‘Milagre de Istambul’: única final de Champions League na Turquia teve duelo de ingleses e italianos


Milan e Liverpool se enfrentaram na ocasião; estádio Olímpico Ataturk recebe decisão após deixar de ser sede em 2020 e 2021 por causa da pandemia

Por Murillo César Alves

Quando Manchester City e Inter de Milão entrarem em campo neste sábado, às 16h (horário de Brasília), Istambul estará recebendo sua segunda final de Champions League da história. Em 2005, única ocasião antes do encontro deste sábado, a decisão ficou marcada por uma reação histórica do Liverpool diante do Milan. Por coincidência, a partida também colocou frente a frente ingleses e italianos.

O estádio Olímpico Atatürk será a sede da decisão deste sábado. Com capacidade para 75 mil pessoas, ficou marcado em 2005 com uma das finais mais surpreendentes da história da Champions League. Na ocasião, o Milan, de Maldini, Nesta, Dida, Crespo, Pirlo, Kaká, Seedorf, Shevchenko e Cafu, chegou a abrir 3 a 0 na decisão, ainda no primeiro tempo, mas deixou escapar o título europeu.

O Liverpool era, no papel, inferior ao Milan, que vivia o auge de sua geração de ouro. Gerrard, Xabi Alonso e Carragher eram os principais nomes da equipe, que chegou à decisão após eliminar Bayer Leverkusen, Juventus e Chelsea nas oitavas, quartas e semi, respectivamente. No último confronto, inclusive, se classificou após marcar apenas um gol no agregado.

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Liverpool foi campeão diante do Milan na única final disputada em Istambul. Foto: Eddy Keogh/Reuters

O Milan abriu o placar na decisão logo no primeiro minuto de jogo com Maldini; Crespo, duas vezes, ampliou o marcador na reta final do primeiro tempo. Com 3 a 0, a narrativa de uma vitória acachapante dos italianos já estava escrita, mas o Liverpool conseguiu se recuperar após o intervalo – e contou com o apoio de sua torcida. Durante os 15 minutos, os ingleses entoaram a canção “You’ll Never Walk Alone” (em tradução literal, “Você nunca andará sozinho”) adotada como hino pelo clube.

O apoio surtiu efeito. Aos 16 minutos do segundo, o Liverpool já empatava a partida por 3 a 3 e dominava o Milan dentro de campo, que parecia arrasado em campo. Na prorrogação, o papel se inverteu: os italianos voltaram a ter chances de vencer a partida, mas não conseguiram o empate do placar.

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Nos pênaltis, mais um “milagre”. Dida, conhecido ao longo de sua carreira como um dos grandes pegadores de pênalti de sua geração, não brilhou; Jerzy Dudek, goleiro reserva do Liverpool, foi quem garantiu o título dos Reds, o quinto de sua história, na vitória por 3 a 2 nas penalidades máximas.

O encontro deste sábado entre City e Inter será um “tira-teima”. E o quinto entre italianos e ingleses na decisão da principal competição de clubes do mundo. No retrospecto, duas vitórias para cada lado, sendo que em todas as ocasiões o representante inglês foi o Liverpool. Em 1984 e 2005, vitória sobre Roma e Milan, respectivamente; em 1985 e 2007, Juventus e Milan se vingaram dos Reds.

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Finais canceladas

Apesar de ser apenas a segunda vez que a Turquia recebe uma final de Champions League, o país, que se localiza na Europa e Ásia, já deveria ter sediado outras duas decisões. Em 2020, no primeiro ano de pandemia, o mata-mata foi paralisado nas oitavas de final em meio à explosão de casos da covid-19. Como solução, a Uefa realizou as partidas finais em Portugal, em jogo único das quartas de final até a decisão. O Bayern de Munique foi campeão na ocasião.

No ano seguinte, por ter perdido a chance de sediar a decisão, a Uefa voltou a programar a cidade de Istambul para receber a final. No entanto, novo pico de casos da covid-19 no país fez com que Portugal recebesse a decisão pelo segundo ano consecutivo. O estádio do Dragão, na ocasião, recebeu pouco mais de 20 mil torcedores no confronto entre Manchester City e Chelsea. Foi a primeira partida a ter público.

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Estádio Olímpico Atatürk recebe sua segunda final de Champions League da história. Foto: Umit Bektas/Reuters

Em 2023, a imprensa inglesa chegou a divulgar que o estádio Olímpico Atatürk poderia, mais uma vez, ser substituído pelo estádio do Dragão. A razão dessa vez seria política, ao invés da pandemia. A Turquia passa por eleições e, de acordo com o jornal Daily Mail, o clima poderia gerar instabilidade para que a capital recebesse a final da competição. A Uefa, por meio do jornal espanhol Marca, negou a informação ainda em maio.

