Manchester City pode ser expulso de todas as competições em julgamento de fair play, diz jornal


Regulamento da Copa da Inglaterra da Liga Inglesa permitem que clube também seja desligado de disputar os torneios caso seja considerado culpado

Por Murillo César Alves
Atualização:

O julgamento pelo qual passa o Manchester City, por 115 violações do regulamento Premier League, pode resultar em punições além da competição nacional, caso seja considerado culpado. O “Julgamento do Século”, como é classificado o processo pela imprensa britânica, pode fazer com que o clube seja expulso da Copa da Inglaterra, Copa da Liga Inglesa e até do Mundial de Clubes.

As informações foram dadas primeiramente pelo periódico The Telegraph. O regulamento abre margem para que, em caso de expulsão de um clube do Campeonato Inglês, o mesmo aconteça na Copa da Inglaterra e da Liga Inglesa. O artigo 5 da Federação Inglesa de Futebol (FA) afirma que, caso um clube for expulso de sua liga ou seus jogos forem suspensos, a organização tem o poder de remover a equipe da Copa da Inglaterra, caso assim entenda.

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A organização é composta por membros da Premier e da Liga de Futebol Inglesa. O mesmo vale para a Copa da Liga, no qual apenas equipes que disputam algumas das quatro primeiras divisões do futebol inglês estão qualificadas para o torneio. A depender do julgamento, o City pode sofrer uma série de sanções, tanto na esfera esportiva, quanto financeira. Além de arcar com os custos do processo, o clube pode ser excluído da Premier League, perder pontos, ter partidas disputadas novamente, entre outras punições.

Manchester City passa por julgamento por infringir Fair Play Financeiro da Premier League. Foto: Dave Thompson/AP

Além destas duas competições, o futuro do clube na Champions League e Mundial de Clubes torna-se incerto em caso de punição. Caso não seja excluído de disputar os torneios internacionais, que possui regulamentos diferentes daqueles da Inglaterra, o time não conseguiria se classificar por meio da liga nacional.

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Esta é a segunda vez em cinco anos que o City corre risco de ser excluído de competições. Em 2020, a Uefa puniu o City com a exclusão de disputar a Champions League por duas temporadas. A entidade entendeu que, entre 2012 e 2016, o time inflou seus contratos de patrocínio. Nessa ocasião, no entanto, o clube conseguiu reverter a decisão após apelação no Tribunal Arbitral do Esporte (CAS), que entendeu que não houve violações da regra de Fair Play Financeiro da entidade, mas ainda puniu o City com uma multa por não cooperar com as investigações.

“Todo esse processo movido pela Federação Inglesa contra o City é sigiloso e não sabemos da extensão dos fatos e provas incluídos no processo. O que se sabe é que o clube foi denunciando de diversas infrações ao Fair Play Financeiro da Liga, algumas relacionadas à falta de cooperação na apresentação de documentos. e outras decorrentes, principalmente de investimentos feitos no clube pelo seu dono disfarçados de patrocínios”, afirma Raphael Paçó Barbieri, advogado especializado em direito desportivo do CCLA Advogados.

Das acusações, 80 tratam de violações no regulamento do Fair Play Financeiro, tanto da Uefa quanto da Premier League, enquanto outras 35 se devem à falta de cooperação do clube as investigações conduzidas pela liga. O anúncio foi feito pela Premier League há 19 meses, em fevereiro de 2023. Desde então, a liga optou por não fazer comentários sobre o caso até a audiência.

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A origem da investigação se deu em 2018, quando o Der Spiegel, da Alemanha, revelou trocas de e-mail entre executivos do Grupo City em que mostravam que o contrato de patrocínio da Etihad, empresa aérea estatal dos Emirados Árabes, foi inflado para disfarçar os investimentos de Sheikh Mansour no clube. O City nega todas as acusações.

“Nesse sentido, a Premier League inglesa impõe algumas regras de fair play financeiro a seus participantes, pelas quais intenta garantir a sustentabilidade dos clubes a longo prazo e minimizar a dependência financeira destes em relação a receitas esporádicas e de injeções de dinheiro pelos proprietários do clube”, explica Matheus Laupman, advogado do Ambiel Advogados e especialista em Direito Desportivo ao Estadão. “Em suma, vai ao encontro de uma maior paridade entre os clubes e redução das discrepâncias de qualidade dos elencos por motivos ligados única e exclusivamente a aspectos financeiros.”

