Neymar ainda tem lugar na seleção brasileira após quase um ano fora? Ex-craques analisam


Ex-jogadores da seleção avaliam possível retorno do Al-Hilal e presença de ‘novos craques’ como Vini Jr, Rodrygo e Endrick

Por Leonardo Catto

Neymar assistiu à estreia do Brasil na Copa América no SoFi Stadium e, assim como os demais torcedores, frustrou-se com o empate por 0 a 0 contra a Costa Rica. Em campo, o time teve 70% de posse de bola e finalizou 19 vezes contra apenas duas do adversário. Tudo isso em nada serviu. O camisa 10 do Al-Hilal teve seu o nome de volta aos debates sobre a seleção nas redes sociais a partir do desempenho ruim do time. Antes da estreia, ele já havia feito uma atividade em um treino da seleção. Após o jogo, foi Neymar que tirou o lateral Danilo do meio da discussão com um torcedor.

A última participação de Neymar em campo, contudo, já tem oito meses. O Brasil jogava contra o Uruguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2026. Nos minutos finais do primeiro tempo, o camisa 10 chocou-se com De La Cruz. Neymar sentiu dores no joelho, deixou o campo de maca, substituído por Richarlison, e foi levado ao vestiário carregado pelos médicos da seleção brasileira. Depois, foram confirmadas as rupturas do ligamento cruzado anterior e do menisco do joelho esquerdo, o que levou o jogador para a mesa cirúrgica.

Operado em novembro do ano passado, Neymar teve o retorno cravado para agosto de 2024. Ausência confirmada na Copa América, disputada agora nos Estados Unidos. De lá para cá, a CBF viu Carlo Ancelotti negar o cargo de técnico, demitiu Fernando Diniz e contratou Dorival Júnior. O time passou por mudanças, com Rodrygo e Vinicius Júnior como principais jogadores, além do meteórico Endrick. Neymar retoma, aos poucos, os treinamentos. Aos 32 anos e vinculado ao Al-Hilal, da Arábia Saudita, o jogador ainda pode precisar mostrar que dá conta da responsabilidade na seleção, mas é visto como nome certo no ciclo para o Mundial de 2026.

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Neymar está há quase um ano sem jogar após lesão no joelho e cirurgia. Foto: Wilton Junior/Estadão

Para o ex-jogador e comentarista da ESPN, Silas, Neymar tem lugar garantido na seleção. O ex-meia, que comemora 35 anos do título da Copa América de 1989, defende que a seleção chegaria como favorita ao torneio se tivesse o ex-santista no plantel que está nos Estados Unidos. “Se o Neymar tivesse, era uma força a mais. Neymar tem cadeira cativa. Ele bem (fisicamente), o lugar é dele. Acho que vai voltar. Muita gente não gosta. Mas torço para voltar”, comenta Silas ao Estadão.

No tempo em que esteve fora de ação, Neymar apareceu no noticiário mais por fofocas e polêmicas. Silas acredita que a personalidade do jogador contribui para que ele não seja unanimidade, mas argumenta que, dentro de campo, o camisa 10 é necessário. “Ele apanhou muito. Em 2014 e 2022 foram momentos que ele estava muito bem e teve adversidades que atrapalharam a caminhada. E um pouco por culpa dele, cria muito antipatia por ser muito reativo, nunca ‘deixou para lá'. Isso não é bem-visto lá fora. Ficaram com bronca, batiam. Mas ele pode ajudar muito a seleção”, argumenta.

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O próprio Rodrygo, que veste o número até então utilizado por Neymar, defende essa visão. “E eu sempre tento deixar claro isso para ele, que por mais que eu esteja com a camisa 10 agora, a camisa é dele. Eu só estou substituindo por um momento”, falou antes da estreia brasileira na Copa América.

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A volta do jogador também não é questionada pela dupla Ronaldo e Rivaldo. Os dois, entretanto, acreditam que essa discussão deva ficar para depois do torneio dos Estados Unidos. O ex-dono do Cruzeiro vê, na falta, a chance para novos planos. “A ausência do Neymar é um problema porque ele é um craque. E tinha que estar nessa seleção sempre. Mas, nos problemas, vêm outras oportunidades. Os três melhores jogadores para substituir o Neymar são Endrick, Vini e Rodrygo. Eles têm a grande oportunidade de carimbar o passaporte para a Copa do Mundo, se firmar na seleção e falar: ‘Opa, aqui eu também vou brigar pelo meu espaço’, independente de quando o Neymar volte”, defende o ex-centroavante, vencedor da Copa América em 1997 e 1999.

