Jogadores de futebol são presos no Irã por participação em festa mista


Autoridades iranianas relata que atletas estavam sob efeito de álcool, cujo consumo e venda são proibidos por lei no país

Por AFP

As autoridades iranianas prenderam, no último sábado, 31, vários jogadores de futebol que participavam de uma festa mista no leste da capital do país, segundo informações divulgadas pela imprensa local neste domingo, 1º.

“Jogadores de futebol, assim como ex-jogadores, de um dos principais clubes de futebol de Teerã, foram detidos ontem à noite [sábado] em uma festa mista na cidade de Damavand”, disse a agência de notícias Tasnim, sem dar detalhes sobre a identidade dos jogadores e sobre o clube. “

“Alguns destes jogadores não estavam em um estado normal depois de terem consumido álcool”, acrescentou a mesma fonte. O consumo e a venda de bebida alcoólica são proibidos por lei no país. Este não é o primeiro caso envolvendo jogadores e ex-jogadores de futebol no país.

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Iranianos protestaram contra a repressão do governo durante a Copa do Mundo do Catar. Foto: Tasneem Alsutan/NYT

Jogador iraniano é ameaçado de execução após protestos

Durante a realizaçao da Copa do Mundo do Catar, torcedores e torcedoras iranianas utilizaram as arquibancadas do Mundial como palcos de protesto contra a repressão e o governo do país. Enquanto o torneio acontecia, um amigo de um jogador da seleção iraniana foi morto pelas forças de segurança do Irã, depois de supostamente comemorar a vitória dos Estados Unidos sobre o país persa na Copa do Mundo do Catar. A vítima foi identificada como Mehran Samak, de 27 anos, e era amigo de Saeid Ezatolahi, meio-campista da seleção iraniana.

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Além disso, o mundo tomou conhecimento da situação de Amir Nasr-Azadani, de 26 anos. O atleta estaria enfrentando a possibilidade de ser executado por participar de uma manifestação contra o governo. O protesto no qual Nasr-Azadani participou teria acontecido no dia 16 de setembro, na capital Teerã, e terminou com a morte de um agente de segurança iraniano. O governo classificou o ato como um “motim”.

A situação chamou atenção de personalidades mundiais, incluindo da cantora Shakira, que usou as redes sociais durante a decisão do torneio para falar sobre o caso. “Hoje, na final da Copa do Mundo, só espero que os jogadores em campo e o mundo inteiro se lembrem de que há um homem e companheiro de futebol chamado Amir Nasr, no corredor da morte, apenas por falar em favor dos direitos das mulheres”, escreveu a colombiana.

Ainda, Ali Daei, um importante ex-jogador de futebol iraniano que apoiou os protestos antigoverno no país, relatou que sua mulher e sua filha foram impedidas de deixar o Irã no último ano. O ex-atleta, que teve seu passaporte brevemente confiscado após retornar ao seu país no começo do ano, disse que sua esposa e sua filha partiram da capital, Teerã, de forma legal antes do voo fazer uma parada não anunciada nas ilhas Kish, no Golfo Pérsico, onde elas foram questionadas pelas autoridades.

As autoridades iranianas prenderam, no último sábado, 31, vários jogadores de futebol que participavam de uma festa mista no leste da capital do país, segundo informações divulgadas pela imprensa local neste domingo, 1º.

“Jogadores de futebol, assim como ex-jogadores, de um dos principais clubes de futebol de Teerã, foram detidos ontem à noite [sábado] em uma festa mista na cidade de Damavand”, disse a agência de notícias Tasnim, sem dar detalhes sobre a identidade dos jogadores e sobre o clube. “

“Alguns destes jogadores não estavam em um estado normal depois de terem consumido álcool”, acrescentou a mesma fonte. O consumo e a venda de bebida alcoólica são proibidos por lei no país. Este não é o primeiro caso envolvendo jogadores e ex-jogadores de futebol no país.

