Novo Pacaembu terá complexo esportivo revitalizado e quer ser centro de cultura e lazer


Histórico estádio paulistano será reinaugurado em janeiro de 2024 com a promessa de ser um espaço multiuso

Por Ricardo Magatti
Atualização:

Com previsão de reinauguração para janeiro de 2024, o Pacaembu planeja receber ao menos 20 partidas de futebol e 80 apresentações musicais ao ano, mas não só isso. Está nos planos dos administradores do estádio resgatar a vocação de ser um complexo de cultura e lazer e ampliar a exploração comercial do espaço.

A promessa da Allegra Pacaembu, concessionária detentora da outorga do Pacaembu por 35 anos, é de que o complexo esportivo seja democrático e plural. “Será o estádio mais acessível do Brasil”, afirmou Paulo Coutinho, engenheiro responsável pelas obras. “Foi feita toda uma engenharia ou arquitetura de projetos para permitir que haja acesso a todos os setores”.

A ideia da empresa é tornar o Pacaembu um espaço multiúso, ampliando áreas monetizáveis para gerar retorno financeiro com o negócio para a Allegra. Segundo Eduardo Barella, CEO da concessionário, em 2024, o estádio vai receber 450 eventos, considerando todas os sete espaços reservados para atividades que o conjunto vai abrigar, desde o salão nobre, passando pelo centro de convenções, até o campo, com capacidade para 40 mil pessoas em apresentações musicais e para 25 mil em jogos de futebol.

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O plano do líder do consórcio vencedor da concessão é utilizar o Pacaembu em sua plenitude e reter os visitantes mais tempo no complexo, com ações de marketing e oferta de restaurantes e bares que não havia anteriormente no local. Barella crê ser possível tornar o espaço um lugar de espetáculos, “algo que se aproxima do conceito americano”.

Novo Pacaembu será inaugurado em janeiro de 2024 Foto: Felipe Rau/Estadão

Pouco mais de 40% das obras foram executadas a sete meses para a reinauguração, prevista para 25 de janeiro, aniversário de São Paulo e data da final da Copa São Paulo de Futebol Júnior do ano que vem. O tempo curto não preocupa a concessionária, uma vez que o “trabalho sujo” já foi feito.

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Os administradores preveem que, a partir do segundo semestre, o estádio “tenha outra cara”, com o início da instalação da estrutura pré-moldada, entre julho e agosto. Depois, em outubro, está prevista a colocação do gramado sintético. Até lá, continua de pé o chamado Pavilhão Pacaembu, uma estrutura temporária assentada sobre o material da demolição do tobogã que tem recebido shows, apresentações e feiras culturais e diferentes eventos corporativos. Semelhante a uma grande tenda, o espaço comporta até 9 mil pessoas e tem camadas de lãs de vidro e de rocha, espuma e outros materiais para isolar o som e impedir incômodos à vizinhança.

Complexo esportivo

Concluídas as obras, a promessa da concessionária é de que todo o complexo será reaberto com acesso público e gratuito. O clube esportivo, que conta com piscina olímpica, ginásio poliesportivo coberto, quadra poliesportiva externa, centro de tênis - com ginásio de saibro coberto e quadra externa - e salas de ginásticas, também está sendo reformado e seguirá com o padrão de funcionamento de quando era administrado pela Prefeitura de São Paulo. O horário de funcionamento permanecerá das 6h às 22h. Para fazer uso desses equipamentos, basta ser sócio do Pacaembu.

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O clube esportivo só não poderá ser usado pela população em dias que houver competição ou eventos. A Allegra fez parcerias com duas entidades esportivas para uso do complexo: a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) e a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).

Maquete com visão ampla do que será o novo Pacaembu Foto: Divulgação/Allegra Pacaembu

A piscina deve receber competições estaduais e nacionais de natação, nado artístico e polo aquático. A pista de atletismo, que será novamente instalada no complexo em volta do campo de futebol, será utilizada em competições de pista, como provas de meio-fundo e fundo, além de desafios de velocidade e outras atividades. Há ainda a previsão de parceria para recuperação de atletas da seleção brasileira no centro de medicina esportiva que existirá dentro do edifício multifuncional em fase de construção.

