Libra apresenta proposta de divisão de receitas que prevê vantagens a Flamengo e Corinthians


‘Cláusula de estabilidade’ assegura porcentual maior de repasse em caso de diminuição de receitas nos primeiros cinco anos; rebaixados e clubes da Série B ganhariam mais dinheiro

Por Marcio Dolzan
Atualização:

A Liga do Futebol Brasileiro (Libra) divulgou nesta terça-feira um documento em que apresenta os pontos-chave de sua proposta para a criação de uma liga de clubes, que seria responsável por organizar o Campeonato Brasileiro. A Libra sustenta que o modelo proposto “diminui o gap financeiro entre os clubes no cenário nacional”. A proposta conta com uma regra de transição, preserva os repasses para Flamengo e Corinthians e prevê receita para os clubes rebaixados — algo que não existe no cenário atual.

O modelo da Libra foi elaborado pela Codajas Sports Kapital e pelo BTG Pactual, que fazem a consultoria técnica e cuidam da captação de investidores. Em síntese, a proposta é de que as receitas da liga sejam divididas em três partes: 45% de forma igualitária, 30% pela performance das equipes e 25% de acordo com a audiência.

A Liga, que ainda não está formada e deve se concretizar até 2025, é uma entidade independente da CBF montada para organizar o futebol brasileiro do ponto de vista dos direitos de transmissão dos jogos. Ela agiria em todas as séries, mas nesse momento está mais concentrada na primeira e na segunda divisões. O mais próximo que o Brasil teve de uma Liga foi o Clube dos 13.

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Leila Pereira, presidente do Palmeiras, em reunião da Libra.  Foto: Rodrigo Corsi/FPF

Atualmente, os clubes da Séria A dividem 29,7% das receitas do campeonato de forma igualitária, 22,2% de acordo com a colocação e 48,1% a partir da audiência. Para que o impacto não seja tão grande, o modelo apresentado pela Libra considera um período de transição numa divisão 40/30/30, que considera ainda um cálculo a partir da receita total.

Outra diferença está na distribuição das receitas a partir da performance de cada equipe. Hoje, a CBF divide o bolo considerando a posição de cada clube do 1º ao 16º colocados dentro da competição. A Libra quer que esse rateio considere as três últimas temporadas, em uma divisão que dê 34% para o desempenho na temporada vigente, 33% para a performance no ano anterior e outros 33% referentes à colocação de dois anos atrás.

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A Libra também quer resguardar os repasses de Flamengo e Corinthians caso a receita auferida pela liga fique abaixo do previsto — não em termos absolutos, mas proporcionais. Para isso, foi criada uma “cláusula de estabilidade” em que os dois clubes teriam, nos primeiros cinco anos, a garantia de manter o porcentual de receitas que detiveram no ano de 2022, considerando a atualização pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Se a receita superar o prevista, os dois clubes teriam a garantia de receber pelo menos o mesmo valor do ano passado.

A Série B teria também assegurada um repasse anual de 15% das receitas da liga. O porcentual é maior do que o repassado atualmente (9,5%) e supera o da liga espanhola (10%) e a Premier League (12%).

A Libra é formada atualmente por 18 clubes das Séries A e B. Já a Liga Forte Futebol (LFF) reúne outros 26. Apesar de ambos trabalharem pela organização de uma liga para organizar o Campeonato Brasileiro a partir de 25, os dois grupos têm divergências em relação ao rateio das receitas.

A Liga do Futebol Brasileiro (Libra) divulgou nesta terça-feira um documento em que apresenta os pontos-chave de sua proposta para a criação de uma liga de clubes, que seria responsável por organizar o Campeonato Brasileiro. A Libra sustenta que o modelo proposto “diminui o gap financeiro entre os clubes no cenário nacional”. A proposta conta com uma regra de transição, preserva os repasses para Flamengo e Corinthians e prevê receita para os clubes rebaixados — algo que não existe no cenário atual.

O modelo da Libra foi elaborado pela Codajas Sports Kapital e pelo BTG Pactual, que fazem a consultoria técnica e cuidam da captação de investidores. Em síntese, a proposta é de que as receitas da liga sejam divididas em três partes: 45% de forma igualitária, 30% pela performance das equipes e 25% de acordo com a audiência.

A Liga, que ainda não está formada e deve se concretizar até 2025, é uma entidade independente da CBF montada para organizar o futebol brasileiro do ponto de vista dos direitos de transmissão dos jogos. Ela agiria em todas as séries, mas nesse momento está mais concentrada na primeira e na segunda divisões. O mais próximo que o Brasil teve de uma Liga foi o Clube dos 13.

