Kimmich critica enquete que questiona presença de ‘estrangeiros’ na seleção alemã: ‘Racismo’


Pesquisada realizada pela emissora WDR pergunta se público alemão gostaria de ver mais jogadores brancos atuando pela Alemanha

Por Daniel Vila Nova
Atualização:

Enquanto a Alemanha se prepara para sediar a Eurocopa 2024 e a seleção nacional faz uma série de amistosos, uma enquete realizada pela emissora alemã WDR está gerando polêmica dentro e fora do vestiário da equipe. Exibida durante o documentário televisivo “Unidade, justiça e diversidade”, a pesquisa — que foi realizada em abril pelo instituto de pesquisas Infratest/Dimap — questionava se o público alemão gostaria de ver mais jogadores brancos atuando pelo time.

Dos 1,304 entrevistados, 21% disseram que gostariam de ver mais atletas de origem caucasiana na equipe. Somente 66% dos entrevistados afirmaram que a presença de jogadores com origens migrantes era algo positivo para a seleção. A liderança de İlkay Gündoğan, atual capitão da Alemanha, também foi questionada. Para 17% dos entrevistados, as origens turcas do jogador eram motivo de “lamentação”.

O atleta Joshua Kimmich participa de coletiva de imprensa antes da partida amistosa entre Alemanha e Ucrânia.  Foto: Tobias Schwarz/AFP
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A pesquisa não foi bem recebida pelos jogadores e pela comissão técnica da seleção alemã. O jogador do Bayern de Munique e um dos principais pilares da equipe, Joshua Kimmich, foi a público criticar as perguntas realizadas. “Isso é completamente racista. Não há espaço para isso”, afirmou o atleta.

“Se considerarmos que estaremos jogando uma Eurocopa em casa, é absurdo perguntar uma questão dessa. Esse é o momento de unirmos todo o país, é a hora de alcançarmos grandes coisas juntos. Nós, como equipe, estamos tentando conquistar o apoio de todos na Alemanha”.

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“Eu sentiria muito a falta de vários jogadores se eles não estivessem aqui. Isso é absolutamente racista e é algo que não tem lugar no nosso vestiário”, ponderou o atleta do Bayern. A seleção alemã conta com jogadores de origens diversas. Entre seus principais jogadores, destacam-se o zagueiro Antonio Rüdiger, o meia İlkay Gündoğan e o atacante Jamal Musiala.

Quem também criticou a pesquisa foi o técnico Julian Nagelsmann. “Espero não ter que ler nunca mais sobre pesquisas como essa”, afirmou o treinador durante entrevista na véspera da partida contra a Ucrânia. “Fiquei chocado que perguntas assim sejam feitas e que haja pessoas que as respondam”.

Karl Valks, diretor de Esportes da WDR, se defendeu das críticas recebidas após a exibição do documentário e alegou que a pesquisa aponta para uma situação que existe na sociedade alemã. “Nós mesmos ficamos consternados que os resultados sejam como são; mas eles também são uma expressão da situação na sociedade alemã de hoje”, justificou.

Enquanto a Alemanha se prepara para sediar a Eurocopa 2024 e a seleção nacional faz uma série de amistosos, uma enquete realizada pela emissora alemã WDR está gerando polêmica dentro e fora do vestiário da equipe. Exibida durante o documentário televisivo “Unidade, justiça e diversidade”, a pesquisa — que foi realizada em abril pelo instituto de pesquisas Infratest/Dimap — questionava se o público alemão gostaria de ver mais jogadores brancos atuando pelo time.

Dos 1,304 entrevistados, 21% disseram que gostariam de ver mais atletas de origem caucasiana na equipe. Somente 66% dos entrevistados afirmaram que a presença de jogadores com origens migrantes era algo positivo para a seleção. A liderança de İlkay Gündoğan, atual capitão da Alemanha, também foi questionada. Para 17% dos entrevistados, as origens turcas do jogador eram motivo de “lamentação”.

O atleta Joshua Kimmich participa de coletiva de imprensa antes da partida amistosa entre Alemanha e Ucrânia.  Foto: Tobias Schwarz/AFP

A pesquisa não foi bem recebida pelos jogadores e pela comissão técnica da seleção alemã. O jogador do Bayern de Munique e um dos principais pilares da equipe, Joshua Kimmich, foi a público criticar as perguntas realizadas. “Isso é completamente racista. Não há espaço para isso”, afirmou o atleta.

“Se considerarmos que estaremos jogando uma Eurocopa em casa, é absurdo perguntar uma questão dessa. Esse é o momento de unirmos todo o país, é a hora de alcançarmos grandes coisas juntos. Nós, como equipe, estamos tentando conquistar o apoio de todos na Alemanha”.

“Eu sentiria muito a falta de vários jogadores se eles não estivessem aqui. Isso é absolutamente racista e é algo que não tem lugar no nosso vestiário”, ponderou o atleta do Bayern. A seleção alemã conta com jogadores de origens diversas. Entre seus principais jogadores, destacam-se o zagueiro Antonio Rüdiger, o meia İlkay Gündoğan e o atacante Jamal Musiala.

Quem também criticou a pesquisa foi o técnico Julian Nagelsmann. “Espero não ter que ler nunca mais sobre pesquisas como essa”, afirmou o treinador durante entrevista na véspera da partida contra a Ucrânia. “Fiquei chocado que perguntas assim sejam feitas e que haja pessoas que as respondam”.

Karl Valks, diretor de Esportes da WDR, se defendeu das críticas recebidas após a exibição do documentário e alegou que a pesquisa aponta para uma situação que existe na sociedade alemã. “Nós mesmos ficamos consternados que os resultados sejam como são; mas eles também são uma expressão da situação na sociedade alemã de hoje”, justificou.

