O lateral-direito João Lucas, que estava no Cuiabá, foi apresentado oficialmente pelo Santos nesta quarta-feira, ao lado do volante Dodi, ex-Kashiwa Reysol, do Japão. Para o defensor, a chegada ao clube santista é acompanhada de certa pressão. A posição foi motivo de dor de cabeça na Vila Belmiro ao longo de 2022.
“O ano praticamente acabou, vamos pensar na próxima temporada. Eu venho para ajudar a equipe. Espero contribuir da melhor forma possível, seja jogando, seja entrando nas partidas. Eu venho para ajudar e espero que esse ano corra tudo bem e eu possa ajudar meus companheiros”, comentou o reforço santista.
Durante a última temporada, o Santos apostou na contratação de Auro para a posição, em fevereiro. Ele teve uma pequena sequência em março, na reta final do Paulistão, mas pouco foi aproveitado depois disso, tanto que deixou o clube com a marca de apenas 15 jogos em campo.
Quem jogou bastante foi Madson, que estava no time desde 2020 e não teve o contrato renovado após uma temporada sendo alvo de críticas. O atacante Lucas Braga também foi utilizado na lateral direita em algumas oportunidades. Em agosto, Nathan foi contratado e fez nove jogos, oito como titular. Agora, disputará posição com João Lucas.
Durante a apresentação nesta quarta, o novo lateral-direito santista disse que o torcedor do Santos pode esperar um jogador equilibrado entre ações ofensivas e defensivas. “Espero ajudar, seja defendendo seja atacando. Gosto de ter liberdade para chegar no ataque também, mas eu sou, primeiramente, um defensor, tenho que cumprir o meu papel. A equipe estando ajustada me ajuda bastante. Seja defendendo ou seja atacando, espero poder contribuir”, afirmou.
DODI
Ao lado de João Lucas na sala de imprensa, o volante Dodi também falou um pouco sobre suas características, quando questionado sobre uma suposta semelhança entre seu estilo de jogo e o de Diego Pituca, que defendeu o Santos de 2017 a 2021.
“Costumava jogar de primeiro e segundo volante com o Odair. Desempenhei um bom papel lá, tanto de primeiro quanto segundo, me adaptei bem. Espero fazer um bom trabalho no Santos. Pituca tem um carinho imenso da torcida, a cidade toda gosta dele. Espero fazer um bom trabalho para ter um pouco do carinho que ele tem no Santos e um trabalho bem feito como ele fez aqui”, comentou o meio-campista.
Dodi ainda explicou a razão de ter decidido voltar ao Brasil após duas temporadas no Kashiwa Reysol e citou o treinador santista Odair Hellmann, com quem trabalhou no Fluminense, como um ponto importante. “Um clube da grandeza do Santos mexeu comigo. Já tinha trabalhado com o Odair também. Fui pai recentemente, isso pesa também na vinda para o Brasil. Um convite do Santos não é sempre que aparece, é um clube com uma história gigante. Muito feliz em poder fazer parte, espero fazer o meu máximo para ajudar.”