Rivaldo, que também conquistou o torneio na edição de 1999, lembra do título conquistado pela seleção em 2019. “O Neymar é muito importante. Torço sempre por ele. Mas o Brasil já foi campeão da Copa América sem o Neymar. Acontecem esses imprevistos. Os jogadores que estão lá, com certeza, não estão pensando no Neymar no momento. Eles têm que fazer seu trabalho e tentar ganhar a Copa América. O Neymar volta depois da Copa América e tenta ganhar a Copa do Mundo”, opinou o ex-camisa 10.

A chance de o time de Dorival Júnior mostrar bom desempenho mesmo sem um dos principais jogadores revelados pelo País é nesta sexta-feira, 28 de junho, contra o Paraguai, no Allegiant Stadium, em Las Vegas, às 22h (horário de Brasília). O adversário da segunda rodada da fase de grupos da Copa América é lanterna do Grupo D, após ter perdido para a Colômbia por 2 a 1, nesta segunda-feira.

Neymar assistiu à estreia do Brasil na Copa América no SoFi Stadium e, assim como os demais torcedores, frustrou-se com o empate por 0 a 0 contra a Costa Rica. Em campo, o time teve 70% de posse de bola e finalizou 19 vezes contra apenas duas do adversário. Tudo isso em nada serviu. O camisa 10 do Al-Hilal teve seu o nome de volta aos debates sobre a seleção nas redes sociais a partir do desempenho ruim do time. Antes da estreia, ele já havia feito uma atividade em um treino da seleção. Após o jogo, foi Neymar que tirou o lateral Danilo do meio da discussão com um torcedor.

A última participação de Neymar em campo, contudo, já tem oito meses. O Brasil jogava contra o Uruguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2026. Nos minutos finais do primeiro tempo, o camisa 10 chocou-se com De La Cruz. Neymar sentiu dores no joelho, deixou o campo de maca, substituído por Richarlison, e foi levado ao vestiário carregado pelos médicos da seleção brasileira. Depois, foram confirmadas as rupturas do ligamento cruzado anterior e do menisco do joelho esquerdo, o que levou o jogador para a mesa cirúrgica.

Operado em novembro do ano passado, Neymar teve o retorno cravado para agosto de 2024. Ausência confirmada na Copa América, disputada agora nos Estados Unidos. De lá para cá, a CBF viu Carlo Ancelotti negar o cargo de técnico, demitiu Fernando Diniz e contratou Dorival Júnior. O time passou por mudanças, com Rodrygo e Vinicius Júnior como principais jogadores, além do meteórico Endrick. Neymar retoma, aos poucos, os treinamentos. Aos 32 anos e vinculado ao Al-Hilal, da Arábia Saudita, o jogador ainda pode precisar mostrar que dá conta da responsabilidade na seleção, mas é visto como nome certo no ciclo para o Mundial de 2026.

Neymar está há quase um ano sem jogar após lesão no joelho e cirurgia. Foto: Wilton Junior/Estadão

Para o ex-jogador e comentarista da ESPN, Silas, Neymar tem lugar garantido na seleção. O ex-meia, que comemora 35 anos do título da Copa América de 1989, defende que a seleção chegaria como favorita ao torneio se tivesse o ex-santista no plantel que está nos Estados Unidos. “Se o Neymar tivesse, era uma força a mais. Neymar tem cadeira cativa. Ele bem (fisicamente), o lugar é dele. Acho que vai voltar. Muita gente não gosta. Mas torço para voltar”, comenta Silas ao Estadão.

No tempo em que esteve fora de ação, Neymar apareceu no noticiário mais por fofocas e polêmicas. Silas acredita que a personalidade do jogador contribui para que ele não seja unanimidade, mas argumenta que, dentro de campo, o camisa 10 é necessário. “Ele apanhou muito. Em 2014 e 2022 foram momentos que ele estava muito bem e teve adversidades que atrapalharam a caminhada. E um pouco por culpa dele, cria muito antipatia por ser muito reativo, nunca ‘deixou para lá'. Isso não é bem-visto lá fora. Ficaram com bronca, batiam. Mas ele pode ajudar muito a seleção”, argumenta.

