Análise|São Paulo mostra evolução na estreia de Zubeldía e vence o Barcelona na Libertadores


Vencedor com gols de Calleri e Alisson, time tricolor dominou a partida e só foi ameaçado durante poucos minutos do segundo tempo

Por Bruno Accorsi
Atualização:

O São Paulo oscilou em alguns momentos, mas mostrou calma, qualidade no passe e inteligência durante a maior parte do tempo na estreia do técnico argentino Luís Zubeldía, nesta quinta-feira. Por isso, foi mais do que merecida a vitória por 2 a 0 sobre o Barcelona-EQU, no Estádio Monumental de Guayaquil, em jogo da terceira rodada do Grupo B da Libertadores, no qual o time tricolor ocupa a vice-liderança, com seis pontos, contra sete do líder Talleres, que venceu o quarto colocado Cobresal por 2 a 0. O Barcelona é o terceiro, com dois pontos.

Embora o adversário batido neste noite não seja dos mais poderosos, há muitos pontos positivos a serem extraídos da atuação proporcionada por Zubeldía, ainda mais a poucos dias de um clássico. Na segunda-feira, o São Paulo joga a quarta rodada do Brasileirão contra o Palmeiras, no Morumbi.

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A primeira metade da etapa inicial serviu para apresentar um pouco das ideias e da personalidade de Zubeldía ao torcedor são-paulino. Efusivo à beira do gramado e punido com um cartão amarelo ainda aos 14 minutos, o treinador argentino viu o quarteto ofensivo formado por Luciano, André Silva, Calleri e Ferreirinha render bons frutos. Para trás da linha de ataque, a atuação também era positiva, com destaque para a qualidade em sair jogando da defesa com a bola no chão, mas sem dispensar lançamentos quando necessário e apostando nas inversões para quebrar a marcação.

Calleri marcou o primeiro gol do São Paulo na vitória sobre o Barcelona de Guayaquil. Foto: Marcos Pin/AFP

As variações no controle no passe foram vistas no lance do primeiro gol. A construção começou com a bola rodando pacientemente perto da área tricolor, e os defensores tiveram sucesso em vencer a marcação alta do time equatoriano. André Silva se apresentou na intermediária defensiva e abriu espaço ao se desvencilhar do marcador com um tapa ágil na bola, antes de virar o jogo para a esquerda, por onde Ferreira avançou e cruzou na medida para Calleri fazer de cabeça.

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Todo o primeiro tempo decorreu sem que o Barcelona conseguisse levar grandes riscos ao time brasileiro. As ações ofensivas dos donos da casa se limitaram a pequenos sustos já na reta final antes do intervalo. Nada, porém, que obrigasse Rafael a fazer maior esforço debaixo da trave. De forma geral, os são-paulinos controlaram a partida na base da troca de passes, não à toa teve posse de 66% contra 33% dos adversários.

Já o início da etapa final foi de configuração completamente diferente. Em pouco mais de cinco minutos de bola rolando no segundo tempo, Rafael teve de fazer excelentes defesas em dois duelos com Joao Rojas para evitar o empate do time equatoriano. Depois disso, o São Paulo continuou sendo empurrado para trás e mostrou dificuldade para sair dessa posição retraída. Quando conseguiu, arrumou um escanteio que originou o segundo gol, marcado por Alisson após o goleiro Burrai afastar mal o cruzamento.

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Mais confortável depois de ter a vantagem ameaçada, o time tricolor mostrou bastante inteligência, sem acelerar o jogo desnecessariamente. Desenhou-se, assim, o cenário visto anteriormente na maior parte da etapa início. Com a bola nos pés, os são-paulinos faziam os adversários correrem atrás da bola e ditavam o ritmo da partida. Fora uma finalização gerada por erro defensivo de Arboleda, mais nenhum risco foi gerado à meta tricolor até o apito final.

