James era o cara certo para cobrar aquele pênalti? Dorival podia impedi-lo? Havia outro para bater?


São questionamentos que cabem numa decisão por tiro livre: o São Paulo está eliminado da Copa Sul-Americana após fracasso diante da LDU no Morumbi

Por Robson Morelli
Atualização:

O futebol tem algumas superstições que não são apenas superstições. A leis do ‘ex’ é uma delas. A do craque que erra pênalti também. Quis o destino que James Rodríguez mandasse a sua cobrança por cima do gol num Morumbi lotado nesta quinta-feira. O erro tirou o São Paulo da Sul-Americana em disputa com a LDU após vitória do time por 1 a 0. James foi o único que errou. É do jogo. Os pênaltis só acabam quando alguém erra.

Mas os pênaltis só foram batidos porque o São Paulo não conseguiu mandar a bola para dentro das redes nas chances que teve durante os 90 minutos. Contei ao menos duas oportunidades fáceis, uma delas com Calleri, o melhor jogador do time até a chegada de Lucas. Mas o argentino anda meio triste.

James Rodríguez erra pênalti no Morumbi e São Paulo cai na Sul-Americana diante da LDU Foto: Isaac Fontana / EFE
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Ocorre que ninguém vai se lembrar disso, do gol não feito por Calleri na pequena área. A eliminação vai para a conta de James, que acabou de ser convocado para a seleção colombiana e ainda está em fase de preparação no São Paulo, aparentemente fora de forma e ainda sem fôlego e ritmo de competição. Todos no Morumbi sabem disso.

Então eu pergunto: era o cara certo para bater a segunda cobrança? Ou alguma delas? Jogadores muito mais consagrados passaram por isso em Copas do Mundo, como Sócrates e Zico, para citar apenas dois. James pediu ou não ‘amarelou’ quando foi indicado. A tal da confiança que está sempre com o jogador acima da média. Ele sabe que nasceu para os grandes feitos, não teme o fracasso e isso o coloca mais próximo do sucesso.

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Sabemos de tudo isso e como funciona no futebol. Mas deve ser assim mesmo? Ou deveria haver uma leitura mais pé no chão e menos emocional para definir quem serão os cobradores em caso de uma decisão por pênaltis, levando-se em consideração todas as variáveis de um jogo, passando pelas condições dos atletas e todas as outras que poderiam indicar as melhores opções antes e durante aquela partida?

Dorival é o responsável, portanto. É do comandante que se espera as melhores decisões. É o treinador que aponta os caminhos porque ele tem todas as informações de que precisa para isso. O emocional na hora das cobranças é apenas uma delas, mas não pode ser a única nem a mais relevante.

Nem de longe me atrevo a fazer qualquer cobrança em relação ao trabalho de Dorival nem de James. Longe disso. Só quero jogar na mesa o que penso sobre cobranças de pênaltis. E a gente tem visto muitas delas nas competições sul-americanas. Para mim não há sorte nem superstição. Há treino.

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A cobrança de pênalti é uma repetição de movimento que pode ser feita inúmeras vezes independentemente de quem seja o goleiro. O que se poderia levar em consideração seria a condição climática do dia do jogo, chuva ou vento, por exemplo. Nada mais. O gol tem o mesmo tamanho em qualquer lugar do mundo, assim como a distância da bola para a linha do gol.

Ainda penso que o goleiro é o grande perdedor das cobranças de pênaltis porque ele mais sofre gols do que defende. E o emocional? Seria engolido pelo hábito, pela repetição, pelo treinamento. O cobrador ainda tem a seu favor a variação das cobranças. Nem isso o goleiro tem. Para ele é canto direto ou esquerdo. Nenhum fica parado no meio do gol. James não tem culpa na eliminação do São Paulo. Só não estava pronto ainda.

O futebol tem algumas superstições que não são apenas superstições. A leis do ‘ex’ é uma delas. A do craque que erra pênalti também. Quis o destino que James Rodríguez mandasse a sua cobrança por cima do gol num Morumbi lotado nesta quinta-feira. O erro tirou o São Paulo da Sul-Americana em disputa com a LDU após vitória do time por 1 a 0. James foi o único que errou. É do jogo. Os pênaltis só acabam quando alguém erra.

Mas os pênaltis só foram batidos porque o São Paulo não conseguiu mandar a bola para dentro das redes nas chances que teve durante os 90 minutos. Contei ao menos duas oportunidades fáceis, uma delas com Calleri, o melhor jogador do time até a chegada de Lucas. Mas o argentino anda meio triste.

