Katara: Descubra onde passado e presente do Catar se encontram no país da Copa do Mundo


Vila cultural ao norte da capital Doha se destaca por preservar memórias e tradições dos catarianos

Por Elcio Padovez
Atualização:

Localizada no norte da capital, o complexo Katara, cujo nome batizou a península do Catar, em 150 A.C, é facilmente acessado pela linha vermelha do metrô e reserva diversas atrações. O projeto, iniciado no início dos anos 2000, é mais uma das ações que a xeica Moza bin Nasser, mãe do atual emir do país, Tamim bin Hamad Al Thani, tem desenvolvido nas últimas décadas para valorizar a cultura na terra da Copa do Mundo. Faz parte de uma ambiciosa agenda chamada “Visão Nacional para 2030″, que pretende “dialogar com o passado e mantê-lo vivo”, sem perder o futuro de vista.

Entre 2010 e 2016, quem esteve à frente de muitas obras de Katara e aconselhou Moza foi o paulista Marcio Barbosa, então diretor geral. Hoje morando em Lorena, no interior do Estado, o arquiteto acredita que o investimento valeu a pena. Segundo ele, com lugares assim, os jovens locais têm demonstrado muito entusiasmo e interesse em conhecer a própria história, a cultura e as tradições.

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Além da consultoria de um profissional brasileiro, Katara conta com um mural de motivos de pássaros desenhado pelo artista Bruno Kobik, convidado pela embaixada brasileira em Doha para a criação de um mural para o bicentenário da independência do Brasil.

No Complexo de Katara, a modernidade se mistura à tradição, representada, entre outras ações, pelas barracas de artesanato com peças típicas da milenar cultura local Foto: Elcio Padovez / Estadão

E não só os locais possuem um espaço a céu aberto e banhado pelas águas do Golfo para desfrutarem de atrações culturais e gastronômicas. É ponto certo para quem está no Catar por causa da Copa do Mundo ou de quem planeja visitar a nação árabe algum dia.

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PARA TODOS

Caminhando pelas ruelas da vila cultural, que reproduzem um antigo vilarejo árabe, mas com bem mais sofisticação, é possível entender a mentalidade agressiva dos catarianos em se mostrar para o mundo como uma nação moderna e desenvolvida. Dentro de Katara funciona a Academia Nacional de Música, a de Cinema, uma sala para óperas e concertos, galerias e museu de arte contemporânea. Também há prédios que ajudam a contar a história nacional, com três torres de areia, barro e furos com estacas de madeira que reproduzem antigos pombários, prática comum na antiguidade. Até hoje, é possível comprar pombos para criação em mercados como o de Souk.

As mesquitas dentro do complexo são destaque em Katara, projetadas pela arquiteta turca Zeynep Fadillioglu, a primeira mulher no Oriente Médio a construir prédios religiosos. Para quem não é muçulmano, não é possível visitar o interior delas. Há uma exposição sobre os preceitos e pilares do islamismo.

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Na orla, um anfiteatro em estilo grego com toques islâmicos de 3.275 metros quadrados se mistura a restaurantes de diferentes cozinhas do mundo. Um deles serve um combo tipicamente catariano, o chapat, pão enrolado com opções de queijo, ovo, mel e o karak, chá preparado com leite, canela e cardamomo. Ele é uma das colaborações da migração de indianos e paquistaneses ao País.

Vila tem réplicas de construções que contam a história do Catar  Foto: Elcio Padovez

PREÇOS SALGADOS

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Katara é um ótimo lugar para quem busca artesanato, mas os itens podem passar de quatro dígitos de rials (um real compra 0,68 de rial, a moeda do Catar). Próximo à praia, que só pode ser frequentada por famílias e seguindo regras islâmicas, há a reprodução de uma vila de pescadores que serve de comércio de itens como pérolas, conchas e itens feitos.

É possível observar a Costa do Golfo e os dhows, grandes barcos de madeira que tomam conta das águas de Doha. Do outro lado da vila cultural, um boulevard em estilo francês abriga uma fonte dançante, um supermercado de alto padrão, com itens importados da Europa, além de cafés e restaurantes. Para completar o cenário digno da ambição catariana, há uma das nove filiais das Galleries Lafayette. A loja parisiense é considerada referência em consumo de luxo em Paris e a elite local costuma frequentá-la tanto em Doha quanto na capital francesa.