Quando Manchester City e Inter de Milão entrarem em campo neste sábado, às 16h (horário de Brasília), Istambul estará recebendo sua segunda final de Champions League da história. Em 2005, única ocasião antes do encontro deste sábado, a decisão ficou marcada por uma reação histórica do Liverpool diante do Milan. Por coincidência, a partida também colocou frente a frente ingleses e italianos.

O estádio Olímpico Atatürk será a sede da decisão deste sábado. Com capacidade para 75 mil pessoas, ficou marcado em 2005 com uma das finais mais surpreendentes da história da Champions League. Na ocasião, o Milan, de Maldini, Nesta, Dida, Crespo, Pirlo, Kaká, Seedorf, Shevchenko e Cafu, chegou a abrir 3 a 0 na decisão, ainda no primeiro tempo, mas deixou escapar o título europeu.

O Liverpool era, no papel, inferior ao Milan, que vivia o auge de sua geração de ouro. Gerrard, Xabi Alonso e Carragher eram os principais nomes da equipe, que chegou à decisão após eliminar Bayer Leverkusen, Juventus e Chelsea nas oitavas, quartas e semi, respectivamente. No último confronto, inclusive, se classificou após marcar apenas um gol no agregado.

Liverpool foi campeão diante do Milan na única final disputada em Istambul. Foto: Eddy Keogh/Reuters

O Milan abriu o placar na decisão logo no primeiro minuto de jogo com Maldini; Crespo, duas vezes, ampliou o marcador na reta final do primeiro tempo. Com 3 a 0, a narrativa de uma vitória acachapante dos italianos já estava escrita, mas o Liverpool conseguiu se recuperar após o intervalo – e contou com o apoio de sua torcida. Durante os 15 minutos, os ingleses entoaram a canção “You’ll Never Walk Alone” (em tradução literal, “Você nunca andará sozinho”) adotada como hino pelo clube.

O apoio surtiu efeito. Aos 16 minutos do segundo, o Liverpool já empatava a partida por 3 a 3 e dominava o Milan dentro de campo, que parecia arrasado em campo. Na prorrogação, o papel se inverteu: os italianos voltaram a ter chances de vencer a partida, mas não conseguiram o empate do placar.

Nos pênaltis, mais um “milagre”. Dida, conhecido ao longo de sua carreira como um dos grandes pegadores de pênalti de sua geração, não brilhou; Jerzy Dudek, goleiro reserva do Liverpool, foi quem garantiu o título dos Reds, o quinto de sua história, na vitória por 3 a 2 nas penalidades máximas.

O encontro deste sábado entre City e Inter será um “tira-teima”. E o quinto entre italianos e ingleses na decisão da principal competição de clubes do mundo. No retrospecto, duas vitórias para cada lado, sendo que em todas as ocasiões o representante inglês foi o Liverpool. Em 1984 e 2005, vitória sobre Roma e Milan, respectivamente; em 1985 e 2007, Juventus e Milan se vingaram dos Reds.

Finais canceladas

Apesar de ser apenas a segunda vez que a Turquia recebe uma final de Champions League, o país, que se localiza na Europa e Ásia, já deveria ter sediado outras duas decisões. Em 2020, no primeiro ano de pandemia, o mata-mata foi paralisado nas oitavas de final em meio à explosão de casos da covid-19. Como solução, a Uefa realizou as partidas finais em Portugal, em jogo único das quartas de final até a decisão. O Bayern de Munique foi campeão na ocasião.

No ano seguinte, por ter perdido a chance de sediar a decisão, a Uefa voltou a programar a cidade de Istambul para receber a final. No entanto, novo pico de casos da covid-19 no país fez com que Portugal recebesse a decisão pelo segundo ano consecutivo. O estádio do Dragão, na ocasião, recebeu pouco mais de 20 mil torcedores no confronto entre Manchester City e Chelsea. Foi a primeira partida a ter público.

Estádio Olímpico Atatürk recebe sua segunda final de Champions League da história. Foto: Umit Bektas/Reuters

Em 2023, a imprensa inglesa chegou a divulgar que o estádio Olímpico Atatürk poderia, mais uma vez, ser substituído pelo estádio do Dragão. A razão dessa vez seria política, ao invés da pandemia. A Turquia passa por eleições e, de acordo com o jornal Daily Mail, o clima poderia gerar instabilidade para que a capital recebesse a final da competição. A Uefa, por meio do jornal espanhol Marca, negou a informação ainda em maio.

