Kane perde pênalti, Giroud é decisivo e França elimina a Inglaterra da Copa do Mundo


Seleção francesa para melhor ataque do torneio e enfrenta o Marrocos na semifinal

Por Marcos Antomil
Atualização:

A França está classificada para a semifinal da Copa e segue sonhando com o segundo título mundial seguido. Em um jogo bastante movimentado, Olivier Giroud foi decisivo para colocar a seleção francesa na próxima fase, eliminando a Inglaterra do torneio com vitória por 2 a 1. Harry Kane perdeu um pênalti que poderia ter levado o jogo para a prorrogação. A arbitragem do brasileiro Wilton Pereira Sampaio não passou despercebida e teve decisões relevantes - algumas contestadas - durante o duelo no Estádio Al Bayt, em Al Khor.

A Inglaterra dominou boa parte do jogo, impôs dificuldades aos franceses, mas a efetividade do melhor ataque da Copa não foi a mesma de outros jogos. Já a França, assertiva, despertou nos momentos certos da partida, venceu e agora enfrenta a seleção do Marrocos na próxima quarta-feira, às 16h, novamente no Al Bayt, em busca de um lugar na final.

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Giroud fez o segundo gol da França sobre a Inglaterra pelas quartas de final. Foto: Frank Augstein/ AP

Com a Inglaterra controlando a posse de bola no primeiro tempo, a seleção francesa optou por jogadas de maior aceleração para tentar surpreender no terço final do campo. E alguns momentos, os atuais campeões mundiais conseguiam equilibrar as ações. Mesmo assim, havia dificuldade de ambas as partes para encontrar espaços na luta pelo gol.

Quando não há espaços para finalizar dentro da grande área, a alternativa é chutar de fora dela. Em contragolpe de manual, com arrancada de Upamecano e participação fundamental de Mbappé, a França levou a bola da esquerda para a direita, até encontrar Dembélé e Griezmann, que, em toque sutil, deixa para Tchouaméni, de fora da área, acertar um belo chute cruzado, sem defesa para Pickford, inaugurando o placar aos 17 minutos.

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Em desvantagem, a Inglaterra se mobilizou para encurralar a França. Os ingleses já haviam ficado na bronca com o árbitro brasileiro Wilton Pereira Sampaio por não ter marcado falta no lance do gol francês, em roubada de bola de Upamecano. A irritação aumentou em um lance em que Kane foi tocado em uma disputa em direção à área. A seleção inglesa pediu pênalti. O lance foi checado pelo VAR, que orientou a continuidade do jogo.

Jude Bellingham não concorda com a decisão de Wilton Sampaio durante o jogo. Foto: Frank Augstein/ AP
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A blitz inglesa seguiu. Kane teve sua chance em uma pancada do meio da rua, obrigando Lloris a trabalhar. O gol de empate passou a ser questão de tempo e administração psicológica, diante das reclamações com a arbitragem. Faltava à Inglaterra descobrir qual a arma ideal de seu repertório.

No segundo tempo, o panorama começou de maneira semelhante, com a Inglaterra atrás da igualdade. Lloris fez uma defesa impressionante em finalização de Bellingham no primeiro minuto. A pressão teve efeito. Saka foi derrubado na área por Tchouaméni, e o árbitro brasileiro não teve dúvida ao apontar o pênalti. Harry Kane bateu forte, empatou o jogo aos 9 minutos e chegou aos mesmos 53 gols de Wayne Rooney, maior artilheiro da história da seleção inglesa.

Harry Kane marcou apenas dois gols na Copa do Mundo do Catar. Foto: Frank Augstein/ AP
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Melhor no jogo, a Inglaterra seguiu insistindo, confiante na virada e tendo Saka como grande referência na ponta direita. Aos 25, um novo susto para os franceses. O zagueiro Maguire fez um cabeceio preciso e a bola resvalou na trave. Por pouco não deixou os ingleses em vantagem. Saka também perdeu, logo depois, um gol impressionante.

A França oscilava no jogo e buscou ser mais vertical e menos controladora. Pickford também precisou ser acionado. Em uma bela trama, Giroud recebeu levantamento na área e, de frente para o gol, chutou de primeira em cima do goleiro inglês. Pouco depois, veio a redenção. Cruzamento de Griezmann, o maior artilheiro da história da seleção francesa ganhou de Maguire pelo alto, cabeceou e devolveu à França a vantagem no placar. A bola ainda toca no zagueiro da Inglaterra antes de balançar a rede.

