Análise|Endrick premia Brasil com vitória sobre a Inglaterra na estreia de Dorival Júnior


Com cinco estreantes no time titular, seleção supera falta de entrosamento com disposição e arranca vitória por 1 a 0 no segundo tempo de amistoso em Wembley

Por Rodrigo Sampaio
Atualização:

O Brasil venceu por 1 a 0 a Inglaterra neste sábado, em Wembley, em amistoso internacional que marcou a estreia de Dorival Júnior como técnico da seleção. A equipe brasileira demonstrou certa falta de entrosamento, mas não faltou disposição para igualar o bom nível tático dos ingleses, e acabou sendo premiada com a vitória, que veio dos pés de Endrick. O atacante de 17 anos do Palmeiras saiu do banco de reservas e, em lance de oportunismo, garantiu o resultado positivo no segundo tempo. O Brasil volta a campo na terça-feira, dia 25, para enfrentar a Espanha, em Madri.

Dos 11 jogadores escalados por Dorival Júnior para começar a partida, cinco entraram em campo pela primeira com a camisa da seleção brasileira: o goleiro Bento, os zagueiros Fabrício Bruno e Lucas Beraldo, o lateral-esquerdo Wendell, e o volante João Gomes. Naturalmente, o time brasileiro demonstrou certa falta de entrosamento e, por isso, viu a Inglaterra tomar a iniciativa da partida. Os ingleses têm um trabalho sólido com o técnico Gareth Southgate, no cargo desde 2016, e contam com uma série de jogadores que vivem momento ímpar, como os jovens atacantes Foden e Gordon, e os meias Gallagher e, claro, Jude Bellingham, craque de 20 anos do Real Madrid.

Endrick comemora gol da vitória do Brasil sobre a Inglaterra.  Foto: Carl Recine/Reuters
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O Brasil passou boa parte do primeiro tempo sendo pressionado e vendo a Inglaterra ficar com a bola no pé, uma cena inimaginável para os torcedores brasileiros até poucos anos atrás. A seleção teve dificuldades de encaixar a marcação e cometeu faltas perigosas, deixando brecha para o adversário explorar jogadas aéreas, fundamento no qual levam perigo mesmo com a ausência do artilheiro grandalhão Harry Kane, do Bayern de Munique, machucado.

Uma das melhores notícias para o Brasil na etapa inicial foi Lucas Paquetá, que retorna depois de ficar fora por causa de investigação por suposta participação em esquema de apostas. O jogador do West Ham, deu dinamismo e lucidez ao meio-campo, criando lances importantes de contra-ataque e colocando uma bola na trave. Vini Jr. e Rodrygo, se movimentaram bastante e ligaram sinal de alerta da defesa inglesa com ariscas jogadas individuais, mas perderam duas grandes chances de colocar a seleção à frente do placar. Raphinha, sumido no jogo, foi o ponto baixo.

Lucas Paquetá e Rice disputam bola no amistoso entre Brasil e Inglaterra.  Foto: BEN STANSALL / AFP
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Para a segunda etapa, Dorival Junior manteve a mesma escalação, mas a seleção brasileira não apresentou soluções para tirar a bola do pé da Inglaterra ou encaixar a marcação para conseguir lances de contra-ataque. O jogo manteve um ritmo acelerado, e o Brasil continuou cometendo faltas próximas à grande área — o trio de meio-campo com Paquetá, João Gomes e Bruno Guimarães, que jogam no futebol inglês, demonstraram muita disposição, igualando o nível de disputa no setor, mas, por vezes, exagerando na força. Fabrício Bruno e Beraldo se impuseram na zaga, mesmo com o maior volume adversário, e Bento mostrou também ser uma boa escolha para a meta brasileira, saindo com segurança em cruzamentos perigosos.

Conforme o relógio foi passando, ambos os técnicos aproveitaram para fazer testes e mexeram bastante nas equipes. Dorival tirou Paquetá e Rodrygo, dois dos melhores jogadores do Brasil na partida, mas Andreas Pereira e Endrick mantiveram o nível e protagonizaram o lance da vitória. O meia ex-Flamengo e atualmente no Fulham deixou Vini Jr na cara do gol, e a joia de 17 anos do Palmeiras aproveitou o rebote para mandar para as redes e fazer o seu primeiro gol com a camisa da seleção brasileira, aos 34 minutos do segundo tempo. Nos últimos minutos, Dorival ainda promoveu as estreias de Pablo Maia, do São Paulo, e Savinho, do Girona, e o Brasil focou na marcação para manter o resultado positivo até o fim.