Localizada no norte da capital, o complexo Katara, cujo nome batizou a península do Catar, em 150 A.C, é facilmente acessado pela linha vermelha do metrô e reserva diversas atrações. O projeto, iniciado no início dos anos 2000, é mais uma das ações que a xeica Moza bin Nasser, mãe do atual emir do país, Tamim bin Hamad Al Thani, tem desenvolvido nas últimas décadas para valorizar a cultura na terra da Copa do Mundo. Faz parte de uma ambiciosa agenda chamada “Visão Nacional para 2030″, que pretende “dialogar com o passado e mantê-lo vivo”, sem perder o futuro de vista.

Entre 2010 e 2016, quem esteve à frente de muitas obras de Katara e aconselhou Moza foi o paulista Marcio Barbosa, então diretor geral. Hoje morando em Lorena, no interior do Estado, o arquiteto acredita que o investimento valeu a pena. Segundo ele, com lugares assim, os jovens locais têm demonstrado muito entusiasmo e interesse em conhecer a própria história, a cultura e as tradições.

Além da consultoria de um profissional brasileiro, Katara conta com um mural de motivos de pássaros desenhado pelo artista Bruno Kobik, convidado pela embaixada brasileira em Doha para a criação de um mural para o bicentenário da independência do Brasil.

No Complexo de Katara, a modernidade se mistura à tradição, representada, entre outras ações, pelas barracas de artesanato com peças típicas da milenar cultura local Foto: Elcio Padovez / Estadão

E não só os locais possuem um espaço a céu aberto e banhado pelas águas do Golfo para desfrutarem de atrações culturais e gastronômicas. É ponto certo para quem está no Catar por causa da Copa do Mundo ou de quem planeja visitar a nação árabe algum dia.

PARA TODOS

Caminhando pelas ruelas da vila cultural, que reproduzem um antigo vilarejo árabe, mas com bem mais sofisticação, é possível entender a mentalidade agressiva dos catarianos em se mostrar para o mundo como uma nação moderna e desenvolvida. Dentro de Katara funciona a Academia Nacional de Música, a de Cinema, uma sala para óperas e concertos, galerias e museu de arte contemporânea. Também há prédios que ajudam a contar a história nacional, com três torres de areia, barro e furos com estacas de madeira que reproduzem antigos pombários, prática comum na antiguidade. Até hoje, é possível comprar pombos para criação em mercados como o de Souk.

As mesquitas dentro do complexo são destaque em Katara, projetadas pela arquiteta turca Zeynep Fadillioglu, a primeira mulher no Oriente Médio a construir prédios religiosos. Para quem não é muçulmano, não é possível visitar o interior delas. Há uma exposição sobre os preceitos e pilares do islamismo.

Na orla, um anfiteatro em estilo grego com toques islâmicos de 3.275 metros quadrados se mistura a restaurantes de diferentes cozinhas do mundo. Um deles serve um combo tipicamente catariano, o chapat, pão enrolado com opções de queijo, ovo, mel e o karak, chá preparado com leite, canela e cardamomo. Ele é uma das colaborações da migração de indianos e paquistaneses ao País.

Vila tem réplicas de construções que contam a história do Catar  Foto: Elcio Padovez

PREÇOS SALGADOS

Katara é um ótimo lugar para quem busca artesanato, mas os itens podem passar de quatro dígitos de rials (um real compra 0,68 de rial, a moeda do Catar). Próximo à praia, que só pode ser frequentada por famílias e seguindo regras islâmicas, há a reprodução de uma vila de pescadores que serve de comércio de itens como pérolas, conchas e itens feitos.

É possível observar a Costa do Golfo e os dhows, grandes barcos de madeira que tomam conta das águas de Doha. Do outro lado da vila cultural, um boulevard em estilo francês abriga uma fonte dançante, um supermercado de alto padrão, com itens importados da Europa, além de cafés e restaurantes. Para completar o cenário digno da ambição catariana, há uma das nove filiais das Galleries Lafayette. A loja parisiense é considerada referência em consumo de luxo em Paris e a elite local costuma frequentá-la tanto em Doha quanto na capital francesa.