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Hotel de luxo, restaurantes e mercado gastronômico

Esse prédio multifuncional terá um hotel de luxo, centro de reabilitação esportiva, cafés, restaurantes, escritórios, um mercado gastronômico, um centro de convenções e eventos e um novo espaço para até 8,5 mil pessoas no subsolo do Pacaembu. São cinco andares e mais quatro subsolos. Na cobertura deste novo empreendimento haverá ainda uma praça elevada com acesso lateral para as ruas Desembargador Paulo Passaláqua e Itápolis, que cercam todo o complexo e a praça Charles Miller.

O hotel em construção é fruto de um acordo firmado com a Universal Music Hotels, rede hoteleira que é um braço da gravadora homônima e irá investir R$ 100 milhões no projeto. O Pacaembu é tombado, portanto, nenhuma estrutura dentro dele pode ser descaracterizada, menos a área onde ficava o Tobogã, já demolido porque ele não fazia parte do projeto arquitetônico original.

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A Allegra pôs abaixo as arquibancadas leste e oeste, mas garante que serão refeitas com a mesma geometria das originais. Serão construído banheiros, bares e restaurantes sob as novas estruturas. Debaixo da laranja, haverá uma arena de eSports com capacidade para 2 mil pessoas e um restaurante com 400 cadeiras VIPs. Do outro lado, onde era a arquibancada manga, haverá camarotes.

Concessionária quer que Pacaembu seja centro de esporte, cultura e lazer Foto: Divulgação/Allegra Pacaembu

Parquinho Pacaembu

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Enquanto a reforma não termina, estádio tem sido aberto nos fins de semana para uma operação de “canteiro de obras aberto”, denominada Parquinho Pacaembu. A ideia da concessionária é que a população veja o andamento dos trabalhos no estádio.

A visitação tem acesso gratuito, exposição de uma maquete do projeto, oferta de alimentos e bebidas, campinho de futebol, brinquedos para crianças, além de uma pista de skate.

‘Praia de Paulista’

Do lado de fora do Pacaembu, meses antes de ele ser reinaugurado, na Praça Charles Miller, um evento de 30 dias vai promover o encontro dos praticantes de futevôlei e beach tênis nas “areias” da cidade, em uma arena montada na própria praça, entre os dias 1º e 30 de julho.

Chamado “Praia de Paulista”, o projeto foi criado pela Goolaço, empresa de marketing esportivo e produtora de eventos. Será instalada estrutura com quatro quadras de areia que poderão ser utilizadas gratuitamente pela população. A arena terá capacidade para 2 mil espectadores.

As quadras poderão ser utilizadas de terça a domingo, das 9h às 17h. Será possível fazer agendamento para jogar. Os organizadores dizem que o projeto é voltado para um “público diversificado”, isto é, para turistas, moradores da cidade, atletas amadores e profissionais.

O ambiente terá também uma arena central que receberá torneios oficiais de futevôlei e beach tênis. Haverá clínicas, campeonatos e partidas de exibição.

Com previsão de reinauguração para janeiro de 2024, o Pacaembu planeja receber ao menos 20 partidas de futebol e 80 apresentações musicais ao ano, mas não só isso. Está nos planos dos administradores do estádio resgatar a vocação de ser um complexo de cultura e lazer e ampliar a exploração comercial do espaço.

A promessa da Allegra Pacaembu, concessionária detentora da outorga do Pacaembu por 35 anos, é de que o complexo esportivo seja democrático e plural. “Será o estádio mais acessível do Brasil”, afirmou Paulo Coutinho, engenheiro responsável pelas obras. “Foi feita toda uma engenharia ou arquitetura de projetos para permitir que haja acesso a todos os setores”.

A ideia da empresa é tornar o Pacaembu um espaço multiúso, ampliando áreas monetizáveis para gerar retorno financeiro com o negócio para a Allegra. Segundo Eduardo Barella, CEO da concessionário, em 2024, o estádio vai receber 450 eventos, considerando todas os sete espaços reservados para atividades que o conjunto vai abrigar, desde o salão nobre, passando pelo centro de convenções, até o campo, com capacidade para 40 mil pessoas em apresentações musicais e para 25 mil em jogos de futebol.

O plano do líder do consórcio vencedor da concessão é utilizar o Pacaembu em sua plenitude e reter os visitantes mais tempo no complexo, com ações de marketing e oferta de restaurantes e bares que não havia anteriormente no local. Barella crê ser possível tornar o espaço um lugar de espetáculos, “algo que se aproxima do conceito americano”.

