‘Neymar poderia ter alcançado ainda mais se tivesse um pouco mais de tranquilidade’, diz Dorival


Treinador do São Paulo admite que tinha grande expectativa em relação ao atacante, mas faz elogios e ainda confia que ele possa conquistar uma Copa do Mundo como fez Messi

Por Marcius Azevedo, Marcos Antomil e Rodrigo Sampaio

Em setembro de 2010, o técnico Dorival Junior foi demitido pelo Santos após uma polêmica com Neymar, então com 18 anos, por causa de uma cobrança de pênalti no jogo com o Atlético-GO. Eles seguiram caminhos separados e, apesar de acompanhar o jogador de longe, o treinador do São Paulo admitiu ao Estadão que sua expectativa era um pouco maior em relação ao atacante. Sem, claro, deixar de elogiá-lo por tudo que fez no futebol.

“Ele (Neymar) poderia, talvez, ter alcançado ainda mais. É um jogador que se tivesse um pouco mais de tranquilidade e um desenvolvimento um pouco diferenciado ao longo da sua carreira, talvez pudesse ter encontrado ainda melhores resultados”, afirmou o Dorival, que fez uma ressalva. “Não sei tudo o que aconteceu na sua carreira. Tenho ficado muito afastado daquilo que ele possa ter feito ao longo de todo esse processo, mas nunca deixou de ter o valor que tem. É um jogador de altíssimo nível, diferenciado, um jogador como poucos no mundo.”

Dorival citou até Messi como exemplo. “O Neymar tem capacidade que poucos atletas possuem, é um fora de série. Aí nós vamos falar assim ‘Ah, mas ele nunca conquistou uma grande competição mundial’. Ele já conquistou muita coisa. Messi deixaria de ter o valor que tem por não ter tido campeão do mundo? Zico deixou de ter o valor que tem? Jamais”, afirmou.

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Dorival Junior com Neymar em treino do Santos; eles trabalharam juntos em 2010 Foto: Robson Fernandjes / AE

Mas ainda há tempo para Neymar conquistar uma Copa do Mundo? Apesar do momento não ser positivo, já que o atacante do Al-Hilal operou o joelho esquerdo para correção de uma lesão ligamentar e só deve voltar em 2024, Dorival confia na recuperação do jogador de 31 anos para defender o Brasil no Mundial de 2028. “Nunca é tarde, está aí o Messi, como grande exemplo. Neymar tem essa capacidade de fazer as coisas acontecerem. Só depende dele.”

Dorival recebeu convite da seleção brasileira?

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Em alta pelas conquistas com o Flamengo e com um trabalho sólido no São Paulo, Dorival Junior teve o nome especulado para assumir o comando da seleção brasileira depois da demissão de Tite até que Carlo Ancelotti fosse contratado em 2024. A CBF optou por Fernando Diniz. O treinador negou que recebeu um convite.

“Primeiro que estou muito feliz pelo Diniz. É um cara que é meu amigo e tenho um carinho muito especial. Acho que todo profissional se prepara para um dia poder chegar (na seleção). Talvez não tenha sido o meu momento. Talvez eu ainda precise de um caminho um pouco diferente, melhorar em alguns aspectos. Quando você tem merecimento, um dia vai acontecer, seja hoje, amanhã ou daqui a dez anos. Ninguém sabe”, afirmou Dorival, que vê uma chance na seleção como um caminho natural na carreira.

“Você se prepara para vivenciar o melhor na sua carreira, mas não que eu tenha gerado uma expectativa muito grande, nem para clubes nem tampouco para a seleção. Eu tenho os pés no chão e vou tentando moldar a minha carreira dentro das possibilidades que me apareçam, mas sempre preparado para fazer o meu melhor pelo meu clube, que agora é o São Paulo, onde estou muito satisfeito e feliz”, acrescentou.