Quando Manchester City e Inter de Milão entrarem em campo neste sábado, às 16h (horário de Brasília), Istambul estará recebendo sua segunda final de Champions League da história. Em 2005, única ocasião antes do encontro deste sábado, a decisão ficou marcada por uma reação histórica do Liverpool diante do Milan. Por coincidência, a partida também colocou frente a frente ingleses e italianos.

O estádio Olímpico Atatürk será a sede da decisão deste sábado. Com capacidade para 75 mil pessoas, ficou marcado em 2005 com uma das finais mais surpreendentes da história da Champions League. Na ocasião, o Milan, de Maldini, Nesta, Dida, Crespo, Pirlo, Kaká, Seedorf, Shevchenko e Cafu, chegou a abrir 3 a 0 na decisão, ainda no primeiro tempo, mas deixou escapar o título europeu.

O Liverpool era, no papel, inferior ao Milan, que vivia o auge de sua geração de ouro. Gerrard, Xabi Alonso e Carragher eram os principais nomes da equipe, que chegou à decisão após eliminar Bayer Leverkusen, Juventus e Chelsea nas oitavas, quartas e semi, respectivamente. No último confronto, inclusive, se classificou após marcar apenas um gol no agregado.

Liverpool foi campeão diante do Milan na única final disputada em Istambul. Foto: Eddy Keogh/Reuters

O Milan abriu o placar na decisão logo no primeiro minuto de jogo com Maldini; Crespo, duas vezes, ampliou o marcador na reta final do primeiro tempo. Com 3 a 0, a narrativa de uma vitória acachapante dos italianos já estava escrita, mas o Liverpool conseguiu se recuperar após o intervalo – e contou com o apoio de sua torcida. Durante os 15 minutos, os ingleses entoaram a canção “You’ll Never Walk Alone” (em tradução literal, “Você nunca andará sozinho”) adotada como hino pelo clube.

O apoio surtiu efeito. Aos 16 minutos do segundo, o Liverpool já empatava a partida por 3 a 3 e dominava o Milan dentro de campo, que parecia arrasado em campo. Na prorrogação, o papel se inverteu: os italianos voltaram a ter chances de vencer a partida, mas não conseguiram o empate do placar.

Nos pênaltis, mais um “milagre”. Dida, conhecido ao longo de sua carreira como um dos grandes pegadores de pênalti de sua geração, não brilhou; Jerzy Dudek, goleiro reserva do Liverpool, foi quem garantiu o título dos Reds, o quinto de sua história, na vitória por 3 a 2 nas penalidades máximas.

O encontro deste sábado entre City e Inter será um “tira-teima”. E o quinto entre italianos e ingleses na decisão da principal competição de clubes do mundo. No retrospecto, duas vitórias para cada lado, sendo que em todas as ocasiões o representante inglês foi o Liverpool. Em 1984 e 2005, vitória sobre Roma e Milan, respectivamente; em 1985 e 2007, Juventus e Milan se vingaram dos Reds.

Finais canceladas

Apesar de ser apenas a segunda vez que a Turquia recebe uma final de Champions League, o país, que se localiza na Europa e Ásia, já deveria ter sediado outras duas decisões. Em 2020, no primeiro ano de pandemia, o mata-mata foi paralisado nas oitavas de final em meio à explosão de casos da covid-19. Como solução, a Uefa realizou as partidas finais em Portugal, em jogo único das quartas de final até a decisão. O Bayern de Munique foi campeão na ocasião.

No ano seguinte, por ter perdido a chance de sediar a decisão, a Uefa voltou a programar a cidade de Istambul para receber a final. No entanto, novo pico de casos da covid-19 no país fez com que Portugal recebesse a decisão pelo segundo ano consecutivo. O estádio do Dragão, na ocasião, recebeu pouco mais de 20 mil torcedores no confronto entre Manchester City e Chelsea. Foi a primeira partida a ter público.

Estádio Olímpico Atatürk recebe sua segunda final de Champions League da história. Foto: Umit Bektas/Reuters

Em 2023, a imprensa inglesa chegou a divulgar que o estádio Olímpico Atatürk poderia, mais uma vez, ser substituído pelo estádio do Dragão. A razão dessa vez seria política, ao invés da pandemia. A Turquia passa por eleições e, de acordo com o jornal Daily Mail, o clima poderia gerar instabilidade para que a capital recebesse a final da competição. A Uefa, por meio do jornal espanhol Marca, negou a informação ainda em maio.

