Lei Geral do Esporte: confira os vetos de Lula e os principais pontos do texto aprovado


Nova legislação é publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial da União (DOU) após sanção do presidente da República com a derrubada de pontos polêmicos aprovados anteriormente pelo Congresso

Por Redação
Atualização:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta quarta-feira a Lei Geral do Esporte (PL 1.825/2022), que unifica todas as normas do esporte brasileiro em um único dispositivo, como Lei Pelé, o Estatuto do Torcedor, Lei de Incentivo ao Esporte e o Bolsa Atleta. O texto foi aprovado pelo Congresso Nacional no mês passado e publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial da União (DOU) com vetos do petista a alguns pontos polêmicos.

Um dos pontos mais polêmicos que havia sido aprovado pelo Congresso e que foi derrubado por Lula dizia respeito à cláusula compensatória, valor devido pelo clube ao atleta nas hipóteses de rescisão de contrato ou dispensa sem motivo. O texto previa que as agremiações não precisariam ressarcir jogadores demitidos se eles encontrassem emprego em outra equipe com salário igual ou maior. O ponto era bastante criticado por jogadores de futebol, que protestaram durante as últimas rodadas do Brasileirão colocando a mão na boca antes do início das partidas.

A ministra do Esporte Ana Moser, o presidente Lula e Leila do Vôlei celebram sanção da Lei Geral do Esporte Foto: Ricardo Stuckert/PR
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A lei também previa a criação da Autoridade Nacional para Prevenção e Combate à Violência e à Discriminação no Esporte (Anesporte), vinculada ao Ministério do Esporte, mas o ponto também foi vetado pelo presidente. Isso porque, segundo a ministra Ana Moser, a criação de órgãos do Executivo deve ser feita mediante projeto de iniciativa do governo. Um novo Projeto de Lei com a proposta para a criação da agência será apresentado.

Lula também derrubou do texto a criação do Fundo Nacional do Esporte. De acordo com Ana Moser, o veto foi motivado pela falta da previsão de receitas para o órgão. Os vetos do presidente serão analisado pelo Congresso, que podem mantê-los ou não. O Governo Federal vai discutir os pontos derrubados nos próximos 90 dias para encontrar soluções para esta e outras questões de orçamento.

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“Conquista importante para o esporte do Brasil! O presidente Lula sancionou a Lei Geral do Esporte, tão aguardada pelo setor esportivo brasileiro. É uma luta de muitos anos, que coloca o Brasil em outro patamar na legislação sobre o esporte”, comemorou a ministra Ana Moser, em sua conta oficial no Twitter.

A nova legislação prevê, ainda, a punição para a corrupção privada no esporte, com pena de dois a quatro anos de prisão para quem tentar obter vantagens indevidas para si ou para terceiros. Também está previsto punições severas a quem cometer homofobia, racismo, xenofobia ou sexismo, com a possibilidade de multa de até R$ 2 milhões. Clubes também serão penalizados e torcidas organizadas podem ser banidas em caso de invasão de campo ou violência.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta quarta-feira a Lei Geral do Esporte (PL 1.825/2022), que unifica todas as normas do esporte brasileiro em um único dispositivo, como Lei Pelé, o Estatuto do Torcedor, Lei de Incentivo ao Esporte e o Bolsa Atleta. O texto foi aprovado pelo Congresso Nacional no mês passado e publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial da União (DOU) com vetos do petista a alguns pontos polêmicos.

Um dos pontos mais polêmicos que havia sido aprovado pelo Congresso e que foi derrubado por Lula dizia respeito à cláusula compensatória, valor devido pelo clube ao atleta nas hipóteses de rescisão de contrato ou dispensa sem motivo. O texto previa que as agremiações não precisariam ressarcir jogadores demitidos se eles encontrassem emprego em outra equipe com salário igual ou maior. O ponto era bastante criticado por jogadores de futebol, que protestaram durante as últimas rodadas do Brasileirão colocando a mão na boca antes do início das partidas.

