O que sabemos do caso que levou Scarpa e Mayke a processarem Willian Bigode após perda milionária


Jogadores tentam reaver valor investido em criptomoedas com a empresa Xland Holding Ltda.; prejuízo dos atletas é de R$ 10,8 milhões: caso já está na Justiça comum

Por Redação
Atualização:

Ao longo dos últimos dias, a história de Gustavo Scarpa e Mayke com a Xland Holding Ltda. ganhou diversos capítulos. Contas bloqueadas, acusações de estelionato e envolvimento de Willian Bigode, ex-companheiro de Palmeiras, agitaram o noticiário. Em meio a essas novidades, o Estadão, que divulgou a história na sexta-feira, preparou um resumo com tudo o que já se sabe sobre o episódio até a manhã desta segunda-feira. O caso está na Justiça.

Por que Scarpa e Mayke abriram um boletim de ocorrência contra Willian Bigode?

Porque o atacante, que atualmente está no Fluminense, usou a sua empresa de gestão financeira, a WLJC, como ponte para indicar aos colegas do Palmeiras a compra de criptomoedas, cujos rendimentos prometidos eram de 2% até 5% ao mês. Após o investimento, o dinheiro dos atletas do Palmeiras simplesmente desapareceu. Os dois jogadores não tiveram retorno e decidiram ir à Justiça.

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Quanto Scarpa e Mayke investiram no negócio?

Juntos, eles deram para a empresa Xland Holding Ltda. a quantia de R$ 10,8 milhões. O meia Scarpa fez um aporte de R$ 6,3 milhões. Ele disse que o valor é boa parte do que juntou ao longo da carreira. Mayke investiu um pouco menos, R$ 4,5 milhões. A situação dos dois jogadores é a mesma: fizeram o aporte na Holding por intermédio da empresa do amigo (Willian) e se deram mal.

Jogadores Willian e Mayke, durante treinamento no CT do Palmeiras em 2021. Foto: Cesar Greco/SE Palmeiras
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O que aconteceu depois?

Os dois jogadores pediram que o dinheiro fosse devolvido, uma vez que não tinham os rendimentos nem informação da bolada. A empresa prometeu devolver o que eles tinham aplicado, mas nunca cumpriram com a promessa. Scarpa e Mayke resolveram então fazer um boletim de ocorrência contando toda a história. Isso aconteceu no ano passado e se arrasta até hoje.

Quanto tempo eles esperaram pela devolução do dinheiro?

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Inicialmente, a Xland Holding informou que iria devolver o aporte em 30 dias. Depois, prometeu mais dez dias. Mas nada aconteceu. Os jogadores perceberam que foram enganados e acionaram a Polícia.

Qual é o envolvimento da empresa de Willian Bigode?

A empresa do atacante de gestão financeira orientava os investimentos dos atletas. Ela ganhava porcentual sobre o negócio aplicado e foi ela que fez a ponte dos investidores com a holding. O “Fantástico”, da Rede Globo, neste domingo, chegou a divulgar conversa a que teve acesso entre Scarpa e Bigode, em que o meia cobrava o amigo e dizia se sentir muito mal em ser enganado dessa forma. Afirmou ainda que o dinheiro era parte do que ganhou na carreira.

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O que Willian Bigode alega?

O Estadão conversou semana passada com seus advogados e eles disseram que o atacante também foi enganado pela Xland Holding e perdeu dinheiro. Disse que Willian perdeu R$ 17,5 milhões. De acordo com levantamento, estima-se que o calote total dado pela empresa é de R$ 80 milhões.

Willian Bigode alega que também foi vítima no caso das criptomoedas. Foto: Mailson Santana/Fluminense FC
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O que os jogadores conseguiram na Justiça até agora?