FICHA TÉCNICA

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INGLATERRA 0 X 1 BRASIL

INGLATERRA - Pickford; Walker (Konsa), Stones, Maguire (Dunk) e Chilwell (Joe Gomez); Rice, Gallagher (Rashford) e Bellingham (Bowen); Foden, Watkins e Gordon (Mainoo). Técnico: Gareth Southgate.

BRASIL - Bento; Danilo, Fabrício Bruno, Lucas Beraldo e Wendell (Bremer); Bruno Guimarães (Douglas Luiz), João Gomes e Lucas Paquetá (Andreas Pereira); Raphinha (Savinho), Rodrygo (Endrick) e Vini Jr. (Pablo Maia). Técnico: Dorival Junior.

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ÁRBITRO - Artur Soares Dias (Portugal)

GOLS - Endrick, aos 34 do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Bellingham (Inglaterra); Lucas Paquetá (Brasil)

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PÚBLICO - 83.664

LOCAL - Wembley, na Inglaterra.

O Brasil venceu por 1 a 0 a Inglaterra neste sábado, em Wembley, em amistoso internacional que marcou a estreia de Dorival Júnior como técnico da seleção. A equipe brasileira demonstrou certa falta de entrosamento, mas não faltou disposição para igualar o bom nível tático dos ingleses, e acabou sendo premiada com a vitória, que veio dos pés de Endrick. O atacante de 17 anos do Palmeiras saiu do banco de reservas e, em lance de oportunismo, garantiu o resultado positivo no segundo tempo. O Brasil volta a campo na terça-feira, dia 25, para enfrentar a Espanha, em Madri.

Dos 11 jogadores escalados por Dorival Júnior para começar a partida, cinco entraram em campo pela primeira com a camisa da seleção brasileira: o goleiro Bento, os zagueiros Fabrício Bruno e Lucas Beraldo, o lateral-esquerdo Wendell, e o volante João Gomes. Naturalmente, o time brasileiro demonstrou certa falta de entrosamento e, por isso, viu a Inglaterra tomar a iniciativa da partida. Os ingleses têm um trabalho sólido com o técnico Gareth Southgate, no cargo desde 2016, e contam com uma série de jogadores que vivem momento ímpar, como os jovens atacantes Foden e Gordon, e os meias Gallagher e, claro, Jude Bellingham, craque de 20 anos do Real Madrid.

Endrick comemora gol da vitória do Brasil sobre a Inglaterra.  Foto: Carl Recine/Reuters

O Brasil passou boa parte do primeiro tempo sendo pressionado e vendo a Inglaterra ficar com a bola no pé, uma cena inimaginável para os torcedores brasileiros até poucos anos atrás. A seleção teve dificuldades de encaixar a marcação e cometeu faltas perigosas, deixando brecha para o adversário explorar jogadas aéreas, fundamento no qual levam perigo mesmo com a ausência do artilheiro grandalhão Harry Kane, do Bayern de Munique, machucado.

Uma das melhores notícias para o Brasil na etapa inicial foi Lucas Paquetá, que retorna depois de ficar fora por causa de investigação por suposta participação em esquema de apostas. O jogador do West Ham, deu dinamismo e lucidez ao meio-campo, criando lances importantes de contra-ataque e colocando uma bola na trave. Vini Jr. e Rodrygo, se movimentaram bastante e ligaram sinal de alerta da defesa inglesa com ariscas jogadas individuais, mas perderam duas grandes chances de colocar a seleção à frente do placar. Raphinha, sumido no jogo, foi o ponto baixo.

Lucas Paquetá e Rice disputam bola no amistoso entre Brasil e Inglaterra.  Foto: BEN STANSALL / AFP

Para a segunda etapa, Dorival Junior manteve a mesma escalação, mas a seleção brasileira não apresentou soluções para tirar a bola do pé da Inglaterra ou encaixar a marcação para conseguir lances de contra-ataque. O jogo manteve um ritmo acelerado, e o Brasil continuou cometendo faltas próximas à grande área — o trio de meio-campo com Paquetá, João Gomes e Bruno Guimarães, que jogam no futebol inglês, demonstraram muita disposição, igualando o nível de disputa no setor, mas, por vezes, exagerando na força. Fabrício Bruno e Beraldo se impuseram na zaga, mesmo com o maior volume adversário, e Bento mostrou também ser uma boa escolha para a meta brasileira, saindo com segurança em cruzamentos perigosos.

