Lyon, de John Textor, leva punições e é rebaixado provisoriamente por problemas financeiros


Dono do Botafogo corre contra o tempo para equilibrar cofres do clube francês e evitar aplicação das sanções ao fim da temporada europeia

Por Rodrigo Sampaio
Atualização:

John Textor, dono da SAF do Botafogo, sofreu um duro golpe nesta sexta-feira, 15. O Lyon, um dos times do acionista na Europa, foi rebaixado provisoriamente para a segunda divisão por problemas financeiros. A Direção Nacional de Controle de Gestão (DNCG) da Liga de Futebol Profissional da França (Ligue 1) também determinou que o clube seja impedido de inscrever novos atletas. Caso a diretoria não consiga regularizar a situação ao fim da temporada, em junho de 2025, as duras punições serão aplicadas.

O americano se reuniu por mais de três horas com membros da DNCG nesta sexta, em Paris. Segundo a imprensa local, o órgão esperava que o Lyon apresentasse garantias financeiras de pelo menos 100 milhões de euros para a atual temporada. A França é um dos países na Europa onde o Fair Play Financeiro é mais rígido.

John Textor sofre revés na França e terá de correr contra o tempo para regularizar situação financeira do Lyon.  Foto: Pedro Kirilos/Estadão
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Antes de a punição ser anunciada, Textor disse à imprensa que a conversa havia sido boa. “Estou confiante nos nossos números. Nunca posso ter confiança na forma como órgão regulatórios olham essas coisas. Acredito que a DNCG é independente de algumas pressões, mas temos muitos inimigos, dentro da direção da liga”, comentou o acionista ao L’Équipe. O americano prometeu um pronunciamento para este sábado, 16.

As sanções ocorrem após a Eagle Football Group, holding que pertence a Textor, registrar um déficit de 25,7 milhões de euros (R$ 157 milhões na cotação atual) ao fim da temporada 2023/24. Segundo a imprensa francesa, a dívida da empresa é de aproximadamente 500 milhões de euros (R$ 3 bilhões).

Agora, Textor terá de lutar contra o tempo para equilibrar os cofres do Lyon. O magnata americano busca há alguns meses vender os 45% de suas ações do Crystal Palace, da Inglaterra, para amenizar a situação da Eagle — o empresário também é sócio majoritário do RWD Molenbeek, da Bélgica. A holding também espera lucrar com a venda de parte dos jogadores da rede, como Luiz Henrique, Igor Jesus e Thiago Almada, trio de destaque do Botafogo que atrai o mercado europeu tem grandes chances de serem negociados em janeiro.

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Em outubro, a Eagle anunciou um plano de recapitalização que visa a levantar US$ 1,1 bilhão (R$ 6,3 bilhões) como parte do processo para entrar na Bolsa de Valores de Nova York no primeiro trimestre de 2025. A maior parte do valor seria para quitar as dívidas da holding, por meio da venda de sua participação no Crystal Palace, e por Oferta Inicial de Ações (IPO, sigla em inglês).

De acordo com a Bloomberg, Eagle está buscando um empréstimo de US$ 300 milhões para ajudar a pagar as dívidas de um empréstimo com a Ares Management Corp, realizada em 2022. A holding esperava pagar a dívida com a venda das ações referentes ao Crystal Palace, o que ainda não aconteceu.

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O Lyon ocupa da 5ª posição do Campeonato Francês, com 18 pontos, um a menos do que o Lille, time que abre a zona de classificação para a Champions League, com 19. O clube de Textor será rebaixado ao fim da temporada se não resolver as pendências financeiras independentemente de uma classificação ao principal torneio de clubes da Europa.

John Textor, dono da SAF do Botafogo, sofreu um duro golpe nesta sexta-feira, 15. O Lyon, um dos times do acionista na Europa, foi rebaixado provisoriamente para a segunda divisão por problemas financeiros. A Direção Nacional de Controle de Gestão (DNCG) da Liga de Futebol Profissional da França (Ligue 1) também determinou que o clube seja impedido de inscrever novos atletas. Caso a diretoria não consiga regularizar a situação ao fim da temporada, em junho de 2025, as duras punições serão aplicadas.

O americano se reuniu por mais de três horas com membros da DNCG nesta sexta, em Paris. Segundo a imprensa local, o órgão esperava que o Lyon apresentasse garantias financeiras de pelo menos 100 milhões de euros para a atual temporada. A França é um dos países na Europa onde o Fair Play Financeiro é mais rígido.

John Textor sofre revés na França e terá de correr contra o tempo para regularizar situação financeira do Lyon.  Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Antes de a punição ser anunciada, Textor disse à imprensa que a conversa havia sido boa. “Estou confiante nos nossos números. Nunca posso ter confiança na forma como órgão regulatórios olham essas coisas. Acredito que a DNCG é independente de algumas pressões, mas temos muitos inimigos, dentro da direção da liga”, comentou o acionista ao L’Équipe. O americano prometeu um pronunciamento para este sábado, 16.

