citadas na ação. Ou seja, a empresa de Willian está citada, mas seu nome não aparece. A decisão foi deferida pelo juiz Christopher Alexander Roisin e ela corre na 14ª Vara Cível. O processo é movido não só por Mayke, mas também por sua mulher, Rayanne de Almeida.

O Palmeiras informou que não vai se manifestar sobre o tema por entender se tratar de um assunto particular dos jogadores. A assessoria Triple, que cuida das carreiras de Scarpa e Willian, informa que eles também não vão se manifestar neste momento. O Estadão tentou contato com o advogado de Mayke e Scarpa, mas ele não irá se pronunciar sobre o tema. Em retorno da advogada de Willian Bigode, sua defesa alega que ele também foi vítima do golpe.

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Presentes, as vitimas Gustavo Henrique Furtado Scarpa e Mayke Rocha de Oliveira noticiam que há cerca de um ano realizaram investimentos financeiros com a empresa Xland Holding Ltda, por intermédio de pagamentos para a Soluções Tecnologia Eireli, aportaram respectivamente os valores de: R$ 6.300.000,00 e R$ 4.083.000,00, com promessa de retorno entre 3,5% a 5,0 % ao mês. As vítimas iniciaram os investimentos por indicação e confiança depositada com o Willian Gomes de Siqueira, colega e jogador conhecido como Willian “Bigode”, proprietário da empresa WLJC Gestão Financeira. Segundo Gustavo Scarpa, (quando) solicitou a rescisão contratual com a Xland Holding Ltda., lhe foi informado prazo de 30 dias úteis para pagamento do valor investido, porém, decorrido o prazo, nada aconteceu. Segundo responsáveis pelas empresas, Sr Jean e Gariel prometem os pagamentos, novamente nada acontece. Com relação a vítima Mayke Rocha, (quando) solicitou o resgate da rentabilidade na data 06/10/2022, a empresa se comprometeu a realizar o pagamento até em dez dias úteis, e também nada ocorreu.

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