Localizada no norte da capital, o complexo Katara, cujo nome batizou a península do Catar, em 150 A.C, é facilmente acessado pela linha vermelha do metrô e reserva diversas atrações. O projeto, iniciado no início dos anos 2000, é mais uma das ações que a xeica Moza bin Nasser, mãe do atual emir do país, Tamim bin Hamad Al Thani, tem desenvolvido nas últimas décadas para valorizar a cultura na terra da Copa do Mundo. Faz parte de uma ambiciosa agenda chamada “Visão Nacional para 2030″, que pretende “dialogar com o passado e mantê-lo vivo”, sem perder o futuro de vista.

Entre 2010 e 2016, quem esteve à frente de muitas obras de Katara e aconselhou Moza foi o paulista Marcio Barbosa, então diretor geral. Hoje morando em Lorena, no interior do Estado, o arquiteto acredita que o investimento valeu a pena. Segundo ele, com lugares assim, os jovens locais têm demonstrado muito entusiasmo e interesse em conhecer a própria história, a cultura e as tradições.

Além da consultoria de um profissional brasileiro, Katara conta com um mural de motivos de pássaros desenhado pelo artista Bruno Kobik, convidado pela embaixada brasileira em Doha para a criação de um mural para o bicentenário da independência do Brasil.

No Complexo de Katara, a modernidade se mistura à tradição, representada, entre outras ações, pelas barracas de artesanato com peças típicas da milenar cultura local Foto: Elcio Padovez / Estadão

E não só os locais possuem um espaço a céu aberto e banhado pelas águas do Golfo para desfrutarem de atrações culturais e gastronômicas. É ponto certo para quem está no Catar por causa da Copa do Mundo ou de quem planeja visitar a nação árabe algum dia.

PARA TODOS

Caminhando pelas ruelas da vila cultural, que reproduzem um antigo vilarejo árabe, mas com bem mais sofisticação, é possível entender a mentalidade agressiva dos catarianos em se mostrar para o mundo como uma nação moderna e desenvolvida. Dentro de Katara funciona a Academia Nacional de Música, a de Cinema, uma sala para óperas e concertos, galerias e museu de arte contemporânea. Também há prédios que ajudam a contar a história nacional, com três torres de areia, barro e furos com estacas de madeira que reproduzem antigos pombários, prática comum na antiguidade. Até hoje, é possível comprar pombos para criação em mercados como o de Souk.

As mesquitas dentro do complexo são destaque em Katara, projetadas pela arquiteta turca Zeynep Fadillioglu, a primeira mulher no Oriente Médio a construir prédios religiosos. Para quem não é muçulmano, não é possível visitar o interior delas. Há uma exposição sobre os preceitos e pilares do islamismo.

Na orla, um anfiteatro em estilo grego com toques islâmicos de 3.275 metros quadrados se mistura a restaurantes de diferentes cozinhas do mundo. Um deles serve um combo tipicamente catariano, o chapat, pão enrolado com opções de queijo, ovo, mel e o karak, chá preparado com leite, canela e cardamomo. Ele é uma das colaborações da migração de indianos e paquistaneses ao País.

Vila tem réplicas de construções que contam a história do Catar  Foto: Elcio Padovez

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Katara é um ótimo lugar para quem busca artesanato, mas os itens podem passar de quatro dígitos de rials (um real compra 0,68 de rial, a moeda do Catar). Próximo à praia, que só pode ser frequentada por famílias e seguindo regras islâmicas, há a reprodução de uma vila de pescadores que serve de comércio de itens como pérolas, conchas e itens feitos.

É possível observar a Costa do Golfo e os dhows, grandes barcos de madeira que tomam conta das águas de Doha. Do outro lado da vila cultural, um boulevard em estilo francês abriga uma fonte dançante, um supermercado de alto padrão, com itens importados da Europa, além de cafés e restaurantes. Para completar o cenário digno da ambição catariana, há uma das nove filiais das Galleries Lafayette. A loja parisiense é considerada referência em consumo de luxo em Paris e a elite local costuma frequentá-la tanto em Doha quanto na capital francesa.