As sanções ocorrem após a Eagle Football Group, holding que pertence a Textor, registrar um déficit de 25,7 milhões de euros (R$ 157 milhões na cotação atual) ao fim da temporada 2023/24. Segundo a imprensa francesa, a dívida da empresa é de aproximadamente 500 milhões de euros (R$ 3 bilhões).

Agora, Textor terá de lutar contra o tempo para equilibrar os cofres do Lyon. O magnata americano busca há alguns meses vender os 45% de suas ações do Crystal Palace, da Inglaterra, para amenizar a situação da Eagle — o empresário também é sócio majoritário do RWD Molenbeek, da Bélgica. A holding também espera lucrar com a venda de parte dos jogadores da rede, como Luiz Henrique, Igor Jesus e Thiago Almada, trio de destaque do Botafogo que atrai o mercado europeu tem grandes chances de serem negociados em janeiro.

Em outubro, a Eagle anunciou um plano de recapitalização que visa a levantar US$ 1,1 bilhão (R$ 6,3 bilhões) como parte do processo para entrar na Bolsa de Valores de Nova York no primeiro trimestre de 2025. A maior parte do valor seria para quitar as dívidas da holding, por meio da venda de sua participação no Crystal Palace, e por Oferta Inicial de Ações (IPO, sigla em inglês).

De acordo com a Bloomberg, Eagle está buscando um empréstimo de US$ 300 milhões para ajudar a pagar as dívidas de um empréstimo com a Ares Management Corp, realizada em 2022. A holding esperava pagar a dívida com a venda das ações referentes ao Crystal Palace, o que ainda não aconteceu.

O Lyon ocupa da 5ª posição do Campeonato Francês, com 18 pontos, um a menos do que o Lille, time que abre a zona de classificação para a Champions League, com 19. O clube de Textor será rebaixado ao fim da temporada se não resolver as pendências financeiras independentemente de uma classificação ao principal torneio de clubes da Europa.

John Textor, dono da SAF do Botafogo, sofreu um duro golpe nesta sexta-feira, 15. O Lyon, um dos times do acionista na Europa, foi rebaixado provisoriamente para a segunda divisão por problemas financeiros. A Direção Nacional de Controle de Gestão (DNCG) da Liga de Futebol Profissional da França (Ligue 1) também determinou que o clube seja impedido de inscrever novos atletas. Caso a diretoria não consiga regularizar a situação ao fim da temporada, em junho de 2025, as duras punições serão aplicadas.

O americano se reuniu por mais de três horas com membros da DNCG nesta sexta, em Paris. Segundo a imprensa local, o órgão esperava que o Lyon apresentasse garantias financeiras de pelo menos 100 milhões de euros para a atual temporada. A França é um dos países na Europa onde o Fair Play Financeiro é mais rígido.

John Textor sofre revés na França e terá de correr contra o tempo para regularizar situação financeira do Lyon.  Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Antes de a punição ser anunciada, Textor disse à imprensa que a conversa havia sido boa. “Estou confiante nos nossos números. Nunca posso ter confiança na forma como órgão regulatórios olham essas coisas. Acredito que a DNCG é independente de algumas pressões, mas temos muitos inimigos, dentro da direção da liga”, comentou o acionista ao L’Équipe. O americano prometeu um pronunciamento para este sábado, 16.

As sanções ocorrem após a Eagle Football Group, holding que pertence a Textor, registrar um déficit de 25,7 milhões de euros (R$ 157 milhões na cotação atual) ao fim da temporada 2023/24. Segundo a imprensa francesa, a dívida da empresa é de aproximadamente 500 milhões de euros (R$ 3 bilhões).

Agora, Textor terá de lutar contra o tempo para equilibrar os cofres do Lyon. O magnata americano busca há alguns meses vender os 45% de suas ações do Crystal Palace, da Inglaterra, para amenizar a situação da Eagle — o empresário também é sócio majoritário do RWD Molenbeek, da Bélgica. A holding também espera lucrar com a venda de parte dos jogadores da rede, como Luiz Henrique, Igor Jesus e Thiago Almada, trio de destaque do Botafogo que atrai o mercado europeu tem grandes chances de serem negociados em janeiro.

Em outubro, a Eagle anunciou um plano de recapitalização que visa a levantar US$ 1,1 bilhão (R$ 6,3 bilhões) como parte do processo para entrar na Bolsa de Valores de Nova York no primeiro trimestre de 2025. A maior parte do valor seria para quitar as dívidas da holding, por meio da venda de sua participação no Crystal Palace, e por Oferta Inicial de Ações (IPO, sigla em inglês).

De acordo com a Bloomberg, Eagle está buscando um empréstimo de US$ 300 milhões para ajudar a pagar as dívidas de um empréstimo com a Ares Management Corp, realizada em 2022. A holding esperava pagar a dívida com a venda das ações referentes ao Crystal Palace, o que ainda não aconteceu.

O Lyon ocupa da 5ª posição do Campeonato Francês, com 18 pontos, um a menos do que o Lille, time que abre a zona de classificação para a Champions League, com 19. O clube de Textor será rebaixado ao fim da temporada se não resolver as pendências financeiras independentemente de uma classificação ao principal torneio de clubes da Europa.

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