Messi resolve jogo complicado contra o México e mantém Argentina viva na Copa do Mundo


Camisa 10 decide em lance de genialidade na única oportunidade em que tem espaço e abre caminho para o triunfo argentino

Por Ricardo Magatti
Atualização:

Se Lionel Messi havia terminado cabisbaixo o duelo com a Arábia Saudita numa das maiores zebras de Copas do Mundo, quatro dias depois ele sorriu. Graças a um lampejo de genialidade do camisa 10, a Argentina está viva no Mundial do Catar. O camisa 10 marcou na etapa final o gol que abriu caminho para a vitória por 2 a 0 sobre o México neste sábado que evitou uma eliminação precoce e vexatória dos argentinos e deu ânimo para decidir a vaga na última rodada da primeira fase.

No Lusail lotado, com recorde de público (88.966) até o momento e tomado por azul e branco nas arquibancadas, Messi desenrolou um confronto duro diante de um rival histórico. Não encontrou espaço no primeiro tempo. Mas no segundo, um raro momento sem perseguidor foi suficiente para que o gênio resolvesse.

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Com um tiro certeiro, acertou o canto esquerdo de Ochoa e fez uma nação inteira explodir de alegria e também de alívio aos 19 minutos. Enzo Fernández fez uma pintura no fim e decretou a vitória que deixa os argentinos menos tensos e mais esperançosos. Não foi o último tango de Messi.

Afinal, agora a seleção alviceleste soma três pontos e está na vice-liderança do Grupo C. O último jogo da primeira fase será na quarta-feira, 30, às 16h (de Brasília) contra a Polônia, líder da chave, com quatro. O duelo irá opor Messi e Lewandowski. No mesmo dia e horário, os mexicanos duelam com a Arábia Saudita com chances remotas de avançar ao mata-mata.

Messi foi decisivo na segunda etapa marcando o primeiro gol argentino no jogo.  Foto: Alberto Estevez/ EFE
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O jogo rolou com cara de Libertadores. Em campo, faltas em profusão - foram 16 somente no primeiro tempo - divididas fortes, cotovelada, pé no rosto, e provocações. Nas arquibancadas do Lusail, os argentinos foram maioria, mas os mexicanos cantaram mais vezes e mais alto. Gritaram até “olé” com 15 minutos de jogo e variaram os adversários. Havia o temor de que os fãs de duas seleções cujas nações são rivais históricos pudessem brigar, o que não se confirmou.

Foi mesmo a luta o que sobressaiu na primeira etapa. As duas seleções apresentaram um futebol pobre tecnicamente. Messi, bem marcado, nada fez. Não apanhou como Neymar contra a Sérvia, mas não encontrou espaço para jogar, mesmo os curtos, geralmente suficiente para o camisa 10 protagonizar as suas magias.

Foram 45 minutos de estudo, cautela e tensão. O medo de levar um gol foi maior do que a coragem de atacar de ambos, desesperados pela primeira e fundamental vitória no torneio. A única chance de gol na parte inicial foi mexicana. Uma falta cobrada por Vega que Martínez defendeu com segurança.

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Os mexicanos cantaram mais alto apenas no primeiro tempo. No segundo, a festa foi dos argentinos, eufóricos ao verem o seu ídolo maior, Lionel Messi, resolver um jogo difícil. Na única vez em que não tinha dois ou três em seu encalço, o craque brilhou. Recebeu de Di María na intermediária e bateu forte, rasteiro, longe do alcance de Ochoa.

“Vamos, vamos”, gritou o craque depois do gol, com o olho marejado. Abraço os companheiros e comemorou muito, antes de mandar beijos aos torcedores atrás do gol, sortudos por terem visto de perto o seu grande ídolo. Liderança técnica e capitão da equipe há uma década, o camisa 10 busca no Catar o seu primeiro título mundial que encerrará no futuro uma carreira brilhante.

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O gênio desenrolou uma partida dura, que poderia marcar a eliminação da Argentina, mas foi a do renascimento. Foi o gol de número 93 do camisa 10 pela seleção argentina, do qual é o maior artilheiro. Ele também igualou o ídolo Maradona ao chegar a 21 partidas em Mundiais. Mas para os torcedores, os números ficam em segundo plano. O que mais importa é que a Argentina está viva no Catar e que podem desfrutar mais um pouco de Messi.