Enquanto a Alemanha se prepara para sediar a Eurocopa 2024 e a seleção nacional faz uma série de amistosos, uma enquete realizada pela emissora alemã WDR está gerando polêmica dentro e fora do vestiário da equipe. Exibida durante o documentário televisivo “Unidade, justiça e diversidade”, a pesquisa — que foi realizada em abril pelo instituto de pesquisas Infratest/Dimap — questionava se o público alemão gostaria de ver mais jogadores brancos atuando pelo time.

Dos 1,304 entrevistados, 21% disseram que gostariam de ver mais atletas de origem caucasiana na equipe. Somente 66% dos entrevistados afirmaram que a presença de jogadores com origens migrantes era algo positivo para a seleção. A liderança de İlkay Gündoğan, atual capitão da Alemanha, também foi questionada. Para 17% dos entrevistados, as origens turcas do jogador eram motivo de “lamentação”.

O atleta Joshua Kimmich participa de coletiva de imprensa antes da partida amistosa entre Alemanha e Ucrânia.  Foto: Tobias Schwarz/AFP

A pesquisa não foi bem recebida pelos jogadores e pela comissão técnica da seleção alemã. O jogador do Bayern de Munique e um dos principais pilares da equipe, Joshua Kimmich, foi a público criticar as perguntas realizadas. “Isso é completamente racista. Não há espaço para isso”, afirmou o atleta.

“Se considerarmos que estaremos jogando uma Eurocopa em casa, é absurdo perguntar uma questão dessa. Esse é o momento de unirmos todo o país, é a hora de alcançarmos grandes coisas juntos. Nós, como equipe, estamos tentando conquistar o apoio de todos na Alemanha”.

“Eu sentiria muito a falta de vários jogadores se eles não estivessem aqui. Isso é absolutamente racista e é algo que não tem lugar no nosso vestiário”, ponderou o atleta do Bayern. A seleção alemã conta com jogadores de origens diversas. Entre seus principais jogadores, destacam-se o zagueiro Antonio Rüdiger, o meia İlkay Gündoğan e o atacante Jamal Musiala.

Quem também criticou a pesquisa foi o técnico Julian Nagelsmann. “Espero não ter que ler nunca mais sobre pesquisas como essa”, afirmou o treinador durante entrevista na véspera da partida contra a Ucrânia. “Fiquei chocado que perguntas assim sejam feitas e que haja pessoas que as respondam”.

Karl Valks, diretor de Esportes da WDR, se defendeu das críticas recebidas após a exibição do documentário e alegou que a pesquisa aponta para uma situação que existe na sociedade alemã. “Nós mesmos ficamos consternados que os resultados sejam como são; mas eles também são uma expressão da situação na sociedade alemã de hoje”, justificou.

Enquanto a Alemanha se prepara para sediar a Eurocopa 2024 e a seleção nacional faz uma série de amistosos, uma enquete realizada pela emissora alemã WDR está gerando polêmica dentro e fora do vestiário da equipe. Exibida durante o documentário televisivo “Unidade, justiça e diversidade”, a pesquisa — que foi realizada em abril pelo instituto de pesquisas Infratest/Dimap — questionava se o público alemão gostaria de ver mais jogadores brancos atuando pelo time.

Dos 1,304 entrevistados, 21% disseram que gostariam de ver mais atletas de origem caucasiana na equipe. Somente 66% dos entrevistados afirmaram que a presença de jogadores com origens migrantes era algo positivo para a seleção. A liderança de İlkay Gündoğan, atual capitão da Alemanha, também foi questionada. Para 17% dos entrevistados, as origens turcas do jogador eram motivo de “lamentação”.

O atleta Joshua Kimmich participa de coletiva de imprensa antes da partida amistosa entre Alemanha e Ucrânia.  Foto: Tobias Schwarz/AFP

A pesquisa não foi bem recebida pelos jogadores e pela comissão técnica da seleção alemã. O jogador do Bayern de Munique e um dos principais pilares da equipe, Joshua Kimmich, foi a público criticar as perguntas realizadas. “Isso é completamente racista. Não há espaço para isso”, afirmou o atleta.

“Se considerarmos que estaremos jogando uma Eurocopa em casa, é absurdo perguntar uma questão dessa. Esse é o momento de unirmos todo o país, é a hora de alcançarmos grandes coisas juntos. Nós, como equipe, estamos tentando conquistar o apoio de todos na Alemanha”.

“Eu sentiria muito a falta de vários jogadores se eles não estivessem aqui. Isso é absolutamente racista e é algo que não tem lugar no nosso vestiário”, ponderou o atleta do Bayern. A seleção alemã conta com jogadores de origens diversas. Entre seus principais jogadores, destacam-se o zagueiro Antonio Rüdiger, o meia İlkay Gündoğan e o atacante Jamal Musiala.

Quem também criticou a pesquisa foi o técnico Julian Nagelsmann. “Espero não ter que ler nunca mais sobre pesquisas como essa”, afirmou o treinador durante entrevista na véspera da partida contra a Ucrânia. “Fiquei chocado que perguntas assim sejam feitas e que haja pessoas que as respondam”.

Karl Valks, diretor de Esportes da WDR, se defendeu das críticas recebidas após a exibição do documentário e alegou que a pesquisa aponta para uma situação que existe na sociedade alemã. “Nós mesmos ficamos consternados que os resultados sejam como são; mas eles também são uma expressão da situação na sociedade alemã de hoje”, justificou.

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