Inter para no goleiro Cáceda nos pênaltis, cai diante do Melgar e dá adeus à Sul-Americana


Conjunto colorado não consegue balançar as redes, é superado por rival peruano e põe fim a sonho de título continental

Por Fábio Hecico

O Internacional frustrou os mais de 43 mil torcedores que foram ao Beira-Rio nesta quinta-feira ao ser eliminado pelo Melgar, do Peru, nos pênaltis, após repetição do 0 a 0 da ida, em Arequipa. O herói da noite em Porto Alegre foi o goleiro Cáceda, eleito o melhor da partida, que brilhou no tempo normal e defendeu três cobranças na decisão por pênaltis. O time de Mano Menezes só converteu uma cobrança nas penalidades e, assim, se despede da Sul-Americana.

O Melgar terá pela frente agora o Independiente Del Valle, do Equador, que eliminou o Deportivo Táchira, da Venezuela. Do outro lado da chave se enfrentam os brasileiros São Paulo x Ceará. A decisão será em Córdoba, dia 1° de outubro.

Edenílson lamenta pênalti perdido na decisão com o Melgar no Beira-Rio Foto: REUTERS/Diego Vara
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Após a cobrança definitiva de Ibérico, enquanto os peruanos partiram para bela festa, os torcedores gaúchos protestaram contra o time com sonora vaia. Com a queda do Inter, a decisão não poderá mais ser entre brasileiros, como no ano passado, com Athletico-PR x Red Bull Bragantino.

Depois de passar enorme sufoco em Arequipa, no Peru, há uma semana, com o atacante Alemão expulso e Daniel fechando o gol para garantir o 0 a 0, a promessa do Internacional era de reverter o papel e jogar no campo ofensivo no Beira-Rio. E assim o fez desde o apito inicial.

Com somente 20 minutos, o goleiro Cáceda já havia feito três grandes defesas para evitar o gol gaúcho. A batalha com o argentino Braian Romero, o escolhido para a vaga de Alemão, era intensa. Logo aos 20 segundos, o goleiro saiu nos pés do atacante para evitar o pior. Ainda desviaria chute cruzado de Wanderson, com o argentino chegando atrasado, e depois espalmaria a cabeçada forte de Romero para escanteio. O Melgar não conseguia nem segurar a bola.

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Aos 25 minutos, Romero inverteu papéis e apareceu pela esquerda para cruzar na cabeça de Vitão. O gol do zagueiro acabou anulado por impedimento do atacante. Muito superior em campo, o Inter criava e desperdiçava oportunidades em série. Criava bem, mas pecava pela falta de qualidade e o nervosismo na hora de finalizar.

A torcida colorada aumentou o volume para empurrar o time ao gol antes do intervalo. O frisson parecia não abalar os peruanos, que jogavam em marcha lenta e sem ambição de atacar. Apenas tentavam fazer o tempo passar e achar um contragolpe que não veio antes do descanso.

O Melgar não deu trabalho para Daniel, mas cumpriu a missão de suportar a pressão dos brasileiros até o intervalo. Mano Menezes terminou o primeiro tempo gritando e gesticulando bastante com a equipe em busca de acerto. Ainda levou uma bronca do árbitro. A cara de poucos amigos com o placar inalterado era demonstração de insatisfação com a falta de capricho. Os peruanos saírem festejando.

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Mano optou por manter a escalação, em voto de confiança aos 11 escolhidos. Queria, apenas, calma e capricho. A volta, porém, foi equilibrada, com os peruanos um pouco mais ousados e também atacando.

Cáceda brilhou outra vez, na primeira chegada gaúcha. A torcida se levantou quando Alan Patrick tocou bola cruzada para o livre Bustos. A batida do lateral não foi forte e parou no goleiro para lamentos de todo canto. Era uma oportunidade de ouro.

A paciência de Mano durou até os 19 minutos. Já não vendo mais o domínio da primeira etapa, optou pela entrada de Taison. Mas o time tomaria um duro golpe logo depois com pisão de Gabriel em Arias que resultou em expulsão do volante.

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Repetindo o jogo de ida, o Internacional ficou com um a menos em campo. E o treinador não quis saber de reforçar a marcação. Ao contrário, trocou a dupla ofensiva pelos descansados Pedro Henrique e Mikael.

Daniel apareceu no jogo apenas os 41 minutos. Salvou o time de levar o gol ao espalmar para escanteio. O Inter não se acertava na frente e quase acabou surpreendido atrás. Mano cobrava ofensividade a todo momento e reclamava da "enrolação" dos peruanos. O árbitro acrescentou seis minutos e quem quase marcou foi Ibérico, para o Melgar. A decisão do último semifinalista sairia nos pênaltis.

O capitão Edenilson bateu fraco e Cáceda defendeu. Com dores no joelho, o goleiro peruano também segurou as cobranças de Taison e Carlos de Pena. Apenas Pedro Henrique fez para o Inter. Daniel até defendeu com os pés a batida de Galeano. Mas Cabrera, Cuesta e Ibérico fizeram para a festa dos visitantes.