No fim, Enzo Fernández deixou perfeita a noite do time alviceleste ao sacramentar o triunfo com uma pintura que morreu no ângulo de Ochoa.

FICHA TÉCNICA

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ARGENTINA 2 X 0 MÉXICO

ARGENTINA: Emiliano Martínez; Montiel (Montiel), Otamendi Lisandro Martínez, e Acuña; De Paul, Rodríguez (Fernández), Mac Allister (Palácios) e Di Maria (Romero); Messi, Lautaro Martinez (Álvarez). Técnico: Lionel Scaloni.

MÉXICO: Ochoa; Alvarez (Raúl), Araújo, Montes, Moreno e Gallardo; Chavez, Herrera e Guardado (Gutiérrez); Vega (Antuna) e Lozano (Alvarado). Técnico: Tata Martino.

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GOLS: Messi, aos 19, e Enzo Fernández, aos 42 do 2ºT;

JUIZ: Daniele Orsato (Itália).

CARTÕES AMARELOS: Araújo, Montiel, Gutiérrez, Herrera, Alvarado.

PÚBLICO: 88.966.

LOCAL: Estádio Lusail, em Al Dayeen.

Se Lionel Messi havia terminado cabisbaixo o duelo com a Arábia Saudita numa das maiores zebras de Copas do Mundo, quatro dias depois ele sorriu. Graças a um lampejo de genialidade do camisa 10, a Argentina está viva no Mundial do Catar. O camisa 10 marcou na etapa final o gol que abriu caminho para a vitória por 2 a 0 sobre o México neste sábado que evitou uma eliminação precoce e vexatória dos argentinos e deu ânimo para decidir a vaga na última rodada da primeira fase.

No Lusail lotado, com recorde de público (88.966) até o momento e tomado por azul e branco nas arquibancadas, Messi desenrolou um confronto duro diante de um rival histórico. Não encontrou espaço no primeiro tempo. Mas no segundo, um raro momento sem perseguidor foi suficiente para que o gênio resolvesse.

Com um tiro certeiro, acertou o canto esquerdo de Ochoa e fez uma nação inteira explodir de alegria e também de alívio aos 19 minutos. Enzo Fernández fez uma pintura no fim e decretou a vitória que deixa os argentinos menos tensos e mais esperançosos. Não foi o último tango de Messi.

Afinal, agora a seleção alviceleste soma três pontos e está na vice-liderança do Grupo C. O último jogo da primeira fase será na quarta-feira, 30, às 16h (de Brasília) contra a Polônia, líder da chave, com quatro. O duelo irá opor Messi e Lewandowski. No mesmo dia e horário, os mexicanos duelam com a Arábia Saudita com chances remotas de avançar ao mata-mata.

Messi foi decisivo na segunda etapa marcando o primeiro gol argentino no jogo.  Foto: Alberto Estevez/ EFE

O jogo rolou com cara de Libertadores. Em campo, faltas em profusão - foram 16 somente no primeiro tempo - divididas fortes, cotovelada, pé no rosto, e provocações. Nas arquibancadas do Lusail, os argentinos foram maioria, mas os mexicanos cantaram mais vezes e mais alto. Gritaram até “olé” com 15 minutos de jogo e variaram os adversários. Havia o temor de que os fãs de duas seleções cujas nações são rivais históricos pudessem brigar, o que não se confirmou.

Foi mesmo a luta o que sobressaiu na primeira etapa. As duas seleções apresentaram um futebol pobre tecnicamente. Messi, bem marcado, nada fez. Não apanhou como Neymar contra a Sérvia, mas não encontrou espaço para jogar, mesmo os curtos, geralmente suficiente para o camisa 10 protagonizar as suas magias.

Foram 45 minutos de estudo, cautela e tensão. O medo de levar um gol foi maior do que a coragem de atacar de ambos, desesperados pela primeira e fundamental vitória no torneio. A única chance de gol na parte inicial foi mexicana. Uma falta cobrada por Vega que Martínez defendeu com segurança.