James Rodríguez erra pênalti no Morumbi e São Paulo cai na Sul-Americana diante da LDU Foto: Isaac Fontana / EFE

Ocorre que ninguém vai se lembrar disso, do gol não feito por Calleri na pequena área. A eliminação vai para a conta de James, que acabou de ser convocado para a seleção colombiana e ainda está em fase de preparação no São Paulo, aparentemente fora de forma e ainda sem fôlego e ritmo de competição. Todos no Morumbi sabem disso.

Então eu pergunto: era o cara certo para bater a segunda cobrança? Ou alguma delas? Jogadores muito mais consagrados passaram por isso em Copas do Mundo, como Sócrates e Zico, para citar apenas dois. James pediu ou não ‘amarelou’ quando foi indicado. A tal da confiança que está sempre com o jogador acima da média. Ele sabe que nasceu para os grandes feitos, não teme o fracasso e isso o coloca mais próximo do sucesso.

Sabemos de tudo isso e como funciona no futebol. Mas deve ser assim mesmo? Ou deveria haver uma leitura mais pé no chão e menos emocional para definir quem serão os cobradores em caso de uma decisão por pênaltis, levando-se em consideração todas as variáveis de um jogo, passando pelas condições dos atletas e todas as outras que poderiam indicar as melhores opções antes e durante aquela partida?

Dorival é o responsável, portanto. É do comandante que se espera as melhores decisões. É o treinador que aponta os caminhos porque ele tem todas as informações de que precisa para isso. O emocional na hora das cobranças é apenas uma delas, mas não pode ser a única nem a mais relevante.

Nem de longe me atrevo a fazer qualquer cobrança em relação ao trabalho de Dorival nem de James. Longe disso. Só quero jogar na mesa o que penso sobre cobranças de pênaltis. E a gente tem visto muitas delas nas competições sul-americanas. Para mim não há sorte nem superstição. Há treino.

A cobrança de pênalti é uma repetição de movimento que pode ser feita inúmeras vezes independentemente de quem seja o goleiro. O que se poderia levar em consideração seria a condição climática do dia do jogo, chuva ou vento, por exemplo. Nada mais. O gol tem o mesmo tamanho em qualquer lugar do mundo, assim como a distância da bola para a linha do gol.

Ainda penso que o goleiro é o grande perdedor das cobranças de pênaltis porque ele mais sofre gols do que defende. E o emocional? Seria engolido pelo hábito, pela repetição, pelo treinamento. O cobrador ainda tem a seu favor a variação das cobranças. Nem isso o goleiro tem. Para ele é canto direto ou esquerdo. Nenhum fica parado no meio do gol. James não tem culpa na eliminação do São Paulo. Só não estava pronto ainda.

O futebol tem algumas superstições que não são apenas superstições. A leis do ‘ex’ é uma delas. A do craque que erra pênalti também. Quis o destino que James Rodríguez mandasse a sua cobrança por cima do gol num Morumbi lotado nesta quinta-feira. O erro tirou o São Paulo da Sul-Americana em disputa com a LDU após vitória do time por 1 a 0. James foi o único que errou. É do jogo. Os pênaltis só acabam quando alguém erra.

Mas os pênaltis só foram batidos porque o São Paulo não conseguiu mandar a bola para dentro das redes nas chances que teve durante os 90 minutos. Contei ao menos duas oportunidades fáceis, uma delas com Calleri, o melhor jogador do time até a chegada de Lucas. Mas o argentino anda meio triste.

James Rodríguez erra pênalti no Morumbi e São Paulo cai na Sul-Americana diante da LDU Foto: Isaac Fontana / EFE

Ocorre que ninguém vai se lembrar disso, do gol não feito por Calleri na pequena área. A eliminação vai para a conta de James, que acabou de ser convocado para a seleção colombiana e ainda está em fase de preparação no São Paulo, aparentemente fora de forma e ainda sem fôlego e ritmo de competição. Todos no Morumbi sabem disso.

Então eu pergunto: era o cara certo para bater a segunda cobrança? Ou alguma delas? Jogadores muito mais consagrados passaram por isso em Copas do Mundo, como Sócrates e Zico, para citar apenas dois. James pediu ou não ‘amarelou’ quando foi indicado. A tal da confiança que está sempre com o jogador acima da média. Ele sabe que nasceu para os grandes feitos, não teme o fracasso e isso o coloca mais próximo do sucesso.

Sabemos de tudo isso e como funciona no futebol. Mas deve ser assim mesmo? Ou deveria haver uma leitura mais pé no chão e menos emocional para definir quem serão os cobradores em caso de uma decisão por pênaltis, levando-se em consideração todas as variáveis de um jogo, passando pelas condições dos atletas e todas as outras que poderiam indicar as melhores opções antes e durante aquela partida?