Novo Pacaembu será inaugurado em janeiro de 2024 Foto: Felipe Rau/Estadão

Pouco mais de 40% das obras foram executadas a sete meses para a reinauguração, prevista para 25 de janeiro, aniversário de São Paulo e data da final da Copa São Paulo de Futebol Júnior do ano que vem. O tempo curto não preocupa a concessionária, uma vez que o “trabalho sujo” já foi feito.

Os administradores preveem que, a partir do segundo semestre, o estádio “tenha outra cara”, com o início da instalação da estrutura pré-moldada, entre julho e agosto. Depois, em outubro, está prevista a colocação do gramado sintético. Até lá, continua de pé o chamado Pavilhão Pacaembu, uma estrutura temporária assentada sobre o material da demolição do tobogã que tem recebido shows, apresentações e feiras culturais e diferentes eventos corporativos. Semelhante a uma grande tenda, o espaço comporta até 9 mil pessoas e tem camadas de lãs de vidro e de rocha, espuma e outros materiais para isolar o som e impedir incômodos à vizinhança.

Complexo esportivo

Concluídas as obras, a promessa da concessionária é de que todo o complexo será reaberto com acesso público e gratuito. O clube esportivo, que conta com piscina olímpica, ginásio poliesportivo coberto, quadra poliesportiva externa, centro de tênis - com ginásio de saibro coberto e quadra externa - e salas de ginásticas, também está sendo reformado e seguirá com o padrão de funcionamento de quando era administrado pela Prefeitura de São Paulo. O horário de funcionamento permanecerá das 6h às 22h. Para fazer uso desses equipamentos, basta ser sócio do Pacaembu.

O clube esportivo só não poderá ser usado pela população em dias que houver competição ou eventos. A Allegra fez parcerias com duas entidades esportivas para uso do complexo: a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) e a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).

Maquete com visão ampla do que será o novo Pacaembu Foto: Divulgação/Allegra Pacaembu

A piscina deve receber competições estaduais e nacionais de natação, nado artístico e polo aquático. A pista de atletismo, que será novamente instalada no complexo em volta do campo de futebol, será utilizada em competições de pista, como provas de meio-fundo e fundo, além de desafios de velocidade e outras atividades. Há ainda a previsão de parceria para recuperação de atletas da seleção brasileira no centro de medicina esportiva que existirá dentro do edifício multifuncional em fase de construção.

Hotel de luxo, restaurantes e mercado gastronômico

Esse prédio multifuncional terá um hotel de luxo, centro de reabilitação esportiva, cafés, restaurantes, escritórios, um mercado gastronômico, um centro de convenções e eventos e um novo espaço para até 8,5 mil pessoas no subsolo do Pacaembu. São cinco andares e mais quatro subsolos. Na cobertura deste novo empreendimento haverá ainda uma praça elevada com acesso lateral para as ruas Desembargador Paulo Passaláqua e Itápolis, que cercam todo o complexo e a praça Charles Miller.

O hotel em construção é fruto de um acordo firmado com a Universal Music Hotels, rede hoteleira que é um braço da gravadora homônima e irá investir R$ 100 milhões no projeto. O Pacaembu é tombado, portanto, nenhuma estrutura dentro dele pode ser descaracterizada, menos a área onde ficava o Tobogã, já demolido porque ele não fazia parte do projeto arquitetônico original.

A Allegra pôs abaixo as arquibancadas leste e oeste, mas garante que serão refeitas com a mesma geometria das originais. Serão construído banheiros, bares e restaurantes sob as novas estruturas. Debaixo da laranja, haverá uma arena de eSports com capacidade para 2 mil pessoas e um restaurante com 400 cadeiras VIPs. Do outro lado, onde era a arquibancada manga, haverá camarotes.

Concessionária quer que Pacaembu seja centro de esporte, cultura e lazer Foto: Divulgação/Allegra Pacaembu

Parquinho Pacaembu

Enquanto a reforma não termina, estádio tem sido aberto nos fins de semana para uma operação de “canteiro de obras aberto”, denominada Parquinho Pacaembu. A ideia da concessionária é que a população veja o andamento dos trabalhos no estádio.

A visitação tem acesso gratuito, exposição de uma maquete do projeto, oferta de alimentos e bebidas, campinho de futebol, brinquedos para crianças, além de uma pista de skate.