Os mexicanos cantaram mais alto apenas no primeiro tempo. No segundo, a festa foi dos argentinos, eufóricos ao verem o seu ídolo maior, Lionel Messi, resolver um jogo difícil. Na única vez em que não tinha dois ou três em seu encalço, o craque brilhou. Recebeu de Di María na intermediária e bateu forte, rasteiro, longe do alcance de Ochoa.

“Vamos, vamos”, gritou o craque depois do gol, com o olho marejado. Abraço os companheiros e comemorou muito, antes de mandar beijos aos torcedores atrás do gol, sortudos por terem visto de perto o seu grande ídolo. Liderança técnica e capitão da equipe há uma década, o camisa 10 busca no Catar o seu primeiro título mundial que encerrará no futuro uma carreira brilhante.

O gênio desenrolou uma partida dura, que poderia marcar a eliminação da Argentina, mas foi a do renascimento. Foi o gol de número 93 do camisa 10 pela seleção argentina, do qual é o maior artilheiro. Ele também igualou o ídolo Maradona ao chegar a 21 partidas em Mundiais. Mas para os torcedores, os números ficam em segundo plano. O que mais importa é que a Argentina está viva no Catar e que podem desfrutar mais um pouco de Messi.

No fim, Enzo Fernández deixou perfeita a noite do time alviceleste ao sacramentar o triunfo com uma pintura que morreu no ângulo de Ochoa.

FICHA TÉCNICA

ARGENTINA 2 X 0 MÉXICO

ARGENTINA: Emiliano Martínez; Montiel (Montiel), Otamendi Lisandro Martínez, e Acuña; De Paul, Rodríguez (Fernández), Mac Allister (Palácios) e Di Maria (Romero); Messi, Lautaro Martinez (Álvarez). Técnico: Lionel Scaloni.

MÉXICO: Ochoa; Alvarez (Raúl), Araújo, Montes, Moreno e Gallardo; Chavez, Herrera e Guardado (Gutiérrez); Vega (Antuna) e Lozano (Alvarado). Técnico: Tata Martino.

GOLS: Messi, aos 19, e Enzo Fernández, aos 42 do 2ºT;

JUIZ: Daniele Orsato (Itália).

CARTÕES AMARELOS: Araújo, Montiel, Gutiérrez, Herrera, Alvarado.

PÚBLICO: 88.966.

LOCAL: Estádio Lusail, em Al Dayeen.

Se Lionel Messi havia terminado cabisbaixo o duelo com a Arábia Saudita numa das maiores zebras de Copas do Mundo, quatro dias depois ele sorriu. Graças a um lampejo de genialidade do camisa 10, a Argentina está viva no Mundial do Catar. O camisa 10 marcou na etapa final o gol que abriu caminho para a vitória por 2 a 0 sobre o México neste sábado que evitou uma eliminação precoce e vexatória dos argentinos e deu ânimo para decidir a vaga na última rodada da primeira fase.

No Lusail lotado, com recorde de público (88.966) até o momento e tomado por azul e branco nas arquibancadas, Messi desenrolou um confronto duro diante de um rival histórico. Não encontrou espaço no primeiro tempo. Mas no segundo, um raro momento sem perseguidor foi suficiente para que o gênio resolvesse.

Com um tiro certeiro, acertou o canto esquerdo de Ochoa e fez uma nação inteira explodir de alegria e também de alívio aos 19 minutos. Enzo Fernández fez uma pintura no fim e decretou a vitória que deixa os argentinos menos tensos e mais esperançosos. Não foi o último tango de Messi.

Afinal, agora a seleção alviceleste soma três pontos e está na vice-liderança do Grupo C. O último jogo da primeira fase será na quarta-feira, 30, às 16h (de Brasília) contra a Polônia, líder da chave, com quatro. O duelo irá opor Messi e Lewandowski. No mesmo dia e horário, os mexicanos duelam com a Arábia Saudita com chances remotas de avançar ao mata-mata.

Messi foi decisivo na segunda etapa marcando o primeiro gol argentino no jogo.  Foto: Alberto Estevez/ EFE

O jogo rolou com cara de Libertadores. Em campo, faltas em profusão - foram 16 somente no primeiro tempo - divididas fortes, cotovelada, pé no rosto, e provocações. Nas arquibancadas do Lusail, os argentinos foram maioria, mas os mexicanos cantaram mais vezes e mais alto. Gritaram até “olé” com 15 minutos de jogo e variaram os adversários. Havia o temor de que os fãs de duas seleções cujas nações são rivais históricos pudessem brigar, o que não se confirmou.