Quando Manchester City e Inter de Milão entrarem em campo neste sábado, às 16h (horário de Brasília), Istambul estará recebendo sua segunda final de Champions League da história. Em 2005, única ocasião antes do encontro deste sábado, a decisão ficou marcada por uma reação histórica do Liverpool diante do Milan. Por coincidência, a partida também colocou frente a frente ingleses e italianos.

O estádio Olímpico Atatürk será a sede da decisão deste sábado. Com capacidade para 75 mil pessoas, ficou marcado em 2005 com uma das finais mais surpreendentes da história da Champions League. Na ocasião, o Milan, de Maldini, Nesta, Dida, Crespo, Pirlo, Kaká, Seedorf, Shevchenko e Cafu, chegou a abrir 3 a 0 na decisão, ainda no primeiro tempo, mas deixou escapar o título europeu.

O Liverpool era, no papel, inferior ao Milan, que vivia o auge de sua geração de ouro. Gerrard, Xabi Alonso e Carragher eram os principais nomes da equipe, que chegou à decisão após eliminar Bayer Leverkusen, Juventus e Chelsea nas oitavas, quartas e semi, respectivamente. No último confronto, inclusive, se classificou após marcar apenas um gol no agregado.

Liverpool foi campeão diante do Milan na única final disputada em Istambul. Foto: Eddy Keogh/Reuters

O Milan abriu o placar na decisão logo no primeiro minuto de jogo com Maldini; Crespo, duas vezes, ampliou o marcador na reta final do primeiro tempo. Com 3 a 0, a narrativa de uma vitória acachapante dos italianos já estava escrita, mas o Liverpool conseguiu se recuperar após o intervalo – e contou com o apoio de sua torcida. Durante os 15 minutos, os ingleses entoaram a canção “You’ll Never Walk Alone” (em tradução literal, “Você nunca andará sozinho”) adotada como hino pelo clube.

O apoio surtiu efeito. Aos 16 minutos do segundo, o Liverpool já empatava a partida por 3 a 3 e dominava o Milan dentro de campo, que parecia arrasado em campo. Na prorrogação, o papel se inverteu: os italianos voltaram a ter chances de vencer a partida, mas não conseguiram o empate do placar.

Nos pênaltis, mais um “milagre”. Dida, conhecido ao longo de sua carreira como um dos grandes pegadores de pênalti de sua geração, não brilhou; Jerzy Dudek, goleiro reserva do Liverpool, foi quem garantiu o título dos Reds, o quinto de sua história, na vitória por 3 a 2 nas penalidades máximas.

O encontro deste sábado entre City e Inter será um “tira-teima”. E o quinto entre italianos e ingleses na decisão da principal competição de clubes do mundo. No retrospecto, duas vitórias para cada lado, sendo que em todas as ocasiões o representante inglês foi o Liverpool. Em 1984 e 2005, vitória sobre Roma e Milan, respectivamente; em 1985 e 2007, Juventus e Milan se vingaram dos Reds.

Finais canceladas

Apesar de ser apenas a segunda vez que a Turquia recebe uma final de Champions League, o país, que se localiza na Europa e Ásia, já deveria ter sediado outras duas decisões. Em 2020, no primeiro ano de pandemia, o mata-mata foi paralisado nas oitavas de final em meio à explosão de casos da covid-19. Como solução, a Uefa realizou as partidas finais em Portugal, em jogo único das quartas de final até a decisão. O Bayern de Munique foi campeão na ocasião.

No ano seguinte, por ter perdido a chance de sediar a decisão, a Uefa voltou a programar a cidade de Istambul para receber a final. No entanto, novo pico de casos da covid-19 no país fez com que Portugal recebesse a decisão pelo segundo ano consecutivo. O estádio do Dragão, na ocasião, recebeu pouco mais de 20 mil torcedores no confronto entre Manchester City e Chelsea. Foi a primeira partida a ter público.

Estádio Olímpico Atatürk recebe sua segunda final de Champions League da história. Foto: Umit Bektas/Reuters

Em 2023, a imprensa inglesa chegou a divulgar que o estádio Olímpico Atatürk poderia, mais uma vez, ser substituído pelo estádio do Dragão. A razão dessa vez seria política, ao invés da pandemia. A Turquia passa por eleições e, de acordo com o jornal Daily Mail, o clima poderia gerar instabilidade para que a capital recebesse a final da competição. A Uefa, por meio do jornal espanhol Marca, negou a informação ainda em maio.