‘Praia de Paulista’

Do lado de fora do Pacaembu, meses antes de ele ser reinaugurado, na Praça Charles Miller, um evento de 30 dias vai promover o encontro dos praticantes de futevôlei e beach tênis nas “areias” da cidade, em uma arena montada na própria praça, entre os dias 1º e 30 de julho.

Chamado “Praia de Paulista”, o projeto foi criado pela Goolaço, empresa de marketing esportivo e produtora de eventos. Será instalada estrutura com quatro quadras de areia que poderão ser utilizadas gratuitamente pela população. A arena terá capacidade para 2 mil espectadores.

As quadras poderão ser utilizadas de terça a domingo, das 9h às 17h. Será possível fazer agendamento para jogar. Os organizadores dizem que o projeto é voltado para um “público diversificado”, isto é, para turistas, moradores da cidade, atletas amadores e profissionais.

O ambiente terá também uma arena central que receberá torneios oficiais de futevôlei e beach tênis. Haverá clínicas, campeonatos e partidas de exibição.

Com previsão de reinauguração para janeiro de 2024, o Pacaembu planeja receber ao menos 20 partidas de futebol e 80 apresentações musicais ao ano, mas não só isso. Está nos planos dos administradores do estádio resgatar a vocação de ser um complexo de cultura e lazer e ampliar a exploração comercial do espaço.

A promessa da Allegra Pacaembu, concessionária detentora da outorga do Pacaembu por 35 anos, é de que o complexo esportivo seja democrático e plural. “Será o estádio mais acessível do Brasil”, afirmou Paulo Coutinho, engenheiro responsável pelas obras. “Foi feita toda uma engenharia ou arquitetura de projetos para permitir que haja acesso a todos os setores”.

A ideia da empresa é tornar o Pacaembu um espaço multiúso, ampliando áreas monetizáveis para gerar retorno financeiro com o negócio para a Allegra. Segundo Eduardo Barella, CEO da concessionário, em 2024, o estádio vai receber 450 eventos, considerando todas os sete espaços reservados para atividades que o conjunto vai abrigar, desde o salão nobre, passando pelo centro de convenções, até o campo, com capacidade para 40 mil pessoas em apresentações musicais e para 25 mil em jogos de futebol.

O plano do líder do consórcio vencedor da concessão é utilizar o Pacaembu em sua plenitude e reter os visitantes mais tempo no complexo, com ações de marketing e oferta de restaurantes e bares que não havia anteriormente no local. Barella crê ser possível tornar o espaço um lugar de espetáculos, “algo que se aproxima do conceito americano”.

Novo Pacaembu será inaugurado em janeiro de 2024 Foto: Felipe Rau/Estadão

Pouco mais de 40% das obras foram executadas a sete meses para a reinauguração, prevista para 25 de janeiro, aniversário de São Paulo e data da final da Copa São Paulo de Futebol Júnior do ano que vem. O tempo curto não preocupa a concessionária, uma vez que o “trabalho sujo” já foi feito.

Os administradores preveem que, a partir do segundo semestre, o estádio “tenha outra cara”, com o início da instalação da estrutura pré-moldada, entre julho e agosto. Depois, em outubro, está prevista a colocação do gramado sintético. Até lá, continua de pé o chamado Pavilhão Pacaembu, uma estrutura temporária assentada sobre o material da demolição do tobogã que tem recebido shows, apresentações e feiras culturais e diferentes eventos corporativos. Semelhante a uma grande tenda, o espaço comporta até 9 mil pessoas e tem camadas de lãs de vidro e de rocha, espuma e outros materiais para isolar o som e impedir incômodos à vizinhança.

Complexo esportivo

Concluídas as obras, a promessa da concessionária é de que todo o complexo será reaberto com acesso público e gratuito. O clube esportivo, que conta com piscina olímpica, ginásio poliesportivo coberto, quadra poliesportiva externa, centro de tênis - com ginásio de saibro coberto e quadra externa - e salas de ginásticas, também está sendo reformado e seguirá com o padrão de funcionamento de quando era administrado pela Prefeitura de São Paulo. O horário de funcionamento permanecerá das 6h às 22h. Para fazer uso desses equipamentos, basta ser sócio do Pacaembu.

O clube esportivo só não poderá ser usado pela população em dias que houver competição ou eventos. A Allegra fez parcerias com duas entidades esportivas para uso do complexo: a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) e a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).

