Análise|Narração de Silvio Luiz levou informação de uma forma alegre e divertida, sem ser vulgar


É comum ouvir seu nome quando a enquete é saber qual o melhor narrador de todos os tempos da TV brasileira. Mais comum ainda é ver Silvio à frente de Luciano do Valle e Galvão Bueno

Por Wilson Baldini Jr
Atualização:

Sylvio Luiz Perez Machado de Souza foi ator mirim, por influência da mãe, Elizabeth Darcy, mas nunca deixou o amor pelo esporte. Com isso, tornou-se árbitro de futebol em meados dos anos 60 e trabalhou pelos campos por mais de uma década. Mas foi na carreira de narrador esportivo que se tornou uma celebridade.

É comum ouvir seu nome quando a enquete é saber qual o melhor narrador de todos os tempos da TV brasileira. Mais comum ainda é ver Silvio à frente de Luciano do Valle e Galvão Bueno.

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Nos anos 80, Silvio formou o maior trio de transmissão já visto na TV nacional, ao lado do comentarista Pedro Luiz, que fora uma lenda da narração esportiva de rádio nos anos 50 e 60, e de Flávio Prado nas reportagens.

Silvio Luiz durante gravação de radiojornal na Rede Bandeirantes, em agosto de 1995.  Foto: Álvaro Motta/Estadão

O ‘time’ da TV Record foi líder de audiência, a ponto de o “canal 7″ emprestar os três para a rádio Record nos eventos que eram exclusividade da Globo na televisão. No Mundialito do Uruguai, em 1980/1981, o sucesso era tão grande que as pessoas abaixavam o volume da TV e aumentavam o do rádio para ouvir Silvio e seus bordões famosos “olho no lance”, “pelo amor dos meus filhinhos”, “foi no gogó da ema” e “pelas barbas do profeta”.

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Crítico ferrenho do sistema que dominava o futebol brasileiro, Silvio resolveu sair candidato à presidência da Federação Paulista de Futebol, com Flávio Prado como vice. Os dois desceram a avenida Brigadeiro Luis Antonio de carruagem e entraram de fraque e cartola na sede da FPF para votar. Receberam apenas os seus dois votos, enquanto José Maria Marin levou 187 e Nabi Abi Chedid 131. Três anos mais tarde, ficaram com 4 votos, contra 153 de Marin, 125 de Felipe Cheidde e 5 de Ulisses Gouveia.

Silvio Luiz foi mais que um narrador ou jornalista. Foi um grande personagem do futebol brasileiro, que levou informação de uma forma alegre e divertida, sem ser vulgar. Um estilo que jamais será igualado, mas sempre será lembrado pelos torcedores de todos os times.

Sylvio Luiz Perez Machado de Souza foi ator mirim, por influência da mãe, Elizabeth Darcy, mas nunca deixou o amor pelo esporte. Com isso, tornou-se árbitro de futebol em meados dos anos 60 e trabalhou pelos campos por mais de uma década. Mas foi na carreira de narrador esportivo que se tornou uma celebridade.

É comum ouvir seu nome quando a enquete é saber qual o melhor narrador de todos os tempos da TV brasileira. Mais comum ainda é ver Silvio à frente de Luciano do Valle e Galvão Bueno.

Nos anos 80, Silvio formou o maior trio de transmissão já visto na TV nacional, ao lado do comentarista Pedro Luiz, que fora uma lenda da narração esportiva de rádio nos anos 50 e 60, e de Flávio Prado nas reportagens.

Silvio Luiz durante gravação de radiojornal na Rede Bandeirantes, em agosto de 1995.  Foto: Álvaro Motta/Estadão

O ‘time’ da TV Record foi líder de audiência, a ponto de o “canal 7″ emprestar os três para a rádio Record nos eventos que eram exclusividade da Globo na televisão. No Mundialito do Uruguai, em 1980/1981, o sucesso era tão grande que as pessoas abaixavam o volume da TV e aumentavam o do rádio para ouvir Silvio e seus bordões famosos “olho no lance”, “pelo amor dos meus filhinhos”, “foi no gogó da ema” e “pelas barbas do profeta”.

Crítico ferrenho do sistema que dominava o futebol brasileiro, Silvio resolveu sair candidato à presidência da Federação Paulista de Futebol, com Flávio Prado como vice. Os dois desceram a avenida Brigadeiro Luis Antonio de carruagem e entraram de fraque e cartola na sede da FPF para votar. Receberam apenas os seus dois votos, enquanto José Maria Marin levou 187 e Nabi Abi Chedid 131. Três anos mais tarde, ficaram com 4 votos, contra 153 de Marin, 125 de Felipe Cheidde e 5 de Ulisses Gouveia.

Silvio Luiz foi mais que um narrador ou jornalista. Foi um grande personagem do futebol brasileiro, que levou informação de uma forma alegre e divertida, sem ser vulgar. Um estilo que jamais será igualado, mas sempre será lembrado pelos torcedores de todos os times.