Entre 2009 e 2018, clube conquistou três vezes o Campeonato Inglês. Foto: Dave Thompson/AP
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O início das audiências, realizadas por uma comissão independente à Premier League, estava prevista para novembro deste ano, mas foi adiantada. A expectativa é que este processo antes do julgamento dure dois meses e uma decisão saia no início de 2025, entre março e junho. Caso seja expulso das competições nacionais,

No período em que a Premier League acusa o Grupo City de violações financeiras, o clube conquistou o Campeonato Inglês em três oportunidades (2011/2012, 2013/2014 e 2017/2018). “Estou feliz que (o julgamento) comece na segunda-feira. Sei que haverá mais rumores”, disse Pep Guardiola em entrevista coletiva na última semana. “Sei o que as pessoas estão procurando. Sei o que eles estão esperando, sei o que leio há muitos, muitos anos. Todo mundo é inocente até que a culpa seja provada.”

Além do Manchester City, a Premier League puniu Nottingham Forest e Everton com a dedução de pontos na última temporada, por quebrar as regras de Fair Play Financeiro da competição. Em caso de punição aos citizens, Guardiola já havia afirmado, em 2022, que deixaria o clube. Na temporada 2024/2025, o time é o atual tetracampeão inglês e está na liderança da competição, com 100% de aproveitamento em quatro jogos.

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“A depender do veredito do julgamento, caso o Manchester City seja considerado culpado, as sanções propostas pelo Comitê Independente da Premier League serão a princípio impostas imediatamente; contudo, tais sanções poderão ser revistas ou até mesmo anuladas após decisão do Comitê de Apelação”, afirma Laupman. No caso do Everton, o clube conseguiu reduzir a perda de pontos de dez para seis.

O julgamento pelo qual passa o Manchester City, por 115 violações do regulamento Premier League, pode resultar em punições além da competição nacional, caso seja considerado culpado. O “Julgamento do Século”, como é classificado o processo pela imprensa britânica, pode fazer com que o clube seja expulso da Copa da Inglaterra, Copa da Liga Inglesa e até do Mundial de Clubes.

As informações foram dadas primeiramente pelo periódico The Telegraph. O regulamento abre margem para que, em caso de expulsão de um clube do Campeonato Inglês, o mesmo aconteça na Copa da Inglaterra e da Liga Inglesa. O artigo 5 da Federação Inglesa de Futebol (FA) afirma que, caso um clube for expulso de sua liga ou seus jogos forem suspensos, a organização tem o poder de remover a equipe da Copa da Inglaterra, caso assim entenda.

A organização é composta por membros da Premier e da Liga de Futebol Inglesa. O mesmo vale para a Copa da Liga, no qual apenas equipes que disputam algumas das quatro primeiras divisões do futebol inglês estão qualificadas para o torneio. A depender do julgamento, o City pode sofrer uma série de sanções, tanto na esfera esportiva, quanto financeira. Além de arcar com os custos do processo, o clube pode ser excluído da Premier League, perder pontos, ter partidas disputadas novamente, entre outras punições.

Manchester City passa por julgamento por infringir Fair Play Financeiro da Premier League. Foto: Dave Thompson/AP

Além destas duas competições, o futuro do clube na Champions League e Mundial de Clubes torna-se incerto em caso de punição. Caso não seja excluído de disputar os torneios internacionais, que possui regulamentos diferentes daqueles da Inglaterra, o time não conseguiria se classificar por meio da liga nacional.

Esta é a segunda vez em cinco anos que o City corre risco de ser excluído de competições. Em 2020, a Uefa puniu o City com a exclusão de disputar a Champions League por duas temporadas. A entidade entendeu que, entre 2012 e 2016, o time inflou seus contratos de patrocínio. Nessa ocasião, no entanto, o clube conseguiu reverter a decisão após apelação no Tribunal Arbitral do Esporte (CAS), que entendeu que não houve violações da regra de Fair Play Financeiro da entidade, mas ainda puniu o City com uma multa por não cooperar com as investigações.