Conforme o relógio foi passando, ambos os técnicos aproveitaram para fazer testes e mexeram bastante nas equipes. Dorival tirou Paquetá e Rodrygo, dois dos melhores jogadores do Brasil na partida, mas Andreas Pereira e Endrick mantiveram o nível e protagonizaram o lance da vitória. O meia ex-Flamengo e atualmente no Fulham deixou Vini Jr na cara do gol, e a joia de 17 anos do Palmeiras aproveitou o rebote para mandar para as redes e fazer o seu primeiro gol com a camisa da seleção brasileira, aos 34 minutos do segundo tempo. Nos últimos minutos, Dorival ainda promoveu as estreias de Pablo Maia, do São Paulo, e Savinho, do Girona, e o Brasil focou na marcação para manter o resultado positivo até o fim.

FICHA TÉCNICA

INGLATERRA 0 X 1 BRASIL

INGLATERRA - Pickford; Walker (Konsa), Stones, Maguire (Dunk) e Chilwell (Joe Gomez); Rice, Gallagher (Rashford) e Bellingham (Bowen); Foden, Watkins e Gordon (Mainoo). Técnico: Gareth Southgate.

BRASIL - Bento; Danilo, Fabrício Bruno, Lucas Beraldo e Wendell (Bremer); Bruno Guimarães (Douglas Luiz), João Gomes e Lucas Paquetá (Andreas Pereira); Raphinha (Savinho), Rodrygo (Endrick) e Vini Jr. (Pablo Maia). Técnico: Dorival Junior.

ÁRBITRO - Artur Soares Dias (Portugal)

GOLS - Endrick, aos 34 do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Bellingham (Inglaterra); Lucas Paquetá (Brasil)

PÚBLICO - 83.664

LOCAL - Wembley, na Inglaterra.

O Brasil venceu por 1 a 0 a Inglaterra neste sábado, em Wembley, em amistoso internacional que marcou a estreia de Dorival Júnior como técnico da seleção. A equipe brasileira demonstrou certa falta de entrosamento, mas não faltou disposição para igualar o bom nível tático dos ingleses, e acabou sendo premiada com a vitória, que veio dos pés de Endrick. O atacante de 17 anos do Palmeiras saiu do banco de reservas e, em lance de oportunismo, garantiu o resultado positivo no segundo tempo. O Brasil volta a campo na terça-feira, dia 25, para enfrentar a Espanha, em Madri.

Dos 11 jogadores escalados por Dorival Júnior para começar a partida, cinco entraram em campo pela primeira com a camisa da seleção brasileira: o goleiro Bento, os zagueiros Fabrício Bruno e Lucas Beraldo, o lateral-esquerdo Wendell, e o volante João Gomes. Naturalmente, o time brasileiro demonstrou certa falta de entrosamento e, por isso, viu a Inglaterra tomar a iniciativa da partida. Os ingleses têm um trabalho sólido com o técnico Gareth Southgate, no cargo desde 2016, e contam com uma série de jogadores que vivem momento ímpar, como os jovens atacantes Foden e Gordon, e os meias Gallagher e, claro, Jude Bellingham, craque de 20 anos do Real Madrid.

Endrick comemora gol da vitória do Brasil sobre a Inglaterra.  Foto: Carl Recine/Reuters

O Brasil passou boa parte do primeiro tempo sendo pressionado e vendo a Inglaterra ficar com a bola no pé, uma cena inimaginável para os torcedores brasileiros até poucos anos atrás. A seleção teve dificuldades de encaixar a marcação e cometeu faltas perigosas, deixando brecha para o adversário explorar jogadas aéreas, fundamento no qual levam perigo mesmo com a ausência do artilheiro grandalhão Harry Kane, do Bayern de Munique, machucado.

