Análise|São Paulo e Juventude ficam zerados em gramado ruim do Mané Garrincha


Equipe paulista termina rodada fora do G-4, sente falta de Alisson e Calleri e sai de campo vaiada

Por Leonardo Catto
Atualização:

São Paulo e Juventude ficaram no 0 a 0 no Mané Garrincha. Prejudicados pelo campo ruim do estádio, em Brasília, ambas as equipes pouco conseguiram produzir em um tedioso confronto pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time paulista viu o Fortaleza assumir a posição no G-4 e termina a rodada fora da zona de classificação direta para a Libertadores.

Ainda que as condições do campo estivessem longe do ideal, o baixo nível do jogo passou por como os times foram a campo. O São Paulo não se acertou com uma formação diferente, sem um centroavante de referência, além de sentir falta de Alisson, lesionado, no meio. Já o Juventude preferiu buscar os erros do adversário e mais se defendeu. As melhores chances foram em bolas paradas.

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Com o resultado, o São Paulo fica em quinto, com 31 pontos. A equipe de Zubeldía volta a campo na quarta-feira, 24, às 19h30, contra o líder Botafogo, no MorumBis, sem o técnico, suspenso por excesso de amarelos. O Juventude ocupa a 12ª posição, com 21. O time viaja a Belo Horizonte, onde enfrenta o Cruzeiro, no Mineirão, na quarta-feira, às 19h.

Equipes fizeram jogo forte fisicamente, com muitas divididas fortes no meio de campo. Foto: Wilton Junior/Estadão.

A equipe paulista começou acelerada, André Silva teve uma chance, mas bateu para fora. O ataque foi composto apenas pelo camisa 17 e Ferreirinha. Os dois ficavam espetados nas pontas, sem que fosse possível o restante do time se aproximar. Lucas e Luciano até tentavam, mas eles não fazem o papel de centroavante pelo qual Calleri é responsável.

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O São Paulo também caiu de rendimento sem Alisson, lesionado na última rodada e que passou por cirurgia no tornozelo direito. Dando o ritmo na saída de bola, o “novo volante” permitia avanços dos jogadores que estão à sua frente. Luiz Gustavo não teve o mesmo acerto com Bobadilla.

O mais próximo de um gol no primeiro tempo foi um chute de Luciano no travessão após um escanteio afastado pela defesa do Juventude. O gramado do Mané Garrincha, que pouco deixava a bola rolar, também teve parcela de causa nisso.

A segunda etapa continuou com muita exigência física em fortes divididas. As equipes tinham mais vigor na busca por avançar ao ataque. Em um jogo duro, Lucas foi diferencial em buscar alternativas com jogadas individuais. Numa delas, ele encontrou Ferreirinha sozinho na entrada da área. O camisa 47 teve a chance de abrir o placar, mas demorou e ainda bateu para fora.

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Luciano teve a melhor chande para o São Paulo no primeiro tempo, mas chutou no travessão. Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

O atacante logo deu lugar a Rodrigo Nestor. O camisa 11 não precisou inovar para fazer algo diferente e buscou finalizar de fora da área, mas para fora.

Do outro lado, Erick também quis testar, após receber lançamento da defesa. Ele disputou com Alan Franco e bateu. A bola quicou no gramado e saiu do alcance de Rafael.

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Ainda que o gramado tenha dificultado, o goleiro falhou o posicionamento. Para alívio do arqueiro e demais são-paulinos, o gol foi anulado por mão de um atleta do Juventude no começo do lance. A equipe gaúcha passou a gostar mais do jogo. Gabriel Taliari teve chance de frente para Rafael e acertou o travessão. A bola ainda quicou na linha, mas não entrou.

Esses foram as duas melhores situações do novo clube de Jair Ventura no jogo. Sem a bola, não houve dificuldade em conter o São Paulo, mais por erro dos paulistas do que por mérito dos gaúchos.

O Juventude acabou a temporada em Brasília com dois empates. O time tem seis vitórias em três empates como mandante no Campeonato Brasileiro. Ao final do jogo, a torcida composta por maioria de são-paulinos vaiou, em concordância ao fraco futebol praticado nesta noite.

