O tricampeonato mundial da Argentina, conquistado neste domingo com a vitória nos pênaltis sobre a França, 36 anos após o bi, foi tratado por Messi como o fim de um período de sofrimento para a seleção alviceleste. Pessoalmente, foi uma libertação para o atacante de 35 anos, pois, conforme afirmado por ele anteriormente, esta deve ter sido sua última Copa do Mundo. O fato trazia muita pressão ao astro argentino, que, ao fim do duelo com os franceses, disse ter chegado ao Catar com um bom pressentimento.
“É muito louco que tenha se tornado realidade desta maneira. Eu esperei tanto por isso. Eu sabia que Deus iria me trazer esse presente, eu sentia que esta era a Copa certa. Demorou muito, mas aqui está. Nós sofremos muito, mas conseguimos alcançar”, comentou o atacante, eleito o melhor jogador da Copa.
O Mundial pode ter sido o último, mas a despedida de Messi da seleção argentina não deve acontecer tão cedo, já que ele pretende jogar mais partidas com a camisa alviceleste antes de tomar a decisão. “Quero jogar mais algumas partidas como campeão mundial. Todo mundo quer isso, é o mais desejado por todos. Tive a sorte de ter conquistado tudo na minha carreira, e era isso que me faltava. Quero levar lá para desfrutar com todos.”
Com o prêmio de melhor jogador recebido neste domingo, Messi tornou-se o primeiro atleta a ser eleito duas vezes craque de um Mundial, já que também foi agraciado com a honraria durante a Copa de 2014, na qual os argentinos foram vice-campeões após derrota para a Alemanha.
Com os dois gols marcados durante a final contra a França, vencida nos pênaltis após empate por 3 a 3 ao fim da prorrogação, o atacante de 35 anos também chegou ao 13º gol na soma de suas participações em Mundiais e ultrapassou Pelé no quesito. Agora, está empatado com o francês Just Fontaine, atrás apenas do alemão Miroslav Klose (16), de Ronaldo Fenômeno (15) e do também alemão Gerd Müller (14).