Os jogadores conseguiram na Justiça o bloqueio e arresto de bens móveis, imóveis e pecúnia dos réus. Trata-se de Jean do Carmo Ribeiro e Gabriel de Souza Nascimento (Xland Holding Ltda); Willian Gomes de Siqueira (Willian Bigode), Loisy Marla Coelho Pires Siqueira e Camila Moreira de Biasi (WLJC Gestão Financeira); e Jucimar Gomes (Soluções Tecnologia LTDA), todos envolvidos com a formação da empresa. No dia 3 de março, foi publicado no Diário de Justiça do Estado de São Paulo (DJSP) uma decisão em favor de Gustavo Scarpa bloqueando as contas dos sócios das empresas (incluindo o ex-colega do Palmeiras, Willian Bigode) em até R$ 5.360.000,00, pleiteados na ação. A decisão foi deferida pelo juiz Danilo Fadel de Castro, mas o bloqueio já foi derrubado. A ação corre na 10ª Vara Cível de São Paulo.

O que disse exatamente o advogado de Willian Bigode?

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A frase dada ao Estadão é a seguinte: “Assim como Mayke e Scarpa, Willian também se sente vítima da XLand, já que, somando os rendimentos com o capital aportado, ele teve um prejuízo de aproximadamente R$ 17,5 milhões com a empresa, uma vez que ele solicitou o resgate dos valores em novembro de 2022 a até hoje não recebeu qualquer quantia de volta.”

A empresa de Willian está ligada à Xland, cuja sede fica no Acre?

A advogada de Willian alega que a empresa do jogador do Fluminense não está diretamente ligada ao contrato firmado entre Scarpa e Mayke com a XLand Holding. O atacante apenas comentou com os colegas, ainda nos tempos de Palmeiras, sobre o investimento que vinha trazendo bons frutos, e aconselhou que eles procurassem sua sócia da WLJC, Camila Moreira de Biasi Fava, para obter mais informações.

Ao longo dos últimos dias, a história de Gustavo Scarpa e Mayke com a Xland Holding Ltda. ganhou diversos capítulos. Contas bloqueadas, acusações de estelionato e envolvimento de Willian Bigode, ex-companheiro de Palmeiras, agitaram o noticiário. Em meio a essas novidades, o Estadão, que divulgou a história na sexta-feira, preparou um resumo com tudo o que já se sabe sobre o episódio até a manhã desta segunda-feira. O caso está na Justiça.

Por que Scarpa e Mayke abriram um boletim de ocorrência contra Willian Bigode?

Porque o atacante, que atualmente está no Fluminense, usou a sua empresa de gestão financeira, a WLJC, como ponte para indicar aos colegas do Palmeiras a compra de criptomoedas, cujos rendimentos prometidos eram de 2% até 5% ao mês. Após o investimento, o dinheiro dos atletas do Palmeiras simplesmente desapareceu. Os dois jogadores não tiveram retorno e decidiram ir à Justiça.

Quanto Scarpa e Mayke investiram no negócio?

Juntos, eles deram para a empresa Xland Holding Ltda. a quantia de R$ 10,8 milhões. O meia Scarpa fez um aporte de R$ 6,3 milhões. Ele disse que o valor é boa parte do que juntou ao longo da carreira. Mayke investiu um pouco menos, R$ 4,5 milhões. A situação dos dois jogadores é a mesma: fizeram o aporte na Holding por intermédio da empresa do amigo (Willian) e se deram mal.

Jogadores Willian e Mayke, durante treinamento no CT do Palmeiras em 2021. Foto: Cesar Greco/SE Palmeiras

O que aconteceu depois?

Os dois jogadores pediram que o dinheiro fosse devolvido, uma vez que não tinham os rendimentos nem informação da bolada. A empresa prometeu devolver o que eles tinham aplicado, mas nunca cumpriram com a promessa. Scarpa e Mayke resolveram então fazer um boletim de ocorrência contando toda a história. Isso aconteceu no ano passado e se arrasta até hoje.

Quanto tempo eles esperaram pela devolução do dinheiro?

Inicialmente, a Xland Holding informou que iria devolver o aporte em 30 dias. Depois, prometeu mais dez dias. Mas nada aconteceu. Os jogadores perceberam que foram enganados e acionaram a Polícia.

Qual é o envolvimento da empresa de Willian Bigode?