“Todo esse processo movido pela Federação Inglesa contra o City é sigiloso e não sabemos da extensão dos fatos e provas incluídos no processo. O que se sabe é que o clube foi denunciando de diversas infrações ao Fair Play Financeiro da Liga, algumas relacionadas à falta de cooperação na apresentação de documentos. e outras decorrentes, principalmente de investimentos feitos no clube pelo seu dono disfarçados de patrocínios”, afirma Raphael Paçó Barbieri, advogado especializado em direito desportivo do CCLA Advogados.

Das acusações, 80 tratam de violações no regulamento do Fair Play Financeiro, tanto da Uefa quanto da Premier League, enquanto outras 35 se devem à falta de cooperação do clube as investigações conduzidas pela liga. O anúncio foi feito pela Premier League há 19 meses, em fevereiro de 2023. Desde então, a liga optou por não fazer comentários sobre o caso até a audiência.

A origem da investigação se deu em 2018, quando o Der Spiegel, da Alemanha, revelou trocas de e-mail entre executivos do Grupo City em que mostravam que o contrato de patrocínio da Etihad, empresa aérea estatal dos Emirados Árabes, foi inflado para disfarçar os investimentos de Sheikh Mansour no clube. O City nega todas as acusações.

“Nesse sentido, a Premier League inglesa impõe algumas regras de fair play financeiro a seus participantes, pelas quais intenta garantir a sustentabilidade dos clubes a longo prazo e minimizar a dependência financeira destes em relação a receitas esporádicas e de injeções de dinheiro pelos proprietários do clube”, explica Matheus Laupman, advogado do Ambiel Advogados e especialista em Direito Desportivo ao Estadão. “Em suma, vai ao encontro de uma maior paridade entre os clubes e redução das discrepâncias de qualidade dos elencos por motivos ligados única e exclusivamente a aspectos financeiros.”

Entre 2009 e 2018, clube conquistou três vezes o Campeonato Inglês. Foto: Dave Thompson/AP

O início das audiências, realizadas por uma comissão independente à Premier League, estava prevista para novembro deste ano, mas foi adiantada. A expectativa é que este processo antes do julgamento dure dois meses e uma decisão saia no início de 2025, entre março e junho. Caso seja expulso das competições nacionais,

No período em que a Premier League acusa o Grupo City de violações financeiras, o clube conquistou o Campeonato Inglês em três oportunidades (2011/2012, 2013/2014 e 2017/2018). “Estou feliz que (o julgamento) comece na segunda-feira. Sei que haverá mais rumores”, disse Pep Guardiola em entrevista coletiva na última semana. “Sei o que as pessoas estão procurando. Sei o que eles estão esperando, sei o que leio há muitos, muitos anos. Todo mundo é inocente até que a culpa seja provada.”

Além do Manchester City, a Premier League puniu Nottingham Forest e Everton com a dedução de pontos na última temporada, por quebrar as regras de Fair Play Financeiro da competição. Em caso de punição aos citizens, Guardiola já havia afirmado, em 2022, que deixaria o clube. Na temporada 2024/2025, o time é o atual tetracampeão inglês e está na liderança da competição, com 100% de aproveitamento em quatro jogos.

“A depender do veredito do julgamento, caso o Manchester City seja considerado culpado, as sanções propostas pelo Comitê Independente da Premier League serão a princípio impostas imediatamente; contudo, tais sanções poderão ser revistas ou até mesmo anuladas após decisão do Comitê de Apelação”, afirma Laupman. No caso do Everton, o clube conseguiu reduzir a perda de pontos de dez para seis.

O julgamento pelo qual passa o Manchester City, por 115 violações do regulamento Premier League, pode resultar em punições além da competição nacional, caso seja considerado culpado. O “Julgamento do Século”, como é classificado o processo pela imprensa britânica, pode fazer com que o clube seja expulso da Copa da Inglaterra, Copa da Liga Inglesa e até do Mundial de Clubes.

As informações foram dadas primeiramente pelo periódico The Telegraph. O regulamento abre margem para que, em caso de expulsão de um clube do Campeonato Inglês, o mesmo aconteça na Copa da Inglaterra e da Liga Inglesa. O artigo 5 da Federação Inglesa de Futebol (FA) afirma que, caso um clube for expulso de sua liga ou seus jogos forem suspensos, a organização tem o poder de remover a equipe da Copa da Inglaterra, caso assim entenda.