Iranianos protestaram contra a repressão do governo durante a Copa do Mundo do Catar. Foto: Tasneem Alsutan/NYT

Jogador iraniano é ameaçado de execução após protestos

Durante a realizaçao da Copa do Mundo do Catar, torcedores e torcedoras iranianas utilizaram as arquibancadas do Mundial como palcos de protesto contra a repressão e o governo do país. Enquanto o torneio acontecia, um amigo de um jogador da seleção iraniana foi morto pelas forças de segurança do Irã, depois de supostamente comemorar a vitória dos Estados Unidos sobre o país persa na Copa do Mundo do Catar. A vítima foi identificada como Mehran Samak, de 27 anos, e era amigo de Saeid Ezatolahi, meio-campista da seleção iraniana.

Além disso, o mundo tomou conhecimento da situação de Amir Nasr-Azadani, de 26 anos. O atleta estaria enfrentando a possibilidade de ser executado por participar de uma manifestação contra o governo. O protesto no qual Nasr-Azadani participou teria acontecido no dia 16 de setembro, na capital Teerã, e terminou com a morte de um agente de segurança iraniano. O governo classificou o ato como um “motim”.

A situação chamou atenção de personalidades mundiais, incluindo da cantora Shakira, que usou as redes sociais durante a decisão do torneio para falar sobre o caso. “Hoje, na final da Copa do Mundo, só espero que os jogadores em campo e o mundo inteiro se lembrem de que há um homem e companheiro de futebol chamado Amir Nasr, no corredor da morte, apenas por falar em favor dos direitos das mulheres”, escreveu a colombiana.

Ainda, Ali Daei, um importante ex-jogador de futebol iraniano que apoiou os protestos antigoverno no país, relatou que sua mulher e sua filha foram impedidas de deixar o Irã no último ano. O ex-atleta, que teve seu passaporte brevemente confiscado após retornar ao seu país no começo do ano, disse que sua esposa e sua filha partiram da capital, Teerã, de forma legal antes do voo fazer uma parada não anunciada nas ilhas Kish, no Golfo Pérsico, onde elas foram questionadas pelas autoridades.

As autoridades iranianas prenderam, no último sábado, 31, vários jogadores de futebol que participavam de uma festa mista no leste da capital do país, segundo informações divulgadas pela imprensa local neste domingo, 1º.

“Jogadores de futebol, assim como ex-jogadores, de um dos principais clubes de futebol de Teerã, foram detidos ontem à noite [sábado] em uma festa mista na cidade de Damavand”, disse a agência de notícias Tasnim, sem dar detalhes sobre a identidade dos jogadores e sobre o clube. “

“Alguns destes jogadores não estavam em um estado normal depois de terem consumido álcool”, acrescentou a mesma fonte. O consumo e a venda de bebida alcoólica são proibidos por lei no país. Este não é o primeiro caso envolvendo jogadores e ex-jogadores de futebol no país.

Iranianos protestaram contra a repressão do governo durante a Copa do Mundo do Catar. Foto: Tasneem Alsutan/NYT

Jogador iraniano é ameaçado de execução após protestos

Durante a realizaçao da Copa do Mundo do Catar, torcedores e torcedoras iranianas utilizaram as arquibancadas do Mundial como palcos de protesto contra a repressão e o governo do país. Enquanto o torneio acontecia, um amigo de um jogador da seleção iraniana foi morto pelas forças de segurança do Irã, depois de supostamente comemorar a vitória dos Estados Unidos sobre o país persa na Copa do Mundo do Catar. A vítima foi identificada como Mehran Samak, de 27 anos, e era amigo de Saeid Ezatolahi, meio-campista da seleção iraniana.

Além disso, o mundo tomou conhecimento da situação de Amir Nasr-Azadani, de 26 anos. O atleta estaria enfrentando a possibilidade de ser executado por participar de uma manifestação contra o governo. O protesto no qual Nasr-Azadani participou teria acontecido no dia 16 de setembro, na capital Teerã, e terminou com a morte de um agente de segurança iraniano. O governo classificou o ato como um “motim”.