A empresa do atacante de gestão financeira orientava os investimentos dos atletas. Ela ganhava porcentual sobre o negócio aplicado e foi ela que fez a ponte dos investidores com a holding. O “Fantástico”, da Rede Globo, neste domingo, chegou a divulgar conversa a que teve acesso entre Scarpa e Bigode, em que o meia cobrava o amigo e dizia se sentir muito mal em ser enganado dessa forma. Afirmou ainda que o dinheiro era parte do que ganhou na carreira.

O que Willian Bigode alega?

O Estadão conversou semana passada com seus advogados e eles disseram que o atacante também foi enganado pela Xland Holding e perdeu dinheiro. Disse que Willian perdeu R$ 17,5 milhões. De acordo com levantamento, estima-se que o calote total dado pela empresa é de R$ 80 milhões.

Willian Bigode alega que também foi vítima no caso das criptomoedas. Foto: Mailson Santana/Fluminense FC

O que os jogadores conseguiram na Justiça até agora?

Os jogadores conseguiram na Justiça o bloqueio e arresto de bens móveis, imóveis e pecúnia dos réus. Trata-se de Jean do Carmo Ribeiro e Gabriel de Souza Nascimento (Xland Holding Ltda); Willian Gomes de Siqueira (Willian Bigode), Loisy Marla Coelho Pires Siqueira e Camila Moreira de Biasi (WLJC Gestão Financeira); e Jucimar Gomes (Soluções Tecnologia LTDA), todos envolvidos com a formação da empresa. No dia 3 de março, foi publicado no Diário de Justiça do Estado de São Paulo (DJSP) uma decisão em favor de Gustavo Scarpa bloqueando as contas dos sócios das empresas (incluindo o ex-colega do Palmeiras, Willian Bigode) em até R$ 5.360.000,00, pleiteados na ação. A decisão foi deferida pelo juiz Danilo Fadel de Castro, mas o bloqueio já foi derrubado. A ação corre na 10ª Vara Cível de São Paulo.

O que disse exatamente o advogado de Willian Bigode?

A frase dada ao Estadão é a seguinte: “Assim como Mayke e Scarpa, Willian também se sente vítima da XLand, já que, somando os rendimentos com o capital aportado, ele teve um prejuízo de aproximadamente R$ 17,5 milhões com a empresa, uma vez que ele solicitou o resgate dos valores em novembro de 2022 a até hoje não recebeu qualquer quantia de volta.”

A empresa de Willian está ligada à Xland, cuja sede fica no Acre?

A advogada de Willian alega que a empresa do jogador do Fluminense não está diretamente ligada ao contrato firmado entre Scarpa e Mayke com a XLand Holding. O atacante apenas comentou com os colegas, ainda nos tempos de Palmeiras, sobre o investimento que vinha trazendo bons frutos, e aconselhou que eles procurassem sua sócia da WLJC, Camila Moreira de Biasi Fava, para obter mais informações.

Ao longo dos últimos dias, a história de Gustavo Scarpa e Mayke com a Xland Holding Ltda. ganhou diversos capítulos. Contas bloqueadas, acusações de estelionato e envolvimento de Willian Bigode, ex-companheiro de Palmeiras, agitaram o noticiário. Em meio a essas novidades, o Estadão, que divulgou a história na sexta-feira, preparou um resumo com tudo o que já se sabe sobre o episódio até a manhã desta segunda-feira. O caso está na Justiça.

Por que Scarpa e Mayke abriram um boletim de ocorrência contra Willian Bigode?

Porque o atacante, que atualmente está no Fluminense, usou a sua empresa de gestão financeira, a WLJC, como ponte para indicar aos colegas do Palmeiras a compra de criptomoedas, cujos rendimentos prometidos eram de 2% até 5% ao mês. Após o investimento, o dinheiro dos atletas do Palmeiras simplesmente desapareceu. Os dois jogadores não tiveram retorno e decidiram ir à Justiça.

Quanto Scarpa e Mayke investiram no negócio?