O Internacional frustrou os mais de 43 mil torcedores que foram ao Beira-Rio nesta quinta-feira ao ser eliminado pelo Melgar, do Peru, nos pênaltis, após repetição do 0 a 0 da ida, em Arequipa. O herói da noite em Porto Alegre foi o goleiro Cáceda, eleito o melhor da partida, que brilhou no tempo normal e defendeu três cobranças na decisão por pênaltis. O time de Mano Menezes só converteu uma cobrança nas penalidades e, assim, se despede da Sul-Americana.

O Melgar terá pela frente agora o Independiente Del Valle, do Equador, que eliminou o Deportivo Táchira, da Venezuela. Do outro lado da chave se enfrentam os brasileiros São Paulo x Ceará. A decisão será em Córdoba, dia 1° de outubro.

Edenílson lamenta pênalti perdido na decisão com o Melgar no Beira-Rio Foto: REUTERS/Diego Vara

Após a cobrança definitiva de Ibérico, enquanto os peruanos partiram para bela festa, os torcedores gaúchos protestaram contra o time com sonora vaia. Com a queda do Inter, a decisão não poderá mais ser entre brasileiros, como no ano passado, com Athletico-PR x Red Bull Bragantino.

Depois de passar enorme sufoco em Arequipa, no Peru, há uma semana, com o atacante Alemão expulso e Daniel fechando o gol para garantir o 0 a 0, a promessa do Internacional era de reverter o papel e jogar no campo ofensivo no Beira-Rio. E assim o fez desde o apito inicial.

Com somente 20 minutos, o goleiro Cáceda já havia feito três grandes defesas para evitar o gol gaúcho. A batalha com o argentino Braian Romero, o escolhido para a vaga de Alemão, era intensa. Logo aos 20 segundos, o goleiro saiu nos pés do atacante para evitar o pior. Ainda desviaria chute cruzado de Wanderson, com o argentino chegando atrasado, e depois espalmaria a cabeçada forte de Romero para escanteio. O Melgar não conseguia nem segurar a bola.

Aos 25 minutos, Romero inverteu papéis e apareceu pela esquerda para cruzar na cabeça de Vitão. O gol do zagueiro acabou anulado por impedimento do atacante. Muito superior em campo, o Inter criava e desperdiçava oportunidades em série. Criava bem, mas pecava pela falta de qualidade e o nervosismo na hora de finalizar.

A torcida colorada aumentou o volume para empurrar o time ao gol antes do intervalo. O frisson parecia não abalar os peruanos, que jogavam em marcha lenta e sem ambição de atacar. Apenas tentavam fazer o tempo passar e achar um contragolpe que não veio antes do descanso.

O Melgar não deu trabalho para Daniel, mas cumpriu a missão de suportar a pressão dos brasileiros até o intervalo. Mano Menezes terminou o primeiro tempo gritando e gesticulando bastante com a equipe em busca de acerto. Ainda levou uma bronca do árbitro. A cara de poucos amigos com o placar inalterado era demonstração de insatisfação com a falta de capricho. Os peruanos saírem festejando.

Mano optou por manter a escalação, em voto de confiança aos 11 escolhidos. Queria, apenas, calma e capricho. A volta, porém, foi equilibrada, com os peruanos um pouco mais ousados e também atacando.

Cáceda brilhou outra vez, na primeira chegada gaúcha. A torcida se levantou quando Alan Patrick tocou bola cruzada para o livre Bustos. A batida do lateral não foi forte e parou no goleiro para lamentos de todo canto. Era uma oportunidade de ouro.

A paciência de Mano durou até os 19 minutos. Já não vendo mais o domínio da primeira etapa, optou pela entrada de Taison. Mas o time tomaria um duro golpe logo depois com pisão de Gabriel em Arias que resultou em expulsão do volante.

Repetindo o jogo de ida, o Internacional ficou com um a menos em campo. E o treinador não quis saber de reforçar a marcação. Ao contrário, trocou a dupla ofensiva pelos descansados Pedro Henrique e Mikael.

Daniel apareceu no jogo apenas os 41 minutos. Salvou o time de levar o gol ao espalmar para escanteio. O Inter não se acertava na frente e quase acabou surpreendido atrás. Mano cobrava ofensividade a todo momento e reclamava da "enrolação" dos peruanos. O árbitro acrescentou seis minutos e quem quase marcou foi Ibérico, para o Melgar. A decisão do último semifinalista sairia nos pênaltis.

O capitão Edenilson bateu fraco e Cáceda defendeu. Com dores no joelho, o goleiro peruano também segurou as cobranças de Taison e Carlos de Pena. Apenas Pedro Henrique fez para o Inter. Daniel até defendeu com os pés a batida de Galeano. Mas Cabrera, Cuesta e Ibérico fizeram para a festa dos visitantes.