Localizada no norte da capital, o complexo Katara, cujo nome batizou a península do Catar, em 150 A.C, é facilmente acessado pela linha vermelha do metrô e reserva diversas atrações. O projeto, iniciado no início dos anos 2000, é mais uma das ações que a xeica Moza bin Nasser, mãe do atual emir do país, Tamim bin Hamad Al Thani, tem desenvolvido nas últimas décadas para valorizar a cultura na terra da Copa do Mundo. Faz parte de uma ambiciosa agenda chamada “Visão Nacional para 2030″, que pretende “dialogar com o passado e mantê-lo vivo”, sem perder o futuro de vista.

Entre 2010 e 2016, quem esteve à frente de muitas obras de Katara e aconselhou Moza foi o paulista Marcio Barbosa, então diretor geral. Hoje morando em Lorena, no interior do Estado, o arquiteto acredita que o investimento valeu a pena. Segundo ele, com lugares assim, os jovens locais têm demonstrado muito entusiasmo e interesse em conhecer a própria história, a cultura e as tradições.

Além da consultoria de um profissional brasileiro, Katara conta com um mural de motivos de pássaros desenhado pelo artista Bruno Kobik, convidado pela embaixada brasileira em Doha para a criação de um mural para o bicentenário da independência do Brasil.

No Complexo de Katara, a modernidade se mistura à tradição, representada, entre outras ações, pelas barracas de artesanato com peças típicas da milenar cultura local Foto: Elcio Padovez / Estadão

E não só os locais possuem um espaço a céu aberto e banhado pelas águas do Golfo para desfrutarem de atrações culturais e gastronômicas. É ponto certo para quem está no Catar por causa da Copa do Mundo ou de quem planeja visitar a nação árabe algum dia.

PARA TODOS

Caminhando pelas ruelas da vila cultural, que reproduzem um antigo vilarejo árabe, mas com bem mais sofisticação, é possível entender a mentalidade agressiva dos catarianos em se mostrar para o mundo como uma nação moderna e desenvolvida. Dentro de Katara funciona a Academia Nacional de Música, a de Cinema, uma sala para óperas e concertos, galerias e museu de arte contemporânea. Também há prédios que ajudam a contar a história nacional, com três torres de areia, barro e furos com estacas de madeira que reproduzem antigos pombários, prática comum na antiguidade. Até hoje, é possível comprar pombos para criação em mercados como o de Souk.

As mesquitas dentro do complexo são destaque em Katara, projetadas pela arquiteta turca Zeynep Fadillioglu, a primeira mulher no Oriente Médio a construir prédios religiosos. Para quem não é muçulmano, não é possível visitar o interior delas. Há uma exposição sobre os preceitos e pilares do islamismo.

Na orla, um anfiteatro em estilo grego com toques islâmicos de 3.275 metros quadrados se mistura a restaurantes de diferentes cozinhas do mundo. Um deles serve um combo tipicamente catariano, o chapat, pão enrolado com opções de queijo, ovo, mel e o karak, chá preparado com leite, canela e cardamomo. Ele é uma das colaborações da migração de indianos e paquistaneses ao País.

Vila tem réplicas de construções que contam a história do Catar  Foto: Elcio Padovez

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Katara é um ótimo lugar para quem busca artesanato, mas os itens podem passar de quatro dígitos de rials (um real compra 0,68 de rial, a moeda do Catar). Próximo à praia, que só pode ser frequentada por famílias e seguindo regras islâmicas, há a reprodução de uma vila de pescadores que serve de comércio de itens como pérolas, conchas e itens feitos.

É possível observar a Costa do Golfo e os dhows, grandes barcos de madeira que tomam conta das águas de Doha. Do outro lado da vila cultural, um boulevard em estilo francês abriga uma fonte dançante, um supermercado de alto padrão, com itens importados da Europa, além de cafés e restaurantes. Para completar o cenário digno da ambição catariana, há uma das nove filiais das Galleries Lafayette. A loja parisiense é considerada referência em consumo de luxo em Paris e a elite local costuma frequentá-la tanto em Doha quanto na capital francesa.