A organização é composta por membros da Premier e da Liga de Futebol Inglesa. O mesmo vale para a Copa da Liga, no qual apenas equipes que disputam algumas das quatro primeiras divisões do futebol inglês estão qualificadas para o torneio. A depender do julgamento, o City pode sofrer uma série de sanções, tanto na esfera esportiva, quanto financeira. Além de arcar com os custos do processo, o clube pode ser excluído da Premier League, perder pontos, ter partidas disputadas novamente, entre outras punições.

Manchester City passa por julgamento por infringir Fair Play Financeiro da Premier League. Foto: Dave Thompson/AP

Além destas duas competições, o futuro do clube na Champions League e Mundial de Clubes torna-se incerto em caso de punição. Caso não seja excluído de disputar os torneios internacionais, que possui regulamentos diferentes daqueles da Inglaterra, o time não conseguiria se classificar por meio da liga nacional.

Esta é a segunda vez em cinco anos que o City corre risco de ser excluído de competições. Em 2020, a Uefa puniu o City com a exclusão de disputar a Champions League por duas temporadas. A entidade entendeu que, entre 2012 e 2016, o time inflou seus contratos de patrocínio. Nessa ocasião, no entanto, o clube conseguiu reverter a decisão após apelação no Tribunal Arbitral do Esporte (CAS), que entendeu que não houve violações da regra de Fair Play Financeiro da entidade, mas ainda puniu o City com uma multa por não cooperar com as investigações.

“Todo esse processo movido pela Federação Inglesa contra o City é sigiloso e não sabemos da extensão dos fatos e provas incluídos no processo. O que se sabe é que o clube foi denunciando de diversas infrações ao Fair Play Financeiro da Liga, algumas relacionadas à falta de cooperação na apresentação de documentos. e outras decorrentes, principalmente de investimentos feitos no clube pelo seu dono disfarçados de patrocínios”, afirma Raphael Paçó Barbieri, advogado especializado em direito desportivo do CCLA Advogados.

Das acusações, 80 tratam de violações no regulamento do Fair Play Financeiro, tanto da Uefa quanto da Premier League, enquanto outras 35 se devem à falta de cooperação do clube as investigações conduzidas pela liga. O anúncio foi feito pela Premier League há 19 meses, em fevereiro de 2023. Desde então, a liga optou por não fazer comentários sobre o caso até a audiência.

A origem da investigação se deu em 2018, quando o Der Spiegel, da Alemanha, revelou trocas de e-mail entre executivos do Grupo City em que mostravam que o contrato de patrocínio da Etihad, empresa aérea estatal dos Emirados Árabes, foi inflado para disfarçar os investimentos de Sheikh Mansour no clube. O City nega todas as acusações.

“Nesse sentido, a Premier League inglesa impõe algumas regras de fair play financeiro a seus participantes, pelas quais intenta garantir a sustentabilidade dos clubes a longo prazo e minimizar a dependência financeira destes em relação a receitas esporádicas e de injeções de dinheiro pelos proprietários do clube”, explica Matheus Laupman, advogado do Ambiel Advogados e especialista em Direito Desportivo ao Estadão. “Em suma, vai ao encontro de uma maior paridade entre os clubes e redução das discrepâncias de qualidade dos elencos por motivos ligados única e exclusivamente a aspectos financeiros.”

Entre 2009 e 2018, clube conquistou três vezes o Campeonato Inglês. Foto: Dave Thompson/AP

O início das audiências, realizadas por uma comissão independente à Premier League, estava prevista para novembro deste ano, mas foi adiantada. A expectativa é que este processo antes do julgamento dure dois meses e uma decisão saia no início de 2025, entre março e junho. Caso seja expulso das competições nacionais,

No período em que a Premier League acusa o Grupo City de violações financeiras, o clube conquistou o Campeonato Inglês em três oportunidades (2011/2012, 2013/2014 e 2017/2018). “Estou feliz que (o julgamento) comece na segunda-feira. Sei que haverá mais rumores”, disse Pep Guardiola em entrevista coletiva na última semana. “Sei o que as pessoas estão procurando. Sei o que eles estão esperando, sei o que leio há muitos, muitos anos. Todo mundo é inocente até que a culpa seja provada.”

