Messi ofusca Lewandowski no duelo entre melhores do mundo em vitória da Argentina sobre a Polônia


Craque argentino centraliza jogadas, organiza time e perde até pênalti; do outro lado, polonês não vê a cor da bola na derrota por 2 a 0

Por Marcio Dolzan
Atualização:

ENVIADO ESPECIAL A DOHA - Duas coisas levaram mais de 44 mil torcedores ao Estádio 974 na noite desta quinta-feira no Catar. Uma delas era o jogo entre Polônia e Argentina, que definiria a vida das duas equipes na Copa do Mundo. A outra era o duelo particular entre Robert Lewandowski e Lionel Messi, dois dos melhores jogadores da atualidade - no caso do argentino, também da história.

Mas, ainda que Lewandowski tenha sido eleito o melhor do mundo pela Fifa nas últimas duas temporadas, quem foi ao Estádio 974 queria ver mesmo era o melhor do mundo na última década e meia, Messi, detentor de seis prêmios. A torcida argentina era predominante nas arquibancadas, reforçada por gente de todo o mundo. Às costas, o nome Messi era carregado por milhares. Não tinha como ele não ser o protagonista.

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Argentina's forward #10 Lionel Messi (top) starts the play after half-time as Poland's forward #09 Robert Lewandowski watches during the Qatar 2022 World Cup Group C football match between Poland and Argentina at Stadium 974 in Doha on November 30, 2022. (Photo by Glyn KIRK / AFP) Foto: GLYN KIRK / AFP

Para completar, no primeiro tempo nem sequer houve um duelo de fato entre Messi e Lewandowski. Porque o argentino chutou três vezes a gol e participou de inúmeras jogadas de ataque. Já o polonês parecia um plano cartesiano, ora se movendo para o lado, ora se movendo para a frente - nunca com a bola, porque ela não chegava.

Messi, por sua vez, teve uma boa chance de gol aos seis minutos, quando chutou mascado da entrada da área; outra aos 10, quando chutou em diagonal de dentro da área; e a melhor delas aos 38, quando pôde posicionar a bola na marca da cal para bater um pênalti pra lá de duvidoso que sofrera um minuto antes e assinalado com o auxílio (em sentido amplo) do VAR. Nas três vezes, parou nas defesas do goleiro Szczesny.

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Lewandowski melhorou na etapa final, quando parou de esperar pela bola e tratou ele mesmo de ir buscá-la. A questão é que isso é muito pouco para um melhor do mundo, e quase nada quando se compara a mesma ação com um seis vezes melhor do planeta. Enquanto Lewandowski corria para buscar a bola e invariavelmente voltava ao ataque sem ela, Messi ia buscá-la e ia para a entrada da área com ela no pé.

No fim das contas, quem foi ao estádio formado por 974 contêineres para ver Polônia x Argentina assistiu a um bom jogo. Já aqueles que foram para ver o embate entre Lewandowski e Messi ficou a ver navios. Porque esse duelo não existiu. Só Messi jogou.

ENVIADO ESPECIAL A DOHA - Duas coisas levaram mais de 44 mil torcedores ao Estádio 974 na noite desta quinta-feira no Catar. Uma delas era o jogo entre Polônia e Argentina, que definiria a vida das duas equipes na Copa do Mundo. A outra era o duelo particular entre Robert Lewandowski e Lionel Messi, dois dos melhores jogadores da atualidade - no caso do argentino, também da história.

Mas, ainda que Lewandowski tenha sido eleito o melhor do mundo pela Fifa nas últimas duas temporadas, quem foi ao Estádio 974 queria ver mesmo era o melhor do mundo na última década e meia, Messi, detentor de seis prêmios. A torcida argentina era predominante nas arquibancadas, reforçada por gente de todo o mundo. Às costas, o nome Messi era carregado por milhares. Não tinha como ele não ser o protagonista.