BARCELONA-EQU 0 X 2 SÃO PAULO

  • BARCELONA-EQU - Burrai; Vargas, Nicolás Ramírez, Luca Sosa e Aníbal Chalá; Trindade, Gaibor (Leonai), Damián Díaz (Cortez), Joao Rojas (Reasco) e Oyola (Orozo); Obando (Preciado). Técnico: Germán Corengia.
  • SÃO PAULO - Rafael; Igor Vinícius (Rodrigo Nestor), Arboleda, Alan Franco e Wellington; Alisson, Pablo Maia e Luciano (Galoppo); André Silva (Diego Costa), Calleri (Juan) e Ferreira (Michel Araújo) . Técnico: Luís Zubeldía.
  • GOLS - Calleri, aos 17 minutos do primeiro tempo, e Alisson, aos 18 minutos do segundo tempo.
  • ÁRBITRO - Juan Gabriel Benítez (PAR)
  • CARTÕES AMARELOS - Luís Zubeldía e Vargas.
  • RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.
  • LOCAL - Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, em Guayquil (EQU).

O São Paulo oscilou em alguns momentos, mas mostrou calma, qualidade no passe e inteligência durante a maior parte do tempo na estreia do técnico argentino Luís Zubeldía, nesta quinta-feira. Por isso, foi mais do que merecida a vitória por 2 a 0 sobre o Barcelona-EQU, no Estádio Monumental de Guayaquil, em jogo da terceira rodada do Grupo B da Libertadores, no qual o time tricolor ocupa a vice-liderança, com seis pontos, contra sete do líder Talleres, que venceu o quarto colocado Cobresal por 2 a 0. O Barcelona é o terceiro, com dois pontos.

Embora o adversário batido neste noite não seja dos mais poderosos, há muitos pontos positivos a serem extraídos da atuação proporcionada por Zubeldía, ainda mais a poucos dias de um clássico. Na segunda-feira, o São Paulo joga a quarta rodada do Brasileirão contra o Palmeiras, no Morumbi.

A primeira metade da etapa inicial serviu para apresentar um pouco das ideias e da personalidade de Zubeldía ao torcedor são-paulino. Efusivo à beira do gramado e punido com um cartão amarelo ainda aos 14 minutos, o treinador argentino viu o quarteto ofensivo formado por Luciano, André Silva, Calleri e Ferreirinha render bons frutos. Para trás da linha de ataque, a atuação também era positiva, com destaque para a qualidade em sair jogando da defesa com a bola no chão, mas sem dispensar lançamentos quando necessário e apostando nas inversões para quebrar a marcação.

Calleri marcou o primeiro gol do São Paulo na vitória sobre o Barcelona de Guayaquil. Foto: Marcos Pin/AFP

As variações no controle no passe foram vistas no lance do primeiro gol. A construção começou com a bola rodando pacientemente perto da área tricolor, e os defensores tiveram sucesso em vencer a marcação alta do time equatoriano. André Silva se apresentou na intermediária defensiva e abriu espaço ao se desvencilhar do marcador com um tapa ágil na bola, antes de virar o jogo para a esquerda, por onde Ferreira avançou e cruzou na medida para Calleri fazer de cabeça.

Todo o primeiro tempo decorreu sem que o Barcelona conseguisse levar grandes riscos ao time brasileiro. As ações ofensivas dos donos da casa se limitaram a pequenos sustos já na reta final antes do intervalo. Nada, porém, que obrigasse Rafael a fazer maior esforço debaixo da trave. De forma geral, os são-paulinos controlaram a partida na base da troca de passes, não à toa teve posse de 66% contra 33% dos adversários.

Já o início da etapa final foi de configuração completamente diferente. Em pouco mais de cinco minutos de bola rolando no segundo tempo, Rafael teve de fazer excelentes defesas em dois duelos com Joao Rojas para evitar o empate do time equatoriano. Depois disso, o São Paulo continuou sendo empurrado para trás e mostrou dificuldade para sair dessa posição retraída. Quando conseguiu, arrumou um escanteio que originou o segundo gol, marcado por Alisson após o goleiro Burrai afastar mal o cruzamento.