Maquete com visão ampla do que será o novo Pacaembu Foto: Divulgação/Allegra Pacaembu

A piscina deve receber competições estaduais e nacionais de natação, nado artístico e polo aquático. A pista de atletismo, que será novamente instalada no complexo em volta do campo de futebol, será utilizada em competições de pista, como provas de meio-fundo e fundo, além de desafios de velocidade e outras atividades. Há ainda a previsão de parceria para recuperação de atletas da seleção brasileira no centro de medicina esportiva que existirá dentro do edifício multifuncional em fase de construção.

Hotel de luxo, restaurantes e mercado gastronômico

Esse prédio multifuncional terá um hotel de luxo, centro de reabilitação esportiva, cafés, restaurantes, escritórios, um mercado gastronômico, um centro de convenções e eventos e um novo espaço para até 8,5 mil pessoas no subsolo do Pacaembu. São cinco andares e mais quatro subsolos. Na cobertura deste novo empreendimento haverá ainda uma praça elevada com acesso lateral para as ruas Desembargador Paulo Passaláqua e Itápolis, que cercam todo o complexo e a praça Charles Miller.

O hotel em construção é fruto de um acordo firmado com a Universal Music Hotels, rede hoteleira que é um braço da gravadora homônima e irá investir R$ 100 milhões no projeto. O Pacaembu é tombado, portanto, nenhuma estrutura dentro dele pode ser descaracterizada, menos a área onde ficava o Tobogã, já demolido porque ele não fazia parte do projeto arquitetônico original.

A Allegra pôs abaixo as arquibancadas leste e oeste, mas garante que serão refeitas com a mesma geometria das originais. Serão construído banheiros, bares e restaurantes sob as novas estruturas. Debaixo da laranja, haverá uma arena de eSports com capacidade para 2 mil pessoas e um restaurante com 400 cadeiras VIPs. Do outro lado, onde era a arquibancada manga, haverá camarotes.

Concessionária quer que Pacaembu seja centro de esporte, cultura e lazer Foto: Divulgação/Allegra Pacaembu

Parquinho Pacaembu

Enquanto a reforma não termina, estádio tem sido aberto nos fins de semana para uma operação de “canteiro de obras aberto”, denominada Parquinho Pacaembu. A ideia da concessionária é que a população veja o andamento dos trabalhos no estádio.

A visitação tem acesso gratuito, exposição de uma maquete do projeto, oferta de alimentos e bebidas, campinho de futebol, brinquedos para crianças, além de uma pista de skate.

‘Praia de Paulista’

Do lado de fora do Pacaembu, meses antes de ele ser reinaugurado, na Praça Charles Miller, um evento de 30 dias vai promover o encontro dos praticantes de futevôlei e beach tênis nas “areias” da cidade, em uma arena montada na própria praça, entre os dias 1º e 30 de julho.

Chamado “Praia de Paulista”, o projeto foi criado pela Goolaço, empresa de marketing esportivo e produtora de eventos. Será instalada estrutura com quatro quadras de areia que poderão ser utilizadas gratuitamente pela população. A arena terá capacidade para 2 mil espectadores.

As quadras poderão ser utilizadas de terça a domingo, das 9h às 17h. Será possível fazer agendamento para jogar. Os organizadores dizem que o projeto é voltado para um “público diversificado”, isto é, para turistas, moradores da cidade, atletas amadores e profissionais.

O ambiente terá também uma arena central que receberá torneios oficiais de futevôlei e beach tênis. Haverá clínicas, campeonatos e partidas de exibição.

Com previsão de reinauguração para janeiro de 2024, o Pacaembu planeja receber ao menos 20 partidas de futebol e 80 apresentações musicais ao ano, mas não só isso. Está nos planos dos administradores do estádio resgatar a vocação de ser um complexo de cultura e lazer e ampliar a exploração comercial do espaço.

A promessa da Allegra Pacaembu, concessionária detentora da outorga do Pacaembu por 35 anos, é de que o complexo esportivo seja democrático e plural. “Será o estádio mais acessível do Brasil”, afirmou Paulo Coutinho, engenheiro responsável pelas obras. “Foi feita toda uma engenharia ou arquitetura de projetos para permitir que haja acesso a todos os setores”.

