Jogadores da Argentina são retirados de helicóptero de desfile; Messi e Di María vão para Rosario


Ônibus com a seleção campeã do mundo chegaria no início da tarde ao Obelisco, monumento histórico da cidade de Buenos Aires, para festejar a conquista, mas mudou rota devido à dificuldade de deslocamento em ‘um mar’ de gente

Atualização:

Quase cinco milhões de torcedores tomaram as ruas de Buenos Aires nesta terça-feira para receber os jogadores da seleção da Argentina – o movimento foi chamado pelos próprios argentinos de “a maior arquibancada do mundo” – que no último domingo, conquistaram o tricampeonato mundial de futebol após vitória sobre a França na disputa de pênaltis. Liderados por Lionel Messi, os atletas desfilaram em um ônibus aberto com a taça da Copa do Mundo. O carro aberto precisou mudar a rota inicial e as visitas ao Obelisco, monumento histórico da capital do país, e a Casa Rosada, sede do governo, foram canceladas devido à loucura nas ruas. Havia um ‘mar de gente’. Os tricampeões precisaram ser retirados do meio da multidão em helicópteros da polícia.

A bordo de um Airbus A330-200, a delegação da Argentina deixou Doha, no Catar, ainda na madrugada de domingo. Após uma escala em Roma, na Itália, a aeronave da Aerolíneas Argentinas, que tinha a inscrição “Uma equipe, um país, um sonho”, seguiu rumo a Buenos Aires, onde pousou no aeroporto internacional de Ezeiza por volta das 2h40 da madrugada de ontem – o site Flight Radar, que segue online a rota de aviões por todo o mundo, teve mais de 25 mil acessos simultâneos de interessados no deslocamento dos tricampeões.

Eleito pela segunda vez como o melhor jogador de uma Copa do Mundo, Messi desceu do avião carregando o troféu e ao lado do técnico Lionel Scaloni. A ideia da AFA (Associação de Futebol da Argentina) era ir até o Centro de Treinamento da seleção, próximo ao aeroporto rapidamente, mas a multidão que aguardava a delegação impediu o deslocamento mais rápido.

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Enzo Fernández publicou selfie em helicóptero Foto: Instagram

Os jogadores partiram em ônibus aberto para um rápido descanso, já que nas primeiras horas da manhã eles partiriam para um novo percurso. A previsão inicial era que o destino final do ônibus com a delegação argentina fosse o Obelisco, mas a rota foi alterada devido ao fluxo de pessoas que superou as expectativas iniciais.

A quantidade de torcedores, milhares ao redor da praça, fez com que o ônibus mudasse o caminho e não passasse pela Avenida 9 de Julho. Estavam sendo esperados 1 milhão de pessoas, mas quase cinco milhões de argentinos (10% da população do país) foram às ruas – desde as primeiras horas do dia, os argentinos rumaram para o Obelisco. Foi decretado feriado.

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De cima do carro aberto, os jogadores celebraram e muito a conquista. O goleiro Emiliano ‘Dibu’ Martinez brincou com o atacante francês Mbappé – ele pegou uma máscara com o rosto do francês chorando e a vestiu. Messi, sempre segurando a taça, acenava para todos os lados. Scaloni recebeu de Julian Alvarez um chapéu do River Plate e Alejandro ‘Pupu’ Gomez atirava notas de 100 pesos aos torcedores.

“Cinco milhões de pessoas. Não tentem nos entender. Somos diferentes. Não busquem dinheiro. Não busquem glórias. Sejam campeões do mundo e as pessoas vão recordar de você e vão te agradecer por toda a vida”, escreveu o volante De Paul em suas redes sociais em meio ao trajeto.

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Durante o deslocamento do ônibus, enquanto os atletas estavam em meio à multidão, dois torcedores se jogaram de um viaduto para cair dentro do veículo. Um torcedor conseguiu. O outro não. Acabou se ferindo na queda porque caiu na rua. O jornal Clarín informou por volta das 17h que oito torcedores se machucaram em meio à comemoração. Mesmo sem os jogadores, os torcedores não arredaram pé do Obelisco.

Com dois torcedores arriscando a vida para ver de perto os jogadores, as forças de segurança do país ordenaram a mudança de planos. Os jogadores foram levados até o Parque Roca e de lá foram levados por helicópteros da polícia para o CT da seleção argentina, em Ezeiza.

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Porta-voz do governo argentino, Gabriela Cerruti também foi às redes sociais explicar a decisão de retirar os jogadores por helicópteros. Havia risco. “Os campeões mundiais estão sobrevoando todo o percurso em helicópteros porque ficou impossível continuar em terra devido à explosão de alegria popular. Vamos continuar celebrando em paz e demonstrando a eles nosso amor e admiração!”