Mais confortável depois de ter a vantagem ameaçada, o time tricolor mostrou bastante inteligência, sem acelerar o jogo desnecessariamente. Desenhou-se, assim, o cenário visto anteriormente na maior parte da etapa início. Com a bola nos pés, os são-paulinos faziam os adversários correrem atrás da bola e ditavam o ritmo da partida. Fora uma finalização gerada por erro defensivo de Arboleda, mais nenhum risco foi gerado à meta tricolor até o apito final.

BARCELONA-EQU 0 X 2 SÃO PAULO

  • BARCELONA-EQU - Burrai; Vargas, Nicolás Ramírez, Luca Sosa e Aníbal Chalá; Trindade, Gaibor (Leonai), Damián Díaz (Cortez), Joao Rojas (Reasco) e Oyola (Orozo); Obando (Preciado). Técnico: Germán Corengia.
  • SÃO PAULO - Rafael; Igor Vinícius (Rodrigo Nestor), Arboleda, Alan Franco e Wellington; Alisson, Pablo Maia e Luciano (Galoppo); André Silva (Diego Costa), Calleri (Juan) e Ferreira (Michel Araújo) . Técnico: Luís Zubeldía.
  • GOLS - Calleri, aos 17 minutos do primeiro tempo, e Alisson, aos 18 minutos do segundo tempo.
  • ÁRBITRO - Juan Gabriel Benítez (PAR)
  • CARTÕES AMARELOS - Luís Zubeldía e Vargas.
  • RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.
  • LOCAL - Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, em Guayquil (EQU).

O São Paulo oscilou em alguns momentos, mas mostrou calma, qualidade no passe e inteligência durante a maior parte do tempo na estreia do técnico argentino Luís Zubeldía, nesta quinta-feira. Por isso, foi mais do que merecida a vitória por 2 a 0 sobre o Barcelona-EQU, no Estádio Monumental de Guayaquil, em jogo da terceira rodada do Grupo B da Libertadores, no qual o time tricolor ocupa a vice-liderança, com seis pontos, contra sete do líder Talleres, que venceu o quarto colocado Cobresal por 2 a 0. O Barcelona é o terceiro, com dois pontos.

Embora o adversário batido neste noite não seja dos mais poderosos, há muitos pontos positivos a serem extraídos da atuação proporcionada por Zubeldía, ainda mais a poucos dias de um clássico. Na segunda-feira, o São Paulo joga a quarta rodada do Brasileirão contra o Palmeiras, no Morumbi.

A primeira metade da etapa inicial serviu para apresentar um pouco das ideias e da personalidade de Zubeldía ao torcedor são-paulino. Efusivo à beira do gramado e punido com um cartão amarelo ainda aos 14 minutos, o treinador argentino viu o quarteto ofensivo formado por Luciano, André Silva, Calleri e Ferreirinha render bons frutos. Para trás da linha de ataque, a atuação também era positiva, com destaque para a qualidade em sair jogando da defesa com a bola no chão, mas sem dispensar lançamentos quando necessário e apostando nas inversões para quebrar a marcação.

Calleri marcou o primeiro gol do São Paulo na vitória sobre o Barcelona de Guayaquil. Foto: Marcos Pin/AFP

As variações no controle no passe foram vistas no lance do primeiro gol. A construção começou com a bola rodando pacientemente perto da área tricolor, e os defensores tiveram sucesso em vencer a marcação alta do time equatoriano. André Silva se apresentou na intermediária defensiva e abriu espaço ao se desvencilhar do marcador com um tapa ágil na bola, antes de virar o jogo para a esquerda, por onde Ferreira avançou e cruzou na medida para Calleri fazer de cabeça.