O jogo ganhou em emoção. Novamente com Wilton Pereira Sampaio como protagonista. Mason Mount havia acabado de entrar no jogo. Theo Hernández deslocou o inglês com o ombro dentro da área. A princípio, o juiz não marcou, mas o VAR orientou a análise. O pênalti foi concedido, mas Kane cobrou e isolou.

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Kane teve em seus pés a chance de levar o jogo para a prorrogação. Foto: Christophe Ena/ AP

Nos acréscimos, Rashford ainda teve a chance de empatar em cobrança de falta. A bola subiu um pouco demais e impediu a Inglaterra de seguir no Mundial.

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FICHA TÉCNICA

INGLATERRA 1 x 2 FRANÇA

INGLATERRA: Pickford; Walker, Stones (Grealish), Maguire e Shaw; Rice, Bellingham e Henderson (Mount); Saka (Sterling), Foden (Rashford) e Kane. Técnico: Gareth Southgate.

FRANÇA: Lloris; Koundé, Varane, Upamecano e Theo Hernández; Tchouaméni, Rabiot e Griezmann; Dembélé (Coman), Mbappé e Giroud. Técnico: Didier Deschamps.

GOLS: Tchouaméni, aos 17 minutos do primeiro tempo; Kane, aos 9; Giroud aos 33 minutos do segundo tempo.

JUIZ: Wilton Pereira Sampaio (Brasil).

CARTÕES AMARELOS: Griezmann, Dembélé, Theo Hernández e Maguire.

PÚBLICO: 68.895 torcedores.

LOCAL: Estádio Al Bayt, em Al Khor (Catar).

A França está classificada para a semifinal da Copa e segue sonhando com o segundo título mundial seguido. Em um jogo bastante movimentado, Olivier Giroud foi decisivo para colocar a seleção francesa na próxima fase, eliminando a Inglaterra do torneio com vitória por 2 a 1. Harry Kane perdeu um pênalti que poderia ter levado o jogo para a prorrogação. A arbitragem do brasileiro Wilton Pereira Sampaio não passou despercebida e teve decisões relevantes - algumas contestadas - durante o duelo no Estádio Al Bayt, em Al Khor.

A Inglaterra dominou boa parte do jogo, impôs dificuldades aos franceses, mas a efetividade do melhor ataque da Copa não foi a mesma de outros jogos. Já a França, assertiva, despertou nos momentos certos da partida, venceu e agora enfrenta a seleção do Marrocos na próxima quarta-feira, às 16h, novamente no Al Bayt, em busca de um lugar na final.

Giroud fez o segundo gol da França sobre a Inglaterra pelas quartas de final. Foto: Frank Augstein/ AP

Com a Inglaterra controlando a posse de bola no primeiro tempo, a seleção francesa optou por jogadas de maior aceleração para tentar surpreender no terço final do campo. E alguns momentos, os atuais campeões mundiais conseguiam equilibrar as ações. Mesmo assim, havia dificuldade de ambas as partes para encontrar espaços na luta pelo gol.

Quando não há espaços para finalizar dentro da grande área, a alternativa é chutar de fora dela. Em contragolpe de manual, com arrancada de Upamecano e participação fundamental de Mbappé, a França levou a bola da esquerda para a direita, até encontrar Dembélé e Griezmann, que, em toque sutil, deixa para Tchouaméni, de fora da área, acertar um belo chute cruzado, sem defesa para Pickford, inaugurando o placar aos 17 minutos.

Em desvantagem, a Inglaterra se mobilizou para encurralar a França. Os ingleses já haviam ficado na bronca com o árbitro brasileiro Wilton Pereira Sampaio por não ter marcado falta no lance do gol francês, em roubada de bola de Upamecano. A irritação aumentou em um lance em que Kane foi tocado em uma disputa em direção à área. A seleção inglesa pediu pênalti. O lance foi checado pelo VAR, que orientou a continuidade do jogo.

Jude Bellingham não concorda com a decisão de Wilton Sampaio durante o jogo. Foto: Frank Augstein/ AP

A blitz inglesa seguiu. Kane teve sua chance em uma pancada do meio da rua, obrigando Lloris a trabalhar. O gol de empate passou a ser questão de tempo e administração psicológica, diante das reclamações com a arbitragem. Faltava à Inglaterra descobrir qual a arma ideal de seu repertório.