A ideia da empresa é tornar o Pacaembu um espaço multiúso, ampliando áreas monetizáveis para gerar retorno financeiro com o negócio para a Allegra. Segundo Eduardo Barella, CEO da concessionário, em 2024, o estádio vai receber 450 eventos, considerando todas os sete espaços reservados para atividades que o conjunto vai abrigar, desde o salão nobre, passando pelo centro de convenções, até o campo, com capacidade para 40 mil pessoas em apresentações musicais e para 25 mil em jogos de futebol.

O plano do líder do consórcio vencedor da concessão é utilizar o Pacaembu em sua plenitude e reter os visitantes mais tempo no complexo, com ações de marketing e oferta de restaurantes e bares que não havia anteriormente no local. Barella crê ser possível tornar o espaço um lugar de espetáculos, “algo que se aproxima do conceito americano”.

Novo Pacaembu será inaugurado em janeiro de 2024 Foto: Felipe Rau/Estadão

Pouco mais de 40% das obras foram executadas a sete meses para a reinauguração, prevista para 25 de janeiro, aniversário de São Paulo e data da final da Copa São Paulo de Futebol Júnior do ano que vem. O tempo curto não preocupa a concessionária, uma vez que o “trabalho sujo” já foi feito.

Os administradores preveem que, a partir do segundo semestre, o estádio “tenha outra cara”, com o início da instalação da estrutura pré-moldada, entre julho e agosto. Depois, em outubro, está prevista a colocação do gramado sintético. Até lá, continua de pé o chamado Pavilhão Pacaembu, uma estrutura temporária assentada sobre o material da demolição do tobogã que tem recebido shows, apresentações e feiras culturais e diferentes eventos corporativos. Semelhante a uma grande tenda, o espaço comporta até 9 mil pessoas e tem camadas de lãs de vidro e de rocha, espuma e outros materiais para isolar o som e impedir incômodos à vizinhança.

Complexo esportivo

Concluídas as obras, a promessa da concessionária é de que todo o complexo será reaberto com acesso público e gratuito. O clube esportivo, que conta com piscina olímpica, ginásio poliesportivo coberto, quadra poliesportiva externa, centro de tênis - com ginásio de saibro coberto e quadra externa - e salas de ginásticas, também está sendo reformado e seguirá com o padrão de funcionamento de quando era administrado pela Prefeitura de São Paulo. O horário de funcionamento permanecerá das 6h às 22h. Para fazer uso desses equipamentos, basta ser sócio do Pacaembu.

O clube esportivo só não poderá ser usado pela população em dias que houver competição ou eventos. A Allegra fez parcerias com duas entidades esportivas para uso do complexo: a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) e a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).

Maquete com visão ampla do que será o novo Pacaembu Foto: Divulgação/Allegra Pacaembu

A piscina deve receber competições estaduais e nacionais de natação, nado artístico e polo aquático. A pista de atletismo, que será novamente instalada no complexo em volta do campo de futebol, será utilizada em competições de pista, como provas de meio-fundo e fundo, além de desafios de velocidade e outras atividades. Há ainda a previsão de parceria para recuperação de atletas da seleção brasileira no centro de medicina esportiva que existirá dentro do edifício multifuncional em fase de construção.

Hotel de luxo, restaurantes e mercado gastronômico

Esse prédio multifuncional terá um hotel de luxo, centro de reabilitação esportiva, cafés, restaurantes, escritórios, um mercado gastronômico, um centro de convenções e eventos e um novo espaço para até 8,5 mil pessoas no subsolo do Pacaembu. São cinco andares e mais quatro subsolos. Na cobertura deste novo empreendimento haverá ainda uma praça elevada com acesso lateral para as ruas Desembargador Paulo Passaláqua e Itápolis, que cercam todo o complexo e a praça Charles Miller.

O hotel em construção é fruto de um acordo firmado com a Universal Music Hotels, rede hoteleira que é um braço da gravadora homônima e irá investir R$ 100 milhões no projeto. O Pacaembu é tombado, portanto, nenhuma estrutura dentro dele pode ser descaracterizada, menos a área onde ficava o Tobogã, já demolido porque ele não fazia parte do projeto arquitetônico original.

A Allegra pôs abaixo as arquibancadas leste e oeste, mas garante que serão refeitas com a mesma geometria das originais. Serão construído banheiros, bares e restaurantes sob as novas estruturas. Debaixo da laranja, haverá uma arena de eSports com capacidade para 2 mil pessoas e um restaurante com 400 cadeiras VIPs. Do outro lado, onde era a arquibancada manga, haverá camarotes.