Todo o primeiro tempo decorreu sem que o Barcelona conseguisse levar grandes riscos ao time brasileiro. As ações ofensivas dos donos da casa se limitaram a pequenos sustos já na reta final antes do intervalo. Nada, porém, que obrigasse Rafael a fazer maior esforço debaixo da trave. De forma geral, os são-paulinos controlaram a partida na base da troca de passes, não à toa teve posse de 66% contra 33% dos adversários.

Já o início da etapa final foi de configuração completamente diferente. Em pouco mais de cinco minutos de bola rolando no segundo tempo, Rafael teve de fazer excelentes defesas em dois duelos com Joao Rojas para evitar o empate do time equatoriano. Depois disso, o São Paulo continuou sendo empurrado para trás e mostrou dificuldade para sair dessa posição retraída. Quando conseguiu, arrumou um escanteio que originou o segundo gol, marcado por Alisson após o goleiro Burrai afastar mal o cruzamento.

Mais confortável depois de ter a vantagem ameaçada, o time tricolor mostrou bastante inteligência, sem acelerar o jogo desnecessariamente. Desenhou-se, assim, o cenário visto anteriormente na maior parte da etapa início. Com a bola nos pés, os são-paulinos faziam os adversários correrem atrás da bola e ditavam o ritmo da partida. Fora uma finalização gerada por erro defensivo de Arboleda, mais nenhum risco foi gerado à meta tricolor até o apito final.

BARCELONA-EQU 0 X 2 SÃO PAULO

  • BARCELONA-EQU - Burrai; Vargas, Nicolás Ramírez, Luca Sosa e Aníbal Chalá; Trindade, Gaibor (Leonai), Damián Díaz (Cortez), Joao Rojas (Reasco) e Oyola (Orozo); Obando (Preciado). Técnico: Germán Corengia.
  • SÃO PAULO - Rafael; Igor Vinícius (Rodrigo Nestor), Arboleda, Alan Franco e Wellington; Alisson, Pablo Maia e Luciano (Galoppo); André Silva (Diego Costa), Calleri (Juan) e Ferreira (Michel Araújo) . Técnico: Luís Zubeldía.
  • GOLS - Calleri, aos 17 minutos do primeiro tempo, e Alisson, aos 18 minutos do segundo tempo.
  • ÁRBITRO - Juan Gabriel Benítez (PAR)
  • CARTÕES AMARELOS - Luís Zubeldía e Vargas.
  • RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.
  • LOCAL - Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, em Guayquil (EQU).

O São Paulo oscilou em alguns momentos, mas mostrou calma, qualidade no passe e inteligência durante a maior parte do tempo na estreia do técnico argentino Luís Zubeldía, nesta quinta-feira. Por isso, foi mais do que merecida a vitória por 2 a 0 sobre o Barcelona-EQU, no Estádio Monumental de Guayaquil, em jogo da terceira rodada do Grupo B da Libertadores, no qual o time tricolor ocupa a vice-liderança, com seis pontos, contra sete do líder Talleres, que venceu o quarto colocado Cobresal por 2 a 0. O Barcelona é o terceiro, com dois pontos.

Embora o adversário batido neste noite não seja dos mais poderosos, há muitos pontos positivos a serem extraídos da atuação proporcionada por Zubeldía, ainda mais a poucos dias de um clássico. Na segunda-feira, o São Paulo joga a quarta rodada do Brasileirão contra o Palmeiras, no Morumbi.

A primeira metade da etapa inicial serviu para apresentar um pouco das ideias e da personalidade de Zubeldía ao torcedor são-paulino. Efusivo à beira do gramado e punido com um cartão amarelo ainda aos 14 minutos, o treinador argentino viu o quarteto ofensivo formado por Luciano, André Silva, Calleri e Ferreirinha render bons frutos. Para trás da linha de ataque, a atuação também era positiva, com destaque para a qualidade em sair jogando da defesa com a bola no chão, mas sem dispensar lançamentos quando necessário e apostando nas inversões para quebrar a marcação.