No segundo tempo, o panorama começou de maneira semelhante, com a Inglaterra atrás da igualdade. Lloris fez uma defesa impressionante em finalização de Bellingham no primeiro minuto. A pressão teve efeito. Saka foi derrubado na área por Tchouaméni, e o árbitro brasileiro não teve dúvida ao apontar o pênalti. Harry Kane bateu forte, empatou o jogo aos 9 minutos e chegou aos mesmos 53 gols de Wayne Rooney, maior artilheiro da história da seleção inglesa.

Harry Kane marcou apenas dois gols na Copa do Mundo do Catar. Foto: Frank Augstein/ AP

Melhor no jogo, a Inglaterra seguiu insistindo, confiante na virada e tendo Saka como grande referência na ponta direita. Aos 25, um novo susto para os franceses. O zagueiro Maguire fez um cabeceio preciso e a bola resvalou na trave. Por pouco não deixou os ingleses em vantagem. Saka também perdeu, logo depois, um gol impressionante.

A França oscilava no jogo e buscou ser mais vertical e menos controladora. Pickford também precisou ser acionado. Em uma bela trama, Giroud recebeu levantamento na área e, de frente para o gol, chutou de primeira em cima do goleiro inglês. Pouco depois, veio a redenção. Cruzamento de Griezmann, o maior artilheiro da história da seleção francesa ganhou de Maguire pelo alto, cabeceou e devolveu à França a vantagem no placar. A bola ainda toca no zagueiro da Inglaterra antes de balançar a rede.

O jogo ganhou em emoção. Novamente com Wilton Pereira Sampaio como protagonista. Mason Mount havia acabado de entrar no jogo. Theo Hernández deslocou o inglês com o ombro dentro da área. A princípio, o juiz não marcou, mas o VAR orientou a análise. O pênalti foi concedido, mas Kane cobrou e isolou.

Kane teve em seus pés a chance de levar o jogo para a prorrogação. Foto: Christophe Ena/ AP

Nos acréscimos, Rashford ainda teve a chance de empatar em cobrança de falta. A bola subiu um pouco demais e impediu a Inglaterra de seguir no Mundial.

FICHA TÉCNICA

INGLATERRA 1 x 2 FRANÇA

INGLATERRA: Pickford; Walker, Stones (Grealish), Maguire e Shaw; Rice, Bellingham e Henderson (Mount); Saka (Sterling), Foden (Rashford) e Kane. Técnico: Gareth Southgate.

FRANÇA: Lloris; Koundé, Varane, Upamecano e Theo Hernández; Tchouaméni, Rabiot e Griezmann; Dembélé (Coman), Mbappé e Giroud. Técnico: Didier Deschamps.

GOLS: Tchouaméni, aos 17 minutos do primeiro tempo; Kane, aos 9; Giroud aos 33 minutos do segundo tempo.

JUIZ: Wilton Pereira Sampaio (Brasil).

CARTÕES AMARELOS: Griezmann, Dembélé, Theo Hernández e Maguire.

PÚBLICO: 68.895 torcedores.

LOCAL: Estádio Al Bayt, em Al Khor (Catar).

A França está classificada para a semifinal da Copa e segue sonhando com o segundo título mundial seguido. Em um jogo bastante movimentado, Olivier Giroud foi decisivo para colocar a seleção francesa na próxima fase, eliminando a Inglaterra do torneio com vitória por 2 a 1. Harry Kane perdeu um pênalti que poderia ter levado o jogo para a prorrogação. A arbitragem do brasileiro Wilton Pereira Sampaio não passou despercebida e teve decisões relevantes - algumas contestadas - durante o duelo no Estádio Al Bayt, em Al Khor.

A Inglaterra dominou boa parte do jogo, impôs dificuldades aos franceses, mas a efetividade do melhor ataque da Copa não foi a mesma de outros jogos. Já a França, assertiva, despertou nos momentos certos da partida, venceu e agora enfrenta a seleção do Marrocos na próxima quarta-feira, às 16h, novamente no Al Bayt, em busca de um lugar na final.

Giroud fez o segundo gol da França sobre a Inglaterra pelas quartas de final. Foto: Frank Augstein/ AP

Com a Inglaterra controlando a posse de bola no primeiro tempo, a seleção francesa optou por jogadas de maior aceleração para tentar surpreender no terço final do campo. E alguns momentos, os atuais campeões mundiais conseguiam equilibrar as ações. Mesmo assim, havia dificuldade de ambas as partes para encontrar espaços na luta pelo gol.