O presidente da Associação de Futebol da Argentina (AFA), Chiqui Tapia, pediu desculpas aos torcedores que se deslocaram até o local para saudar os campeões mundiais. “Não nos deixaram chegar para cumprimentar todas as pessoas que estavam no Obelisco. Os mesmos órgãos de segurança que nos escoltaram, não nos deixaram seguir em frente. Mil desculpas em nome de todos os jogadores campeões do mundo. Uma pena”, publicou em sua conta no Twitter.

De fato, não havia como o ônibus com os jogadores se deslocarem em meio às pessoas. Em nenhum momento, no entanto, os jogadores se recusaram a comemorar com o público, tampouco pareciam incomodados com a situação. Todos estavam muito alegres com a festa e, claro, com a conquista.

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No final da festa, segundo o jornal La Nación, pelo menos 31 torcedores argentinos ficaram feridos, sem risco de morte, e precisaram de atendimento médico – todos eram homens e sofreram politraumatismos devido a quedas de postes, árvores e ainda os dois que pularam do viaduto em cima do ônibus da delegação.

Pouco depois das 18h30, a AFA publicou em seu twitter que a delegação já havia deixado o CT de Ezeiza e partiram para suas residências, sem especificar quem iria para onde. “O plantel da Argentina já deixou o CT de Ezeiza. Obrigado a todos. Um sonho que virou realidade. Isto é de todas e de todos os argentinos. Vocês nos fizeram muito felizes com o seu apoio e carinho.”

Messi e Di María já chegaram em Rosario, cidade natal dos experientes atacantes. Segundo a emissora argentina TyC, eles foram levados de helicóptero para o Aeroporto Fisherton e estão voltando para suas residências.

Quase cinco milhões de torcedores tomaram as ruas de Buenos Aires nesta terça-feira para receber os jogadores da seleção da Argentina – o movimento foi chamado pelos próprios argentinos de “a maior arquibancada do mundo” – que no último domingo, conquistaram o tricampeonato mundial de futebol após vitória sobre a França na disputa de pênaltis. Liderados por Lionel Messi, os atletas desfilaram em um ônibus aberto com a taça da Copa do Mundo. O carro aberto precisou mudar a rota inicial e as visitas ao Obelisco, monumento histórico da capital do país, e a Casa Rosada, sede do governo, foram canceladas devido à loucura nas ruas. Havia um ‘mar de gente’. Os tricampeões precisaram ser retirados do meio da multidão em helicópteros da polícia.

A bordo de um Airbus A330-200, a delegação da Argentina deixou Doha, no Catar, ainda na madrugada de domingo. Após uma escala em Roma, na Itália, a aeronave da Aerolíneas Argentinas, que tinha a inscrição “Uma equipe, um país, um sonho”, seguiu rumo a Buenos Aires, onde pousou no aeroporto internacional de Ezeiza por volta das 2h40 da madrugada de ontem – o site Flight Radar, que segue online a rota de aviões por todo o mundo, teve mais de 25 mil acessos simultâneos de interessados no deslocamento dos tricampeões.

Eleito pela segunda vez como o melhor jogador de uma Copa do Mundo, Messi desceu do avião carregando o troféu e ao lado do técnico Lionel Scaloni. A ideia da AFA (Associação de Futebol da Argentina) era ir até o Centro de Treinamento da seleção, próximo ao aeroporto rapidamente, mas a multidão que aguardava a delegação impediu o deslocamento mais rápido.

Enzo Fernández publicou selfie em helicóptero Foto: Instagram

Os jogadores partiram em ônibus aberto para um rápido descanso, já que nas primeiras horas da manhã eles partiriam para um novo percurso. A previsão inicial era que o destino final do ônibus com a delegação argentina fosse o Obelisco, mas a rota foi alterada devido ao fluxo de pessoas que superou as expectativas iniciais.

A quantidade de torcedores, milhares ao redor da praça, fez com que o ônibus mudasse o caminho e não passasse pela Avenida 9 de Julho. Estavam sendo esperados 1 milhão de pessoas, mas quase cinco milhões de argentinos (10% da população do país) foram às ruas – desde as primeiras horas do dia, os argentinos rumaram para o Obelisco. Foi decretado feriado.

De cima do carro aberto, os jogadores celebraram e muito a conquista. O goleiro Emiliano ‘Dibu’ Martinez brincou com o atacante francês Mbappé – ele pegou uma máscara com o rosto do francês chorando e a vestiu. Messi, sempre segurando a taça, acenava para todos os lados. Scaloni recebeu de Julian Alvarez um chapéu do River Plate e Alejandro ‘Pupu’ Gomez atirava notas de 100 pesos aos torcedores.