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, em reunião da Libra.  Foto: Rodrigo Corsi/FPF

Atualmente, os clubes da Séria A dividem 29,7% das receitas do campeonato de forma igualitária, 22,2% de acordo com a colocação e 48,1% a partir da audiência. Para que o impacto não seja tão grande, o modelo apresentado pela Libra considera um período de transição numa divisão 40/30/30, que considera ainda um cálculo a partir da receita total.

Outra diferença está na distribuição das receitas a partir da performance de cada equipe. Hoje, a CBF divide o bolo considerando a posição de cada clube do 1º ao 16º colocados dentro da competição. A Libra quer que esse rateio considere as três últimas temporadas, em uma divisão que dê 34% para o desempenho na temporada vigente, 33% para a performance no ano anterior e outros 33% referentes à colocação de dois anos atrás.

A Libra também quer resguardar os repasses de Flamengo e Corinthians caso a receita auferida pela liga fique abaixo do previsto — não em termos absolutos, mas proporcionais. Para isso, foi criada uma “cláusula de estabilidade” em que os dois clubes teriam, nos primeiros cinco anos, a garantia de manter o porcentual de receitas que detiveram no ano de 2022, considerando a atualização pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Se a receita superar o prevista, os dois clubes teriam a garantia de receber pelo menos o mesmo valor do ano passado.

A Série B teria também assegurada um repasse anual de 15% das receitas da liga. O porcentual é maior do que o repassado atualmente (9,5%) e supera o da liga espanhola (10%) e a Premier League (12%).

A Libra é formada atualmente por 18 clubes das Séries A e B. Já a Liga Forte Futebol (LFF) reúne outros 26. Apesar de ambos trabalharem pela organização de uma liga para organizar o Campeonato Brasileiro a partir de 25, os dois grupos têm divergências em relação ao rateio das receitas.

A Liga do Futebol Brasileiro (Libra) divulgou nesta terça-feira um documento em que apresenta os pontos-chave de sua proposta para a criação de uma liga de clubes, que seria responsável por organizar o Campeonato Brasileiro. A Libra sustenta que o modelo proposto “diminui o gap financeiro entre os clubes no cenário nacional”. A proposta conta com uma regra de transição, preserva os repasses para Flamengo e Corinthians e prevê receita para os clubes rebaixados — algo que não existe no cenário atual.

O modelo da Libra foi elaborado pela Codajas Sports Kapital e pelo BTG Pactual, que fazem a consultoria técnica e cuidam da captação de investidores. Em síntese, a proposta é de que as receitas da liga sejam divididas em três partes: 45% de forma igualitária, 30% pela performance das equipes e 25% de acordo com a audiência.

A Liga, que ainda não está formada e deve se concretizar até 2025, é uma entidade independente da CBF montada para organizar o futebol brasileiro do ponto de vista dos direitos de transmissão dos jogos. Ela agiria em todas as séries, mas nesse momento está mais concentrada na primeira e na segunda divisões. O mais próximo que o Brasil teve de uma Liga foi o Clube dos 13.

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, em reunião da Libra.  Foto: Rodrigo Corsi/FPF

Atualmente, os clubes da Séria A dividem 29,7% das receitas do campeonato de forma igualitária, 22,2% de acordo com a colocação e 48,1% a partir da audiência. Para que o impacto não seja tão grande, o modelo apresentado pela Libra considera um período de transição numa divisão 40/30/30, que considera ainda um cálculo a partir da receita total.

Outra diferença está na distribuição das receitas a partir da performance de cada equipe. Hoje, a CBF divide o bolo considerando a posição de cada clube do 1º ao 16º colocados dentro da competição. A Libra quer que esse rateio considere as três últimas temporadas, em uma divisão que dê 34% para o desempenho na temporada vigente, 33% para a performance no ano anterior e outros 33% referentes à colocação de dois anos atrás.

A Libra também quer resguardar os repasses de Flamengo e Corinthians caso a receita auferida pela liga fique abaixo do previsto — não em termos absolutos, mas proporcionais. Para isso, foi criada uma “cláusula de estabilidade” em que os dois clubes teriam, nos primeiros cinco anos, a garantia de manter o porcentual de receitas que detiveram no ano de 2022, considerando a atualização pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Se a receita superar o prevista, os dois clubes teriam a garantia de receber pelo menos o mesmo valor do ano passado.

A Série B teria também assegurada um repasse anual de 15% das receitas da liga. O porcentual é maior do que o repassado atualmente (9,5%) e supera o da liga espanhola (10%) e a Premier League (12%).

A Libra é formada atualmente por 18 clubes das Séries A e B. Já a Liga Forte Futebol (LFF) reúne outros 26. Apesar de ambos trabalharem pela organização de uma liga para organizar o Campeonato Brasileiro a partir de 25, os dois grupos têm divergências em relação ao rateio das receitas.

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