Juntos, eles deram para a empresa Xland Holding Ltda. a quantia de R$ 10,8 milhões. O meia Scarpa fez um aporte de R$ 6,3 milhões. Ele disse que o valor é boa parte do que juntou ao longo da carreira. Mayke investiu um pouco menos, R$ 4,5 milhões. A situação dos dois jogadores é a mesma: fizeram o aporte na Holding por intermédio da empresa do amigo (Willian) e se deram mal.

Jogadores Willian e Mayke, durante treinamento no CT do Palmeiras em 2021. Foto: Cesar Greco/SE Palmeiras

O que aconteceu depois?

Os dois jogadores pediram que o dinheiro fosse devolvido, uma vez que não tinham os rendimentos nem informação da bolada. A empresa prometeu devolver o que eles tinham aplicado, mas nunca cumpriram com a promessa. Scarpa e Mayke resolveram então fazer um boletim de ocorrência contando toda a história. Isso aconteceu no ano passado e se arrasta até hoje.

Quanto tempo eles esperaram pela devolução do dinheiro?

Inicialmente, a Xland Holding informou que iria devolver o aporte em 30 dias. Depois, prometeu mais dez dias. Mas nada aconteceu. Os jogadores perceberam que foram enganados e acionaram a Polícia.

Qual é o envolvimento da empresa de Willian Bigode?

A empresa do atacante de gestão financeira orientava os investimentos dos atletas. Ela ganhava porcentual sobre o negócio aplicado e foi ela que fez a ponte dos investidores com a holding. O “Fantástico”, da Rede Globo, neste domingo, chegou a divulgar conversa a que teve acesso entre Scarpa e Bigode, em que o meia cobrava o amigo e dizia se sentir muito mal em ser enganado dessa forma. Afirmou ainda que o dinheiro era parte do que ganhou na carreira.

O que Willian Bigode alega?

O Estadão conversou semana passada com seus advogados e eles disseram que o atacante também foi enganado pela Xland Holding e perdeu dinheiro. Disse que Willian perdeu R$ 17,5 milhões. De acordo com levantamento, estima-se que o calote total dado pela empresa é de R$ 80 milhões.

Willian Bigode alega que também foi vítima no caso das criptomoedas. Foto: Mailson Santana/Fluminense FC

O que os jogadores conseguiram na Justiça até agora?

Os jogadores conseguiram na Justiça o bloqueio e arresto de bens móveis, imóveis e pecúnia dos réus. Trata-se de Jean do Carmo Ribeiro e Gabriel de Souza Nascimento (Xland Holding Ltda); Willian Gomes de Siqueira (Willian Bigode), Loisy Marla Coelho Pires Siqueira e Camila Moreira de Biasi (WLJC Gestão Financeira); e Jucimar Gomes (Soluções Tecnologia LTDA), todos envolvidos com a formação da empresa. No dia 3 de março, foi publicado no Diário de Justiça do Estado de São Paulo (DJSP) uma decisão em favor de Gustavo Scarpa bloqueando as contas dos sócios das empresas (incluindo o ex-colega do Palmeiras, Willian Bigode) em até R$ 5.360.000,00, pleiteados na ação. A decisão foi deferida pelo juiz Danilo Fadel de Castro, mas o bloqueio já foi derrubado. A ação corre na 10ª Vara Cível de São Paulo.

O que disse exatamente o advogado de Willian Bigode?

A frase dada ao Estadão é a seguinte: “Assim como Mayke e Scarpa, Willian também se sente vítima da XLand, já que, somando os rendimentos com o capital aportado, ele teve um prejuízo de aproximadamente R$ 17,5 milhões com a empresa, uma vez que ele solicitou o resgate dos valores em novembro de 2022 a até hoje não recebeu qualquer quantia de volta.”

A empresa de Willian está ligada à Xland, cuja sede fica no Acre?

A advogada de Willian alega que a empresa do jogador do Fluminense não está diretamente ligada ao contrato firmado entre Scarpa e Mayke com a XLand Holding. O atacante apenas comentou com os colegas, ainda nos tempos de Palmeiras, sobre o investimento que vinha trazendo bons frutos, e aconselhou que eles procurassem sua sócia da WLJC, Camila Moreira de Biasi Fava, para obter mais informações.

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