Dorival é o responsável, portanto. É do comandante que se espera as melhores decisões. É o treinador que aponta os caminhos porque ele tem todas as informações de que precisa para isso. O emocional na hora das cobranças é apenas uma delas, mas não pode ser a única nem a mais relevante.

Nem de longe me atrevo a fazer qualquer cobrança em relação ao trabalho de Dorival nem de James. Longe disso. Só quero jogar na mesa o que penso sobre cobranças de pênaltis. E a gente tem visto muitas delas nas competições sul-americanas. Para mim não há sorte nem superstição. Há treino.

A cobrança de pênalti é uma repetição de movimento que pode ser feita inúmeras vezes independentemente de quem seja o goleiro. O que se poderia levar em consideração seria a condição climática do dia do jogo, chuva ou vento, por exemplo. Nada mais. O gol tem o mesmo tamanho em qualquer lugar do mundo, assim como a distância da bola para a linha do gol.

Ainda penso que o goleiro é o grande perdedor das cobranças de pênaltis porque ele mais sofre gols do que defende. E o emocional? Seria engolido pelo hábito, pela repetição, pelo treinamento. O cobrador ainda tem a seu favor a variação das cobranças. Nem isso o goleiro tem. Para ele é canto direto ou esquerdo. Nenhum fica parado no meio do gol. James não tem culpa na eliminação do São Paulo. Só não estava pronto ainda.

O futebol tem algumas superstições que não são apenas superstições. A leis do ‘ex’ é uma delas. A do craque que erra pênalti também. Quis o destino que James Rodríguez mandasse a sua cobrança por cima do gol num Morumbi lotado nesta quinta-feira. O erro tirou o São Paulo da Sul-Americana em disputa com a LDU após vitória do time por 1 a 0. James foi o único que errou. É do jogo. Os pênaltis só acabam quando alguém erra.

Mas os pênaltis só foram batidos porque o São Paulo não conseguiu mandar a bola para dentro das redes nas chances que teve durante os 90 minutos. Contei ao menos duas oportunidades fáceis, uma delas com Calleri, o melhor jogador do time até a chegada de Lucas. Mas o argentino anda meio triste.

James Rodríguez erra pênalti no Morumbi e São Paulo cai na Sul-Americana diante da LDU Foto: Isaac Fontana / EFE

Ocorre que ninguém vai se lembrar disso, do gol não feito por Calleri na pequena área. A eliminação vai para a conta de James, que acabou de ser convocado para a seleção colombiana e ainda está em fase de preparação no São Paulo, aparentemente fora de forma e ainda sem fôlego e ritmo de competição. Todos no Morumbi sabem disso.

Então eu pergunto: era o cara certo para bater a segunda cobrança? Ou alguma delas? Jogadores muito mais consagrados passaram por isso em Copas do Mundo, como Sócrates e Zico, para citar apenas dois. James pediu ou não ‘amarelou’ quando foi indicado. A tal da confiança que está sempre com o jogador acima da média. Ele sabe que nasceu para os grandes feitos, não teme o fracasso e isso o coloca mais próximo do sucesso.

Sabemos de tudo isso e como funciona no futebol. Mas deve ser assim mesmo? Ou deveria haver uma leitura mais pé no chão e menos emocional para definir quem serão os cobradores em caso de uma decisão por pênaltis, levando-se em consideração todas as variáveis de um jogo, passando pelas condições dos atletas e todas as outras que poderiam indicar as melhores opções antes e durante aquela partida?

Dorival é o responsável, portanto. É do comandante que se espera as melhores decisões. É o treinador que aponta os caminhos porque ele tem todas as informações de que precisa para isso. O emocional na hora das cobranças é apenas uma delas, mas não pode ser a única nem a mais relevante.

Nem de longe me atrevo a fazer qualquer cobrança em relação ao trabalho de Dorival nem de James. Longe disso. Só quero jogar na mesa o que penso sobre cobranças de pênaltis. E a gente tem visto muitas delas nas competições sul-americanas. Para mim não há sorte nem superstição. Há treino.

A cobrança de pênalti é uma repetição de movimento que pode ser feita inúmeras vezes independentemente de quem seja o goleiro. O que se poderia levar em consideração seria a condição climática do dia do jogo, chuva ou vento, por exemplo. Nada mais. O gol tem o mesmo tamanho em qualquer lugar do mundo, assim como a distância da bola para a linha do gol.

Ainda penso que o goleiro é o grande perdedor das cobranças de pênaltis porque ele mais sofre gols do que defende. E o emocional? Seria engolido pelo hábito, pela repetição, pelo treinamento. O cobrador ainda tem a seu favor a variação das cobranças. Nem isso o goleiro tem. Para ele é canto direto ou esquerdo. Nenhum fica parado no meio do gol. James não tem culpa na eliminação do São Paulo. Só não estava pronto ainda.

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