O próprio Rodrygo, que veste o número até então utilizado por Neymar, defende essa visão. “E eu sempre tento deixar claro isso para ele, que por mais que eu esteja com a camisa 10 agora, a camisa é dele. Eu só estou substituindo por um momento”, falou antes da estreia brasileira na Copa América.

A volta do jogador também não é questionada pela dupla Ronaldo e Rivaldo. Os dois, entretanto, acreditam que essa discussão deva ficar para depois do torneio dos Estados Unidos. O ex-dono do Cruzeiro vê, na falta, a chance para novos planos. “A ausência do Neymar é um problema porque ele é um craque. E tinha que estar nessa seleção sempre. Mas, nos problemas, vêm outras oportunidades. Os três melhores jogadores para substituir o Neymar são Endrick, Vini e Rodrygo. Eles têm a grande oportunidade de carimbar o passaporte para a Copa do Mundo, se firmar na seleção e falar: ‘Opa, aqui eu também vou brigar pelo meu espaço’, independente de quando o Neymar volte”, defende o ex-centroavante, vencedor da Copa América em 1997 e 1999.

Rivaldo, que também conquistou o torneio na edição de 1999, lembra do título conquistado pela seleção em 2019. “O Neymar é muito importante. Torço sempre por ele. Mas o Brasil já foi campeão da Copa América sem o Neymar. Acontecem esses imprevistos. Os jogadores que estão lá, com certeza, não estão pensando no Neymar no momento. Eles têm que fazer seu trabalho e tentar ganhar a Copa América. O Neymar volta depois da Copa América e tenta ganhar a Copa do Mundo”, opinou o ex-camisa 10.

A chance de o time de Dorival Júnior mostrar bom desempenho mesmo sem um dos principais jogadores revelados pelo País é nesta sexta-feira, 28 de junho, contra o Paraguai, no Allegiant Stadium, em Las Vegas, às 22h (horário de Brasília). O adversário da segunda rodada da fase de grupos da Copa América é lanterna do Grupo D, após ter perdido para a Colômbia por 2 a 1, nesta segunda-feira.

Neymar assistiu à estreia do Brasil na Copa América no SoFi Stadium e, assim como os demais torcedores, frustrou-se com o empate por 0 a 0 contra a Costa Rica. Em campo, o time teve 70% de posse de bola e finalizou 19 vezes contra apenas duas do adversário. Tudo isso em nada serviu. O camisa 10 do Al-Hilal teve seu o nome de volta aos debates sobre a seleção nas redes sociais a partir do desempenho ruim do time. Antes da estreia, ele já havia feito uma atividade em um treino da seleção. Após o jogo, foi Neymar que tirou o lateral Danilo do meio da discussão com um torcedor.

A última participação de Neymar em campo, contudo, já tem oito meses. O Brasil jogava contra o Uruguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2026. Nos minutos finais do primeiro tempo, o camisa 10 chocou-se com De La Cruz. Neymar sentiu dores no joelho, deixou o campo de maca, substituído por Richarlison, e foi levado ao vestiário carregado pelos médicos da seleção brasileira. Depois, foram confirmadas as rupturas do ligamento cruzado anterior e do menisco do joelho esquerdo, o que levou o jogador para a mesa cirúrgica.

Operado em novembro do ano passado, Neymar teve o retorno cravado para agosto de 2024. Ausência confirmada na Copa América, disputada agora nos Estados Unidos. De lá para cá, a CBF viu Carlo Ancelotti negar o cargo de técnico, demitiu Fernando Diniz e contratou Dorival Júnior. O time passou por mudanças, com Rodrygo e Vinicius Júnior como principais jogadores, além do meteórico Endrick. Neymar retoma, aos poucos, os treinamentos. Aos 32 anos e vinculado ao Al-Hilal, da Arábia Saudita, o jogador ainda pode precisar mostrar que dá conta da responsabilidade na seleção, mas é visto como nome certo no ciclo para o Mundial de 2026.

Neymar está há quase um ano sem jogar após lesão no joelho e cirurgia. Foto: Wilton Junior/Estadão

Para o ex-jogador e comentarista da ESPN, Silas, Neymar tem lugar garantido na seleção. O ex-meia, que comemora 35 anos do título da Copa América de 1989, defende que a seleção chegaria como favorita ao torneio se tivesse o ex-santista no plantel que está nos Estados Unidos. “Se o Neymar tivesse, era uma força a mais. Neymar tem cadeira cativa. Ele bem (fisicamente), o lugar é dele. Acho que vai voltar. Muita gente não gosta. Mas torço para voltar”, comenta Silas ao Estadão.