A situação chamou atenção de personalidades mundiais, incluindo da cantora Shakira, que usou as redes sociais durante a decisão do torneio para falar sobre o caso. “Hoje, na final da Copa do Mundo, só espero que os jogadores em campo e o mundo inteiro se lembrem de que há um homem e companheiro de futebol chamado Amir Nasr, no corredor da morte, apenas por falar em favor dos direitos das mulheres”, escreveu a colombiana.

Ainda, Ali Daei, um importante ex-jogador de futebol iraniano que apoiou os protestos antigoverno no país, relatou que sua mulher e sua filha foram impedidas de deixar o Irã no último ano. O ex-atleta, que teve seu passaporte brevemente confiscado após retornar ao seu país no começo do ano, disse que sua esposa e sua filha partiram da capital, Teerã, de forma legal antes do voo fazer uma parada não anunciada nas ilhas Kish, no Golfo Pérsico, onde elas foram questionadas pelas autoridades.

As autoridades iranianas prenderam, no último sábado, 31, vários jogadores de futebol que participavam de uma festa mista no leste da capital do país, segundo informações divulgadas pela imprensa local neste domingo, 1º.

“Jogadores de futebol, assim como ex-jogadores, de um dos principais clubes de futebol de Teerã, foram detidos ontem à noite [sábado] em uma festa mista na cidade de Damavand”, disse a agência de notícias Tasnim, sem dar detalhes sobre a identidade dos jogadores e sobre o clube. “

“Alguns destes jogadores não estavam em um estado normal depois de terem consumido álcool”, acrescentou a mesma fonte. O consumo e a venda de bebida alcoólica são proibidos por lei no país. Este não é o primeiro caso envolvendo jogadores e ex-jogadores de futebol no país.

Iranianos protestaram contra a repressão do governo durante a Copa do Mundo do Catar. Foto: Tasneem Alsutan/NYT

Jogador iraniano é ameaçado de execução após protestos

Durante a realizaçao da Copa do Mundo do Catar, torcedores e torcedoras iranianas utilizaram as arquibancadas do Mundial como palcos de protesto contra a repressão e o governo do país. Enquanto o torneio acontecia, um amigo de um jogador da seleção iraniana foi morto pelas forças de segurança do Irã, depois de supostamente comemorar a vitória dos Estados Unidos sobre o país persa na Copa do Mundo do Catar. A vítima foi identificada como Mehran Samak, de 27 anos, e era amigo de Saeid Ezatolahi, meio-campista da seleção iraniana.

Além disso, o mundo tomou conhecimento da situação de Amir Nasr-Azadani, de 26 anos. O atleta estaria enfrentando a possibilidade de ser executado por participar de uma manifestação contra o governo. O protesto no qual Nasr-Azadani participou teria acontecido no dia 16 de setembro, na capital Teerã, e terminou com a morte de um agente de segurança iraniano. O governo classificou o ato como um “motim”.

A situação chamou atenção de personalidades mundiais, incluindo da cantora Shakira, que usou as redes sociais durante a decisão do torneio para falar sobre o caso. “Hoje, na final da Copa do Mundo, só espero que os jogadores em campo e o mundo inteiro se lembrem de que há um homem e companheiro de futebol chamado Amir Nasr, no corredor da morte, apenas por falar em favor dos direitos das mulheres”, escreveu a colombiana.

Ainda, Ali Daei, um importante ex-jogador de futebol iraniano que apoiou os protestos antigoverno no país, relatou que sua mulher e sua filha foram impedidas de deixar o Irã no último ano. O ex-atleta, que teve seu passaporte brevemente confiscado após retornar ao seu país no começo do ano, disse que sua esposa e sua filha partiram da capital, Teerã, de forma legal antes do voo fazer uma parada não anunciada nas ilhas Kish, no Golfo Pérsico, onde elas foram questionadas pelas autoridades.

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