“Cinco milhões de pessoas. Não tentem nos entender. Somos diferentes. Não busquem dinheiro. Não busquem glórias. Sejam campeões do mundo e as pessoas vão recordar de você e vão te agradecer por toda a vida”, escreveu o volante De Paul em suas redes sociais em meio ao trajeto.

Durante o deslocamento do ônibus, enquanto os atletas estavam em meio à multidão, dois torcedores se jogaram de um viaduto para cair dentro do veículo. Um torcedor conseguiu. O outro não. Acabou se ferindo na queda porque caiu na rua. O jornal Clarín informou por volta das 17h que oito torcedores se machucaram em meio à comemoração. Mesmo sem os jogadores, os torcedores não arredaram pé do Obelisco.

Com dois torcedores arriscando a vida para ver de perto os jogadores, as forças de segurança do país ordenaram a mudança de planos. Os jogadores foram levados até o Parque Roca e de lá foram levados por helicópteros da polícia para o CT da seleção argentina, em Ezeiza.

Porta-voz do governo argentino, Gabriela Cerruti também foi às redes sociais explicar a decisão de retirar os jogadores por helicópteros. Havia risco. “Os campeões mundiais estão sobrevoando todo o percurso em helicópteros porque ficou impossível continuar em terra devido à explosão de alegria popular. Vamos continuar celebrando em paz e demonstrando a eles nosso amor e admiração!”

O presidente da Associação de Futebol da Argentina (AFA), Chiqui Tapia, pediu desculpas aos torcedores que se deslocaram até o local para saudar os campeões mundiais. “Não nos deixaram chegar para cumprimentar todas as pessoas que estavam no Obelisco. Os mesmos órgãos de segurança que nos escoltaram, não nos deixaram seguir em frente. Mil desculpas em nome de todos os jogadores campeões do mundo. Uma pena”, publicou em sua conta no Twitter.

De fato, não havia como o ônibus com os jogadores se deslocarem em meio às pessoas. Em nenhum momento, no entanto, os jogadores se recusaram a comemorar com o público, tampouco pareciam incomodados com a situação. Todos estavam muito alegres com a festa e, claro, com a conquista.

No final da festa, segundo o jornal La Nación, pelo menos 31 torcedores argentinos ficaram feridos, sem risco de morte, e precisaram de atendimento médico – todos eram homens e sofreram politraumatismos devido a quedas de postes, árvores e ainda os dois que pularam do viaduto em cima do ônibus da delegação.

Pouco depois das 18h30, a AFA publicou em seu twitter que a delegação já havia deixado o CT de Ezeiza e partiram para suas residências, sem especificar quem iria para onde. “O plantel da Argentina já deixou o CT de Ezeiza. Obrigado a todos. Um sonho que virou realidade. Isto é de todas e de todos os argentinos. Vocês nos fizeram muito felizes com o seu apoio e carinho.”

Messi e Di María já chegaram em Rosario, cidade natal dos experientes atacantes. Segundo a emissora argentina TyC, eles foram levados de helicóptero para o Aeroporto Fisherton e estão voltando para suas residências.

Quase cinco milhões de torcedores tomaram as ruas de Buenos Aires nesta terça-feira para receber os jogadores da seleção da Argentina – o movimento foi chamado pelos próprios argentinos de “a maior arquibancada do mundo” – que no último domingo, conquistaram o tricampeonato mundial de futebol após vitória sobre a França na disputa de pênaltis. Liderados por Lionel Messi, os atletas desfilaram em um ônibus aberto com a taça da Copa do Mundo. O carro aberto precisou mudar a rota inicial e as visitas ao Obelisco, monumento histórico da capital do país, e a Casa Rosada, sede do governo, foram canceladas devido à loucura nas ruas. Havia um ‘mar de gente’. Os tricampeões precisaram ser retirados do meio da multidão em helicópteros da polícia.

A bordo de um Airbus A330-200, a delegação da Argentina deixou Doha, no Catar, ainda na madrugada de domingo. Após uma escala em Roma, na Itália, a aeronave da Aerolíneas Argentinas, que tinha a inscrição “Uma equipe, um país, um sonho”, seguiu rumo a Buenos Aires, onde pousou no aeroporto internacional de Ezeiza por volta das 2h40 da madrugada de ontem – o site Flight Radar, que segue online a rota de aviões por todo o mundo, teve mais de 25 mil acessos simultâneos de interessados no deslocamento dos tricampeões.