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JUVENTUDE 0 X 0 SÃO PAULO

  • JUVENTUDE: Gabriel; João Lucas, Rodrigo Sam, Lucas Freitas e Alan Ruschel (Gabriel Inocêncio); Caíque, Jadson (Luís Oyama) e Jean Carlos (Ewerthon); Lucas Barbosa (Luis Mandaca), Erick e Gilberto (Gabriel Taliari). Técnico: Jair Ventura.
  • SÃO PAULO: Rafael; Rafinha (Ferrares), Arboleda, Alan Franco, Alan Franco e Patryck; Luiz Gustavo, Bobadilla (Galoppo), Luciano (Wellington Rato) e Lucas Moura; Ferreirinha (Rodrigo Nestor) e André Silva (Juan). Técnico: Luis Zubeldía.
  • CARTÕES AMARELOS: Alan Franco (São Paulo), Luciano (São Paulo), Jadson (Juventude), Rodrigo Sam (Juventude), Luis Zubeldía (São Paulo), João Lucas (Juventude) e Caíque (Juventude).
  • CARTÃO VERMELHO: Carlos Gruezo (auxiliar-técnico, São Paulo).
  • ÁRBITRO: Wilton Pereira Sampaio (Fifa-GO)
  • RENDA: R$ 2.913.609,00.
  • PÚBLICO: 26.476 presentes.
  • LOCAL: Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

São Paulo e Juventude ficaram no 0 a 0 no Mané Garrincha. Prejudicados pelo campo ruim do estádio, em Brasília, ambas as equipes pouco conseguiram produzir em um tedioso confronto pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time paulista viu o Fortaleza assumir a posição no G-4 e termina a rodada fora da zona de classificação direta para a Libertadores.

Ainda que as condições do campo estivessem longe do ideal, o baixo nível do jogo passou por como os times foram a campo. O São Paulo não se acertou com uma formação diferente, sem um centroavante de referência, além de sentir falta de Alisson, lesionado, no meio. Já o Juventude preferiu buscar os erros do adversário e mais se defendeu. As melhores chances foram em bolas paradas.

Com o resultado, o São Paulo fica em quinto, com 31 pontos. A equipe de Zubeldía volta a campo na quarta-feira, 24, às 19h30, contra o líder Botafogo, no MorumBis, sem o técnico, suspenso por excesso de amarelos. O Juventude ocupa a 12ª posição, com 21. O time viaja a Belo Horizonte, onde enfrenta o Cruzeiro, no Mineirão, na quarta-feira, às 19h.

Equipes fizeram jogo forte fisicamente, com muitas divididas fortes no meio de campo. Foto: Wilton Junior/Estadão.

A equipe paulista começou acelerada, André Silva teve uma chance, mas bateu para fora. O ataque foi composto apenas pelo camisa 17 e Ferreirinha. Os dois ficavam espetados nas pontas, sem que fosse possível o restante do time se aproximar. Lucas e Luciano até tentavam, mas eles não fazem o papel de centroavante pelo qual Calleri é responsável.

O São Paulo também caiu de rendimento sem Alisson, lesionado na última rodada e que passou por cirurgia no tornozelo direito. Dando o ritmo na saída de bola, o “novo volante” permitia avanços dos jogadores que estão à sua frente. Luiz Gustavo não teve o mesmo acerto com Bobadilla.

O mais próximo de um gol no primeiro tempo foi um chute de Luciano no travessão após um escanteio afastado pela defesa do Juventude. O gramado do Mané Garrincha, que pouco deixava a bola rolar, também teve parcela de causa nisso.

A segunda etapa continuou com muita exigência física em fortes divididas. As equipes tinham mais vigor na busca por avançar ao ataque. Em um jogo duro, Lucas foi diferencial em buscar alternativas com jogadas individuais. Numa delas, ele encontrou Ferreirinha sozinho na entrada da área. O camisa 47 teve a chance de abrir o placar, mas demorou e ainda bateu para fora.

Luciano teve a melhor chande para o São Paulo no primeiro tempo, mas chutou no travessão. Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

O atacante logo deu lugar a Rodrigo Nestor. O camisa 11 não precisou inovar para fazer algo diferente e buscou finalizar de fora da área, mas para fora.

Do outro lado, Erick também quis testar, após receber lançamento da defesa. Ele disputou com Alan Franco e bateu. A bola quicou no gramado e saiu do alcance de Rafael.

Ainda que o gramado tenha dificultado, o goleiro falhou o posicionamento. Para alívio do arqueiro e demais são-paulinos, o gol foi anulado por mão de um atleta do Juventude no começo do lance. A equipe gaúcha passou a gostar mais do jogo. Gabriel Taliari teve chance de frente para Rafael e acertou o travessão. A bola ainda quicou na linha, mas não entrou.