Foi mesmo a luta o que sobressaiu na primeira etapa. As duas seleções apresentaram um futebol pobre tecnicamente. Messi, bem marcado, nada fez. Não apanhou como Neymar contra a Sérvia, mas não encontrou espaço para jogar, mesmo os curtos, geralmente suficiente para o camisa 10 protagonizar as suas magias.

Foram 45 minutos de estudo, cautela e tensão. O medo de levar um gol foi maior do que a coragem de atacar de ambos, desesperados pela primeira e fundamental vitória no torneio. A única chance de gol na parte inicial foi mexicana. Uma falta cobrada por Vega que Martínez defendeu com segurança.

Os mexicanos cantaram mais alto apenas no primeiro tempo. No segundo, a festa foi dos argentinos, eufóricos ao verem o seu ídolo maior, Lionel Messi, resolver um jogo difícil. Na única vez em que não tinha dois ou três em seu encalço, o craque brilhou. Recebeu de Di María na intermediária e bateu forte, rasteiro, longe do alcance de Ochoa.

“Vamos, vamos”, gritou o craque depois do gol, com o olho marejado. Abraço os companheiros e comemorou muito, antes de mandar beijos aos torcedores atrás do gol, sortudos por terem visto de perto o seu grande ídolo. Liderança técnica e capitão da equipe há uma década, o camisa 10 busca no Catar o seu primeiro título mundial que encerrará no futuro uma carreira brilhante.

O gênio desenrolou uma partida dura, que poderia marcar a eliminação da Argentina, mas foi a do renascimento. Foi o gol de número 93 do camisa 10 pela seleção argentina, do qual é o maior artilheiro. Ele também igualou o ídolo Maradona ao chegar a 21 partidas em Mundiais. Mas para os torcedores, os números ficam em segundo plano. O que mais importa é que a Argentina está viva no Catar e que podem desfrutar mais um pouco de Messi.

No fim, Enzo Fernández deixou perfeita a noite do time alviceleste ao sacramentar o triunfo com uma pintura que morreu no ângulo de Ochoa.

FICHA TÉCNICA

ARGENTINA 2 X 0 MÉXICO

ARGENTINA: Emiliano Martínez; Montiel (Montiel), Otamendi Lisandro Martínez, e Acuña; De Paul, Rodríguez (Fernández), Mac Allister (Palácios) e Di Maria (Romero); Messi, Lautaro Martinez (Álvarez). Técnico: Lionel Scaloni.

MÉXICO: Ochoa; Alvarez (Raúl), Araújo, Montes, Moreno e Gallardo; Chavez, Herrera e Guardado (Gutiérrez); Vega (Antuna) e Lozano (Alvarado). Técnico: Tata Martino.

GOLS: Messi, aos 19, e Enzo Fernández, aos 42 do 2ºT;

JUIZ: Daniele Orsato (Itália).

CARTÕES AMARELOS: Araújo, Montiel, Gutiérrez, Herrera, Alvarado.

PÚBLICO: 88.966.

LOCAL: Estádio Lusail, em Al Dayeen.

Se Lionel Messi havia terminado cabisbaixo o duelo com a Arábia Saudita numa das maiores zebras de Copas do Mundo, quatro dias depois ele sorriu. Graças a um lampejo de genialidade do camisa 10, a Argentina está viva no Mundial do Catar. O camisa 10 marcou na etapa final o gol que abriu caminho para a vitória por 2 a 0 sobre o México neste sábado que evitou uma eliminação precoce e vexatória dos argentinos e deu ânimo para decidir a vaga na última rodada da primeira fase.

No Lusail lotado, com recorde de público (88.966) até o momento e tomado por azul e branco nas arquibancadas, Messi desenrolou um confronto duro diante de um rival histórico. Não encontrou espaço no primeiro tempo. Mas no segundo, um raro momento sem perseguidor foi suficiente para que o gênio resolvesse.