Quando não há espaços para finalizar dentro da grande área, a alternativa é chutar de fora dela. Em contragolpe de manual, com arrancada de Upamecano e participação fundamental de Mbappé, a França levou a bola da esquerda para a direita, até encontrar Dembélé e Griezmann, que, em toque sutil, deixa para Tchouaméni, de fora da área, acertar um belo chute cruzado, sem defesa para Pickford, inaugurando o placar aos 17 minutos.

Em desvantagem, a Inglaterra se mobilizou para encurralar a França. Os ingleses já haviam ficado na bronca com o árbitro brasileiro Wilton Pereira Sampaio por não ter marcado falta no lance do gol francês, em roubada de bola de Upamecano. A irritação aumentou em um lance em que Kane foi tocado em uma disputa em direção à área. A seleção inglesa pediu pênalti. O lance foi checado pelo VAR, que orientou a continuidade do jogo.

Jude Bellingham não concorda com a decisão de Wilton Sampaio durante o jogo. Foto: Frank Augstein/ AP

A blitz inglesa seguiu. Kane teve sua chance em uma pancada do meio da rua, obrigando Lloris a trabalhar. O gol de empate passou a ser questão de tempo e administração psicológica, diante das reclamações com a arbitragem. Faltava à Inglaterra descobrir qual a arma ideal de seu repertório.

No segundo tempo, o panorama começou de maneira semelhante, com a Inglaterra atrás da igualdade. Lloris fez uma defesa impressionante em finalização de Bellingham no primeiro minuto. A pressão teve efeito. Saka foi derrubado na área por Tchouaméni, e o árbitro brasileiro não teve dúvida ao apontar o pênalti. Harry Kane bateu forte, empatou o jogo aos 9 minutos e chegou aos mesmos 53 gols de Wayne Rooney, maior artilheiro da história da seleção inglesa.

Harry Kane marcou apenas dois gols na Copa do Mundo do Catar. Foto: Frank Augstein/ AP

Melhor no jogo, a Inglaterra seguiu insistindo, confiante na virada e tendo Saka como grande referência na ponta direita. Aos 25, um novo susto para os franceses. O zagueiro Maguire fez um cabeceio preciso e a bola resvalou na trave. Por pouco não deixou os ingleses em vantagem. Saka também perdeu, logo depois, um gol impressionante.

A França oscilava no jogo e buscou ser mais vertical e menos controladora. Pickford também precisou ser acionado. Em uma bela trama, Giroud recebeu levantamento na área e, de frente para o gol, chutou de primeira em cima do goleiro inglês. Pouco depois, veio a redenção. Cruzamento de Griezmann, o maior artilheiro da história da seleção francesa ganhou de Maguire pelo alto, cabeceou e devolveu à França a vantagem no placar. A bola ainda toca no zagueiro da Inglaterra antes de balançar a rede.

O jogo ganhou em emoção. Novamente com Wilton Pereira Sampaio como protagonista. Mason Mount havia acabado de entrar no jogo. Theo Hernández deslocou o inglês com o ombro dentro da área. A princípio, o juiz não marcou, mas o VAR orientou a análise. O pênalti foi concedido, mas Kane cobrou e isolou.

Kane teve em seus pés a chance de levar o jogo para a prorrogação. Foto: Christophe Ena/ AP

Nos acréscimos, Rashford ainda teve a chance de empatar em cobrança de falta. A bola subiu um pouco demais e impediu a Inglaterra de seguir no Mundial.

FICHA TÉCNICA

INGLATERRA 1 x 2 FRANÇA

INGLATERRA: Pickford; Walker, Stones (Grealish), Maguire e Shaw; Rice, Bellingham e Henderson (Mount); Saka (Sterling), Foden (Rashford) e Kane. Técnico: Gareth Southgate.

FRANÇA: Lloris; Koundé, Varane, Upamecano e Theo Hernández; Tchouaméni, Rabiot e Griezmann; Dembélé (Coman), Mbappé e Giroud. Técnico: Didier Deschamps.

GOLS: Tchouaméni, aos 17 minutos do primeiro tempo; Kane, aos 9; Giroud aos 33 minutos do segundo tempo.

JUIZ: Wilton Pereira Sampaio (Brasil).

CARTÕES AMARELOS: Griezmann, Dembélé, Theo Hernández e Maguire.

PÚBLICO: 68.895 torcedores.

LOCAL: Estádio Al Bayt, em Al Khor (Catar).

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