Localizada no norte da capital, o complexo Katara, cujo nome batizou a península do Catar, em 150 A.C, é facilmente acessado pela linha vermelha do metrô e reserva diversas atrações. O projeto, iniciado no início dos anos 2000, é mais uma das ações que a xeica Moza bin Nasser, mãe do atual emir do país, Tamim bin Hamad Al Thani, tem desenvolvido nas últimas décadas para valorizar a cultura na terra da Copa do Mundo. Faz parte de uma ambiciosa agenda chamada “Visão Nacional para 2030″, que pretende “dialogar com o passado e mantê-lo vivo”, sem perder o futuro de vista.

Entre 2010 e 2016, quem esteve à frente de muitas obras de Katara e aconselhou Moza foi o paulista Marcio Barbosa, então diretor geral. Hoje morando em Lorena, no interior do Estado, o arquiteto acredita que o investimento valeu a pena. Segundo ele, com lugares assim, os jovens locais têm demonstrado muito entusiasmo e interesse em conhecer a própria história, a cultura e as tradições.

Além da consultoria de um profissional brasileiro, Katara conta com um mural de motivos de pássaros desenhado pelo artista Bruno Kobik, convidado pela embaixada brasileira em Doha para a criação de um mural para o bicentenário da independência do Brasil.

No Complexo de Katara, a modernidade se mistura à tradição, representada, entre outras ações, pelas barracas de artesanato com peças típicas da milenar cultura local Foto: Elcio Padovez / Estadão

E não só os locais possuem um espaço a céu aberto e banhado pelas águas do Golfo para desfrutarem de atrações culturais e gastronômicas. É ponto certo para quem está no Catar por causa da Copa do Mundo ou de quem planeja visitar a nação árabe algum dia.

PARA TODOS

Caminhando pelas ruelas da vila cultural, que reproduzem um antigo vilarejo árabe, mas com bem mais sofisticação, é possível entender a mentalidade agressiva dos catarianos em se mostrar para o mundo como uma nação moderna e desenvolvida. Dentro de Katara funciona a Academia Nacional de Música, a de Cinema, uma sala para óperas e concertos, galerias e museu de arte contemporânea. Também há prédios que ajudam a contar a história nacional, com três torres de areia, barro e furos com estacas de madeira que reproduzem antigos pombários, prática comum na antiguidade. Até hoje, é possível comprar pombos para criação em mercados como o de Souk.

As mesquitas dentro do complexo são destaque em Katara, projetadas pela arquiteta turca Zeynep Fadillioglu, a primeira mulher no Oriente Médio a construir prédios religiosos. Para quem não é muçulmano, não é possível visitar o interior delas. Há uma exposição sobre os preceitos e pilares do islamismo.

Na orla, um anfiteatro em estilo grego com toques islâmicos de 3.275 metros quadrados se mistura a restaurantes de diferentes cozinhas do mundo. Um deles serve um combo tipicamente catariano, o chapat, pão enrolado com opções de queijo, ovo, mel e o karak, chá preparado com leite, canela e cardamomo. Ele é uma das colaborações da migração de indianos e paquistaneses ao País.

Vila tem réplicas de construções que contam a história do Catar  Foto: Elcio Padovez

PREÇOS SALGADOS

Katara é um ótimo lugar para quem busca artesanato, mas os itens podem passar de quatro dígitos de rials (um real compra 0,68 de rial, a moeda do Catar). Próximo à praia, que só pode ser frequentada por famílias e seguindo regras islâmicas, há a reprodução de uma vila de pescadores que serve de comércio de itens como pérolas, conchas e itens feitos.

É possível observar a Costa do Golfo e os dhows, grandes barcos de madeira que tomam conta das águas de Doha. Do outro lado da vila cultural, um boulevard em estilo francês abriga uma fonte dançante, um supermercado de alto padrão, com itens importados da Europa, além de cafés e restaurantes. Para completar o cenário digno da ambição catariana, há uma das nove filiais das Galleries Lafayette. A loja parisiense é considerada referência em consumo de luxo em Paris e a elite local costuma frequentá-la tanto em Doha quanto na capital francesa.

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