Concessionária quer que Pacaembu seja centro de esporte, cultura e lazer Foto: Divulgação/Allegra Pacaembu

Parquinho Pacaembu

Enquanto a reforma não termina, estádio tem sido aberto nos fins de semana para uma operação de “canteiro de obras aberto”, denominada Parquinho Pacaembu. A ideia da concessionária é que a população veja o andamento dos trabalhos no estádio.

A visitação tem acesso gratuito, exposição de uma maquete do projeto, oferta de alimentos e bebidas, campinho de futebol, brinquedos para crianças, além de uma pista de skate.

‘Praia de Paulista’

Do lado de fora do Pacaembu, meses antes de ele ser reinaugurado, na Praça Charles Miller, um evento de 30 dias vai promover o encontro dos praticantes de futevôlei e beach tênis nas “areias” da cidade, em uma arena montada na própria praça, entre os dias 1º e 30 de julho.

Chamado “Praia de Paulista”, o projeto foi criado pela Goolaço, empresa de marketing esportivo e produtora de eventos. Será instalada estrutura com quatro quadras de areia que poderão ser utilizadas gratuitamente pela população. A arena terá capacidade para 2 mil espectadores.

As quadras poderão ser utilizadas de terça a domingo, das 9h às 17h. Será possível fazer agendamento para jogar. Os organizadores dizem que o projeto é voltado para um “público diversificado”, isto é, para turistas, moradores da cidade, atletas amadores e profissionais.

O ambiente terá também uma arena central que receberá torneios oficiais de futevôlei e beach tênis. Haverá clínicas, campeonatos e partidas de exibição.

Com previsão de reinauguração para janeiro de 2024, o Pacaembu planeja receber ao menos 20 partidas de futebol e 80 apresentações musicais ao ano, mas não só isso. Está nos planos dos administradores do estádio resgatar a vocação de ser um complexo de cultura e lazer e ampliar a exploração comercial do espaço.

A promessa da Allegra Pacaembu, concessionária detentora da outorga do Pacaembu por 35 anos, é de que o complexo esportivo seja democrático e plural. “Será o estádio mais acessível do Brasil”, afirmou Paulo Coutinho, engenheiro responsável pelas obras. “Foi feita toda uma engenharia ou arquitetura de projetos para permitir que haja acesso a todos os setores”.

A ideia da empresa é tornar o Pacaembu um espaço multiúso, ampliando áreas monetizáveis para gerar retorno financeiro com o negócio para a Allegra. Segundo Eduardo Barella, CEO da concessionário, em 2024, o estádio vai receber 450 eventos, considerando todas os sete espaços reservados para atividades que o conjunto vai abrigar, desde o salão nobre, passando pelo centro de convenções, até o campo, com capacidade para 40 mil pessoas em apresentações musicais e para 25 mil em jogos de futebol.

O plano do líder do consórcio vencedor da concessão é utilizar o Pacaembu em sua plenitude e reter os visitantes mais tempo no complexo, com ações de marketing e oferta de restaurantes e bares que não havia anteriormente no local. Barella crê ser possível tornar o espaço um lugar de espetáculos, “algo que se aproxima do conceito americano”.

Novo Pacaembu será inaugurado em janeiro de 2024 Foto: Felipe Rau/Estadão

Pouco mais de 40% das obras foram executadas a sete meses para a reinauguração, prevista para 25 de janeiro, aniversário de São Paulo e data da final da Copa São Paulo de Futebol Júnior do ano que vem. O tempo curto não preocupa a concessionária, uma vez que o “trabalho sujo” já foi feito.

Os administradores preveem que, a partir do segundo semestre, o estádio “tenha outra cara”, com o início da instalação da estrutura pré-moldada, entre julho e agosto. Depois, em outubro, está prevista a colocação do gramado sintético. Até lá, continua de pé o chamado Pavilhão Pacaembu, uma estrutura temporária assentada sobre o material da demolição do tobogã que tem recebido shows, apresentações e feiras culturais e diferentes eventos corporativos. Semelhante a uma grande tenda, o espaço comporta até 9 mil pessoas e tem camadas de lãs de vidro e de rocha, espuma e outros materiais para isolar o som e impedir incômodos à vizinhança.