Com um tiro certeiro, acertou o canto esquerdo de Ochoa e fez uma nação inteira explodir de alegria e também de alívio aos 19 minutos. Enzo Fernández fez uma pintura no fim e decretou a vitória que deixa os argentinos menos tensos e mais esperançosos. Não foi o último tango de Messi.

Afinal, agora a seleção alviceleste soma três pontos e está na vice-liderança do Grupo C. O último jogo da primeira fase será na quarta-feira, 30, às 16h (de Brasília) contra a Polônia, líder da chave, com quatro. O duelo irá opor Messi e Lewandowski. No mesmo dia e horário, os mexicanos duelam com a Arábia Saudita com chances remotas de avançar ao mata-mata.

Messi foi decisivo na segunda etapa marcando o primeiro gol argentino no jogo.  Foto: Alberto Estevez/ EFE

O jogo rolou com cara de Libertadores. Em campo, faltas em profusão - foram 16 somente no primeiro tempo - divididas fortes, cotovelada, pé no rosto, e provocações. Nas arquibancadas do Lusail, os argentinos foram maioria, mas os mexicanos cantaram mais vezes e mais alto. Gritaram até “olé” com 15 minutos de jogo e variaram os adversários. Havia o temor de que os fãs de duas seleções cujas nações são rivais históricos pudessem brigar, o que não se confirmou.

Foi mesmo a luta o que sobressaiu na primeira etapa. As duas seleções apresentaram um futebol pobre tecnicamente. Messi, bem marcado, nada fez. Não apanhou como Neymar contra a Sérvia, mas não encontrou espaço para jogar, mesmo os curtos, geralmente suficiente para o camisa 10 protagonizar as suas magias.

Foram 45 minutos de estudo, cautela e tensão. O medo de levar um gol foi maior do que a coragem de atacar de ambos, desesperados pela primeira e fundamental vitória no torneio. A única chance de gol na parte inicial foi mexicana. Uma falta cobrada por Vega que Martínez defendeu com segurança.

Os mexicanos cantaram mais alto apenas no primeiro tempo. No segundo, a festa foi dos argentinos, eufóricos ao verem o seu ídolo maior, Lionel Messi, resolver um jogo difícil. Na única vez em que não tinha dois ou três em seu encalço, o craque brilhou. Recebeu de Di María na intermediária e bateu forte, rasteiro, longe do alcance de Ochoa.

“Vamos, vamos”, gritou o craque depois do gol, com o olho marejado. Abraço os companheiros e comemorou muito, antes de mandar beijos aos torcedores atrás do gol, sortudos por terem visto de perto o seu grande ídolo. Liderança técnica e capitão da equipe há uma década, o camisa 10 busca no Catar o seu primeiro título mundial que encerrará no futuro uma carreira brilhante.

O gênio desenrolou uma partida dura, que poderia marcar a eliminação da Argentina, mas foi a do renascimento. Foi o gol de número 93 do camisa 10 pela seleção argentina, do qual é o maior artilheiro. Ele também igualou o ídolo Maradona ao chegar a 21 partidas em Mundiais. Mas para os torcedores, os números ficam em segundo plano. O que mais importa é que a Argentina está viva no Catar e que podem desfrutar mais um pouco de Messi.

No fim, Enzo Fernández deixou perfeita a noite do time alviceleste ao sacramentar o triunfo com uma pintura que morreu no ângulo de Ochoa.

FICHA TÉCNICA

ARGENTINA 2 X 0 MÉXICO

ARGENTINA: Emiliano Martínez; Montiel (Montiel), Otamendi Lisandro Martínez, e Acuña; De Paul, Rodríguez (Fernández), Mac Allister (Palácios) e Di Maria (Romero); Messi, Lautaro Martinez (Álvarez). Técnico: Lionel Scaloni.

MÉXICO: Ochoa; Alvarez (Raúl), Araújo, Montes, Moreno e Gallardo; Chavez, Herrera e Guardado (Gutiérrez); Vega (Antuna) e Lozano (Alvarado). Técnico: Tata Martino.

GOLS: Messi, aos 19, e Enzo Fernández, aos 42 do 2ºT;

JUIZ: Daniele Orsato (Itália).

CARTÕES AMARELOS: Araújo, Montiel, Gutiérrez, Herrera, Alvarado.

PÚBLICO: 88.966.

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