Manifestantes protestam em frente ao consulado da Espanha em apoio a Vini Jr.


Grupo de movimentos negros se reuniram em São Paulo após novo caso de racismo sofrido pelo jogador do Real Madrid no Campeonato Espanhol

Por Redação
Atualização:

Os movimentos em apoio a Vini Jr. seguem acontecendo pelo Brasil. Na tarde desta terça-feira, um grupo de manifestantes do movimento negro e aliados na causa de combate ao racismo se reuniram em frente ao consulado da Espanha, em São Paulo, e protestaram em apoio ao atacante do Real Madrid.

“Pra quem ficou surpreso com a resposta do Javier Tebas, presidente da La Liga, que [culpou] Vini Jr. por ter sofrido racismo, é importante saber que essa não é a primeira vez que ele faz declarações absurdas como essa. Tebas é reconhecido por apoiar abertamente o Vox, partido de extrema-direita espanhol, que já se posicionou a favor da expulsão de imigrantes da Espanha e a revogação de leis em favor da comunidade LGBTIA+ e leis contra a violência machista”, publicou a Uneafro nas redes sociais explicando a razão do protesto desta terça-feira.

O protesto desta terça-feira contou com a participação do Movimento Negro Unificado, a Coalização Negra por Direitos, a Unegro. “O Estado Espanhol nos deve respostas”, indagaram os presentes no ato desta terça-feira.

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Protesto em apoio a Vini Jr. aconteceu em frente ao consulado da Espanha em São Paulo  Foto: DANIEL TEIXEIRA / ESTADÃO

Nesta terça-feira, a Real Federação Espanhola de Futebol (REEF) anunciou a punição ao Valência por conta do caso de racismo do últimos domingo. De acordo com o comunicado, a entidade determinou o fechamento de um dos setores do Estádio Mestalla, local dos ataques racistas, por cinco partidas.

Entenda o caso

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O brasileiro Vinícius Júnior foi mais uma vez vítima de racismo na Espanha. Parte da torcida do Valencia, que enfrentou e venceu o Real Madrid no domingo por 1 a 0, gritou insultos racistas direcionados ao jogador brasileiro no segundo tempo da partida, que foi paralisada e depois retomada pelo árbitro por causa das ofensas.

Nos acréscimos, o brasileiro, revoltado e desestabilizado pelos rivais, foi expulso depois de se desentender com o atacante Hugo Duro, em quem acertou o braço. Ele levou cartão amarelo, mas após revisão do lance pelo VAR, foi expulso pela arbitragem.

O episódio gerou revolta no Real Madrid, cujo técnico Carlo Ancelotti dedicou sua entrevista coletiva inteira para falar sobre o caso de racismo ao fim da partida. A polêmica aumentou em seguida quando o presidente da LaLiga, Javier Tebas, criticou Vinícius por ter reclamado da postura da entidade diante dos casos de racismo.

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São muitos os episódios de preconceito racial contra Vini Jr. Recentemente, o brasileiro depôs na Justiça espanhola no âmbito do caso em que foi xingado de “macaco” por um torcedor do Mallorca em fevereiro deste ano. “Não foi a primeira vez nem a segunda nem a terceira. O racismo é o normal na LaLiga. A competição acha normal, a federação também e os adversários incentivam. Lamento muito. O campeonato que já foi de Ronaldinho, Ronaldo, Cristiano e Messi hoje é dos racistas”, afirmou o atleta em seu perfil no Twitter.

O brasileiro ainda alertou para a imagem que a Espanha passa para o exterior ao permitir que tais ataques aconteçam na maior competição esportiva da nação. “Uma nação linda, que me acolheu e que amo, mas que aceitou exportar a imagem para o mundo de um país racista. Lamento pelos espanhóis que não concordam, mas hoje, no Brasil, a Espanha é conhecida como um país de racistas.”

Os movimentos em apoio a Vini Jr. seguem acontecendo pelo Brasil. Na tarde desta terça-feira, um grupo de manifestantes do movimento negro e aliados na causa de combate ao racismo se reuniram em frente ao consulado da Espanha, em São Paulo, e protestaram em apoio ao atacante do Real Madrid.

“Pra quem ficou surpreso com a resposta do Javier Tebas, presidente da La Liga, que [culpou] Vini Jr. por ter sofrido racismo, é importante saber que essa não é a primeira vez que ele faz declarações absurdas como essa. Tebas é reconhecido por apoiar abertamente o Vox, partido de extrema-direita espanhol, que já se posicionou a favor da expulsão de imigrantes da Espanha e a revogação de leis em favor da comunidade LGBTIA+ e leis contra a violência machista”, publicou a Uneafro nas redes sociais explicando a razão do protesto desta terça-feira.

O protesto desta terça-feira contou com a participação do Movimento Negro Unificado, a Coalização Negra por Direitos, a Unegro. “O Estado Espanhol nos deve respostas”, indagaram os presentes no ato desta terça-feira.

Protesto em apoio a Vini Jr. aconteceu em frente ao consulado da Espanha em São Paulo  Foto: DANIEL TEIXEIRA / ESTADÃO

Nesta terça-feira, a Real Federação Espanhola de Futebol (REEF) anunciou a punição ao Valência por conta do caso de racismo do últimos domingo. De acordo com o comunicado, a entidade determinou o fechamento de um dos setores do Estádio Mestalla, local dos ataques racistas, por cinco partidas.