Sylvio Luiz Perez Machado de Souza foi ator mirim, por influência da mãe, Elizabeth Darcy, mas nunca deixou o amor pelo esporte. Com isso, tornou-se árbitro de futebol em meados dos anos 60 e trabalhou pelos campos por mais de uma década. Mas foi na carreira de narrador esportivo que se tornou uma celebridade.

É comum ouvir seu nome quando a enquete é saber qual o melhor narrador de todos os tempos da TV brasileira. Mais comum ainda é ver Silvio à frente de Luciano do Valle e Galvão Bueno.

Nos anos 80, Silvio formou o maior trio de transmissão já visto na TV nacional, ao lado do comentarista Pedro Luiz, que fora uma lenda da narração esportiva de rádio nos anos 50 e 60, e de Flávio Prado nas reportagens.

Silvio Luiz durante gravação de radiojornal na Rede Bandeirantes, em agosto de 1995.  Foto: Álvaro Motta/Estadão

O ‘time’ da TV Record foi líder de audiência, a ponto de o “canal 7″ emprestar os três para a rádio Record nos eventos que eram exclusividade da Globo na televisão. No Mundialito do Uruguai, em 1980/1981, o sucesso era tão grande que as pessoas abaixavam o volume da TV e aumentavam o do rádio para ouvir Silvio e seus bordões famosos “olho no lance”, “pelo amor dos meus filhinhos”, “foi no gogó da ema” e “pelas barbas do profeta”.

Crítico ferrenho do sistema que dominava o futebol brasileiro, Silvio resolveu sair candidato à presidência da Federação Paulista de Futebol, com Flávio Prado como vice. Os dois desceram a avenida Brigadeiro Luis Antonio de carruagem e entraram de fraque e cartola na sede da FPF para votar. Receberam apenas os seus dois votos, enquanto José Maria Marin levou 187 e Nabi Abi Chedid 131. Três anos mais tarde, ficaram com 4 votos, contra 153 de Marin, 125 de Felipe Cheidde e 5 de Ulisses Gouveia.

Silvio Luiz foi mais que um narrador ou jornalista. Foi um grande personagem do futebol brasileiro, que levou informação de uma forma alegre e divertida, sem ser vulgar. Um estilo que jamais será igualado, mas sempre será lembrado pelos torcedores de todos os times.

Sylvio Luiz Perez Machado de Souza foi ator mirim, por influência da mãe, Elizabeth Darcy, mas nunca deixou o amor pelo esporte. Com isso, tornou-se árbitro de futebol em meados dos anos 60 e trabalhou pelos campos por mais de uma década. Mas foi na carreira de narrador esportivo que se tornou uma celebridade.

É comum ouvir seu nome quando a enquete é saber qual o melhor narrador de todos os tempos da TV brasileira. Mais comum ainda é ver Silvio à frente de Luciano do Valle e Galvão Bueno.

Nos anos 80, Silvio formou o maior trio de transmissão já visto na TV nacional, ao lado do comentarista Pedro Luiz, que fora uma lenda da narração esportiva de rádio nos anos 50 e 60, e de Flávio Prado nas reportagens.

Silvio Luiz durante gravação de radiojornal na Rede Bandeirantes, em agosto de 1995.  Foto: Álvaro Motta/Estadão

O ‘time’ da TV Record foi líder de audiência, a ponto de o “canal 7″ emprestar os três para a rádio Record nos eventos que eram exclusividade da Globo na televisão. No Mundialito do Uruguai, em 1980/1981, o sucesso era tão grande que as pessoas abaixavam o volume da TV e aumentavam o do rádio para ouvir Silvio e seus bordões famosos “olho no lance”, “pelo amor dos meus filhinhos”, “foi no gogó da ema” e “pelas barbas do profeta”.

Crítico ferrenho do sistema que dominava o futebol brasileiro, Silvio resolveu sair candidato à presidência da Federação Paulista de Futebol, com Flávio Prado como vice. Os dois desceram a avenida Brigadeiro Luis Antonio de carruagem e entraram de fraque e cartola na sede da FPF para votar. Receberam apenas os seus dois votos, enquanto José Maria Marin levou 187 e Nabi Abi Chedid 131. Três anos mais tarde, ficaram com 4 votos, contra 153 de Marin, 125 de Felipe Cheidde e 5 de Ulisses Gouveia.

Silvio Luiz foi mais que um narrador ou jornalista. Foi um grande personagem do futebol brasileiro, que levou informação de uma forma alegre e divertida, sem ser vulgar. Um estilo que jamais será igualado, mas sempre será lembrado pelos torcedores de todos os times.

Análise por Wilson Baldini Jr

Wilson Baldini Jr. é jornalista esportivo desde 1987. Trabalhou na Folha de S. Paulo, Jovem Pan, Jornal da Tarde, ESPN Brasil, PSN, TV Globo, Lance! e tem mais de 25 anos de Estadão. Cobriu as Copas de 2006, 2010 e 2014, e as Olimpíadas de 2008 e 2012. Fez a cobertura de 36 lutas internacionais de boxe.

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