Complexo esportivo

Concluídas as obras, a promessa da concessionária é de que todo o complexo será reaberto com acesso público e gratuito. O clube esportivo, que conta com piscina olímpica, ginásio poliesportivo coberto, quadra poliesportiva externa, centro de tênis - com ginásio de saibro coberto e quadra externa - e salas de ginásticas, também está sendo reformado e seguirá com o padrão de funcionamento de quando era administrado pela Prefeitura de São Paulo. O horário de funcionamento permanecerá das 6h às 22h. Para fazer uso desses equipamentos, basta ser sócio do Pacaembu.

O clube esportivo só não poderá ser usado pela população em dias que houver competição ou eventos. A Allegra fez parcerias com duas entidades esportivas para uso do complexo: a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) e a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).

Maquete com visão ampla do que será o novo Pacaembu Foto: Divulgação/Allegra Pacaembu

A piscina deve receber competições estaduais e nacionais de natação, nado artístico e polo aquático. A pista de atletismo, que será novamente instalada no complexo em volta do campo de futebol, será utilizada em competições de pista, como provas de meio-fundo e fundo, além de desafios de velocidade e outras atividades. Há ainda a previsão de parceria para recuperação de atletas da seleção brasileira no centro de medicina esportiva que existirá dentro do edifício multifuncional em fase de construção.

Hotel de luxo, restaurantes e mercado gastronômico

Esse prédio multifuncional terá um hotel de luxo, centro de reabilitação esportiva, cafés, restaurantes, escritórios, um mercado gastronômico, um centro de convenções e eventos e um novo espaço para até 8,5 mil pessoas no subsolo do Pacaembu. São cinco andares e mais quatro subsolos. Na cobertura deste novo empreendimento haverá ainda uma praça elevada com acesso lateral para as ruas Desembargador Paulo Passaláqua e Itápolis, que cercam todo o complexo e a praça Charles Miller.

O hotel em construção é fruto de um acordo firmado com a Universal Music Hotels, rede hoteleira que é um braço da gravadora homônima e irá investir R$ 100 milhões no projeto. O Pacaembu é tombado, portanto, nenhuma estrutura dentro dele pode ser descaracterizada, menos a área onde ficava o Tobogã, já demolido porque ele não fazia parte do projeto arquitetônico original.

A Allegra pôs abaixo as arquibancadas leste e oeste, mas garante que serão refeitas com a mesma geometria das originais. Serão construído banheiros, bares e restaurantes sob as novas estruturas. Debaixo da laranja, haverá uma arena de eSports com capacidade para 2 mil pessoas e um restaurante com 400 cadeiras VIPs. Do outro lado, onde era a arquibancada manga, haverá camarotes.

Concessionária quer que Pacaembu seja centro de esporte, cultura e lazer Foto: Divulgação/Allegra Pacaembu

Parquinho Pacaembu

Enquanto a reforma não termina, estádio tem sido aberto nos fins de semana para uma operação de “canteiro de obras aberto”, denominada Parquinho Pacaembu. A ideia da concessionária é que a população veja o andamento dos trabalhos no estádio.

A visitação tem acesso gratuito, exposição de uma maquete do projeto, oferta de alimentos e bebidas, campinho de futebol, brinquedos para crianças, além de uma pista de skate.

‘Praia de Paulista’

Do lado de fora do Pacaembu, meses antes de ele ser reinaugurado, na Praça Charles Miller, um evento de 30 dias vai promover o encontro dos praticantes de futevôlei e beach tênis nas “areias” da cidade, em uma arena montada na própria praça, entre os dias 1º e 30 de julho.

Chamado “Praia de Paulista”, o projeto foi criado pela Goolaço, empresa de marketing esportivo e produtora de eventos. Será instalada estrutura com quatro quadras de areia que poderão ser utilizadas gratuitamente pela população. A arena terá capacidade para 2 mil espectadores.

As quadras poderão ser utilizadas de terça a domingo, das 9h às 17h. Será possível fazer agendamento para jogar. Os organizadores dizem que o projeto é voltado para um “público diversificado”, isto é, para turistas, moradores da cidade, atletas amadores e profissionais.

O ambiente terá também uma arena central que receberá torneios oficiais de futevôlei e beach tênis. Haverá clínicas, campeonatos e partidas de exibição.

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