Jogador do Irã reverte pena de morte e ficará preso por 26 anos por defender direitos femininos


Amir Nasr-Azadani é acusado de participar de manifestações em defesa da liberdade das mulheres iranianas

Por Redação
Atualização:

O Irã vive meses de tensão por causa dos protestos pela liberdade das mulheres no país. O jogador Amir Nasr-Azadani foi acusado de traição por se colocar ao lado da causa feminina iraniana em manifestações. O atleta corrida o risco de condenação à morte por enforcamento, mas ele se livrou da pena máxima e terá de cumprir 26 anos de reclusão.

No dia 16 de novembro, Nasr-Azadani participou de um protesto pela morte da iraniana Mahsa Amini, que foi presa por usar de forma inadequada o véu islâmico. Na ocasião, a manifestação terminou com a morte de agentes de segurança do país.

Detido, Nasr-Azadani, de 26 anos, passou a correr o risco de condenação à morte, assim como outros homens iranianos que se envolveram na causa. O jogador construiu sua carreira em três clubes, Sepahan, Rah Ahan e Tractor, seu último time, o qual defendeu até 2018.

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A situação do jogador iraniano causou comoção mundial no futebol. Foto: AFP

A possibilidade de condenação à morte do jogador gerou diversas reações. A Federação Internacional dos Jogadores Profissionais de Futebol (FIFPRO) manifestou o seu descontentamento com a questão e apelou por uma solução pacífica em nome dos direitos humanos. A cantora colombiana Shakira também se posicionou antes da final da Copa, pedindo atenção do mundo do futebol para o caso.

“Espero que os jogadores em campo e o mundo inteiro se lembrem de que há um homem e companheiro de futebol chamado Amir Nasr, no corredor da morte, apenas por falar em favor dos direitos das mulheres”, escreveu a colombiana à época.

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MANIFESTAÇÕES

Os protestos conclamando amplas mudanças sociais e políticas começaram em setembro e ocasionaram repressão brutal das forças de segurança iranianas, que prenderam mais de 14 mil pessoas, de acordo com as Nações Unidas. Pelo menos 326 pessoas foram mortas, de acordo com a ONG Iran Human Rights, com base na Noruega.

As manifestações no Irã começaram após a morte de Mahsa Amini, conhecida por seu nome curdo, Jina, sob custódia da polícia da moralidade, e têm sido lideradas principalmente por mulheres.

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As arquibancadas da Copa do Mundo do Catar serviram de palco manifestações da torcida do Irã contra o regime durante o torneio, com a presença de camisetas, faixas e gritos por “Azadi” (“Liberdade”, em persa).

O Irã vive meses de tensão por causa dos protestos pela liberdade das mulheres no país. O jogador Amir Nasr-Azadani foi acusado de traição por se colocar ao lado da causa feminina iraniana em manifestações. O atleta corrida o risco de condenação à morte por enforcamento, mas ele se livrou da pena máxima e terá de cumprir 26 anos de reclusão.

No dia 16 de novembro, Nasr-Azadani participou de um protesto pela morte da iraniana Mahsa Amini, que foi presa por usar de forma inadequada o véu islâmico. Na ocasião, a manifestação terminou com a morte de agentes de segurança do país.

Detido, Nasr-Azadani, de 26 anos, passou a correr o risco de condenação à morte, assim como outros homens iranianos que se envolveram na causa. O jogador construiu sua carreira em três clubes, Sepahan, Rah Ahan e Tractor, seu último time, o qual defendeu até 2018.

A situação do jogador iraniano causou comoção mundial no futebol. Foto: AFP

A possibilidade de condenação à morte do jogador gerou diversas reações. A Federação Internacional dos Jogadores Profissionais de Futebol (FIFPRO) manifestou o seu descontentamento com a questão e apelou por uma solução pacífica em nome dos direitos humanos. A cantora colombiana Shakira também se posicionou antes da final da Copa, pedindo atenção do mundo do futebol para o caso.

“Espero que os jogadores em campo e o mundo inteiro se lembrem de que há um homem e companheiro de futebol chamado Amir Nasr, no corredor da morte, apenas por falar em favor dos direitos das mulheres”, escreveu a colombiana à época.

MANIFESTAÇÕES

Os protestos conclamando amplas mudanças sociais e políticas começaram em setembro e ocasionaram repressão brutal das forças de segurança iranianas, que prenderam mais de 14 mil pessoas, de acordo com as Nações Unidas. Pelo menos 326 pessoas foram mortas, de acordo com a ONG Iran Human Rights, com base na Noruega.

As manifestações no Irã começaram após a morte de Mahsa Amini, conhecida por seu nome curdo, Jina, sob custódia da polícia da moralidade, e têm sido lideradas principalmente por mulheres.

As arquibancadas da Copa do Mundo do Catar serviram de palco manifestações da torcida do Irã contra o regime durante o torneio, com a presença de camisetas, faixas e gritos por “Azadi” (“Liberdade”, em persa).

O Irã vive meses de tensão por causa dos protestos pela liberdade das mulheres no país. O jogador Amir Nasr-Azadani foi acusado de traição por se colocar ao lado da causa feminina iraniana em manifestações. O atleta corrida o risco de condenação à morte por enforcamento, mas ele se livrou da pena máxima e terá de cumprir 26 anos de reclusão.

No dia 16 de novembro, Nasr-Azadani participou de um protesto pela morte da iraniana Mahsa Amini, que foi presa por usar de forma inadequada o véu islâmico. Na ocasião, a manifestação terminou com a morte de agentes de segurança do país.

Detido, Nasr-Azadani, de 26 anos, passou a correr o risco de condenação à morte, assim como outros homens iranianos que se envolveram na causa. O jogador construiu sua carreira em três clubes, Sepahan, Rah Ahan e Tractor, seu último time, o qual defendeu até 2018.

A situação do jogador iraniano causou comoção mundial no futebol. Foto: AFP

A possibilidade de condenação à morte do jogador gerou diversas reações. A Federação Internacional dos Jogadores Profissionais de Futebol (FIFPRO) manifestou o seu descontentamento com a questão e apelou por uma solução pacífica em nome dos direitos humanos. A cantora colombiana Shakira também se posicionou antes da final da Copa, pedindo atenção do mundo do futebol para o caso.

“Espero que os jogadores em campo e o mundo inteiro se lembrem de que há um homem e companheiro de futebol chamado Amir Nasr, no corredor da morte, apenas por falar em favor dos direitos das mulheres”, escreveu a colombiana à época.

MANIFESTAÇÕES

Os protestos conclamando amplas mudanças sociais e políticas começaram em setembro e ocasionaram repressão brutal das forças de segurança iranianas, que prenderam mais de 14 mil pessoas, de acordo com as Nações Unidas. Pelo menos 326 pessoas foram mortas, de acordo com a ONG Iran Human Rights, com base na Noruega.

As manifestações no Irã começaram após a morte de Mahsa Amini, conhecida por seu nome curdo, Jina, sob custódia da polícia da moralidade, e têm sido lideradas principalmente por mulheres.

As arquibancadas da Copa do Mundo do Catar serviram de palco manifestações da torcida do Irã contra o regime durante o torneio, com a presença de camisetas, faixas e gritos por “Azadi” (“Liberdade”, em persa).

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