Uma das melhores notícias para o Brasil na etapa inicial foi Lucas Paquetá, que retorna depois de ficar fora por causa de investigação por suposta participação em esquema de apostas. O jogador do West Ham, deu dinamismo e lucidez ao meio-campo, criando lances importantes de contra-ataque e colocando uma bola na trave. Vini Jr. e Rodrygo, se movimentaram bastante e ligaram sinal de alerta da defesa inglesa com ariscas jogadas individuais, mas perderam duas grandes chances de colocar a seleção à frente do placar. Raphinha, sumido no jogo, foi o ponto baixo.

Lucas Paquetá e Rice disputam bola no amistoso entre Brasil e Inglaterra.  Foto: BEN STANSALL / AFP

Para a segunda etapa, Dorival Junior manteve a mesma escalação, mas a seleção brasileira não apresentou soluções para tirar a bola do pé da Inglaterra ou encaixar a marcação para conseguir lances de contra-ataque. O jogo manteve um ritmo acelerado, e o Brasil continuou cometendo faltas próximas à grande área — o trio de meio-campo com Paquetá, João Gomes e Bruno Guimarães, que jogam no futebol inglês, demonstraram muita disposição, igualando o nível de disputa no setor, mas, por vezes, exagerando na força. Fabrício Bruno e Beraldo se impuseram na zaga, mesmo com o maior volume adversário, e Bento mostrou também ser uma boa escolha para a meta brasileira, saindo com segurança em cruzamentos perigosos.

Conforme o relógio foi passando, ambos os técnicos aproveitaram para fazer testes e mexeram bastante nas equipes. Dorival tirou Paquetá e Rodrygo, dois dos melhores jogadores do Brasil na partida, mas Andreas Pereira e Endrick mantiveram o nível e protagonizaram o lance da vitória. O meia ex-Flamengo e atualmente no Fulham deixou Vini Jr na cara do gol, e a joia de 17 anos do Palmeiras aproveitou o rebote para mandar para as redes e fazer o seu primeiro gol com a camisa da seleção brasileira, aos 34 minutos do segundo tempo. Nos últimos minutos, Dorival ainda promoveu as estreias de Pablo Maia, do São Paulo, e Savinho, do Girona, e o Brasil focou na marcação para manter o resultado positivo até o fim.

FICHA TÉCNICA

INGLATERRA 0 X 1 BRASIL

INGLATERRA - Pickford; Walker (Konsa), Stones, Maguire (Dunk) e Chilwell (Joe Gomez); Rice, Gallagher (Rashford) e Bellingham (Bowen); Foden, Watkins e Gordon (Mainoo). Técnico: Gareth Southgate.

BRASIL - Bento; Danilo, Fabrício Bruno, Lucas Beraldo e Wendell (Bremer); Bruno Guimarães (Douglas Luiz), João Gomes e Lucas Paquetá (Andreas Pereira); Raphinha (Savinho), Rodrygo (Endrick) e Vini Jr. (Pablo Maia). Técnico: Dorival Junior.

ÁRBITRO - Artur Soares Dias (Portugal)

GOLS - Endrick, aos 34 do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Bellingham (Inglaterra); Lucas Paquetá (Brasil)

PÚBLICO - 83.664

LOCAL - Wembley, na Inglaterra.

O Brasil venceu por 1 a 0 a Inglaterra neste sábado, em Wembley, em amistoso internacional que marcou a estreia de Dorival Júnior como técnico da seleção. A equipe brasileira demonstrou certa falta de entrosamento, mas não faltou disposição para igualar o bom nível tático dos ingleses, e acabou sendo premiada com a vitória, que veio dos pés de Endrick. O atacante de 17 anos do Palmeiras saiu do banco de reservas e, em lance de oportunismo, garantiu o resultado positivo no segundo tempo. O Brasil volta a campo na terça-feira, dia 25, para enfrentar a Espanha, em Madri.

Dos 11 jogadores escalados por Dorival Júnior para começar a partida, cinco entraram em campo pela primeira com a camisa da seleção brasileira: o goleiro Bento, os zagueiros Fabrício Bruno e Lucas Beraldo, o lateral-esquerdo Wendell, e o volante João Gomes. Naturalmente, o time brasileiro demonstrou certa falta de entrosamento e, por isso, viu a Inglaterra tomar a iniciativa da partida. Os ingleses têm um trabalho sólido com o técnico Gareth Southgate, no cargo desde 2016, e contam com uma série de jogadores que vivem momento ímpar, como os jovens atacantes Foden e Gordon, e os meias Gallagher e, claro, Jude Bellingham, craque de 20 anos do Real Madrid.