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Sobre dividir seleção e clube, Dorival prefere entrar em polêmica. “Isso é muito relativo. Só a pessoa estando na figura de quem esteja discutindo, conversando, vivendo aquele momento para você poder tomar uma decisão. Eu estaria sendo leviano se eu falasse qualquer coisa porque eu não sei o que o Diniz conversou e qual acerto foi feito. Se ele se sentiu confortável para tomar uma posição como essa, que ele seja muito feliz.”

Em setembro de 2010, o técnico Dorival Junior foi demitido pelo Santos após uma polêmica com Neymar, então com 18 anos, por causa de uma cobrança de pênalti no jogo com o Atlético-GO. Eles seguiram caminhos separados e, apesar de acompanhar o jogador de longe, o treinador do São Paulo admitiu ao Estadão que sua expectativa era um pouco maior em relação ao atacante. Sem, claro, deixar de elogiá-lo por tudo que fez no futebol.

“Ele (Neymar) poderia, talvez, ter alcançado ainda mais. É um jogador que se tivesse um pouco mais de tranquilidade e um desenvolvimento um pouco diferenciado ao longo da sua carreira, talvez pudesse ter encontrado ainda melhores resultados”, afirmou o Dorival, que fez uma ressalva. “Não sei tudo o que aconteceu na sua carreira. Tenho ficado muito afastado daquilo que ele possa ter feito ao longo de todo esse processo, mas nunca deixou de ter o valor que tem. É um jogador de altíssimo nível, diferenciado, um jogador como poucos no mundo.”

Dorival citou até Messi como exemplo. “O Neymar tem capacidade que poucos atletas possuem, é um fora de série. Aí nós vamos falar assim ‘Ah, mas ele nunca conquistou uma grande competição mundial’. Ele já conquistou muita coisa. Messi deixaria de ter o valor que tem por não ter tido campeão do mundo? Zico deixou de ter o valor que tem? Jamais”, afirmou.

Dorival Junior com Neymar em treino do Santos; eles trabalharam juntos em 2010 Foto: Robson Fernandjes / AE

Mas ainda há tempo para Neymar conquistar uma Copa do Mundo? Apesar do momento não ser positivo, já que o atacante do Al-Hilal operou o joelho esquerdo para correção de uma lesão ligamentar e só deve voltar em 2024, Dorival confia na recuperação do jogador de 31 anos para defender o Brasil no Mundial de 2028. “Nunca é tarde, está aí o Messi, como grande exemplo. Neymar tem essa capacidade de fazer as coisas acontecerem. Só depende dele.”

Dorival recebeu convite da seleção brasileira?

Em alta pelas conquistas com o Flamengo e com um trabalho sólido no São Paulo, Dorival Junior teve o nome especulado para assumir o comando da seleção brasileira depois da demissão de Tite até que Carlo Ancelotti fosse contratado em 2024. A CBF optou por Fernando Diniz. O treinador negou que recebeu um convite.

“Primeiro que estou muito feliz pelo Diniz. É um cara que é meu amigo e tenho um carinho muito especial. Acho que todo profissional se prepara para um dia poder chegar (na seleção). Talvez não tenha sido o meu momento. Talvez eu ainda precise de um caminho um pouco diferente, melhorar em alguns aspectos. Quando você tem merecimento, um dia vai acontecer, seja hoje, amanhã ou daqui a dez anos. Ninguém sabe”, afirmou Dorival, que vê uma chance na seleção como um caminho natural na carreira.

“Você se prepara para vivenciar o melhor na sua carreira, mas não que eu tenha gerado uma expectativa muito grande, nem para clubes nem tampouco para a seleção. Eu tenho os pés no chão e vou tentando moldar a minha carreira dentro das possibilidades que me apareçam, mas sempre preparado para fazer o meu melhor pelo meu clube, que agora é o São Paulo, onde estou muito satisfeito e feliz”, acrescentou.

Sobre dividir seleção e clube, Dorival prefere entrar em polêmica. “Isso é muito relativo. Só a pessoa estando na figura de quem esteja discutindo, conversando, vivendo aquele momento para você poder tomar uma decisão. Eu estaria sendo leviano se eu falasse qualquer coisa porque eu não sei o que o Diniz conversou e qual acerto foi feito. Se ele se sentiu confortável para tomar uma posição como essa, que ele seja muito feliz.”