Calleri marcou o primeiro gol do São Paulo na vitória sobre o Barcelona de Guayaquil. Foto: Marcos Pin/AFP

As variações no controle no passe foram vistas no lance do primeiro gol. A construção começou com a bola rodando pacientemente perto da área tricolor, e os defensores tiveram sucesso em vencer a marcação alta do time equatoriano. André Silva se apresentou na intermediária defensiva e abriu espaço ao se desvencilhar do marcador com um tapa ágil na bola, antes de virar o jogo para a esquerda, por onde Ferreira avançou e cruzou na medida para Calleri fazer de cabeça.

Todo o primeiro tempo decorreu sem que o Barcelona conseguisse levar grandes riscos ao time brasileiro. As ações ofensivas dos donos da casa se limitaram a pequenos sustos já na reta final antes do intervalo. Nada, porém, que obrigasse Rafael a fazer maior esforço debaixo da trave. De forma geral, os são-paulinos controlaram a partida na base da troca de passes, não à toa teve posse de 66% contra 33% dos adversários.

Já o início da etapa final foi de configuração completamente diferente. Em pouco mais de cinco minutos de bola rolando no segundo tempo, Rafael teve de fazer excelentes defesas em dois duelos com Joao Rojas para evitar o empate do time equatoriano. Depois disso, o São Paulo continuou sendo empurrado para trás e mostrou dificuldade para sair dessa posição retraída. Quando conseguiu, arrumou um escanteio que originou o segundo gol, marcado por Alisson após o goleiro Burrai afastar mal o cruzamento.

Mais confortável depois de ter a vantagem ameaçada, o time tricolor mostrou bastante inteligência, sem acelerar o jogo desnecessariamente. Desenhou-se, assim, o cenário visto anteriormente na maior parte da etapa início. Com a bola nos pés, os são-paulinos faziam os adversários correrem atrás da bola e ditavam o ritmo da partida. Fora uma finalização gerada por erro defensivo de Arboleda, mais nenhum risco foi gerado à meta tricolor até o apito final.

BARCELONA-EQU 0 X 2 SÃO PAULO

  • BARCELONA-EQU - Burrai; Vargas, Nicolás Ramírez, Luca Sosa e Aníbal Chalá; Trindade, Gaibor (Leonai), Damián Díaz (Cortez), Joao Rojas (Reasco) e Oyola (Orozo); Obando (Preciado). Técnico: Germán Corengia.
  • SÃO PAULO - Rafael; Igor Vinícius (Rodrigo Nestor), Arboleda, Alan Franco e Wellington; Alisson, Pablo Maia e Luciano (Galoppo); André Silva (Diego Costa), Calleri (Juan) e Ferreira (Michel Araújo) . Técnico: Luís Zubeldía.
  • GOLS - Calleri, aos 17 minutos do primeiro tempo, e Alisson, aos 18 minutos do segundo tempo.
  • ÁRBITRO - Juan Gabriel Benítez (PAR)
  • CARTÕES AMARELOS - Luís Zubeldía e Vargas.
  • RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.
  • LOCAL - Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, em Guayquil (EQU).

O São Paulo oscilou em alguns momentos, mas mostrou calma, qualidade no passe e inteligência durante a maior parte do tempo na estreia do técnico argentino Luís Zubeldía, nesta quinta-feira. Por isso, foi mais do que merecida a vitória por 2 a 0 sobre o Barcelona-EQU, no Estádio Monumental de Guayaquil, em jogo da terceira rodada do Grupo B da Libertadores, no qual o time tricolor ocupa a vice-liderança, com seis pontos, contra sete do líder Talleres, que venceu o quarto colocado Cobresal por 2 a 0. O Barcelona é o terceiro, com dois pontos.