Além do Manchester City, a Premier League puniu Nottingham Forest e Everton com a dedução de pontos na última temporada, por quebrar as regras de Fair Play Financeiro da competição. Em caso de punição aos citizens, Guardiola já havia afirmado, em 2022, que deixaria o clube. Na temporada 2024/2025, o time é o atual tetracampeão inglês e está na liderança da competição, com 100% de aproveitamento em quatro jogos.

“A depender do veredito do julgamento, caso o Manchester City seja considerado culpado, as sanções propostas pelo Comitê Independente da Premier League serão a princípio impostas imediatamente; contudo, tais sanções poderão ser revistas ou até mesmo anuladas após decisão do Comitê de Apelação”, afirma Laupman. No caso do Everton, o clube conseguiu reduzir a perda de pontos de dez para seis.

O julgamento pelo qual passa o Manchester City, por 115 violações do regulamento Premier League, pode resultar em punições além da competição nacional, caso seja considerado culpado. O “Julgamento do Século”, como é classificado o processo pela imprensa britânica, pode fazer com que o clube seja expulso da Copa da Inglaterra, Copa da Liga Inglesa e até do Mundial de Clubes.

As informações foram dadas primeiramente pelo periódico The Telegraph. O regulamento abre margem para que, em caso de expulsão de um clube do Campeonato Inglês, o mesmo aconteça na Copa da Inglaterra e da Liga Inglesa. O artigo 5 da Federação Inglesa de Futebol (FA) afirma que, caso um clube for expulso de sua liga ou seus jogos forem suspensos, a organização tem o poder de remover a equipe da Copa da Inglaterra, caso assim entenda.

A organização é composta por membros da Premier e da Liga de Futebol Inglesa. O mesmo vale para a Copa da Liga, no qual apenas equipes que disputam algumas das quatro primeiras divisões do futebol inglês estão qualificadas para o torneio. A depender do julgamento, o City pode sofrer uma série de sanções, tanto na esfera esportiva, quanto financeira. Além de arcar com os custos do processo, o clube pode ser excluído da Premier League, perder pontos, ter partidas disputadas novamente, entre outras punições.

Manchester City passa por julgamento por infringir Fair Play Financeiro da Premier League. Foto: Dave Thompson/AP

Além destas duas competições, o futuro do clube na Champions League e Mundial de Clubes torna-se incerto em caso de punição. Caso não seja excluído de disputar os torneios internacionais, que possui regulamentos diferentes daqueles da Inglaterra, o time não conseguiria se classificar por meio da liga nacional.

Esta é a segunda vez em cinco anos que o City corre risco de ser excluído de competições. Em 2020, a Uefa puniu o City com a exclusão de disputar a Champions League por duas temporadas. A entidade entendeu que, entre 2012 e 2016, o time inflou seus contratos de patrocínio. Nessa ocasião, no entanto, o clube conseguiu reverter a decisão após apelação no Tribunal Arbitral do Esporte (CAS), que entendeu que não houve violações da regra de Fair Play Financeiro da entidade, mas ainda puniu o City com uma multa por não cooperar com as investigações.

“Todo esse processo movido pela Federação Inglesa contra o City é sigiloso e não sabemos da extensão dos fatos e provas incluídos no processo. O que se sabe é que o clube foi denunciando de diversas infrações ao Fair Play Financeiro da Liga, algumas relacionadas à falta de cooperação na apresentação de documentos. e outras decorrentes, principalmente de investimentos feitos no clube pelo seu dono disfarçados de patrocínios”, afirma Raphael Paçó Barbieri, advogado especializado em direito desportivo do CCLA Advogados.

Das acusações, 80 tratam de violações no regulamento do Fair Play Financeiro, tanto da Uefa quanto da Premier League, enquanto outras 35 se devem à falta de cooperação do clube as investigações conduzidas pela liga. O anúncio foi feito pela Premier League há 19 meses, em fevereiro de 2023. Desde então, a liga optou por não fazer comentários sobre o caso até a audiência.