A ministra do Esporte Ana Moser, o presidente Lula e Leila do Vôlei celebram sanção da Lei Geral do Esporte Foto: Ricardo Stuckert/PR

A lei também previa a criação da Autoridade Nacional para Prevenção e Combate à Violência e à Discriminação no Esporte (Anesporte), vinculada ao Ministério do Esporte, mas o ponto também foi vetado pelo presidente. Isso porque, segundo a ministra Ana Moser, a criação de órgãos do Executivo deve ser feita mediante projeto de iniciativa do governo. Um novo Projeto de Lei com a proposta para a criação da agência será apresentado.

Lula também derrubou do texto a criação do Fundo Nacional do Esporte. De acordo com Ana Moser, o veto foi motivado pela falta da previsão de receitas para o órgão. Os vetos do presidente serão analisado pelo Congresso, que podem mantê-los ou não. O Governo Federal vai discutir os pontos derrubados nos próximos 90 dias para encontrar soluções para esta e outras questões de orçamento.

“Conquista importante para o esporte do Brasil! O presidente Lula sancionou a Lei Geral do Esporte, tão aguardada pelo setor esportivo brasileiro. É uma luta de muitos anos, que coloca o Brasil em outro patamar na legislação sobre o esporte”, comemorou a ministra Ana Moser, em sua conta oficial no Twitter.

A nova legislação prevê, ainda, a punição para a corrupção privada no esporte, com pena de dois a quatro anos de prisão para quem tentar obter vantagens indevidas para si ou para terceiros. Também está previsto punições severas a quem cometer homofobia, racismo, xenofobia ou sexismo, com a possibilidade de multa de até R$ 2 milhões. Clubes também serão penalizados e torcidas organizadas podem ser banidas em caso de invasão de campo ou violência.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta quarta-feira a Lei Geral do Esporte (PL 1.825/2022), que unifica todas as normas do esporte brasileiro em um único dispositivo, como Lei Pelé, o Estatuto do Torcedor, Lei de Incentivo ao Esporte e o Bolsa Atleta. O texto foi aprovado pelo Congresso Nacional no mês passado e publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial da União (DOU) com vetos do petista a alguns pontos polêmicos.

Um dos pontos mais polêmicos que havia sido aprovado pelo Congresso e que foi derrubado por Lula dizia respeito à cláusula compensatória, valor devido pelo clube ao atleta nas hipóteses de rescisão de contrato ou dispensa sem motivo. O texto previa que as agremiações não precisariam ressarcir jogadores demitidos se eles encontrassem emprego em outra equipe com salário igual ou maior. O ponto era bastante criticado por jogadores de futebol, que protestaram durante as últimas rodadas do Brasileirão colocando a mão na boca antes do início das partidas.

A ministra do Esporte Ana Moser, o presidente Lula e Leila do Vôlei celebram sanção da Lei Geral do Esporte Foto: Ricardo Stuckert/PR

A lei também previa a criação da Autoridade Nacional para Prevenção e Combate à Violência e à Discriminação no Esporte (Anesporte), vinculada ao Ministério do Esporte, mas o ponto também foi vetado pelo presidente. Isso porque, segundo a ministra Ana Moser, a criação de órgãos do Executivo deve ser feita mediante projeto de iniciativa do governo. Um novo Projeto de Lei com a proposta para a criação da agência será apresentado.

Lula também derrubou do texto a criação do Fundo Nacional do Esporte. De acordo com Ana Moser, o veto foi motivado pela falta da previsão de receitas para o órgão. Os vetos do presidente serão analisado pelo Congresso, que podem mantê-los ou não. O Governo Federal vai discutir os pontos derrubados nos próximos 90 dias para encontrar soluções para esta e outras questões de orçamento.

“Conquista importante para o esporte do Brasil! O presidente Lula sancionou a Lei Geral do Esporte, tão aguardada pelo setor esportivo brasileiro. É uma luta de muitos anos, que coloca o Brasil em outro patamar na legislação sobre o esporte”, comemorou a ministra Ana Moser, em sua conta oficial no Twitter.

A nova legislação prevê, ainda, a punição para a corrupção privada no esporte, com pena de dois a quatro anos de prisão para quem tentar obter vantagens indevidas para si ou para terceiros. Também está previsto punições severas a quem cometer homofobia, racismo, xenofobia ou sexismo, com a possibilidade de multa de até R$ 2 milhões. Clubes também serão penalizados e torcidas organizadas podem ser banidas em caso de invasão de campo ou violência.

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