Endrick comemora gol da vitória do Brasil sobre a Inglaterra.  Foto: Carl Recine/Reuters

O Brasil passou boa parte do primeiro tempo sendo pressionado e vendo a Inglaterra ficar com a bola no pé, uma cena inimaginável para os torcedores brasileiros até poucos anos atrás. A seleção teve dificuldades de encaixar a marcação e cometeu faltas perigosas, deixando brecha para o adversário explorar jogadas aéreas, fundamento no qual levam perigo mesmo com a ausência do artilheiro grandalhão Harry Kane, do Bayern de Munique, machucado.

Uma das melhores notícias para o Brasil na etapa inicial foi Lucas Paquetá, que retorna depois de ficar fora por causa de investigação por suposta participação em esquema de apostas. O jogador do West Ham, deu dinamismo e lucidez ao meio-campo, criando lances importantes de contra-ataque e colocando uma bola na trave. Vini Jr. e Rodrygo, se movimentaram bastante e ligaram sinal de alerta da defesa inglesa com ariscas jogadas individuais, mas perderam duas grandes chances de colocar a seleção à frente do placar. Raphinha, sumido no jogo, foi o ponto baixo.

Lucas Paquetá e Rice disputam bola no amistoso entre Brasil e Inglaterra.  Foto: BEN STANSALL / AFP

Para a segunda etapa, Dorival Junior manteve a mesma escalação, mas a seleção brasileira não apresentou soluções para tirar a bola do pé da Inglaterra ou encaixar a marcação para conseguir lances de contra-ataque. O jogo manteve um ritmo acelerado, e o Brasil continuou cometendo faltas próximas à grande área — o trio de meio-campo com Paquetá, João Gomes e Bruno Guimarães, que jogam no futebol inglês, demonstraram muita disposição, igualando o nível de disputa no setor, mas, por vezes, exagerando na força. Fabrício Bruno e Beraldo se impuseram na zaga, mesmo com o maior volume adversário, e Bento mostrou também ser uma boa escolha para a meta brasileira, saindo com segurança em cruzamentos perigosos.

Conforme o relógio foi passando, ambos os técnicos aproveitaram para fazer testes e mexeram bastante nas equipes. Dorival tirou Paquetá e Rodrygo, dois dos melhores jogadores do Brasil na partida, mas Andreas Pereira e Endrick mantiveram o nível e protagonizaram o lance da vitória. O meia ex-Flamengo e atualmente no Fulham deixou Vini Jr na cara do gol, e a joia de 17 anos do Palmeiras aproveitou o rebote para mandar para as redes e fazer o seu primeiro gol com a camisa da seleção brasileira, aos 34 minutos do segundo tempo. Nos últimos minutos, Dorival ainda promoveu as estreias de Pablo Maia, do São Paulo, e Savinho, do Girona, e o Brasil focou na marcação para manter o resultado positivo até o fim.

FICHA TÉCNICA

INGLATERRA 0 X 1 BRASIL

INGLATERRA - Pickford; Walker (Konsa), Stones, Maguire (Dunk) e Chilwell (Joe Gomez); Rice, Gallagher (Rashford) e Bellingham (Bowen); Foden, Watkins e Gordon (Mainoo). Técnico: Gareth Southgate.

BRASIL - Bento; Danilo, Fabrício Bruno, Lucas Beraldo e Wendell (Bremer); Bruno Guimarães (Douglas Luiz), João Gomes e Lucas Paquetá (Andreas Pereira); Raphinha (Savinho), Rodrygo (Endrick) e Vini Jr. (Pablo Maia). Técnico: Dorival Junior.

ÁRBITRO - Artur Soares Dias (Portugal)

GOLS - Endrick, aos 34 do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Bellingham (Inglaterra); Lucas Paquetá (Brasil)

PÚBLICO - 83.664

LOCAL - Wembley, na Inglaterra.

Análise por Rodrigo Sampaio

Jornalista natural do Rio de Janeiro (RJ) em São Paulo. Repórter de Esportes do Estadão desde 2021. Antes, passagens por TV Globo e Jornal O Dia, com experiência na cobertura da Metrópole, Cultura, Política e Judiciário. Fez parte da 30ª turma do Curso Estado de Jornalismo.

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