Esses foram as duas melhores situações do novo clube de Jair Ventura no jogo. Sem a bola, não houve dificuldade em conter o São Paulo, mais por erro dos paulistas do que por mérito dos gaúchos.

O Juventude acabou a temporada em Brasília com dois empates. O time tem seis vitórias em três empates como mandante no Campeonato Brasileiro. Ao final do jogo, a torcida composta por maioria de são-paulinos vaiou, em concordância ao fraco futebol praticado nesta noite.

JUVENTUDE 0 X 0 SÃO PAULO

  • JUVENTUDE: Gabriel; João Lucas, Rodrigo Sam, Lucas Freitas e Alan Ruschel (Gabriel Inocêncio); Caíque, Jadson (Luís Oyama) e Jean Carlos (Ewerthon); Lucas Barbosa (Luis Mandaca), Erick e Gilberto (Gabriel Taliari). Técnico: Jair Ventura.
  • SÃO PAULO: Rafael; Rafinha (Ferrares), Arboleda, Alan Franco, Alan Franco e Patryck; Luiz Gustavo, Bobadilla (Galoppo), Luciano (Wellington Rato) e Lucas Moura; Ferreirinha (Rodrigo Nestor) e André Silva (Juan). Técnico: Luis Zubeldía.
  • CARTÕES AMARELOS: Alan Franco (São Paulo), Luciano (São Paulo), Jadson (Juventude), Rodrigo Sam (Juventude), Luis Zubeldía (São Paulo), João Lucas (Juventude) e Caíque (Juventude).
  • CARTÃO VERMELHO: Carlos Gruezo (auxiliar-técnico, São Paulo).
  • ÁRBITRO: Wilton Pereira Sampaio (Fifa-GO)
  • RENDA: R$ 2.913.609,00.
  • PÚBLICO: 26.476 presentes.
  • LOCAL: Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

São Paulo e Juventude ficaram no 0 a 0 no Mané Garrincha. Prejudicados pelo campo ruim do estádio, em Brasília, ambas as equipes pouco conseguiram produzir em um tedioso confronto pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time paulista viu o Fortaleza assumir a posição no G-4 e termina a rodada fora da zona de classificação direta para a Libertadores.

Ainda que as condições do campo estivessem longe do ideal, o baixo nível do jogo passou por como os times foram a campo. O São Paulo não se acertou com uma formação diferente, sem um centroavante de referência, além de sentir falta de Alisson, lesionado, no meio. Já o Juventude preferiu buscar os erros do adversário e mais se defendeu. As melhores chances foram em bolas paradas.

Com o resultado, o São Paulo fica em quinto, com 31 pontos. A equipe de Zubeldía volta a campo na quarta-feira, 24, às 19h30, contra o líder Botafogo, no MorumBis, sem o técnico, suspenso por excesso de amarelos. O Juventude ocupa a 12ª posição, com 21. O time viaja a Belo Horizonte, onde enfrenta o Cruzeiro, no Mineirão, na quarta-feira, às 19h.

Equipes fizeram jogo forte fisicamente, com muitas divididas fortes no meio de campo. Foto: Wilton Junior/Estadão.

A equipe paulista começou acelerada, André Silva teve uma chance, mas bateu para fora. O ataque foi composto apenas pelo camisa 17 e Ferreirinha. Os dois ficavam espetados nas pontas, sem que fosse possível o restante do time se aproximar. Lucas e Luciano até tentavam, mas eles não fazem o papel de centroavante pelo qual Calleri é responsável.

O São Paulo também caiu de rendimento sem Alisson, lesionado na última rodada e que passou por cirurgia no tornozelo direito. Dando o ritmo na saída de bola, o “novo volante” permitia avanços dos jogadores que estão à sua frente. Luiz Gustavo não teve o mesmo acerto com Bobadilla.

O mais próximo de um gol no primeiro tempo foi um chute de Luciano no travessão após um escanteio afastado pela defesa do Juventude. O gramado do Mané Garrincha, que pouco deixava a bola rolar, também teve parcela de causa nisso.

A segunda etapa continuou com muita exigência física em fortes divididas. As equipes tinham mais vigor na busca por avançar ao ataque. Em um jogo duro, Lucas foi diferencial em buscar alternativas com jogadas individuais. Numa delas, ele encontrou Ferreirinha sozinho na entrada da área. O camisa 47 teve a chance de abrir o placar, mas demorou e ainda bateu para fora.