Argentina's forward #10 Lionel Messi (top) starts the play after half-time as Poland's forward #09 Robert Lewandowski watches during the Qatar 2022 World Cup Group C football match between Poland and Argentina at Stadium 974 in Doha on November 30, 2022. (Photo by Glyn KIRK / AFP) Foto: GLYN KIRK / AFP

Para completar, no primeiro tempo nem sequer houve um duelo de fato entre Messi e Lewandowski. Porque o argentino chutou três vezes a gol e participou de inúmeras jogadas de ataque. Já o polonês parecia um plano cartesiano, ora se movendo para o lado, ora se movendo para a frente - nunca com a bola, porque ela não chegava.

Messi, por sua vez, teve uma boa chance de gol aos seis minutos, quando chutou mascado da entrada da área; outra aos 10, quando chutou em diagonal de dentro da área; e a melhor delas aos 38, quando pôde posicionar a bola na marca da cal para bater um pênalti pra lá de duvidoso que sofrera um minuto antes e assinalado com o auxílio (em sentido amplo) do VAR. Nas três vezes, parou nas defesas do goleiro Szczesny.

Lewandowski melhorou na etapa final, quando parou de esperar pela bola e tratou ele mesmo de ir buscá-la. A questão é que isso é muito pouco para um melhor do mundo, e quase nada quando se compara a mesma ação com um seis vezes melhor do planeta. Enquanto Lewandowski corria para buscar a bola e invariavelmente voltava ao ataque sem ela, Messi ia buscá-la e ia para a entrada da área com ela no pé.

No fim das contas, quem foi ao estádio formado por 974 contêineres para ver Polônia x Argentina assistiu a um bom jogo. Já aqueles que foram para ver o embate entre Lewandowski e Messi ficou a ver navios. Porque esse duelo não existiu. Só Messi jogou.

ENVIADO ESPECIAL A DOHA - Duas coisas levaram mais de 44 mil torcedores ao Estádio 974 na noite desta quinta-feira no Catar. Uma delas era o jogo entre Polônia e Argentina, que definiria a vida das duas equipes na Copa do Mundo. A outra era o duelo particular entre Robert Lewandowski e Lionel Messi, dois dos melhores jogadores da atualidade - no caso do argentino, também da história.

Mas, ainda que Lewandowski tenha sido eleito o melhor do mundo pela Fifa nas últimas duas temporadas, quem foi ao Estádio 974 queria ver mesmo era o melhor do mundo na última década e meia, Messi, detentor de seis prêmios. A torcida argentina era predominante nas arquibancadas, reforçada por gente de todo o mundo. Às costas, o nome Messi era carregado por milhares. Não tinha como ele não ser o protagonista.

Argentina's forward #10 Lionel Messi (top) starts the play after half-time as Poland's forward #09 Robert Lewandowski watches during the Qatar 2022 World Cup Group C football match between Poland and Argentina at Stadium 974 in Doha on November 30, 2022. (Photo by Glyn KIRK / AFP) Foto: GLYN KIRK / AFP

Para completar, no primeiro tempo nem sequer houve um duelo de fato entre Messi e Lewandowski. Porque o argentino chutou três vezes a gol e participou de inúmeras jogadas de ataque. Já o polonês parecia um plano cartesiano, ora se movendo para o lado, ora se movendo para a frente - nunca com a bola, porque ela não chegava.

Messi, por sua vez, teve uma boa chance de gol aos seis minutos, quando chutou mascado da entrada da área; outra aos 10, quando chutou em diagonal de dentro da área; e a melhor delas aos 38, quando pôde posicionar a bola na marca da cal para bater um pênalti pra lá de duvidoso que sofrera um minuto antes e assinalado com o auxílio (em sentido amplo) do VAR. Nas três vezes, parou nas defesas do goleiro Szczesny.

Lewandowski melhorou na etapa final, quando parou de esperar pela bola e tratou ele mesmo de ir buscá-la. A questão é que isso é muito pouco para um melhor do mundo, e quase nada quando se compara a mesma ação com um seis vezes melhor do planeta. Enquanto Lewandowski corria para buscar a bola e invariavelmente voltava ao ataque sem ela, Messi ia buscá-la e ia para a entrada da área com ela no pé.

No fim das contas, quem foi ao estádio formado por 974 contêineres para ver Polônia x Argentina assistiu a um bom jogo. Já aqueles que foram para ver o embate entre Lewandowski e Messi ficou a ver navios. Porque esse duelo não existiu. Só Messi jogou.

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