A origem da investigação se deu em 2018, quando o Der Spiegel, da Alemanha, revelou trocas de e-mail entre executivos do Grupo City em que mostravam que o contrato de patrocínio da Etihad, empresa aérea estatal dos Emirados Árabes, foi inflado para disfarçar os investimentos de Sheikh Mansour no clube. O City nega todas as acusações.

“Nesse sentido, a Premier League inglesa impõe algumas regras de fair play financeiro a seus participantes, pelas quais intenta garantir a sustentabilidade dos clubes a longo prazo e minimizar a dependência financeira destes em relação a receitas esporádicas e de injeções de dinheiro pelos proprietários do clube”, explica Matheus Laupman, advogado do Ambiel Advogados e especialista em Direito Desportivo ao Estadão. “Em suma, vai ao encontro de uma maior paridade entre os clubes e redução das discrepâncias de qualidade dos elencos por motivos ligados única e exclusivamente a aspectos financeiros.”

Entre 2009 e 2018, clube conquistou três vezes o Campeonato Inglês. Foto: Dave Thompson/AP

O início das audiências, realizadas por uma comissão independente à Premier League, estava prevista para novembro deste ano, mas foi adiantada. A expectativa é que este processo antes do julgamento dure dois meses e uma decisão saia no início de 2025, entre março e junho. Caso seja expulso das competições nacionais,

No período em que a Premier League acusa o Grupo City de violações financeiras, o clube conquistou o Campeonato Inglês em três oportunidades (2011/2012, 2013/2014 e 2017/2018). “Estou feliz que (o julgamento) comece na segunda-feira. Sei que haverá mais rumores”, disse Pep Guardiola em entrevista coletiva na última semana. “Sei o que as pessoas estão procurando. Sei o que eles estão esperando, sei o que leio há muitos, muitos anos. Todo mundo é inocente até que a culpa seja provada.”

Além do Manchester City, a Premier League puniu Nottingham Forest e Everton com a dedução de pontos na última temporada, por quebrar as regras de Fair Play Financeiro da competição. Em caso de punição aos citizens, Guardiola já havia afirmado, em 2022, que deixaria o clube. Na temporada 2024/2025, o time é o atual tetracampeão inglês e está na liderança da competição, com 100% de aproveitamento em quatro jogos.

“A depender do veredito do julgamento, caso o Manchester City seja considerado culpado, as sanções propostas pelo Comitê Independente da Premier League serão a princípio impostas imediatamente; contudo, tais sanções poderão ser revistas ou até mesmo anuladas após decisão do Comitê de Apelação”, afirma Laupman. No caso do Everton, o clube conseguiu reduzir a perda de pontos de dez para seis.

O julgamento pelo qual passa o Manchester City, por 115 violações do regulamento Premier League, pode resultar em punições além da competição nacional, caso seja considerado culpado. O “Julgamento do Século”, como é classificado o processo pela imprensa britânica, pode fazer com que o clube seja expulso da Copa da Inglaterra, Copa da Liga Inglesa e até do Mundial de Clubes.

As informações foram dadas primeiramente pelo periódico The Telegraph. O regulamento abre margem para que, em caso de expulsão de um clube do Campeonato Inglês, o mesmo aconteça na Copa da Inglaterra e da Liga Inglesa. O artigo 5 da Federação Inglesa de Futebol (FA) afirma que, caso um clube for expulso de sua liga ou seus jogos forem suspensos, a organização tem o poder de remover a equipe da Copa da Inglaterra, caso assim entenda.

A organização é composta por membros da Premier e da Liga de Futebol Inglesa. O mesmo vale para a Copa da Liga, no qual apenas equipes que disputam algumas das quatro primeiras divisões do futebol inglês estão qualificadas para o torneio. A depender do julgamento, o City pode sofrer uma série de sanções, tanto na esfera esportiva, quanto financeira. Além de arcar com os custos do processo, o clube pode ser excluído da Premier League, perder pontos, ter partidas disputadas novamente, entre outras punições.

Manchester City passa por julgamento por infringir Fair Play Financeiro da Premier League. Foto: Dave Thompson/AP

Além destas duas competições, o futuro do clube na Champions League e Mundial de Clubes torna-se incerto em caso de punição. Caso não seja excluído de disputar os torneios internacionais, que possui regulamentos diferentes daqueles da Inglaterra, o time não conseguiria se classificar por meio da liga nacional.