No tempo em que esteve fora de ação, Neymar apareceu no noticiário mais por fofocas e polêmicas. Silas acredita que a personalidade do jogador contribui para que ele não seja unanimidade, mas argumenta que, dentro de campo, o camisa 10 é necessário. “Ele apanhou muito. Em 2014 e 2022 foram momentos que ele estava muito bem e teve adversidades que atrapalharam a caminhada. E um pouco por culpa dele, cria muito antipatia por ser muito reativo, nunca ‘deixou para lá'. Isso não é bem-visto lá fora. Ficaram com bronca, batiam. Mas ele pode ajudar muito a seleção”, argumenta.

O próprio Rodrygo, que veste o número até então utilizado por Neymar, defende essa visão. “E eu sempre tento deixar claro isso para ele, que por mais que eu esteja com a camisa 10 agora, a camisa é dele. Eu só estou substituindo por um momento”, falou antes da estreia brasileira na Copa América.

A volta do jogador também não é questionada pela dupla Ronaldo e Rivaldo. Os dois, entretanto, acreditam que essa discussão deva ficar para depois do torneio dos Estados Unidos. O ex-dono do Cruzeiro vê, na falta, a chance para novos planos. “A ausência do Neymar é um problema porque ele é um craque. E tinha que estar nessa seleção sempre. Mas, nos problemas, vêm outras oportunidades. Os três melhores jogadores para substituir o Neymar são Endrick, Vini e Rodrygo. Eles têm a grande oportunidade de carimbar o passaporte para a Copa do Mundo, se firmar na seleção e falar: ‘Opa, aqui eu também vou brigar pelo meu espaço’, independente de quando o Neymar volte”, defende o ex-centroavante, vencedor da Copa América em 1997 e 1999.

Rivaldo, que também conquistou o torneio na edição de 1999, lembra do título conquistado pela seleção em 2019. “O Neymar é muito importante. Torço sempre por ele. Mas o Brasil já foi campeão da Copa América sem o Neymar. Acontecem esses imprevistos. Os jogadores que estão lá, com certeza, não estão pensando no Neymar no momento. Eles têm que fazer seu trabalho e tentar ganhar a Copa América. O Neymar volta depois da Copa América e tenta ganhar a Copa do Mundo”, opinou o ex-camisa 10.

A chance de o time de Dorival Júnior mostrar bom desempenho mesmo sem um dos principais jogadores revelados pelo País é nesta sexta-feira, 28 de junho, contra o Paraguai, no Allegiant Stadium, em Las Vegas, às 22h (horário de Brasília). O adversário da segunda rodada da fase de grupos da Copa América é lanterna do Grupo D, após ter perdido para a Colômbia por 2 a 1, nesta segunda-feira.

Neymar assistiu à estreia do Brasil na Copa América no SoFi Stadium e, assim como os demais torcedores, frustrou-se com o empate por 0 a 0 contra a Costa Rica. Em campo, o time teve 70% de posse de bola e finalizou 19 vezes contra apenas duas do adversário. Tudo isso em nada serviu. O camisa 10 do Al-Hilal teve seu o nome de volta aos debates sobre a seleção nas redes sociais a partir do desempenho ruim do time. Antes da estreia, ele já havia feito uma atividade em um treino da seleção. Após o jogo, foi Neymar que tirou o lateral Danilo do meio da discussão com um torcedor.

A última participação de Neymar em campo, contudo, já tem oito meses. O Brasil jogava contra o Uruguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2026. Nos minutos finais do primeiro tempo, o camisa 10 chocou-se com De La Cruz. Neymar sentiu dores no joelho, deixou o campo de maca, substituído por Richarlison, e foi levado ao vestiário carregado pelos médicos da seleção brasileira. Depois, foram confirmadas as rupturas do ligamento cruzado anterior e do menisco do joelho esquerdo, o que levou o jogador para a mesa cirúrgica.

Operado em novembro do ano passado, Neymar teve o retorno cravado para agosto de 2024. Ausência confirmada na Copa América, disputada agora nos Estados Unidos. De lá para cá, a CBF viu Carlo Ancelotti negar o cargo de técnico, demitiu Fernando Diniz e contratou Dorival Júnior. O time passou por mudanças, com Rodrygo e Vinicius Júnior como principais jogadores, além do meteórico Endrick. Neymar retoma, aos poucos, os treinamentos. Aos 32 anos e vinculado ao Al-Hilal, da Arábia Saudita, o jogador ainda pode precisar mostrar que dá conta da responsabilidade na seleção, mas é visto como nome certo no ciclo para o Mundial de 2026.