O Internacional frustrou os mais de 43 mil torcedores que foram ao Beira-Rio nesta quinta-feira ao ser eliminado pelo Melgar, do Peru, nos pênaltis, após repetição do 0 a 0 da ida, em Arequipa. O herói da noite em Porto Alegre foi o goleiro Cáceda, eleito o melhor da partida, que brilhou no tempo normal e defendeu três cobranças na decisão por pênaltis. O time de Mano Menezes só converteu uma cobrança nas penalidades e, assim, se despede da Sul-Americana.

O Melgar terá pela frente agora o Independiente Del Valle, do Equador, que eliminou o Deportivo Táchira, da Venezuela. Do outro lado da chave se enfrentam os brasileiros São Paulo x Ceará. A decisão será em Córdoba, dia 1° de outubro.

Edenílson lamenta pênalti perdido na decisão com o Melgar no Beira-Rio Foto: REUTERS/Diego Vara

Após a cobrança definitiva de Ibérico, enquanto os peruanos partiram para bela festa, os torcedores gaúchos protestaram contra o time com sonora vaia. Com a queda do Inter, a decisão não poderá mais ser entre brasileiros, como no ano passado, com Athletico-PR x Red Bull Bragantino.

Depois de passar enorme sufoco em Arequipa, no Peru, há uma semana, com o atacante Alemão expulso e Daniel fechando o gol para garantir o 0 a 0, a promessa do Internacional era de reverter o papel e jogar no campo ofensivo no Beira-Rio. E assim o fez desde o apito inicial.

Com somente 20 minutos, o goleiro Cáceda já havia feito três grandes defesas para evitar o gol gaúcho. A batalha com o argentino Braian Romero, o escolhido para a vaga de Alemão, era intensa. Logo aos 20 segundos, o goleiro saiu nos pés do atacante para evitar o pior. Ainda desviaria chute cruzado de Wanderson, com o argentino chegando atrasado, e depois espalmaria a cabeçada forte de Romero para escanteio. O Melgar não conseguia nem segurar a bola.

Aos 25 minutos, Romero inverteu papéis e apareceu pela esquerda para cruzar na cabeça de Vitão. O gol do zagueiro acabou anulado por impedimento do atacante. Muito superior em campo, o Inter criava e desperdiçava oportunidades em série. Criava bem, mas pecava pela falta de qualidade e o nervosismo na hora de finalizar.

A torcida colorada aumentou o volume para empurrar o time ao gol antes do intervalo. O frisson parecia não abalar os peruanos, que jogavam em marcha lenta e sem ambição de atacar. Apenas tentavam fazer o tempo passar e achar um contragolpe que não veio antes do descanso.

O Melgar não deu trabalho para Daniel, mas cumpriu a missão de suportar a pressão dos brasileiros até o intervalo. Mano Menezes terminou o primeiro tempo gritando e gesticulando bastante com a equipe em busca de acerto. Ainda levou uma bronca do árbitro. A cara de poucos amigos com o placar inalterado era demonstração de insatisfação com a falta de capricho. Os peruanos saírem festejando.

Mano optou por manter a escalação, em voto de confiança aos 11 escolhidos. Queria, apenas, calma e capricho. A volta, porém, foi equilibrada, com os peruanos um pouco mais ousados e também atacando.

Cáceda brilhou outra vez, na primeira chegada gaúcha. A torcida se levantou quando Alan Patrick tocou bola cruzada para o livre Bustos. A batida do lateral não foi forte e parou no goleiro para lamentos de todo canto. Era uma oportunidade de ouro.

A paciência de Mano durou até os 19 minutos. Já não vendo mais o domínio da primeira etapa, optou pela entrada de Taison. Mas o time tomaria um duro golpe logo depois com pisão de Gabriel em Arias que resultou em expulsão do volante.

Repetindo o jogo de ida, o Internacional ficou com um a menos em campo. E o treinador não quis saber de reforçar a marcação. Ao contrário, trocou a dupla ofensiva pelos descansados Pedro Henrique e Mikael.

Daniel apareceu no jogo apenas os 41 minutos. Salvou o time de levar o gol ao espalmar para escanteio. O Inter não se acertava na frente e quase acabou surpreendido atrás. Mano cobrava ofensividade a todo momento e reclamava da "enrolação" dos peruanos. O árbitro acrescentou seis minutos e quem quase marcou foi Ibérico, para o Melgar. A decisão do último semifinalista sairia nos pênaltis.

O capitão Edenilson bateu fraco e Cáceda defendeu. Com dores no joelho, o goleiro peruano também segurou as cobranças de Taison e Carlos de Pena. Apenas Pedro Henrique fez para o Inter. Daniel até defendeu com os pés a batida de Galeano. Mas Cabrera, Cuesta e Ibérico fizeram para a festa dos visitantes.

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