Luciano teve a melhor chande para o São Paulo no primeiro tempo, mas chutou no travessão. Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

O atacante logo deu lugar a Rodrigo Nestor. O camisa 11 não precisou inovar para fazer algo diferente e buscou finalizar de fora da área, mas para fora.

Do outro lado, Erick também quis testar, após receber lançamento da defesa. Ele disputou com Alan Franco e bateu. A bola quicou no gramado e saiu do alcance de Rafael.

Ainda que o gramado tenha dificultado, o goleiro falhou o posicionamento. Para alívio do arqueiro e demais são-paulinos, o gol foi anulado por mão de um atleta do Juventude no começo do lance. A equipe gaúcha passou a gostar mais do jogo. Gabriel Taliari teve chance de frente para Rafael e acertou o travessão. A bola ainda quicou na linha, mas não entrou.

Esses foram as duas melhores situações do novo clube de Jair Ventura no jogo. Sem a bola, não houve dificuldade em conter o São Paulo, mais por erro dos paulistas do que por mérito dos gaúchos.

O Juventude acabou a temporada em Brasília com dois empates. O time tem seis vitórias em três empates como mandante no Campeonato Brasileiro. Ao final do jogo, a torcida composta por maioria de são-paulinos vaiou, em concordância ao fraco futebol praticado nesta noite.

JUVENTUDE 0 X 0 SÃO PAULO

  • JUVENTUDE: Gabriel; João Lucas, Rodrigo Sam, Lucas Freitas e Alan Ruschel (Gabriel Inocêncio); Caíque, Jadson (Luís Oyama) e Jean Carlos (Ewerthon); Lucas Barbosa (Luis Mandaca), Erick e Gilberto (Gabriel Taliari). Técnico: Jair Ventura.
  • SÃO PAULO: Rafael; Rafinha (Ferrares), Arboleda, Alan Franco, Alan Franco e Patryck; Luiz Gustavo, Bobadilla (Galoppo), Luciano (Wellington Rato) e Lucas Moura; Ferreirinha (Rodrigo Nestor) e André Silva (Juan). Técnico: Luis Zubeldía.
  • CARTÕES AMARELOS: Alan Franco (São Paulo), Luciano (São Paulo), Jadson (Juventude), Rodrigo Sam (Juventude), Luis Zubeldía (São Paulo), João Lucas (Juventude) e Caíque (Juventude).
  • CARTÃO VERMELHO: Carlos Gruezo (auxiliar-técnico, São Paulo).
  • ÁRBITRO: Wilton Pereira Sampaio (Fifa-GO)
  • RENDA: R$ 2.913.609,00.
  • PÚBLICO: 26.476 presentes.
  • LOCAL: Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

São Paulo e Juventude ficaram no 0 a 0 no Mané Garrincha. Prejudicados pelo campo ruim do estádio, em Brasília, ambas as equipes pouco conseguiram produzir em um tedioso confronto pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time paulista viu o Fortaleza assumir a posição no G-4 e termina a rodada fora da zona de classificação direta para a Libertadores.

Ainda que as condições do campo estivessem longe do ideal, o baixo nível do jogo passou por como os times foram a campo. O São Paulo não se acertou com uma formação diferente, sem um centroavante de referência, além de sentir falta de Alisson, lesionado, no meio. Já o Juventude preferiu buscar os erros do adversário e mais se defendeu. As melhores chances foram em bolas paradas.

Com o resultado, o São Paulo fica em quinto, com 31 pontos. A equipe de Zubeldía volta a campo na quarta-feira, 24, às 19h30, contra o líder Botafogo, no MorumBis, sem o técnico, suspenso por excesso de amarelos. O Juventude ocupa a 12ª posição, com 21. O time viaja a Belo Horizonte, onde enfrenta o Cruzeiro, no Mineirão, na quarta-feira, às 19h.

Equipes fizeram jogo forte fisicamente, com muitas divididas fortes no meio de campo. Foto: Wilton Junior/Estadão.

A equipe paulista começou acelerada, André Silva teve uma chance, mas bateu para fora. O ataque foi composto apenas pelo camisa 17 e Ferreirinha. Os dois ficavam espetados nas pontas, sem que fosse possível o restante do time se aproximar. Lucas e Luciano até tentavam, mas eles não fazem o papel de centroavante pelo qual Calleri é responsável.