Neymar está há quase um ano sem jogar após lesão no joelho e cirurgia. Foto: Wilton Junior/Estadão

Para o ex-jogador e comentarista da ESPN, Silas, Neymar tem lugar garantido na seleção. O ex-meia, que comemora 35 anos do título da Copa América de 1989, defende que a seleção chegaria como favorita ao torneio se tivesse o ex-santista no plantel que está nos Estados Unidos. “Se o Neymar tivesse, era uma força a mais. Neymar tem cadeira cativa. Ele bem (fisicamente), o lugar é dele. Acho que vai voltar. Muita gente não gosta. Mas torço para voltar”, comenta Silas ao Estadão.

No tempo em que esteve fora de ação, Neymar apareceu no noticiário mais por fofocas e polêmicas. Silas acredita que a personalidade do jogador contribui para que ele não seja unanimidade, mas argumenta que, dentro de campo, o camisa 10 é necessário. “Ele apanhou muito. Em 2014 e 2022 foram momentos que ele estava muito bem e teve adversidades que atrapalharam a caminhada. E um pouco por culpa dele, cria muito antipatia por ser muito reativo, nunca ‘deixou para lá'. Isso não é bem-visto lá fora. Ficaram com bronca, batiam. Mas ele pode ajudar muito a seleção”, argumenta.

O próprio Rodrygo, que veste o número até então utilizado por Neymar, defende essa visão. “E eu sempre tento deixar claro isso para ele, que por mais que eu esteja com a camisa 10 agora, a camisa é dele. Eu só estou substituindo por um momento”, falou antes da estreia brasileira na Copa América.

A volta do jogador também não é questionada pela dupla Ronaldo e Rivaldo. Os dois, entretanto, acreditam que essa discussão deva ficar para depois do torneio dos Estados Unidos. O ex-dono do Cruzeiro vê, na falta, a chance para novos planos. “A ausência do Neymar é um problema porque ele é um craque. E tinha que estar nessa seleção sempre. Mas, nos problemas, vêm outras oportunidades. Os três melhores jogadores para substituir o Neymar são Endrick, Vini e Rodrygo. Eles têm a grande oportunidade de carimbar o passaporte para a Copa do Mundo, se firmar na seleção e falar: ‘Opa, aqui eu também vou brigar pelo meu espaço’, independente de quando o Neymar volte”, defende o ex-centroavante, vencedor da Copa América em 1997 e 1999.

Rivaldo, que também conquistou o torneio na edição de 1999, lembra do título conquistado pela seleção em 2019. “O Neymar é muito importante. Torço sempre por ele. Mas o Brasil já foi campeão da Copa América sem o Neymar. Acontecem esses imprevistos. Os jogadores que estão lá, com certeza, não estão pensando no Neymar no momento. Eles têm que fazer seu trabalho e tentar ganhar a Copa América. O Neymar volta depois da Copa América e tenta ganhar a Copa do Mundo”, opinou o ex-camisa 10.

A chance de o time de Dorival Júnior mostrar bom desempenho mesmo sem um dos principais jogadores revelados pelo País é nesta sexta-feira, 28 de junho, contra o Paraguai, no Allegiant Stadium, em Las Vegas, às 22h (horário de Brasília). O adversário da segunda rodada da fase de grupos da Copa América é lanterna do Grupo D, após ter perdido para a Colômbia por 2 a 1, nesta segunda-feira.

Neymar assistiu à estreia do Brasil na Copa América no SoFi Stadium e, assim como os demais torcedores, frustrou-se com o empate por 0 a 0 contra a Costa Rica. Em campo, o time teve 70% de posse de bola e finalizou 19 vezes contra apenas duas do adversário. Tudo isso em nada serviu. O camisa 10 do Al-Hilal teve seu o nome de volta aos debates sobre a seleção nas redes sociais a partir do desempenho ruim do time. Antes da estreia, ele já havia feito uma atividade em um treino da seleção. Após o jogo, foi Neymar que tirou o lateral Danilo do meio da discussão com um torcedor.