Quando Manchester City e Inter de Milão entrarem em campo neste sábado, às 16h (horário de Brasília), Istambul estará recebendo sua segunda final de Champions League da história. Em 2005, única ocasião antes do encontro deste sábado, a decisão ficou marcada por uma reação histórica do Liverpool diante do Milan. Por coincidência, a partida também colocou frente a frente ingleses e italianos.

O estádio Olímpico Atatürk será a sede da decisão deste sábado. Com capacidade para 75 mil pessoas, ficou marcado em 2005 com uma das finais mais surpreendentes da história da Champions League. Na ocasião, o Milan, de Maldini, Nesta, Dida, Crespo, Pirlo, Kaká, Seedorf, Shevchenko e Cafu, chegou a abrir 3 a 0 na decisão, ainda no primeiro tempo, mas deixou escapar o título europeu.

O Liverpool era, no papel, inferior ao Milan, que vivia o auge de sua geração de ouro. Gerrard, Xabi Alonso e Carragher eram os principais nomes da equipe, que chegou à decisão após eliminar Bayer Leverkusen, Juventus e Chelsea nas oitavas, quartas e semi, respectivamente. No último confronto, inclusive, se classificou após marcar apenas um gol no agregado.

Liverpool foi campeão diante do Milan na única final disputada em Istambul. Foto: Eddy Keogh/Reuters

O Milan abriu o placar na decisão logo no primeiro minuto de jogo com Maldini; Crespo, duas vezes, ampliou o marcador na reta final do primeiro tempo. Com 3 a 0, a narrativa de uma vitória acachapante dos italianos já estava escrita, mas o Liverpool conseguiu se recuperar após o intervalo – e contou com o apoio de sua torcida. Durante os 15 minutos, os ingleses entoaram a canção “You’ll Never Walk Alone” (em tradução literal, “Você nunca andará sozinho”) adotada como hino pelo clube.

O apoio surtiu efeito. Aos 16 minutos do segundo, o Liverpool já empatava a partida por 3 a 3 e dominava o Milan dentro de campo, que parecia arrasado em campo. Na prorrogação, o papel se inverteu: os italianos voltaram a ter chances de vencer a partida, mas não conseguiram o empate do placar.

Nos pênaltis, mais um “milagre”. Dida, conhecido ao longo de sua carreira como um dos grandes pegadores de pênalti de sua geração, não brilhou; Jerzy Dudek, goleiro reserva do Liverpool, foi quem garantiu o título dos Reds, o quinto de sua história, na vitória por 3 a 2 nas penalidades máximas.

O encontro deste sábado entre City e Inter será um “tira-teima”. E o quinto entre italianos e ingleses na decisão da principal competição de clubes do mundo. No retrospecto, duas vitórias para cada lado, sendo que em todas as ocasiões o representante inglês foi o Liverpool. Em 1984 e 2005, vitória sobre Roma e Milan, respectivamente; em 1985 e 2007, Juventus e Milan se vingaram dos Reds.

Finais canceladas

Apesar de ser apenas a segunda vez que a Turquia recebe uma final de Champions League, o país, que se localiza na Europa e Ásia, já deveria ter sediado outras duas decisões. Em 2020, no primeiro ano de pandemia, o mata-mata foi paralisado nas oitavas de final em meio à explosão de casos da covid-19. Como solução, a Uefa realizou as partidas finais em Portugal, em jogo único das quartas de final até a decisão. O Bayern de Munique foi campeão na ocasião.

No ano seguinte, por ter perdido a chance de sediar a decisão, a Uefa voltou a programar a cidade de Istambul para receber a final. No entanto, novo pico de casos da covid-19 no país fez com que Portugal recebesse a decisão pelo segundo ano consecutivo. O estádio do Dragão, na ocasião, recebeu pouco mais de 20 mil torcedores no confronto entre Manchester City e Chelsea. Foi a primeira partida a ter público.

Estádio Olímpico Atatürk recebe sua segunda final de Champions League da história. Foto: Umit Bektas/Reuters

Em 2023, a imprensa inglesa chegou a divulgar que o estádio Olímpico Atatürk poderia, mais uma vez, ser substituído pelo estádio do Dragão. A razão dessa vez seria política, ao invés da pandemia. A Turquia passa por eleições e, de acordo com o jornal Daily Mail, o clima poderia gerar instabilidade para que a capital recebesse a final da competição. A Uefa, por meio do jornal espanhol Marca, negou a informação ainda em maio.

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