O São Paulo também caiu de rendimento sem Alisson, lesionado na última rodada e que passou por cirurgia no tornozelo direito. Dando o ritmo na saída de bola, o “novo volante” permitia avanços dos jogadores que estão à sua frente. Luiz Gustavo não teve o mesmo acerto com Bobadilla.

O mais próximo de um gol no primeiro tempo foi um chute de Luciano no travessão após um escanteio afastado pela defesa do Juventude. O gramado do Mané Garrincha, que pouco deixava a bola rolar, também teve parcela de causa nisso.

A segunda etapa continuou com muita exigência física em fortes divididas. As equipes tinham mais vigor na busca por avançar ao ataque. Em um jogo duro, Lucas foi diferencial em buscar alternativas com jogadas individuais. Numa delas, ele encontrou Ferreirinha sozinho na entrada da área. O camisa 47 teve a chance de abrir o placar, mas demorou e ainda bateu para fora.

Luciano teve a melhor chande para o São Paulo no primeiro tempo, mas chutou no travessão. Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

O atacante logo deu lugar a Rodrigo Nestor. O camisa 11 não precisou inovar para fazer algo diferente e buscou finalizar de fora da área, mas para fora.

Do outro lado, Erick também quis testar, após receber lançamento da defesa. Ele disputou com Alan Franco e bateu. A bola quicou no gramado e saiu do alcance de Rafael.

Ainda que o gramado tenha dificultado, o goleiro falhou o posicionamento. Para alívio do arqueiro e demais são-paulinos, o gol foi anulado por mão de um atleta do Juventude no começo do lance. A equipe gaúcha passou a gostar mais do jogo. Gabriel Taliari teve chance de frente para Rafael e acertou o travessão. A bola ainda quicou na linha, mas não entrou.

Esses foram as duas melhores situações do novo clube de Jair Ventura no jogo. Sem a bola, não houve dificuldade em conter o São Paulo, mais por erro dos paulistas do que por mérito dos gaúchos.

O Juventude acabou a temporada em Brasília com dois empates. O time tem seis vitórias em três empates como mandante no Campeonato Brasileiro. Ao final do jogo, a torcida composta por maioria de são-paulinos vaiou, em concordância ao fraco futebol praticado nesta noite.

JUVENTUDE 0 X 0 SÃO PAULO

  • JUVENTUDE: Gabriel; João Lucas, Rodrigo Sam, Lucas Freitas e Alan Ruschel (Gabriel Inocêncio); Caíque, Jadson (Luís Oyama) e Jean Carlos (Ewerthon); Lucas Barbosa (Luis Mandaca), Erick e Gilberto (Gabriel Taliari). Técnico: Jair Ventura.
  • SÃO PAULO: Rafael; Rafinha (Ferrares), Arboleda, Alan Franco, Alan Franco e Patryck; Luiz Gustavo, Bobadilla (Galoppo), Luciano (Wellington Rato) e Lucas Moura; Ferreirinha (Rodrigo Nestor) e André Silva (Juan). Técnico: Luis Zubeldía.
  • CARTÕES AMARELOS: Alan Franco (São Paulo), Luciano (São Paulo), Jadson (Juventude), Rodrigo Sam (Juventude), Luis Zubeldía (São Paulo), João Lucas (Juventude) e Caíque (Juventude).
  • CARTÃO VERMELHO: Carlos Gruezo (auxiliar-técnico, São Paulo).
  • ÁRBITRO: Wilton Pereira Sampaio (Fifa-GO)
  • RENDA: R$ 2.913.609,00.
  • PÚBLICO: 26.476 presentes.
  • LOCAL: Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

São Paulo e Juventude ficaram no 0 a 0 no Mané Garrincha. Prejudicados pelo campo ruim do estádio, em Brasília, ambas as equipes pouco conseguiram produzir em um tedioso confronto pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time paulista viu o Fortaleza assumir a posição no G-4 e termina a rodada fora da zona de classificação direta para a Libertadores.

Ainda que as condições do campo estivessem longe do ideal, o baixo nível do jogo passou por como os times foram a campo. O São Paulo não se acertou com uma formação diferente, sem um centroavante de referência, além de sentir falta de Alisson, lesionado, no meio. Já o Juventude preferiu buscar os erros do adversário e mais se defendeu. As melhores chances foram em bolas paradas.

Com o resultado, o São Paulo fica em quinto, com 31 pontos. A equipe de Zubeldía volta a campo na quarta-feira, 24, às 19h30, contra o líder Botafogo, no MorumBis, sem o técnico, suspenso por excesso de amarelos. O Juventude ocupa a 12ª posição, com 21. O time viaja a Belo Horizonte, onde enfrenta o Cruzeiro, no Mineirão, na quarta-feira, às 19h.

