Pouco depois da vitória do Equador sobre o Catar na abertura da Copa do Mundo, a seleção italiana, que não se classificou para o Mundial, entrou em campo no estádio Ernst Happel, em Viena, e saiu de lá derrotada por 2 a 0 para a Áustria. Os gols marcados pelo meio-campista Xavier Schlager, do RB Leizpig, e pelo lateral-esquerdo David Alaba, do Real Madrid, colocaram um ponto final em um ano decepcionante para os italianos.
Após a nova frustração, mínima perto da ausência na segunda Copa consecutiva, o técnico Roberto Mancini voltará a reunir a seleção apenas em março do ano que vem, para enfrentar a Inglaterra e Malta pelas Eliminatórias da Eurocopa.
Os austríacos entraram em campo muito mais ligados que os adversários e foram superiores desde o início do primeiro tempo, não à toa abriram o placar com apenas cinco minutos de bola rolando. No lance, o volante Verratti vacilou no meio de campo e foi desarmado por Schlager. A bola sobrou para Arnautovic, que avançou contra a defesa desarmada e devolveu para Schlager, já dentro da área, marcar o primeiro gol do jogo.
Todo o time da Itália parecia tão desligado quanto Verratti. Como consequência, deixou-se dominar pela Áustria durante a maior parte do primeiro tempo e pouco fez no campo de ataque para buscar o empate. Para piorar a situação, alguns minutos antes do intervalo, Alaba acertou uma porrada em cobrança de falta e marcou um golaço, aos 38 minutos.
No segundo tempo, o técnico Roberto Mancini fez quatro alterações de uma vez. Tirou Politano, Grifo, Di Lorenzo e Gatti para colocar Chiesa, Zaniolo, Scalvini e Pessina. Embora tenha conseguido deixar o jogo mais equilibrado, a seleção italiana não aproveitou as poucas chances que teve e deixou o gramado sem ter celebrado um gol sequer.
Outras seleções não classificadas para a Copa jogaram amistosos neste domingo. É o caso do Chile, que ficou no empate sem gols com a Eslováquia, e da banida Rússia, protagonista de outro 0 a 0, em duelo com o Usbequistão. África do Sul e Angola também empataram, mas por 1 a 1, assim como Noruega, sem Haaland, e Finlândia.