Entenda o caso

O brasileiro Vinícius Júnior foi mais uma vez vítima de racismo na Espanha. Parte da torcida do Valencia, que enfrentou e venceu o Real Madrid no domingo por 1 a 0, gritou insultos racistas direcionados ao jogador brasileiro no segundo tempo da partida, que foi paralisada e depois retomada pelo árbitro por causa das ofensas.

Nos acréscimos, o brasileiro, revoltado e desestabilizado pelos rivais, foi expulso depois de se desentender com o atacante Hugo Duro, em quem acertou o braço. Ele levou cartão amarelo, mas após revisão do lance pelo VAR, foi expulso pela arbitragem.

O episódio gerou revolta no Real Madrid, cujo técnico Carlo Ancelotti dedicou sua entrevista coletiva inteira para falar sobre o caso de racismo ao fim da partida. A polêmica aumentou em seguida quando o presidente da LaLiga, Javier Tebas, criticou Vinícius por ter reclamado da postura da entidade diante dos casos de racismo.

São muitos os episódios de preconceito racial contra Vini Jr. Recentemente, o brasileiro depôs na Justiça espanhola no âmbito do caso em que foi xingado de “macaco” por um torcedor do Mallorca em fevereiro deste ano. “Não foi a primeira vez nem a segunda nem a terceira. O racismo é o normal na LaLiga. A competição acha normal, a federação também e os adversários incentivam. Lamento muito. O campeonato que já foi de Ronaldinho, Ronaldo, Cristiano e Messi hoje é dos racistas”, afirmou o atleta em seu perfil no Twitter.

O brasileiro ainda alertou para a imagem que a Espanha passa para o exterior ao permitir que tais ataques aconteçam na maior competição esportiva da nação. “Uma nação linda, que me acolheu e que amo, mas que aceitou exportar a imagem para o mundo de um país racista. Lamento pelos espanhóis que não concordam, mas hoje, no Brasil, a Espanha é conhecida como um país de racistas.”

Os movimentos em apoio a Vini Jr. seguem acontecendo pelo Brasil. Na tarde desta terça-feira, um grupo de manifestantes do movimento negro e aliados na causa de combate ao racismo se reuniram em frente ao consulado da Espanha, em São Paulo, e protestaram em apoio ao atacante do Real Madrid.

“Pra quem ficou surpreso com a resposta do Javier Tebas, presidente da La Liga, que [culpou] Vini Jr. por ter sofrido racismo, é importante saber que essa não é a primeira vez que ele faz declarações absurdas como essa. Tebas é reconhecido por apoiar abertamente o Vox, partido de extrema-direita espanhol, que já se posicionou a favor da expulsão de imigrantes da Espanha e a revogação de leis em favor da comunidade LGBTIA+ e leis contra a violência machista”, publicou a Uneafro nas redes sociais explicando a razão do protesto desta terça-feira.

O protesto desta terça-feira contou com a participação do Movimento Negro Unificado, a Coalização Negra por Direitos, a Unegro. “O Estado Espanhol nos deve respostas”, indagaram os presentes no ato desta terça-feira.

Protesto em apoio a Vini Jr. aconteceu em frente ao consulado da Espanha em São Paulo  Foto: DANIEL TEIXEIRA / ESTADÃO

Nesta terça-feira, a Real Federação Espanhola de Futebol (REEF) anunciou a punição ao Valência por conta do caso de racismo do últimos domingo. De acordo com o comunicado, a entidade determinou o fechamento de um dos setores do Estádio Mestalla, local dos ataques racistas, por cinco partidas.

Entenda o caso

O brasileiro Vinícius Júnior foi mais uma vez vítima de racismo na Espanha. Parte da torcida do Valencia, que enfrentou e venceu o Real Madrid no domingo por 1 a 0, gritou insultos racistas direcionados ao jogador brasileiro no segundo tempo da partida, que foi paralisada e depois retomada pelo árbitro por causa das ofensas.

Nos acréscimos, o brasileiro, revoltado e desestabilizado pelos rivais, foi expulso depois de se desentender com o atacante Hugo Duro, em quem acertou o braço. Ele levou cartão amarelo, mas após revisão do lance pelo VAR, foi expulso pela arbitragem.

O episódio gerou revolta no Real Madrid, cujo técnico Carlo Ancelotti dedicou sua entrevista coletiva inteira para falar sobre o caso de racismo ao fim da partida. A polêmica aumentou em seguida quando o presidente da LaLiga, Javier Tebas, criticou Vinícius por ter reclamado da postura da entidade diante dos casos de racismo.

São muitos os episódios de preconceito racial contra Vini Jr. Recentemente, o brasileiro depôs na Justiça espanhola no âmbito do caso em que foi xingado de “macaco” por um torcedor do Mallorca em fevereiro deste ano. “Não foi a primeira vez nem a segunda nem a terceira. O racismo é o normal na LaLiga. A competição acha normal, a federação também e os adversários incentivam. Lamento muito. O campeonato que já foi de Ronaldinho, Ronaldo, Cristiano e Messi hoje é dos racistas”, afirmou o atleta em seu perfil no Twitter.

O brasileiro ainda alertou para a imagem que a Espanha passa para o exterior ao permitir que tais ataques aconteçam na maior competição esportiva da nação. “Uma nação linda, que me acolheu e que amo, mas que aceitou exportar a imagem para o mundo de um país racista. Lamento pelos espanhóis que não concordam, mas hoje, no Brasil, a Espanha é conhecida como um país de racistas.”

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