A última participação de Neymar em campo, contudo, já tem oito meses. O Brasil jogava contra o Uruguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2026. Nos minutos finais do primeiro tempo, o camisa 10 chocou-se com De La Cruz. Neymar sentiu dores no joelho, deixou o campo de maca, substituído por Richarlison, e foi levado ao vestiário carregado pelos médicos da seleção brasileira. Depois, foram confirmadas as rupturas do ligamento cruzado anterior e do menisco do joelho esquerdo, o que levou o jogador para a mesa cirúrgica.

Operado em novembro do ano passado, Neymar teve o retorno cravado para agosto de 2024. Ausência confirmada na Copa América, disputada agora nos Estados Unidos. De lá para cá, a CBF viu Carlo Ancelotti negar o cargo de técnico, demitiu Fernando Diniz e contratou Dorival Júnior. O time passou por mudanças, com Rodrygo e Vinicius Júnior como principais jogadores, além do meteórico Endrick. Neymar retoma, aos poucos, os treinamentos. Aos 32 anos e vinculado ao Al-Hilal, da Arábia Saudita, o jogador ainda pode precisar mostrar que dá conta da responsabilidade na seleção, mas é visto como nome certo no ciclo para o Mundial de 2026.

Neymar está há quase um ano sem jogar após lesão no joelho e cirurgia. Foto: Wilton Junior/Estadão

Para o ex-jogador e comentarista da ESPN, Silas, Neymar tem lugar garantido na seleção. O ex-meia, que comemora 35 anos do título da Copa América de 1989, defende que a seleção chegaria como favorita ao torneio se tivesse o ex-santista no plantel que está nos Estados Unidos. “Se o Neymar tivesse, era uma força a mais. Neymar tem cadeira cativa. Ele bem (fisicamente), o lugar é dele. Acho que vai voltar. Muita gente não gosta. Mas torço para voltar”, comenta Silas ao Estadão.

No tempo em que esteve fora de ação, Neymar apareceu no noticiário mais por fofocas e polêmicas. Silas acredita que a personalidade do jogador contribui para que ele não seja unanimidade, mas argumenta que, dentro de campo, o camisa 10 é necessário. “Ele apanhou muito. Em 2014 e 2022 foram momentos que ele estava muito bem e teve adversidades que atrapalharam a caminhada. E um pouco por culpa dele, cria muito antipatia por ser muito reativo, nunca ‘deixou para lá'. Isso não é bem-visto lá fora. Ficaram com bronca, batiam. Mas ele pode ajudar muito a seleção”, argumenta.

O próprio Rodrygo, que veste o número até então utilizado por Neymar, defende essa visão. “E eu sempre tento deixar claro isso para ele, que por mais que eu esteja com a camisa 10 agora, a camisa é dele. Eu só estou substituindo por um momento”, falou antes da estreia brasileira na Copa América.

A volta do jogador também não é questionada pela dupla Ronaldo e Rivaldo. Os dois, entretanto, acreditam que essa discussão deva ficar para depois do torneio dos Estados Unidos. O ex-dono do Cruzeiro vê, na falta, a chance para novos planos. “A ausência do Neymar é um problema porque ele é um craque. E tinha que estar nessa seleção sempre. Mas, nos problemas, vêm outras oportunidades. Os três melhores jogadores para substituir o Neymar são Endrick, Vini e Rodrygo. Eles têm a grande oportunidade de carimbar o passaporte para a Copa do Mundo, se firmar na seleção e falar: ‘Opa, aqui eu também vou brigar pelo meu espaço’, independente de quando o Neymar volte”, defende o ex-centroavante, vencedor da Copa América em 1997 e 1999.

Rivaldo, que também conquistou o torneio na edição de 1999, lembra do título conquistado pela seleção em 2019. “O Neymar é muito importante. Torço sempre por ele. Mas o Brasil já foi campeão da Copa América sem o Neymar. Acontecem esses imprevistos. Os jogadores que estão lá, com certeza, não estão pensando no Neymar no momento. Eles têm que fazer seu trabalho e tentar ganhar a Copa América. O Neymar volta depois da Copa América e tenta ganhar a Copa do Mundo”, opinou o ex-camisa 10.

A chance de o time de Dorival Júnior mostrar bom desempenho mesmo sem um dos principais jogadores revelados pelo País é nesta sexta-feira, 28 de junho, contra o Paraguai, no Allegiant Stadium, em Las Vegas, às 22h (horário de Brasília). O adversário da segunda rodada da fase de grupos da Copa América é lanterna do Grupo D, após ter perdido para a Colômbia por 2 a 1, nesta segunda-feira.

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