Equipes fizeram jogo forte fisicamente, com muitas divididas fortes no meio de campo. Foto: Wilton Junior/Estadão.

A equipe paulista começou acelerada, André Silva teve uma chance, mas bateu para fora. O ataque foi composto apenas pelo camisa 17 e Ferreirinha. Os dois ficavam espetados nas pontas, sem que fosse possível o restante do time se aproximar. Lucas e Luciano até tentavam, mas eles não fazem o papel de centroavante pelo qual Calleri é responsável.

O São Paulo também caiu de rendimento sem Alisson, lesionado na última rodada e que passou por cirurgia no tornozelo direito. Dando o ritmo na saída de bola, o “novo volante” permitia avanços dos jogadores que estão à sua frente. Luiz Gustavo não teve o mesmo acerto com Bobadilla.

O mais próximo de um gol no primeiro tempo foi um chute de Luciano no travessão após um escanteio afastado pela defesa do Juventude. O gramado do Mané Garrincha, que pouco deixava a bola rolar, também teve parcela de causa nisso.

A segunda etapa continuou com muita exigência física em fortes divididas. As equipes tinham mais vigor na busca por avançar ao ataque. Em um jogo duro, Lucas foi diferencial em buscar alternativas com jogadas individuais. Numa delas, ele encontrou Ferreirinha sozinho na entrada da área. O camisa 47 teve a chance de abrir o placar, mas demorou e ainda bateu para fora.

Luciano teve a melhor chande para o São Paulo no primeiro tempo, mas chutou no travessão. Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

O atacante logo deu lugar a Rodrigo Nestor. O camisa 11 não precisou inovar para fazer algo diferente e buscou finalizar de fora da área, mas para fora.

Do outro lado, Erick também quis testar, após receber lançamento da defesa. Ele disputou com Alan Franco e bateu. A bola quicou no gramado e saiu do alcance de Rafael.

Ainda que o gramado tenha dificultado, o goleiro falhou o posicionamento. Para alívio do arqueiro e demais são-paulinos, o gol foi anulado por mão de um atleta do Juventude no começo do lance. A equipe gaúcha passou a gostar mais do jogo. Gabriel Taliari teve chance de frente para Rafael e acertou o travessão. A bola ainda quicou na linha, mas não entrou.

Esses foram as duas melhores situações do novo clube de Jair Ventura no jogo. Sem a bola, não houve dificuldade em conter o São Paulo, mais por erro dos paulistas do que por mérito dos gaúchos.

O Juventude acabou a temporada em Brasília com dois empates. O time tem seis vitórias em três empates como mandante no Campeonato Brasileiro. Ao final do jogo, a torcida composta por maioria de são-paulinos vaiou, em concordância ao fraco futebol praticado nesta noite.

JUVENTUDE 0 X 0 SÃO PAULO

  • JUVENTUDE: Gabriel; João Lucas, Rodrigo Sam, Lucas Freitas e Alan Ruschel (Gabriel Inocêncio); Caíque, Jadson (Luís Oyama) e Jean Carlos (Ewerthon); Lucas Barbosa (Luis Mandaca), Erick e Gilberto (Gabriel Taliari). Técnico: Jair Ventura.
  • SÃO PAULO: Rafael; Rafinha (Ferrares), Arboleda, Alan Franco, Alan Franco e Patryck; Luiz Gustavo, Bobadilla (Galoppo), Luciano (Wellington Rato) e Lucas Moura; Ferreirinha (Rodrigo Nestor) e André Silva (Juan). Técnico: Luis Zubeldía.
  • CARTÕES AMARELOS: Alan Franco (São Paulo), Luciano (São Paulo), Jadson (Juventude), Rodrigo Sam (Juventude), Luis Zubeldía (São Paulo), João Lucas (Juventude) e Caíque (Juventude).
  • CARTÃO VERMELHO: Carlos Gruezo (auxiliar-técnico, São Paulo).
  • ÁRBITRO: Wilton Pereira Sampaio (Fifa-GO)
  • RENDA: R$ 2.913.609,00.
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  • LOCAL: Estádio Mané Garrincha, em Brasília.
Análise por Leonardo Catto

Jornalista natural de Santa Maria (RS), bacharel em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Repórter de Esportes do Estadão. Antes, fez parte do 32º Curso Estado de Jornalismo.

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