Eleito pela segunda vez como o melhor jogador de uma Copa do Mundo, Messi desceu do avião carregando o troféu e ao lado do técnico Lionel Scaloni. A ideia da AFA (Associação de Futebol da Argentina) era ir até o Centro de Treinamento da seleção, próximo ao aeroporto rapidamente, mas a multidão que aguardava a delegação impediu o deslocamento mais rápido.

Enzo Fernández publicou selfie em helicóptero Foto: Instagram

Os jogadores partiram em ônibus aberto para um rápido descanso, já que nas primeiras horas da manhã eles partiriam para um novo percurso. A previsão inicial era que o destino final do ônibus com a delegação argentina fosse o Obelisco, mas a rota foi alterada devido ao fluxo de pessoas que superou as expectativas iniciais.

A quantidade de torcedores, milhares ao redor da praça, fez com que o ônibus mudasse o caminho e não passasse pela Avenida 9 de Julho. Estavam sendo esperados 1 milhão de pessoas, mas quase cinco milhões de argentinos (10% da população do país) foram às ruas – desde as primeiras horas do dia, os argentinos rumaram para o Obelisco. Foi decretado feriado.

De cima do carro aberto, os jogadores celebraram e muito a conquista. O goleiro Emiliano ‘Dibu’ Martinez brincou com o atacante francês Mbappé – ele pegou uma máscara com o rosto do francês chorando e a vestiu. Messi, sempre segurando a taça, acenava para todos os lados. Scaloni recebeu de Julian Alvarez um chapéu do River Plate e Alejandro ‘Pupu’ Gomez atirava notas de 100 pesos aos torcedores.

“Cinco milhões de pessoas. Não tentem nos entender. Somos diferentes. Não busquem dinheiro. Não busquem glórias. Sejam campeões do mundo e as pessoas vão recordar de você e vão te agradecer por toda a vida”, escreveu o volante De Paul em suas redes sociais em meio ao trajeto.

Durante o deslocamento do ônibus, enquanto os atletas estavam em meio à multidão, dois torcedores se jogaram de um viaduto para cair dentro do veículo. Um torcedor conseguiu. O outro não. Acabou se ferindo na queda porque caiu na rua. O jornal Clarín informou por volta das 17h que oito torcedores se machucaram em meio à comemoração. Mesmo sem os jogadores, os torcedores não arredaram pé do Obelisco.

Com dois torcedores arriscando a vida para ver de perto os jogadores, as forças de segurança do país ordenaram a mudança de planos. Os jogadores foram levados até o Parque Roca e de lá foram levados por helicópteros da polícia para o CT da seleção argentina, em Ezeiza.

Porta-voz do governo argentino, Gabriela Cerruti também foi às redes sociais explicar a decisão de retirar os jogadores por helicópteros. Havia risco. “Os campeões mundiais estão sobrevoando todo o percurso em helicópteros porque ficou impossível continuar em terra devido à explosão de alegria popular. Vamos continuar celebrando em paz e demonstrando a eles nosso amor e admiração!”

O presidente da Associação de Futebol da Argentina (AFA), Chiqui Tapia, pediu desculpas aos torcedores que se deslocaram até o local para saudar os campeões mundiais. “Não nos deixaram chegar para cumprimentar todas as pessoas que estavam no Obelisco. Os mesmos órgãos de segurança que nos escoltaram, não nos deixaram seguir em frente. Mil desculpas em nome de todos os jogadores campeões do mundo. Uma pena”, publicou em sua conta no Twitter.

De fato, não havia como o ônibus com os jogadores se deslocarem em meio às pessoas. Em nenhum momento, no entanto, os jogadores se recusaram a comemorar com o público, tampouco pareciam incomodados com a situação. Todos estavam muito alegres com a festa e, claro, com a conquista.

No final da festa, segundo o jornal La Nación, pelo menos 31 torcedores argentinos ficaram feridos, sem risco de morte, e precisaram de atendimento médico – todos eram homens e sofreram politraumatismos devido a quedas de postes, árvores e ainda os dois que pularam do viaduto em cima do ônibus da delegação.

Pouco depois das 18h30, a AFA publicou em seu twitter que a delegação já havia deixado o CT de Ezeiza e partiram para suas residências, sem especificar quem iria para onde. “O plantel da Argentina já deixou o CT de Ezeiza. Obrigado a todos. Um sonho que virou realidade. Isto é de todas e de todos os argentinos. Vocês nos fizeram muito felizes com o seu apoio e carinho.”

Messi e Di María já chegaram em Rosario, cidade natal dos experientes atacantes. Segundo a emissora argentina TyC, eles foram levados de helicóptero para o Aeroporto Fisherton e estão voltando para suas residências.

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