Embora o adversário batido neste noite não seja dos mais poderosos, há muitos pontos positivos a serem extraídos da atuação proporcionada por Zubeldía, ainda mais a poucos dias de um clássico. Na segunda-feira, o São Paulo joga a quarta rodada do Brasileirão contra o Palmeiras, no Morumbi.

A primeira metade da etapa inicial serviu para apresentar um pouco das ideias e da personalidade de Zubeldía ao torcedor são-paulino. Efusivo à beira do gramado e punido com um cartão amarelo ainda aos 14 minutos, o treinador argentino viu o quarteto ofensivo formado por Luciano, André Silva, Calleri e Ferreirinha render bons frutos. Para trás da linha de ataque, a atuação também era positiva, com destaque para a qualidade em sair jogando da defesa com a bola no chão, mas sem dispensar lançamentos quando necessário e apostando nas inversões para quebrar a marcação.

Calleri marcou o primeiro gol do São Paulo na vitória sobre o Barcelona de Guayaquil. Foto: Marcos Pin/AFP

As variações no controle no passe foram vistas no lance do primeiro gol. A construção começou com a bola rodando pacientemente perto da área tricolor, e os defensores tiveram sucesso em vencer a marcação alta do time equatoriano. André Silva se apresentou na intermediária defensiva e abriu espaço ao se desvencilhar do marcador com um tapa ágil na bola, antes de virar o jogo para a esquerda, por onde Ferreira avançou e cruzou na medida para Calleri fazer de cabeça.

Todo o primeiro tempo decorreu sem que o Barcelona conseguisse levar grandes riscos ao time brasileiro. As ações ofensivas dos donos da casa se limitaram a pequenos sustos já na reta final antes do intervalo. Nada, porém, que obrigasse Rafael a fazer maior esforço debaixo da trave. De forma geral, os são-paulinos controlaram a partida na base da troca de passes, não à toa teve posse de 66% contra 33% dos adversários.

Já o início da etapa final foi de configuração completamente diferente. Em pouco mais de cinco minutos de bola rolando no segundo tempo, Rafael teve de fazer excelentes defesas em dois duelos com Joao Rojas para evitar o empate do time equatoriano. Depois disso, o São Paulo continuou sendo empurrado para trás e mostrou dificuldade para sair dessa posição retraída. Quando conseguiu, arrumou um escanteio que originou o segundo gol, marcado por Alisson após o goleiro Burrai afastar mal o cruzamento.

Mais confortável depois de ter a vantagem ameaçada, o time tricolor mostrou bastante inteligência, sem acelerar o jogo desnecessariamente. Desenhou-se, assim, o cenário visto anteriormente na maior parte da etapa início. Com a bola nos pés, os são-paulinos faziam os adversários correrem atrás da bola e ditavam o ritmo da partida. Fora uma finalização gerada por erro defensivo de Arboleda, mais nenhum risco foi gerado à meta tricolor até o apito final.

BARCELONA-EQU 0 X 2 SÃO PAULO

  • BARCELONA-EQU - Burrai; Vargas, Nicolás Ramírez, Luca Sosa e Aníbal Chalá; Trindade, Gaibor (Leonai), Damián Díaz (Cortez), Joao Rojas (Reasco) e Oyola (Orozo); Obando (Preciado). Técnico: Germán Corengia.
  • SÃO PAULO - Rafael; Igor Vinícius (Rodrigo Nestor), Arboleda, Alan Franco e Wellington; Alisson, Pablo Maia e Luciano (Galoppo); André Silva (Diego Costa), Calleri (Juan) e Ferreira (Michel Araújo) . Técnico: Luís Zubeldía.
  • GOLS - Calleri, aos 17 minutos do primeiro tempo, e Alisson, aos 18 minutos do segundo tempo.
  • ÁRBITRO - Juan Gabriel Benítez (PAR)
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