Esta é a segunda vez em cinco anos que o City corre risco de ser excluído de competições. Em 2020, a Uefa puniu o City com a exclusão de disputar a Champions League por duas temporadas. A entidade entendeu que, entre 2012 e 2016, o time inflou seus contratos de patrocínio. Nessa ocasião, no entanto, o clube conseguiu reverter a decisão após apelação no Tribunal Arbitral do Esporte (CAS), que entendeu que não houve violações da regra de Fair Play Financeiro da entidade, mas ainda puniu o City com uma multa por não cooperar com as investigações.

“Todo esse processo movido pela Federação Inglesa contra o City é sigiloso e não sabemos da extensão dos fatos e provas incluídos no processo. O que se sabe é que o clube foi denunciando de diversas infrações ao Fair Play Financeiro da Liga, algumas relacionadas à falta de cooperação na apresentação de documentos. e outras decorrentes, principalmente de investimentos feitos no clube pelo seu dono disfarçados de patrocínios”, afirma Raphael Paçó Barbieri, advogado especializado em direito desportivo do CCLA Advogados.

Das acusações, 80 tratam de violações no regulamento do Fair Play Financeiro, tanto da Uefa quanto da Premier League, enquanto outras 35 se devem à falta de cooperação do clube as investigações conduzidas pela liga. O anúncio foi feito pela Premier League há 19 meses, em fevereiro de 2023. Desde então, a liga optou por não fazer comentários sobre o caso até a audiência.

A origem da investigação se deu em 2018, quando o Der Spiegel, da Alemanha, revelou trocas de e-mail entre executivos do Grupo City em que mostravam que o contrato de patrocínio da Etihad, empresa aérea estatal dos Emirados Árabes, foi inflado para disfarçar os investimentos de Sheikh Mansour no clube. O City nega todas as acusações.

“Nesse sentido, a Premier League inglesa impõe algumas regras de fair play financeiro a seus participantes, pelas quais intenta garantir a sustentabilidade dos clubes a longo prazo e minimizar a dependência financeira destes em relação a receitas esporádicas e de injeções de dinheiro pelos proprietários do clube”, explica Matheus Laupman, advogado do Ambiel Advogados e especialista em Direito Desportivo ao Estadão. “Em suma, vai ao encontro de uma maior paridade entre os clubes e redução das discrepâncias de qualidade dos elencos por motivos ligados única e exclusivamente a aspectos financeiros.”

Entre 2009 e 2018, clube conquistou três vezes o Campeonato Inglês. Foto: Dave Thompson/AP

O início das audiências, realizadas por uma comissão independente à Premier League, estava prevista para novembro deste ano, mas foi adiantada. A expectativa é que este processo antes do julgamento dure dois meses e uma decisão saia no início de 2025, entre março e junho. Caso seja expulso das competições nacionais,

No período em que a Premier League acusa o Grupo City de violações financeiras, o clube conquistou o Campeonato Inglês em três oportunidades (2011/2012, 2013/2014 e 2017/2018). “Estou feliz que (o julgamento) comece na segunda-feira. Sei que haverá mais rumores”, disse Pep Guardiola em entrevista coletiva na última semana. “Sei o que as pessoas estão procurando. Sei o que eles estão esperando, sei o que leio há muitos, muitos anos. Todo mundo é inocente até que a culpa seja provada.”

Além do Manchester City, a Premier League puniu Nottingham Forest e Everton com a dedução de pontos na última temporada, por quebrar as regras de Fair Play Financeiro da competição. Em caso de punição aos citizens, Guardiola já havia afirmado, em 2022, que deixaria o clube. Na temporada 2024/2025, o time é o atual tetracampeão inglês e está na liderança da competição, com 100% de aproveitamento em quatro jogos.

“A depender do veredito do julgamento, caso o Manchester City seja considerado culpado, as sanções propostas pelo Comitê Independente da Premier League serão a princípio impostas imediatamente; contudo, tais sanções poderão ser revistas ou até mesmo anuladas após decisão do Comitê de Apelação”, afirma Laupman. No caso do Everton, o clube conseguiu reduzir a perda de pontos de dez para seis.

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