Em setembro de 2010, o técnico Dorival Junior foi demitido pelo Santos após uma polêmica com Neymar, então com 18 anos, por causa de uma cobrança de pênalti no jogo com o Atlético-GO. Eles seguiram caminhos separados e, apesar de acompanhar o jogador de longe, o treinador do São Paulo admitiu ao Estadão que sua expectativa era um pouco maior em relação ao atacante. Sem, claro, deixar de elogiá-lo por tudo que fez no futebol.

“Ele (Neymar) poderia, talvez, ter alcançado ainda mais. É um jogador que se tivesse um pouco mais de tranquilidade e um desenvolvimento um pouco diferenciado ao longo da sua carreira, talvez pudesse ter encontrado ainda melhores resultados”, afirmou o Dorival, que fez uma ressalva. “Não sei tudo o que aconteceu na sua carreira. Tenho ficado muito afastado daquilo que ele possa ter feito ao longo de todo esse processo, mas nunca deixou de ter o valor que tem. É um jogador de altíssimo nível, diferenciado, um jogador como poucos no mundo.”

Dorival citou até Messi como exemplo. “O Neymar tem capacidade que poucos atletas possuem, é um fora de série. Aí nós vamos falar assim ‘Ah, mas ele nunca conquistou uma grande competição mundial’. Ele já conquistou muita coisa. Messi deixaria de ter o valor que tem por não ter tido campeão do mundo? Zico deixou de ter o valor que tem? Jamais”, afirmou.

Dorival Junior com Neymar em treino do Santos; eles trabalharam juntos em 2010 Foto: Robson Fernandjes / AE

Mas ainda há tempo para Neymar conquistar uma Copa do Mundo? Apesar do momento não ser positivo, já que o atacante do Al-Hilal operou o joelho esquerdo para correção de uma lesão ligamentar e só deve voltar em 2024, Dorival confia na recuperação do jogador de 31 anos para defender o Brasil no Mundial de 2028. “Nunca é tarde, está aí o Messi, como grande exemplo. Neymar tem essa capacidade de fazer as coisas acontecerem. Só depende dele.”

Dorival recebeu convite da seleção brasileira?

Em alta pelas conquistas com o Flamengo e com um trabalho sólido no São Paulo, Dorival Junior teve o nome especulado para assumir o comando da seleção brasileira depois da demissão de Tite até que Carlo Ancelotti fosse contratado em 2024. A CBF optou por Fernando Diniz. O treinador negou que recebeu um convite.

“Primeiro que estou muito feliz pelo Diniz. É um cara que é meu amigo e tenho um carinho muito especial. Acho que todo profissional se prepara para um dia poder chegar (na seleção). Talvez não tenha sido o meu momento. Talvez eu ainda precise de um caminho um pouco diferente, melhorar em alguns aspectos. Quando você tem merecimento, um dia vai acontecer, seja hoje, amanhã ou daqui a dez anos. Ninguém sabe”, afirmou Dorival, que vê uma chance na seleção como um caminho natural na carreira.

“Você se prepara para vivenciar o melhor na sua carreira, mas não que eu tenha gerado uma expectativa muito grande, nem para clubes nem tampouco para a seleção. Eu tenho os pés no chão e vou tentando moldar a minha carreira dentro das possibilidades que me apareçam, mas sempre preparado para fazer o meu melhor pelo meu clube, que agora é o São Paulo, onde estou muito satisfeito e feliz”, acrescentou.

Sobre dividir seleção e clube, Dorival prefere entrar em polêmica. “Isso é muito relativo. Só a pessoa estando na figura de quem esteja discutindo, conversando, vivendo aquele momento para você poder tomar uma decisão. Eu estaria sendo leviano se eu falasse qualquer coisa porque eu não sei o que o Diniz conversou e qual acerto foi feito. Se ele se sentiu confortável para tomar uma posição como essa, que ele seja muito feliz.”

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